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Agricultura

Clima seco aumenta preocupações e impacta preços da mandioca

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O clima seco que predomina na maioria das regiões produtoras de mandioca pesquisadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) tem gerado preocupações entre os agentes do setor. Mesmo diante desse cenário adverso, muitos produtores continuaram com as atividades de plantio na última semana. No entanto, a colheita foi reduzida em áreas onde a umidade do solo está mais baixa, comprometendo a oferta da raiz.

Essa diminuição na colheita resultou em uma menor oferta de mandioca, o que, por sua vez, intensificou a disputa pela matéria-prima. Como consequência, os preços da raiz mantiveram-se em alta, refletindo a escassez do produto no mercado. As fecularias, por sua vez, enfrentaram dificuldades para realizar o esmagamento, apesar da demanda enfraquecida por parte das farinheiras.

A continuidade do clima seco pode agravar ainda mais a situação, impactando a produção e os preços da mandioca. Produtores e indústrias estão em alerta, monitorando de perto as condições climáticas e ajustando suas estratégias para lidar com os desafios impostos pela falta de umidade nos solos.

Este cenário destaca a importância de práticas de gestão de risco e de técnicas de irrigação adequadas para minimizar os efeitos das condições climáticas adversas na produção de mandioca. Além disso, a colaboração entre produtores e indústrias é essencial para garantir a sustentabilidade da cadeia produtiva e a estabilidade dos preços no mercado.

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Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Consultoria reduz estimativa da produção de soja

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Foto: Imea/Divulgação

A consultoria Safras & Mercado revisou para baixo sua estimativa para a produção brasileira de soja na safra 2024/25. De acordo com o novo levantamento, a projeção passou de 174,88 milhões para 172,45 milhões de toneladas. Apesar do ajuste, o volume ainda representa um crescimento de 13,2% em relação à safra anterior, que totalizou 152,3 milhões de toneladas.

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A área plantada também segue em expansão. A expectativa é de um aumento de 2,2% em relação ao ciclo anterior, totalizando 47,47 milhões de hectares, ante os 46,45 milhões registrados em 2023/24. A produtividade média, por sua vez, deve passar de 3.295 quilos por hectare para 3.651 quilos, refletindo um desempenho mais favorável em diversas regiões produtoras do país.

De acordo com Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado, a safra brasileira continua avançando bem, com grande potencial produtivo. No entanto, houve perdas expressivas no Rio Grande do Sul, estimadas em cerca de 34%, devido à estiagem prolongada e ao calor intenso registrado em fevereiro. “As condições climáticas impactaram fortemente a produção gaúcha, reduzindo a produtividade de muitas lavouras”, explica o especialista.

Por outro lado, Silveira destaca que algumas revisões positivas foram registradas em outras regiões produtoras, como Goiás e nos estados do Matopiba, onde as médias de produtividade seguem bastante favoráveis. “Esse cenário reforça a expectativa de uma ampla oferta de soja brasileira em 2025, garantindo um bom volume para o abastecimento do mercado interno e para as exportações”, conclui.

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Agricultura

Influenciado por alimentos, preços da indústria têm leve alta em janeiro

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Foto: Agência IBGE Notícias

Os preços da indústria nacional tiveram uma leve alta de 0,13% em janeiro de 2025, após subirem 1,35% em dezembro de 2024, na comparação com o mês anterior. Esta é a 12ª alta consecutiva neste indicador. Em janeiro de 2024, a taxa havia sido de -0,24%. O Índice de Preços ao Produtor (IPP), assim, acumula alta de 9,69% em 12 meses, nono resultado positivo seguido e o maior desde setembro de 2022 (9,84%).

Os dados foram divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, ou seja, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação. Em janeiro de 2025, 14 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preço quando comparadas ao mês imediatamente anterior, acompanhando a variação do índice na indústria geral. Em dezembro do ano passado, 22 atividades haviam apresentado os maiores preços médios em relação ao mês anterior.

As atividades industriais responsáveis pelas maiores influências no resultado de janeiro foram alimentos (-0,22 p.p.), refino de petróleo e biocombustíveis, (0,15 p.p.), outros produtos químicos (0,14 p.p.) e indústrias extrativas (-0,07 p.p.).

Alimentos

O setor de alimentos (-0,84%), que tem maior peso no cálculo do IPP, mostrou variação negativa após uma sequência de nove meses com aumento de preços. Em dezembro do ano passado, havia registrado 1,65%. O acumulado em 12 meses, que estava em 13,80% em dezembro, ficou em 13,64% em janeiro, completando uma série de oito resultados positivos

O setor de refino de petróleo e biocombustíveis, que aparece entre as principais influências no resultado geral da indústria, apresentou alta de 1,49%, terceiro resultado positivo consecutivo e o maior deles. O acumulado em 12 meses saltou de 1,47%, em dezembro, para 8,14%, em janeiro, a maior variação desde julho de 2024 (14,17%).

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A atividade de outros produtos químicos (1,72%) também mostrou variação positiva expressiva.

Os preços do setor de indústrias extrativas, por sua vez, caíram 1,49% em relação ao mês anterior, depois de três taxas positivas em sequência. Essa variação negativa, a quarta mais intensa na comparação entre janeiro de 2025 e dezembro de 2024, ocorreu devido ao recuo dos preços dos minérios, tanto os de ferro quanto os não metálicos. Os produtos da extração de petróleo e gás natural apresentaram variação positiva.

Já o setor de metalurgia mostrou variação média de -0,54%. Esse resultado acontece após 13 taxas positivas seguidas, gerando um acumulado nos últimos 12 meses de 26,77%. Foi a variação mais intensa e a segunda maior influência (1,59 p.p. em 9,69%) nesse indicador dentre as atividades pesquisadas.

Pela perspectiva das grandes categorias econômicas, a variação de preços observada na passagem de dezembro de 2024 para janeiro de 2025 repercutiu da seguinte forma: 0,53% de variação em bens de capital, -0,19% em bens intermediários e 0,53% em bens de consumo, sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis foi de 1,24%, enquanto nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,39%.

Sobre o IPP

O IPP acompanha a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, e sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país. Trata-se de um indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e um valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados.

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A pesquisa investiga, em pouco mais de 2.100 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes, definidos segundo as práticas comerciais mais usuais. Cerca de 6 mil preços são coletados mensalmente. As tabelas completas do IPP estão disponíveis no Sidra. A próxima divulgação do IPP, referente a fevereiro, será em 9 de abril.

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Agricultura

Com maior demanda, preços da laranja in natura reagem e sobem 4%

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Foto: Mapa/divulgação

Levantamentos realizados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que os preços da laranja de mesa in natura reagiram nesta semana. De segunda-feira (10) a quinta-feira (13), a laranja-pera foi negociada à média de R$ 94,89/caixa de 40,8 kg, aumento de 4,19% em relação à da semana anterior.

Segundo agentes consultados pelo Cepea, a procura ficou aquecida após o Carnaval. Além disso, a volta às aulas, a oferta de frutas pequenas e o calor excessivo têm elevado os preços da laranja in natura.

Para a lima ácida tahiti, as cotações seguem em alta. Nesta semana, a fruta foi comercializada a R$ 27,55/cx de 27,2 kg, avanço de 2,83% em igual comparativo

Suco de laranja

No começo desta semana, a Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) informou que os estoques globais de suco de laranja brasileiro, convertidos em suco concentrado congelado (FCOJ Equivalente), atingiram 351.483 toneladas em 31 de dezembro de 2024, atingindo o menor nível da série histórica.

Cepea

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) é parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP).

Suas atividades consistem no desenvolvimento de pesquisas aplicadas, na realização de trabalhos inéditos com teor econômico-administrativo e na divulgação ampla dos resultados que obtêm.

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