Transporte
Operação mira envolvidos em sequestro e morte de trabalhadores nordestinos em Rondonópolis
Polícia Civil-MT
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26.06), a Operação Dom Quixote, para cumprimento de 17 ordens judiciais dentro de investigações que apuram o sequestro de 14 trabalhadores da região nordeste do país, que estavam no município.
As vítimas foram torturadas em diferentes pontos da cidade e três delas foram mortas pelos criminosos. São cumpridos na operação, sete mandados de prisão temporária, nove de busca e apreensão e três de apreensão de veículos.
A operação conta com o apoio das equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos, Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, 1ª Delegacia de Polícia de Rondonópolis e dos policiais do GOE.
O crime ocorreu no dia 30 de maio, quando integrantes de uma associação criminosa, invadiram uma residência que era utilizada como alojamento dos trabalhadores e mediante violência e grave ameaça, renderam as 14 vítimas que foram submetidas a sofrimento físico e mental.
As vítimas foram amarradas pelos criminosos e levadas para diferentes locais da cidade, onde novamente foram agredidas e ameaçadas. Três vítimas, Antônio José dos Santos Filho, Renan do Nascimento Barreto e Talisson Ferreira da Silva, foram assassinadas pelos criminosos e tiveram seus corpos abandonados em via pública.
O corpo de Antônio José dos Santos Filho foi encontrado na zona rural, próxima a Gramaria, amarrado por arame, com um ferimento na região da cabeça provocado por arma de fogo.
As outras duas vítimas, Renan do Nascimento Barreto e Talisson Ferreira da Silva, foram localizadas na região do Anel Viário, com as mãos amarradas por arame e com ferimentos provocados por golpes de faca.
Segundo as investigações da DHPP Rondonópolis, os 14 trabalhadores, que vieram do nordeste foram confundidos com membros de facção criminosa rival ao grupo envolvido no crime. Após diversas diligências e coleta de informações, foi possível chegar a identificação dos envolvidos no crime.
Com base nas investigações, a Polícia Civil representou pelas ordens judiciais contra os investigados, que foram deferidas pela Justiça. Com o cumprimento dos mandados será possível esclarecer outros fatos ainda em apuração, assim como identificar outros possíveis envolvidos, no crime.
A operação integra os trabalhos da Operação Erga Omnes deflagrada dentro do planejamento da Polícia Civil de Mato Grosso para combate à atuação de organizações de criminosas no estado.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Politec identifica 4ª vítima encontrada enterrada em cemitério clandestino de Lucas do Rio Verde
Politec-MT
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) já identificou quatro vítimas encontradas enterradas em um cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde, localizado pela Polícia Civil na última sexta-feira (10.01). As vítimas foram identificadas por meio do método papiloscópico, que consiste no confronto das impressões digitais.
No cemitério clandestino foram encontradas dez covas, onde estavam cinco ossadas e seis corpos, totalizando 11 vítimas. Parte dos corpos estava em processo de esqueletização.
O primeiro corpo identificado foi de Rafael Pereira de Souza, no sábado (11). Ele era natural de Rondonópolis e tinha 34 anos. Além dele, também foram identificados:
- Wilner Alex de Oliveira Silva
Data de Nascimento: 24/01/1995
Local de nascimento: Poxoréu -MT - Andris David Mattey Nadales
Data de nascimento: 09/09/2005
Local de Nascimento: Venezuela - Mateus Bonfin de Souza
Data de Nascimento: 13/04/2006
Local de nascimento: Lucas do Rio Verde
Os restos mortais encontrados em fase de esqueletização foram enviados para as unidades de Medicina Legal da Capital, para exames antropológicos e de necropsia, e coleta de material genético para exame de DNA.
Identificação Técnica
A Politec orienta aos familiares de pessoas desaparecidas em Lucas do Rio Verde e região para que compareçam à delegacia de Lucas do Rio Verde, onde serão direcionados para a coleta de material genético em uma das unidades de Medicina Legal do Estado. O material é necessário para o confronto genético com as amostras biológicas das vítimas encontradas no cemitério clandestino do município.
Caso a pessoa desaparecida tenha realizado algum tratamento dentário, é aconselhável que a família obtenha com os dentistas o prontuário odontológico da vítima, especialmente exames de imagem (radiografias e tomografias, por exemplo), e o forneça ao IML.
Para a doação do material genético é necessário que o grau de parentesco dos familiares do desaparecido seja ascendente (pai, mãe, filho, ou mais de um irmão).
A coleta é simples e indolor, com uma espécie de cotonete, que é passado na parte interna das bochechas da pessoa. Os materiais biológicos coletados serão processados e inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos no laboratório forense da Capital.
Caso seja identificado um possível parentesco com os dados de alguma pessoa falecida, os peritos informarão a unidade de Medicina Legal de Lucas do Rio Verde, que entrará em contato com os familiares para que sejam realizados os procedimentos legais de liberação da unidade.
Assessoria | Politec-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Cães farejadores dão apoio à Polícia Penal em buscas por celulares e drogas em presídios de MT
Os cães farejadores da Polícia Penal se tornaram importantes aliados nas buscas por celulares e entorpecentes durante as ações da operação Tolerância Zero Contra as Facções Criminosas. Entre 25 de novembro e 05 de janeiro, do total de de 1,3 mil porções de entorpecentes apreendidas na operação em presídios de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Rondonópolis, cerca de 900 foram encontradas por cães farejadores, e o do total de 918 celulares retirados da unidade, 450 deles foram localizados pelos animais.
No Estado, os policiais penais contam com apoio de 12 cães farejadores em operações de média e alta complexidade nos maiores presídios e penitenciárias. Os animais ficam em três canis, que estão localizados em Cuiabá, Rondonópolis e Sinop, onde cada um conta com quatro cães farejadores.
Para o secretário de Justiça, delegado Vitor Hugo Bruzulato, a atuação dos cães é indispensável e de grande importância pelo apoio que eles dão à Polícia Penal.
“Os cães farejadores são indispensáveis durante as operações de varreduras dentro das celas porque eles têm uma habilidade que vai além da capacidade humana. Tornando o cão e o homem uma dupla essencial e esse serviço merece atenção e essa área merece incentivos e investimentos”, ponderou.
Dentre os animais, o Furya chama atenção devido a habilidade e experiência no faro de celulares e drogas em operações internas e externas em busca a foragidos. Ele foi treinado pelo Serviço Operações Especiais (Soe) desde os seis meses de idade e acumula sete anos de atuação dentro do Sistema Penitenciário de Mato Grosso.
Com a experiência adquirida, o Furya é o único cão da Polícia Penal que viaja para outras cidades quando solicitado para atuar em operações com buscas de altíssima complexidade e quando há suspeitas de celulares e drogas escondidos no interior de pisos e paredes que outros cães ainda não conseguem alcançar.
O coordenador do Canil do Serviço de Operações Especiais (Soe), Anderson Luiz Poleto, destacou que os cães têm habilidade que o ser humano não possui e se tornam um importante e indispensável aliado nas apreensões de buscas celulares e drogas dentro dos presídios.
“Os presos constroem esconderijos com o próprio concreto da parede, que estão além da capacidade humana e esses cães conseguem detectar a presença dos ilícitos devido os vestígios exalados pela droga e pela bateria do celular mesmo no interior de paredes ou enterrados em pisos de concretos”, detalhou.
Em apenas uma operação realizada no mês passado, na Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correâ, a Mata Grande, em Rondonópolis (a 215 km de Cuiabá) o cão Fury foi responsável pela localização de um esconderijo onde foram encontrados mais de 40 celulares.
De acordo com o coordenador do Canil, somente o Fury foi responsável pela localização de cerca de 200 celulares e 420 porções de drogas, sendo a maior parte deles na Penitenciária Central do Estado (PCE), incluindo em celas de líderes de facção.
Na última semana, na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem), em Sinop (a 498 km de Cuiabá), o cão Haven farejou um celular que estava escondido dentro de um pote de açúcar na cela de um preso apontado como um dos líderes de facção criminoso na Região Norte.
Raça
Assim como Furya e Haven, todos os cães farejadores do Soe são da raça Pastor Belga Malinóis, conhecido como cão de guerra pela sua aptidão ao trabalho e intenso foco, que trazem melhores resultados.
Comparado ao pastor alemão, outro cão bastante utilizado para trabalho policial, o malinois é menor e mais ativo. Além disso, apresenta menos problemas de saúde do que a raça alemã.
A raça é uma das utilizadas pelo Exército Brasileiro e pela Polícia Federal.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix
Reprodução
Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.
Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.
O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.
Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.
No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.
As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.
Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.
A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.
A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.
Orientações para evitar golpes
Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:
- Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
- Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
- Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
- Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.
A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.
Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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