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Preços do arroz em casca permanecem firmes no início de julho no Rio Grande do Sul

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Os preços do arroz em casca estão firmes neste começo de julho no Rio Grande do Sul. De acordo com pesquisadores do Cepea, essa sustentação resulta de uma demanda relativamente firme, tanto de compradores internos quanto externos.

Do lado dos vendedores, muitos estão afastados das negociações de novos lotes, atentos aos pagamentos de custeio da temporada 2023/24 e à disponibilidade de crédito para o cultivo da safra 2024/25.

Pesquisadores do Cepea indicam que, aos poucos, o mercado gaúcho de arroz em casca parece voltar à normalidade, com menores impactos de notícias sobre interferências governamentais nas transações da cadeia produtiva.

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Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Arroz

Safra paulista 2023/24 registra crescimento nas produções de arroz e sorgo

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A safra paulista de grãos 2023/2024 apresentou um cenário desafiador, com uma redução significativa na produção total, estimada em 8,92 milhões de toneladas, representando uma queda de 22,2% em relação à safra anterior. Os principais fatores que contribuíram para esse resultado foram as condições climáticas adversas, caracterizadas por ondas de calor e irregularidades pluviométricas, que impactaram negativamente a produtividade de diversas culturas.

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A análise dos dados revela que, apesar de um leve aumento de 0,4% na área plantada, que alcançou 2,63 milhões de hectares, a produtividade média sofreu uma queda expressiva de 22,5%, atingindo 3.396 kg/ha. Essa redução generalizada na produtividade foi observada na maioria das culturas de verão, com exceção do arroz e do sorgo.

O arroz apresentou um crescimento de 11,3% na produtividade, o que resultou em um aumento de 11,2% na produção total, que atingiu 56,6 mil toneladas. Já o sorgo, embora tenha mantido a produtividade praticamente estável, registrou um crescimento de 8,1% na produção (400,9 mil toneladas), impulsionado pelo aumento da área plantada.

Por outro lado, culturas como algodão, amendoim, milho e soja enfrentaram perdas significativas. O amendoim registrou uma queda de 31,8% na produtividade, enquanto o algodão foi cultivado em uma área 23,3% menor que a da safra passada. No caso do milho, a produção recuou 23,1%.

A soja também não escapou dos efeitos das condições climáticas adversas, registrando uma quebra de 25,6% na produção. A produtividade média da soja caiu 26,1%, para 2.800 kg/ha, apesar da área plantada ter se mantido estável em relação à safra anterior, em 1,3 milhão de hectares.

Os números analisados pelo Departamento Econômico da Faesp são da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Veja o relatório completo aqui. Outras informações relevantes sobre o setor podem ser acessadas através do Painel de Dados da Faesp.

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Mario Luiz Teixeira

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Plantio de arroz pode atrasar devido ao excesso de chuvas

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Foto: Pensar Agro

 

 

Enquanto isso, outras regiões do Brasil, como o Centro-Oeste, enfrentam uma seca histórica, o Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do Brasil, iniciou de forma tímida o plantio para a safra 2024/25, enfrentando problemas com o excesso de chuvas.

Após as enchentes de maio, que deixaram marcas profundas nas áreas agrícolas, os arrozeiros enfrentam desafios significativos para retomar os trabalhos no campo.

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Em Agudo, na região central do estado, os sinais da destruição ainda são visíveis. A força das águas levou embora uma ponte seca e deixou um cenário de devastação nas lavouras de arroz. Embora Agudo seja uma área significativa para a produção de arroz, as regiões que mais se destacam no estado são a Fronteira Oeste, com municípios como Uruguaiana, Itaqui e Alegrete liderando o ranking.

O Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) estima que a área destinada ao cultivo do cereal será de 948 mil hectares, um aumento de 5% em relação à safra anterior. Esse crescimento é impulsionado pela preferência dos produtores pelo arroz, em detrimento da soja, que sofreu grandes perdas nas áreas de várzea.

Na safra 2023/24, o estado produziu aproximadamente 7,198 milhões de toneladas de arroz, o que representa cerca de 70% da produção nacional. Isso reafirma a posição do estado como o maior produtor de arroz do Brasil.

O problema é que o clima não está ajudando. O período ideal de plantio vai até 20 de outubro, mas a cultura necessita de sol para um desenvolvimento satisfatório, com o auge da produção esperado para os meses de maior incidência solar, como janeiro.

Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federraroz), destaca que muitas áreas ainda enfrentam problemas de erosão e excesso de umidade, o que pode dificultar o plantio. “Tem algumas áreas que o produtor vai ter dificuldade em plantar nessa safra”, afirma Velho.

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Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Arroz

ARROZ/CEPEA: Oferta limitada sustenta cotações

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Levantamento do Cepea mostra que os preços do arroz em casca no mercado do Rio Grande do Sul seguem relativamente firmes, sustentados pela oferta limitada. Do lado da demanda, indústrias continuam relatando dificuldades em obter remuneração ao aceitar os valores pedidos por produtores, o que resulta em negociações pontuais, focadas em suprir necessidades imediatas de ambos os lados.

De modo geral, pesquisas do Cepea indicam que a preferência tem sido por negociar o arroz já armazenado nas unidades industriais, diante da “queda de braço” entre compradores e vendedores.

Outro fator que influencia o mercado é a maior demanda por arroz com mais de 60% de grãos inteiros, reduzindo a comercialização da matéria-prima com 58% de grãos inteiros e concentrando o interesse em rendimentos superiores, ainda conforme levantamentos do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

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Fonte: Diárias de Mercado

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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