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Governo quer estimular aumento da produção de leite e fomentar crédito a pequenos

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Governo quer estimular aumento da produção de leite e fomentar crédito a pequenos – Reprodução: Mapa

 

O governo federal quer estimular o aumento da produção de leite proveniente de pequenos produtores rurais. Fortalecer a bacia leiteira é uma das “engrenagens” do Plano Safra 2024/25 da agricultura familiar, conta o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. “Tem dois produtos da cesta básica que teremos uma atenção especial para estimular a produção que são o arroz e o leite. A bacia leiteira foi muito atacada quando foi aberta a importação de leite”, disse Teixeira a jornalistas, em referência à retirada do imposto sobre leite importado durante o governo Bolsonaro. “Arroz e leite são produtos que o Brasil não precisa importar e podem até ser exportados em seus derivados”, acrescentou.

O ministro destacou que o governo adotou, desde o ano passado, uma série de medidas de socorro aos produtores e para frear as importações elevadas de leite e derivados, como o aumento da tarifa externa comum sobre produto importado de países de fora do Mercosul e linhas específicas de renegociação de dívidas e financiamento. De acordo com dados do governo, o valor gasto com importação de leite em pó caiu 19,3% no primeiro semestre deste ano ante igual período do ano passado e recuou 8,9% em volume na mesma base comparativa. “A importação diminuiu muito. Estamos revertendo isso e fortalecendo a cadeia leiteira”, apontou.

Na ponta de estimular o aumento da produção, o Executivo lançou linhas de crédito específicas voltadas ao investimento na bacia leiteira com juros de 3% ao ano para financiamentos em genética animal, recuperação de pastos, aquisição de tanques de resfriamento de leite e ordenhadeiras dentro da política de crédito oficial. “A ideia é prover melhoria genética e aumento do rebanho para o pequeno produtor ter maior produtividade”, disse Teixeira.

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Há duas linhas específicas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) voltadas à produção de alimentos dentro do Plano Safra da agricultura familiar, que se estende até 30 de junho do ano que vem, com recursos subsidiados e juros de 3% ao ano para operações de custeio para produção convencional e de 2% ao ano para produção agroecológica. “São juros negativos do ponto de vista financeiro com forte subsídio do governo”, apontou Teixeira.

Outra área prioritária no Plano Safra 2024/25 da agricultura familiar será o microcrédito por meio do Pronaf B, voltado ao financiamento de famílias agricultoras com renda de até R$ 50 mil por ano. A ampliação do limite de crédito para as famílias passou de R$ 10 mil para R$ 12 mil e, para as mulheres, de R$ 12 mil para R$ 15 mil, com a criação de um limite independente para jovens rurais de R$ 8 mil. “É um programa que roda muito bem no Nordeste com Fundo Constitucional e inclui os produtores mais pobres no crédito e na assistência técnica. Agora, junto com as instituições financeiras, vemos a extensão para o Norte e Centro-Oeste”, apontou o ministro. Na safra passada, as operações do microcrédito cresceram 34% para 879 mil contratos e 94% em volume de recursos, para R$ 5,94 bilhões.

Segundo Teixeira, as garantias utilizadas nos Fundos Constitucionais do Norte e Centro-Oeste foram equiparadas às do Nordeste e a metodologia utilizada pelos agentes financeiros foi compartilhada com bancos regionais do Norte e Centro-Oeste. “Testaremos isso em todo o Brasil. Onde não tem fundo constitucional, lançamos fundo de aval para produtor e cooperativa tomar empréstimo quando não tem mais garantia. Agora, há fundo garantidor para os financiamentos do Pronaf em todo o País, com o Fundo Garantidor de Operações (FGO), o Fundo de Amparo às Micros e Pequenas Empresas do Sebrae (para cooperativas) e o Fundo Garantidor para Investimentos com o BNDES (FGI/BNDES para cooperativas)”, observou. De acordo com o ministro, os fundos de aval lançados pela pasta com BNDES e Sebrae já estão disponíveis. “Quanto ao FGO, pedimos validação da Câmara dos Deputados por meio de projeto de lei para uso do FGO no Pronaf”, pontuou sobre a inclusão dos agricultores familiares do Pronaf e suas cooperativas no rol de beneficiários do FGO.

Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Motociclista morre em acidente em avenida de Sinop; 3ª vítima em 3 dias

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fotos: Só Notícias/Fabiano Marques

 

O jovem identificado como Hayran Fellipe Campos Severo da Silva, de 18 anos, faleceu, há pouco, em acidente no cruzamento da avenida das Figueiras com a rua Roma, próximo ao bairro Jardim Itália 3. O Corpo de Bombeiros esteve no local, constatou o óbito do jovem e prestou atendimento médico ao garupa da motocicleta, de 19 anos, que sofreu ferimentos na perna.

O sargento Mauro, da Polícia Militar, relatou que a vítima conduzia uma Honda Twister 250 quando houve a colisão com o caminhão betoneira. “A moto seguia pela avenida das Figueiras. Na rua Roma, um caminhão que carregava o concreto fazia o contorno. Segundo uma das vítimas que sobreviveu, falou que ele (Hayran) seguia pela Figueiras e, quando visualizou o caminhão, reduziu a velocidade, mas mesmo assim sem tempo hábil para evitar o choque”, explicou.

Uma câmera de segurança registrou a batida seguida de atropelamento da vítima. Terceiros ainda tentaram acenar para o condutor do caminhão, que não parou no local.

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A Politec foi acionada para perícia e apontará a causa e dinâmica do acidente, enquanto a Polícia Civil investigará as responsabilidades do acidente.

Ele é a terceira vítima fatal em acidentes de trânsito nos últimos 3 dias. Conforme Só Notícias já informou, Alexandre Meyer faleceu logo após o acidente envolvendo duas motos, ontem à noite, na avenida São Francisco. Na sexta, uma jovem foi atropelada por carreta perto do quartel dos bombeiros.

Só Notícias/Wellinton Cunha

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Bombeiros apoiam pesquisa para mapear sistema de cavernas submersas em Nobres

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Assessoria | CBMMT

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) está prestando apoio técnico-operacional a uma equipe de mergulhadores que realiza uma expedição de pesquisa na Dolina Pai João, localizada no município de Nobres (a 122,3 km de Cuiabá). A operação teve início no último domingo (6.7) e segue até este sábado (12). Veja vídeo aqui e aqui.

O trabalho tem como foco a prospecção e o mapeamento de um complexo sistema de cavernas submersas interligadas na região. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre a formação geológica e a estrutura das cavernas locais, contribuindo para estudos ambientais e a preservação do bioma.

Todas as atividades de mergulho são conduzidas por uma equipe internacional composta por três mergulhadores de caverna. Entre eles, estão um brasileiro, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), um norte-americano e um russo. Todos são membros da organização internacional de mergulho Global Underwater Explorers (GUE).

O Corpo de Bombeiros participa da operação com seis militares especializados, sendo três mergulhadores de resgate e segurança pública, um especialista em salvamento em altura, um em salvamento terrestre e um profissional de atendimento pré-hospitalar (APH), além de duas viaturas operacionais.

O major BM Felipe Mançano Saboia, diretor-adjunto da Diretoria Operacional e especialista em mergulho autônomo, explica que a equipe está prestando apoio em diversas frentes, devido à complexidade e ao difícil acesso ao local. Foi montada uma estrutura de apoio com sistemas de acesso por cordas, para garantir a segurança no deslocamento até o espelho d’água, além de prover suporte direto durante os mergulhos, que atingem até 40 metros de profundidade.

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“Essa atuação é fundamental, especialmente nos procedimentos descompressivos, considerados uma das etapas mais críticas e sensíveis do mergulho técnico em cavernas”, explicou.

Os mergulhos têm sido realizados na Dolina Pai João, mas está prevista ainda uma prospecção terrestre em outros pontos da região com potencial de acesso a cavernas alagadas. Estima-se que a Dolina Pai João abrigue a maior caverna alagada do Brasil em volume e, possivelmente, em extensão, de acordo com o pesquisador e líder da equipe de exploração, doutor Sérgio Rhein Schirato.

“Estamos no terceiro ano de pesquisa, e ainda há necessidade de muitas expedições futuras para dimensionar completamente o sistema hídrico subterrâneo da região. O apoio do Corpo de Bombeiros Militar tem sido essencial para garantir a segurança nas etapas mais arriscadas dos mergulhos. Saber que temos uma equipe treinada nos acompanhando o tempo todo, a partir dos 30 metros de profundidade, e pronta para acesso e remoção rápida nas áreas de difícil acesso, é determinante para a tranquilidade operacional”, afirmou o pesquisador.

Com o apoio a mais essa atividade, o Corpo de Bombeiros reforça seu compromisso com a segurança e com o apoio a projetos de pesquisa científica de relevância nacional e internacional, integrando ações estratégicas de salvamento com a preservação e o conhecimento do patrimônio natural de Mato Grosso.

Assessoria | CBMMT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Vitivinicultura – Tecnologia de Aplicação de agroquímicos em uva foi tema de encontro entre cooperativas vinícolas do RS e CEA-IAC

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Assessoria

 

Representantes de áreas técnicas de cooperativas vinícolas do Rio Grande do Sul estiveram no Centro de Engenharia e Automação (CEA), do IAC (Instituto Agronômico), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, na cidade de Jundiaí. Cerca de vinte profissionais de empresas como Cooperativa Vinícola Aurora, Garibaldi, Aliança, São João e Paraíso debateram, com o pesquisador Hamilton Ramos, as melhores práticas na área de tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas em uva.

Ramos é hoje considerado um dos principais nomes da pesquisa agrícola brasileira associados ao uso correto e seguro de defensivos agrícolas. Ele também coordena cinco projetos referenciados na área: Aplique Bem, Adjuvantes da Pulverização, Drones SP, IAC-Quepia de Qualidade de EPI na Agricultura e Unidade de Referência em Produtos Químicos e Biológicos.

“Tratamos especificamente de aspectos estratégicos vinculados ao controle de doenças e pragas na viticultura gaúcha”, ressalta Ramos. Para o pesquisador, o treinamento adequado de aplicadores de defensivos agrícolas e a regulagem de equipamentos utilizados no processo, sobretudo pulverizadores agrícolas, “são determinantes ao sucesso do controle fitossanitário e à alta qualidade da uva produzida no Rio Grande do Sul”.

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O pesquisador também apresentou indicadores robustos dos cinco programas que ele coordena, visando a segurança das aplicações de defensivos agrícolas. No caso do ‘IAC-Quepia’, por exemplo, ele lembrou que os EPI hoje contam com a incorporação de cada vez mais recursos tecnológicos.

“Trabalhador rural que utiliza equipamentos do gênero com origem nas empresas certificadas pelo ‘Quepia’, está mais protegido”, destacou Ramos. O programa resultou na redução representativa da reprovação, em laboratório, de EPI produzidos no Brasil. Este indicador, que era da ordem de 80% do montante analisado em 2010, caiu para menos de 20% nos dias de hoje.

Já no tocante ao programa ‘Aplique Bem’, o pesquisador salientou que a iniciativa, gratuita e executada diretamente nas propriedades rurais, já beneficiou mais de 80 mil agricultores no Brasil, além de mais oito países. Em 18 anos de estrada, ele disse, a equipe de agrônomos que lidera os treinamentos cobriu mais de 1 mil municípios no país, tendo concluído acima de 4 mil treinamentos especializados, sendo parte destes na viticultura, e percorrido 1 milhão de quilômetros por rodovias brasileiras.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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