Mato Grosso
Ação humana é a principal causa das queimadas no Pantanal de Mato Grosso
Ação humana é a principal causa das queimadas no Pantanal de Mato Grosso – Reprodução
A maioria dos incêndios que devastam o Pantanal de Mato Grosso tem origem em propriedades privadas, com quase nenhum indício de causas naturais, como raios. Monitoramentos via satélites de diversas instituições apontam que a ação humana é o principal responsável pelas queimadas, que podem se transformar em uma das maiores crises já vistas no bioma.
De acordo com o programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), 95% dos 3.372 focos de incêndio registrados no primeiro semestre de 2024 ocorreram em áreas privadas, um número recorde para o período. Apenas 189 focos foram identificados em terras indígenas (TIs) e unidades de conservação (UCs).
Junho de 2024 já é o mês com mais focos de incêndio de toda a série histórica do Inpe, que monitora a região desde 1998. O Pantanal, o segundo bioma com maior prevalência de propriedades privadas no país, possui apenas 4,66% de sua área protegida por UCs, tornando-o mais suscetível às ações humanas, muitas vezes fora do controle dos órgãos ambientais.
Monitoramento do laboratório de satélites ambientais da UFRJ (Lasa) revela que menos de 1% dos focos de calor detectados tiveram raios como origem. A especialista em queimadas Mercedes Bustamante, da UnB, explica que, na atual situação do Pantanal, a baixa proporção de ignições naturais indica claramente a origem humana dos incêndios.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância de cessar o uso do fogo para qualquer atividade, afirmando que “não tem incêndio por raio, o que está acontecendo é ação humana”. Tanto Mato Grosso quanto Mato Grosso do Sul proibiram o uso do fogo, incluindo a queima controlada, que é uma técnica usada para reduzir a quantidade de material inflamável.
Dentro de áreas protegidas, a queima controlada só pode ser realizada por órgãos ambientais ou comunidades tradicionais. No primeiro semestre de 2024, o governo federal autorizou a queima controlada de mais de 16 mil hectares dentro de áreas de preservação, mas essas ações estão atualmente proibidas devido ao agravamento da crise.
O Ministério da Justiça está investigando quantos dos incêndios no Pantanal são ilegais e criminosos. A maioria dos incêndios ocorre próximo às estradas e em municípios com altos índices de desmatamento, como Corumbá (MS).
O Lasa aponta que 85% da área do Pantanal consumida pelo fogo até o dia 23 de junho estava dentro de propriedades privadas, totalizando 532,9 mil hectares. Áreas protegidas sofreram com a destruição de 34 mil hectares, sendo metade em UCs e a outra metade em TIs.
A destruição do Pantanal neste semestre já supera os registros dos primeiros seis meses de 2020, ano em que o bioma sofreu o maior incêndio de sua história, agravado no segundo semestre.
Fonte: CENÁRIOMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Fretes rodoviários de grãos caem em Mato Grosso com baixa demanda e alta oferta de caminhões
Foto: Ascom Prefeitura/Andrew Aragão
Na última semana, a maioria das regiões de Mato Grosso registrou queda nos preços dos fretes rodoviários de grãos. Essa redução foi atribuída ao baixo volume de escoamento observado no período, aliado à alta disponibilidade de caminhões, que pressionou os valores.
As principais rotas afetadas foram de Sorriso (MT) a Rondonópolis (MT), com desvalorização de 3,60% e preço médio de R$ 121,17 por tonelada, e de Querência (MT) a Santos (SP), onde o recuo foi de 3,59%, com preço médio de R$ 382,88 por tonelada.
O cenário reflete a sazonalidade do mercado, além de fatores logísticos que influenciam diretamente os custos no transporte rodoviário de grãos, essencial para o escoamento da safra brasileira.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Botelho abre feira para representantes e destaca importância de fortalecer o comércio em MT
Fotos: Vanderson Ferraz
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho, participou da cerimônia de abertura da 16ª Femoda-MT, nesta quinta-feira (23), no Cenarium Rural, em Cuiabá. Com apoio de Botelho, até sábado (25), o evento deve movimentar cerca de R$ 50 milhões em negócios na maior feira de calçados, confecções e acessórios do Centro-Oeste.
Na feira dedicada aos representantes comerciais, o deputado enfatizou a relevância de fortalecer o setor para o desenvolvimento econômico do Estado, destacando a nova reforma tributária, que muda o sistema fiscal brasileiro a partir de 2026. “O grande pagador de impostos é o comércio, onde realmente gera recursos para fazer as estradas, manter a saúde e educação. Teremos uma reforma tributária e temos que atrair mais indústrias para melhorar a geração de emprego e renda”, alertou Botelho.
O parlamentar também demonstrou preocupação com as incertezas do mercado econômico, especialmente com as novas medidas dos Estados Unidos, que podem afetar Mato Grosso. “ O comércio é a locomotiva da nossa economia, e a Femoda é um exemplo do que podemos fazer para fomentar negócios e gerar mais receitas para o Estado”, frisou Botelho.
Desde a primeira edição em 2015, quando começou de forma tímida, a Femoda se consolidou como um dos eventos mais importantes para o setor. A exposição reúne 450 marcas até o próximo sábado. São mais de 1,7 mil lojistas que devem fazer negócios durante o evento.
Presentes
Acompanhado do deputado Max Russi (primeiro-secretário da ALMT), Botelho também parabenizou os organizadores da feira, entre eles, Alex Rabelo, que presenteou os deputados com sapatos de marcas famosas.
Organizadores
A Femoda é organizada pela Associação dos Representantes Comerciais de Mato Grosso (Assorep-MT), presidida por Júnior Tiago da Rocha e conta com a parceira do Sindicato do Sistema Comércio (Sirecom-MT), presidido por Alan Cosine, e Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de Mato Grosso (Core-MT), presidido por João Carlos Gapareto.Câmara convoca Sessão Extraordinária para esta sexta (24): será a terceira durante o recesso.
(Itimara Figueiredo/ Juliana Velasco)
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Prefeitura de Ariquemes entrega kits com enxoval para recém-nascidos a mulheres cadastradas no Programa “Mamãe Cheguei”
Prefeitura de Ariquemes entrega kits com enxoval para recém-nascidos a mulheres cadastradas no Programa “Mamãe Cheguei”.
Na manhã desta quinta-feira (23), a Prefeitura de Ariquemes, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – SEMDES, realizou a entrega de cerca de 30 kits natalidade para gestantes inseridas no Programa “Mamãe cheguei”.
O Programa é coordenado pela SEAS e executado por meio de ações integradas entre as Secretarias de Assistência Social e Saúde, com atividades voltadas às gestantes em situação de vulnerabilidade social e financeira, previamente inscritas no Cadastro Único e acompanhadas nos serviços socioassistenciais continuados da Proteção Social Básica, no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS.
Cada kit tem enxoval com itens para o uso do recém-nascido como fraudas, roupinhas, banheira, itens de higiene, entre outros.
Para se cadastrar ao programa, é bem simples. Basta procurar o CRAS na Avenida Jamari, nº 4615, Setor 02. Seguem os requisitos necessários:
1) Realizar o pré-natal regular pelo Sistema Único de Saúde – SUS, devendo estar com a caderneta da gestante devidamente atualizada.
2) Ser acompanhada pela equipe de referência do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS.
Documentos necessários:
1) Caderneta da gestante devidamente atualizada.
2) Documento de identificação com foto.
3) Cadastro de Pessoa Física – CPF.
4) Comprovante do Cadastro Único.
5) Comprovante de residência em Ariquemes.
FONTE: DECOM/PMA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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