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Apreensões de drogas aumentam 18% e geram prejuízo ao crime de R$ 251 milhões no primeiro semestre de 2024

Uma das apreensões, de 159 tabletes de cocaína avaliados em R$ 4,1 milhões transportados em caminhão frigorífico – Foto por: Gefron-MT
As forças de segurança de Mato Grosso aumentaram em 18% as apreensões de drogas no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. O prejuízo ao crime organizado foi de R$ 251 milhões.
Entre janeiro e junho deste ano, as Policias Militar e Civil e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) retiraram de circulação 17,3 toneladas de entorpecentes. O montante é 2,6 toneladas a mais do que o que foi apreendido no mesmo período de 2023.
Os tipos de drogas se dividem em: 6,1 toneladas de cocaína, 6,1 toneladas de maconha e 5 toneladas de pasta base de cocaína, conforme dados do Observatório de Segurança Pública, órgão da Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT).
Cuiabá e os municípios Pontes e Lacerda (a 448 km da Capital) e Cáceres (a 220 km) – sendo os dois últimos localizados na fronteira com a Bolívia -, lideraram as apreensões. Em Cuiabá foram 3,5 toneladas de drogas retiradas de circulação. Em Pontes de Lacerda e Cáceres foram 2,8 toneladas, em cada município.
A quantidade apreendida nesses primeiros seis meses de 2024 também já representa 21% a mais do que o volume total apreendido em 2019. Naquele ano, entre janeiro e dezembro, as forças de segurança apreenderam 12,6 toneladas de drogas, conforme comparativo apresentado do Observatório da Sesp-MT.
O secretário adjunto de Integração Operacional da Segurança Pública, coronel Fernando Carneiro Tinoco, destaca o aumento das apreensões é resultado dos investimentos feitos pelo Governo de Mato Grosso na segurança e da integração e empenho das forças policiais na repressão ao tráfico de drogas descapitalização do crime organizado.
“Desde de 2019, a Segurança Pública de Mato Grosso vem recebendo investimentos nunca vistos. Eu, com quase 30 anos como policial militar, posso atestar que jamais tivemos um Governo com tamanha preocupação em investir na Segurança”, afirma o secretário.
“Estamos falando do aumento do efetivo, dos armamento moderno que chegou às mãos dos policiais em todas as cidades, das viaturas, do sistema de rádiocomunicação digital e, mais recentemente, do Programa Vigia Mais Mato Grosso, que já está em 120 cidades e usa a tecnologia como grande aliada das forças policiais nas atividades de prevenção e repressão à violência”, destaca.
De acordo com o secretário adjunto, a integração das forças estaduais com outras instituições, como as polícias Federal, Rodoviária e Exército, também vem sendo fundamental do enfrentamento ao tráfico de drogas e outros crimes.
“Nossos policiais estão em condições de fazer e estão fazendo esse enfretamento forte à criminalidade em todas as regiões do Estado como parte do polícia de Tolerância Zero a todos os tipos de crimes, instituída pelo governador Mauro Mendes”, ressalta.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Polícia Civil cumpre ordens judiciais contra facção criminosa voltada para o tráfico interestadual

PJC
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quinta-feira (30.10), a Operação Doce Amargo – Acorde Final, com o objetivo de desarticular uma complexa faccão criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas. A operação representa a fase conclusiva de uma série de investigações iniciadas em 2023, que revelou uma rede de narcotraficantes atuando na baixada cuiabana com ramificações em outros estados.
Na operação, são cumpridos 25 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz de Garantias da Capital. A Justiça também determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados, além do sequestro de veículos utilizados nas atividades ilícitas.
As ordens judiciais são cumpridas em quatro estados do país: nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande (MT), Tefé (AM), Rio de Janeiro (RJ) e Natal (RN), evidenciando o caráter interestadual da facção criminosa. Os investigados respondem pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
O cumprimento dos mandados conta com o apoio das unidades da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), Diretoria Metropolitana, Delegacia de Polícia de Campo Novo do Parecis, bem como unidades de outros estados: Delegacia de Tefé (AM), Denarc de Natal (RN), e 12ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro (RJ).
Estrutura do crime
As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) iniciaram em 2023, conseguindo identificar uma extensa rede de tráfico estruturada com divisão organizada de funções, incluindo fornecedores, intermediários, distribuidores e responsáveis pela logística de transporte e armazenamento.
Para a prática da atividade ilícita, o grupo utilizava locais fixos para armazenamento de drogas, conhecidos como “casas-cofre”, estabelecia rotas de fornecimento interestadual e movimentava grandes quantidades de maconha, cocaína e haxixe de forma coordenada e contínua.
A análise dos dados obtidos por meio de investigações anteriores, aliado ao trabalho de campo da equipe de investigação demonstrou que os investigados mantinham fornecedores em outros estados, especialmente no Rio de Janeiro e Amazonas, e discutiam em várias oportunidades a viabilidade do transporte de entorpecentes por meio de encomendas pelos Correios e transportadores.
O grupo também estruturou um sistema paralelo de movimentação financeira, utilizando transações via Pix para pagamento das drogas e ocultação dos valores ilícitos.
Modo de ação e movimentações
Foi identificado que os investigados alteravam constantemente seus endereços residenciais, possivelmente com intuito de dificultar as investigações policiais e obstruir suas localizações.
Durante os meses de investigação, a análise dos dados revelou ainda que o grupo realizava negociações quase diárias com registros de comercialização de grandes quantidades de entorpecentes. Em um dos casos, chegou a realizar a negociação de lote contendo 300 quilogramas de drogas, dos quais 200 já haviam sido comercializados.
O sistema financeiro da facção também chamou atenção, uma vez que os pagamentos eram centralizados em contas específicas, com movimentações constantes via Pix. Os valores eram repassados entre os integrantes do grupo de forma organizada, com alguns investigados recebendo porcentagens sobre as vendas realizadas.
Segundo o delegado responsável pela coordenação da operação, Marcelo Miranda Muniz, a investigação evidenciou a gravidade e complexidade da facção criminosa desarticulada, demonstrando que o grupo operava com divisão de tarefas bem definida e hierarquia estruturada.
“Identificamos coordenadores responsáveis pelas negociações, intermediários que recebiam e repassavam pedidos, distribuidores que mantinham casas-cofre para armazenamento, e operadores financeiros que movimentavam os recursos ilícitos através de contas bancárias. O volume de recursos movimentados e a ampla rede de contatos evidenciam a periculosidade do grupo e a necessidade de repressão qualificada”, detalhou.
De acordo com o delegado titular da Denarc, Wilson Cibulskis, a medida representa um importante passo no enfrentamento ao tráfico de drogas e na descapitalização de facções criminosas. “Além de retirar entorpecentes de circulação, nosso objetivo é atingir também o patrimônio usado pelos criminosos para manter suas atividades ilícitas”, destacou.
Doce Amargo – Acorde Final
O nome da operação integra uma série de operações sucessivas batizadas com o termo “Doce Amargo”, desenvolvidas pela Denarc para combater o tráfico de drogas interestadual. O termo “Doce Amargo”, além de fazer alusão às drogas sintéticas comercializadas, traduz, de forma simbólica, a dicotomia existente no mundo do tráfico: uma atividade que, embora prometa ganhos fáceis e aparentes benefícios, conduz inevitavelmente a consequências amargas para todos os envolvidos.
O subtítulo “Acorde Final” representa o encerramento de um importante ciclo investigativo representando o desfecho das ações de inteligência, vigilância e coleta de elementos probatórios, culminando na neutralização desse núcleo criminoso, com forte impacto no mercado ilícito de drogas da baixada cuiabana.
A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.
Assessoria | Polícia Civil-MT
Polícia Civil cumpre ordens judiciais contra facção criminosa voltada para o tráfico interestadual
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Fiscalização apreende 75 mil litros de cachaça irregular

Foto: Divulgação
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária em Santa Catarina (SFA-SC), realizou uma operação de fiscalização que resultou na apreensão de cerca de 75 mil litros de cachaça produzida de forma clandestina na região de Criciúma (SC). Segundo o órgão, a bebida era fabricada em condições higiênico-sanitárias impróprias para o consumo.
De acordo com o Mapa, a ação reforça a necessidade de que a produção de bebidas alcoólicas ocorra em locais devidamente registrados e que cumpram as normas sanitárias. “A conformidade garante a procedência e a qualidade dos produtos consumidos pela população”, destacou a Superintendência.
O Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov) da SFA-SC foi responsável pela inspeção. Três estabelecimentos foram fiscalizados: dois deles foram autuados e interditados por não possuírem registro junto ao Mapa, e um terceiro foi autuado por fabricar em condições higiênico-sanitárias inadequadas.
O Ministério alertou que o consumo de bebidas clandestinas representa risco à saúde, podendo causar intoxicações, cegueira e até morte, em decorrência de substâncias tóxicas resultantes de adulterações ou de processos irregulares de produção.
Para registro ou regularização das atividades, o Mapa orienta que os produtores acessem a seção de Vinhos e Bebidas, disponível no site oficial do Ministério. A Instrução Normativa Mapa nº 72/2018 define os requisitos e procedimentos administrativos para o registro de estabelecimentos e produtos classificados como bebidas e fermentados acéticos.
O órgão informou ainda que as ações de fiscalização foram intensificadas nos últimos meses, impulsionadas pela chegada de novos servidores, entre eles Auditores Fiscais Federais Agropecuários e Agentes de Atividades Agropecuárias, o que ampliou a capacidade de atuação para proteger o consumidor e garantir a qualidade dos produtos agrícolas.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Polícia Civil prende homem procurado por estupro de vulnerável em Terra Nova do Norte

PC-MT
Um homem, procurado por estupro de vulnerável, foi preso pela Polícia Civil na tarde de terça-feira (28.10), na zona rural de Terra Nova do Norte (a 675 km de Cuiabá).
O foragido, de 42 anos, estava com o mandado de prisão preventiva decretado pelo juízo da Comarca de Vera. Ele é suspeito de abusar sexualmente da enteada.
Durante as diligências, os investigadores identificaram o homem em uma propriedade rural localizada a cerca de 60 quilômetros da cidade de Terra Nova do Norte.
O suspeito era procurado desde 2024, sendo a prisão realizada pelos policiais civis da Delegacia de Terra Nova do Norte, com apoio da equipe da Delegacia de Vera.
Após o cumprimento do mandado judicial, ele foi conduzido à Delegacia de Terra Nova do Norte para as providências cabíveis e, em seguida, encaminhado à disposição da Justiça.
Assessoria | Polícia Civil – MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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