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Agronegócio

Arrozeiros e governo federal alinham estratégias para abastecer mercado nacional

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Reunião do setor produtivo com ministros estabeleceu monitoramento de preços e orientação de abastecimento para garantir o produto ao consumidor – Foto: Divulgação

 

Em reunião realizada no início da noite desta quarta-feira, 3 de julho, em Brasília (DF), representantes do setor arrozeiro e do governo federal alinharam mecanismos para o abastecimento de arroz no mercado nacional. Após a possibilidade de importação do grão, as partes chegaram a um consenso de forma a valorizar o produto nacional e garantir também que o consumidor brasileiro tenha acesso ao cereal.

Conforme o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, foi alinhado com os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, um monitoramento dos preços nas praças brasileiras. “Também vamos orientar os produtores no sentido de abastecer a indústria e, consequentemente, trazer tranquilidade com relação aos consumidores, fazendo esse acompanhamento de preços do mercado e também garantir o abastecimento, trazendo uma normalidade ao funcionamento do mercado”, destaca.

Para Velho, esta abertura de diálogo do setor produtivo arrozeiro com o governo federal deu a oportunidade de esclarecer pontos sobre o mercado de arroz. “Também colocamos os grandes riscos que seria para o setor se continuássemos insistindo com a ideia de uma grande importação de arroz ou a continuidade dos leilões. Isto poderia trazer uma insegurança ao setor e inclusive uma ameaça ao tamanho da área plantada de arroz para a próxima safra”, observa.

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A safra gaúcha de arroz, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), foi de 7,16 milhões de toneladas. Levantamento da Conab mostra que em todo o país a produção foi de 10,39 milhões de toneladas, com um consumo médio pelo brasileiro nos últimos anos de 10,44 milhões de toneladas. De acordo com a Federarroz, esta produção com o volume já importado pelas empresas privadas garante a segurança alimentar do consumidor no mercado nacional.

Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

MT registra novo recorde em exportação de carne bovina

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Mato Grosso exportou 71,72 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de carne bovina em novembro deste ano. O volume mostra uma queda de 10,17% quando comparado com o mês de outubro. Mesmo com essa diminuição mensal, o volume é o segundo maior já registrado na série histórica e o maior para o mês de novembro.

Dessa maneira, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazidos pelo boletim de pecuária do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), entre janeiro e novembro de 2024, o acumulado das exportações chegaram a 700,52 mil toneladas em equivalente carcaça.

Assim, o estado atinge um novo recorde de volume exportado.

O cenário é reflexo da alta demanda por parte de países como a China, Emirados Árabes e Estados Unidos que aumentaram consideravelmente seus volumes de compra.

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Ana Moura

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preço do leite em Mato Grosso recua diante aumento da oferta

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Depois do sexto mês consecutivo de alta, o preço do leite pago ao produtor em novembro pela captação de outubro, caiu 0,63%, ficando em R$ 2,37 o litro. A queda no preço na comparação mensal se deve, principalmente, devido à alta da oferta no estado.

O retorno das chuvas, típico nesta época do ano, tem melhorado a disponibilidade e a qualidade das pastagens, o que tende a impulsionar a produção de leite, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O Índice de Captação de Leite (ICAP-L) cresceu 9,81 pontos percentuais, ficando em 52,78%.

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Além disso, as variações negativas nos preços dos derivados também influenciaram na capacidade de pagamento ao produtor pelas indústrias. A exemplo disso, os preços do leite pasteurizado e da manteiga tiveram baixa de 16,24% e 1,04% no comparativo mensal, respectivamente.

Captação de leite registra queda no 3º trimestre

A captação de leite em Mato Grosso no terceiro trimestre de 2024, teve uma queda de 11,14% quando comparado com o mesmo período do ano passado, segundo os dados da Pesquisa Trimestral do Leite do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PTL-IBGE).

O estado captou 271,99 milhões de litros, no acumulado de 2024 até o terceiro trimestre. Uma redução de 2,51% em relação ao mesmo período de 2023.

Para o Brasil, no mesmo intervalo, o volume captado somou 18,40 bilhões de litros de leite, alta de 1,57% ante igual período de 2023, influenciado, principalmente, pelo avanço de 6,76% em Minas Gerais (maior produtor).

Assim, a participação mato-grossense no total de leite captado pelo país ficou em 1,48% em 2024, um decréscimo de 0,06 ponto percentual ante a 2023.

Nesse sentido, observa-se que a participação do estado no volume brasileiro vem diminuindo desde 2013 e alcançou o menor valor desde 1998.

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Esse cenário é reflexo da evasão de produtores e indústrias ao longo dos anos, além do atraso das chuvas, agravado pelas altas temperaturas e queimadas que prolongaram o período de menor oferta de leite no estado.

Ana Moura

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil Alcança Recorde Histórico nas Exportações de Carne Bovina em 2024

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Assessoria

 

O ano de 2024 ficará marcado como um período histórico para as exportações de carne bovina no Brasil. Com sucessivos recordes mensais, o país alcançou o impressionante volume de 2,89 milhões de toneladas exportadas, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Esse desempenho gerou um faturamento de US$ 12,8 bilhões, 22% superior ao registrado em 2023.

Os dados, fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), posicionam o setor como um dos principais responsáveis pelo superávit da balança comercial brasileira, que atingiu US$ 74,6 bilhões em 2024.

China Lidera Compras de Carne Brasileira

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A China manteve-se como o principal destino da carne bovina brasileira, adquirindo 1,33 milhão de toneladas e gerando um faturamento de US$ 6 bilhões. Em seguida, destacaram-se os Estados Unidos, com 229 mil toneladas importadas (US$ 1,35 bilhão), e os Emirados Árabes Unidos, que importaram 132 mil toneladas (US$ 604 milhões).

Outros mercados relevantes incluem:

*União Europeia: 82,3 mil toneladas (US$ 602 milhões).

*Chile: 110 mil toneladas (US$ 533 milhões).

*Hong Kong: 116 mil toneladas (US$ 388 milhões).

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No total, os 15 maiores destinos da carne brasileira representaram mais de 90% do faturamento total, com crescimento em todos esses mercados em relação a 2023. Destacam-se os aumentos nas exportações para Argélia, México, Emirados Árabes, Filipinas, Estados Unidos, Rússia e Israel.

Expansão de Mercados e Perspectivas para 2025

Em 2024, as exportações de carne bovina chegaram a 157 países, com 132 mercados atendidos apenas para carne in natura, representando mais de 90% do valor total. Esses números demonstram a consolidação e expansão dos mercados na última década, que ganhou 46 novos destinos.

Segundo Roberto Perosa, presidente da Abiec, o desempenho do setor em 2024 é resultado do esforço conjunto entre o setor privado e o Governo Federal. A parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), por meio do projeto Brazilian Beef, foi crucial para abrir novos mercados e consolidar os já existentes.

“Foi um ano histórico para a indústria da carne bovina nacional, para o setor pecuário e para o Brasil. Mesmo sendo cedo para projeções, acredito que 2025 tem grande potencial para superar os recordes de exportações e faturamento”, afirmou Perosa.

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Foco em Novos Mercados

Perosa destacou que o setor busca abrir mercados estratégicos, como Japão, Vietnã, Turquia e Coreia do Sul. “Com negociações em diferentes estágios e o apoio do Ministério da Agricultura, esperamos que 2025 seja o ano em que a carne brasileira conquiste novos destinos importantes no cenário global.”

O desempenho de 2024 consolida o Brasil como líder no mercado internacional de carne bovina e reforça as expectativas otimistas para o futuro do setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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