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Peixe: Ômega-3 para a Saúde, Emprego e Progresso
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Claro, o peixe é realmente um dos melhores e mais completos alimentos do mundo, especialmente por conter ômega-3. O ômega-3 é mais encontrado em peixes marinhos gordurosos que habitam águas profundas e geladas, como salmão, atum, sardinha, pescado, curvina, anchova, bacalhau, arenque e linguado. O salmão, em particular, é o peixe com maior teor de ômega-3, além de óleos graxos e alto valor nutritivo. A sardinha, muitas vezes considerada um alimento acessível, também é rica em ômega-3. O atum e outros peixes comuns também contêm ômega-3 em suas carnes, como tambaqui, pirarucu, aracu e pacu.
Em Mato Grosso, dos 141 municípios, 139 produzem peixes, o que representa cerca de 99% deles. Municípios como Campo Verde e Sorriso se destacam, com empresários como Eraí Maggi Scheffer investindo em piscicultura. Imaginem uma quantidade de 250 hectares de lâminas d’água e diversos tipos de peixes. Eraí, dono do grupo Bom Futuro, com sede em Cuiabá, MT, está iniciando a comercialização, que logo estará presente na mesa dos cuiabanos e mato-grossenses. Também temos a tilápia, um alimento completo e delicioso, disponível nos supermercados.
Financeiramente, a piscicultura tem mostrado um grande avanço, com um salto significativo em maio de 2023, devido à tecnologia, água de qualidade, estrutura adequada, ração balanceada e produtores capazes de produzir toda a ração dentro de suas áreas. Apesar disso, existem desafios como parasitas, algas, falta de assistência técnica e burocracia, principalmente o licenciamento ambiental.
A produção de peixes é mais lucrativa do que a criação de bovinos, pois pode-se abater peixes com 4, 6, 8 ou 10 meses, comparado aos 4 anos necessários para formar um boi. Produtores em escala comercial têm até 400 tanques, aproveitando a tecnologia e as terras férteis do Brasil.
Ademir Galiztki
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Portos do Arco Norte se consolidam como rota estratégica para exportação de grãos
Reprodução
Os portos do Arco Norte, localizados na região amazônica, têm se destacado como rota crucial para a exportação de milho e soja do Brasil, respondendo por 40% da carga dessas commodities escoadas do país entre janeiro e agosto de 2024. A movimentação é monitorada mensalmente pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que confirma o crescimento da participação desses portos nas exportações brasileiras, especialmente para os mercados internacionais.
De acordo com Flávio Acatauassú, diretor-presidente da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport), o desempenho crescente dos portos do Arco Norte reflete uma década de avanços. Esses portos, situados estrategicamente em uma região com ampla rede de rios navegáveis, se mostram cada vez mais vantajosos em comparação às rotas de exportação do Sudeste e Sul, oferecendo redução significativa no tempo e custo do transporte até os destinos internacionais.
Acatauassú destaca que a logística privilegiada da região não só proporciona eficiência econômica, mas também atende a uma crescente demanda por operações sustentáveis. “Nossa localização permite uma logística otimizada e menor emissão de carbono, aspectos cada vez mais exigidos por importadores de grãos no exterior”, afirmou.
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A tendência de crescimento das exportações via Arco Norte, segundo especialistas do setor, deve se manter. Atualmente, os portos da região possuem capacidade instalada para movimentar cerca de 52 milhões de toneladas de grãos anualmente. No entanto, investimentos em andamento projetam a expansão dessa capacidade para 100 milhões de toneladas nos próximos cinco anos, acompanhando o aumento da produção agrícola do Brasil, que tem batido recordes sucessivos.
Os investimentos incluem ampliação de terminais de transbordo e melhorias em infraestrutura de armazenamento, reforçando a vocação natural da região para exportação de granéis. “Além da proximidade com as lavouras de grãos no Centro-Oeste, os terminais do Arco Norte possuem acesso a hidrovias que facilitam o escoamento da produção e trazem economia para os produtores”, explica Acatauassú.
O crescimento da exportação via Arco Norte também vem acompanhado de uma preocupação com a sustentabilidade e o impacto ambiental das operações na Amazônia. As iniciativas incluem a modernização das embarcações, o aprimoramento dos processos logísticos para reduzir o consumo de combustível e a implementação de práticas sustentáveis nos terminais portuários. Para Acatauassú, a sustentabilidade é um diferencial que fortalece a competitividade dos portos do Arco Norte, alinhando-os com as exigências de importadores preocupados com as práticas ambientais.
Além disso, o fortalecimento dos portos do Arco Norte contribui para o desenvolvimento econômico local, gerando empregos diretos e indiretos na região e promovendo investimentos em infraestrutura. Essa expansão representa uma importante fonte de crescimento para a economia regional e uma alternativa sólida para o Brasil diversificar suas rotas de exportação.
Com a previsão de aumento na produção agrícola e a ampliação da infraestrutura, o Arco Norte se consolida cada vez mais como um pilar estratégico para o escoamento de grãos do Brasil. Este crescimento reforça a posição do país como um dos maiores exportadores globais de soja e milho e abre novas oportunidades para o setor agrícola atender a demanda global com eficiência logística e compromisso ambiental.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Arrecadação de Exportações de Carne Suína Alcança Recorde em Outubro
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Conforme dados divulgados nesta terça-feira (29) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada nos 19 dias úteis até a quarta semana de outubro já superaram de forma significativa tanto os volumes embarcados quanto a arrecadação do mesmo mês do ano anterior.
Até o momento, a receita gerada com as exportações de carne suína alcançou US$ 258.580.141, o que representa um aumento de 36,98% em relação ao total arrecadado durante todo o mês de outubro de 2023, que foi de US$ 188.767.060. Em termos de volume, foram embarcadas 102.098,978 toneladas, um crescimento de 23,70% em comparação com as 82.531,609 toneladas registradas no mesmo mês do ano passado.
O faturamento médio diário, até agora, é de US$ 13.609.481, refletindo um incremento de 51,4% em relação ao mês anterior. Em comparação com a semana anterior, houve um aumento de 1,42%, passando de US$ 13.418.323 para o valor atual.
Em relação ao volume médio diário, foram embarcadas 5.373,630 toneladas, evidenciando um crescimento de 36,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Comparado ao desempenho da semana anterior, houve uma leve alta de 0,41%, em comparação às 5.351,626 toneladas registradas anteriormente.
Por fim, o preço médio pago por tonelada de carne suína alcançou US$ 2.532,641, superando em 10,7% o valor praticado em outubro do ano passado. Em relação ao preço registrado na semana anterior, houve um aumento de 1,00%, passando de US$ 2.507,335.
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Semeadoras do Agro são destaque em Congresso Nacional de Mulheres Rurais
Fotos: Assessoria
Na 9ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, realizado em São Paulo, a Comissão Semeadoras do Agro teve uma presença de destaque com a participação da vice-presidente Juliana Farah. O evento reuniu mulheres de todo o Brasil sob o tema “Mulher Agro Brasileira: Voz para o Mundo”, e abordou temas essenciais para o setor, como sustentabilidade, mercado de carbono e o futuro do agronegócio nacional.
Durante os dois dias do evento, mais de 3 mil congressistas de todos os estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, assistiram aos painéis apresentados por importantes lideranças do agro. Dentre elas, Juliana Farah, que apresentou os impactos do movimento das Semeadoras, uma iniciativa do Sistema Faesp/Senar-SP em parceria com os Sindicatos Rurais para capacitação e desenvolvimento das mulheres do campo. Ela falou na Arena Master do evento, no dia 24/10, sobre o tema “Minha Voz no Agro”, a respeito da importância da representatividade feminina e da força da mulher do campo.
“Tive a honra de mostrar os resultados da Comissão Semeadoras do Agro, destacando os números e conquistas desse movimento transformador”, afirmou Juliana, ressaltando o compromisso de incluir cada vez mais mulheres no setor. “Para a mulher ser a melhor naquilo que faz, primeiro ela precisa olhar para si. Essa é a mensagem que eu trouxe, de a mulher ser sua maior admiradora, acreditar em si. Dessa forma ela poderá ser a melhor em tudo, independentemente do setor onde atua”, concluiu.
O presidente do Sistema Faesp/Senar-SP, Tirso Meirelles, fez parte do Conselho de Conteúdo do Congresso deste ano, formado por representantes de diversas associações do Agro brasileiro para uma curadoria multissetorial do evento. “Com mais de dois anos de atuação, a Comissão Semeadoras do Agro pavimenta um novo caminho de reconhecimento para as mulheres rurais, promovendo uma verdadeira transformação e dando protagonismo a aquelas que, historicamente, tinham pouca ou nenhuma visibilidade”, destaca Tirso.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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