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Governo de MT entrega 30 caminhões para transporte de produtos da agricultura familiar

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) investe R$ 23,3 milhões na compra de 30 caminhões para apoiar os agricultores familiares no escoamento da produção, neste ano.
Os caminhões com semirreboque custam R$ 993 mil cada.
Dos novos veículos, 16 foram entregues na última sexta-feira (21.06).
Entre os municípios beneficiados estão: Alto Boa Vista – T.I. Marãiwatsédé; Araguaiana; Arenápolis; Bom Jesus do Araguaia; Cocalinho; Dom Aquino; Feliz Natal; Itanhangá; Itaubá; Jaciara; Nova Marilândia; Paranaíta; Poxoréu; Santa Carmen; Santo Afonso; Tabaporã; União do Sul e Vila Bela da Santíssima Trindade. Os outros veículos ainda serão entregues.
“O investimento visa melhorar a eficiência no transporte de produtos agrícolas, proporcionando aos agricultores familiares os recursos necessários para reduzir os custos operacionais e aumentar a competitividade no mercado”, afirmou o secretário estadual de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro.
Parte dos recursos usados na aquisição dos veículos são provenientes de emendas parlamentares.
De 2019 a 2023, o Governo do Estado investiu mais de R$ 517 milhões para impulsionar a agricultura familiar.
Somente em 2023 foram 150 veículos destinados a agricultores familiares do estado, entre caminhonetes Hilux e L200 e picapes Strada, além de 53 tratores e 24 patrulhas mecanizadas. As entregas fazem parte do programa MT Produtivo para a mecanização das atividades de preparo de solo e cultivo, visando aumentar a produtividade das culturas e a oferta de alimentos de qualidade.
Também foram destinados aos municípios, consórcios e associações caminhões, escavadeiras hidráulicas, caminhões basculantes, grades aradoras, plantadeiras, roçadeiras hidráulicas, e farinheiras móveis.
Entre os principais segmentos apoiados estão a produção de leite, com a entrega de novilhas e prenhezes, através da transferência de embriões, para promover o melhoramento genético do rebanho leiteiro.
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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INDEA aumenta fiscalização em Mato Grosso após 1º caso de gripe aviária no Brasil

foto: assessoria/arquivo
O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) intensificou as ações de fiscalização sanitária e monitoramento a fim de impedir que a gripe aviária (influenza aviária) ingresse em plantéis comerciais de aves ou em propriedades rurais com avicultura de subsistência em Mato Grosso. O reforço ocorre após confirmação de um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em granja comercial na cidade de Montenegro (RS), informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na quinta-feira.
O diretor técnico do Indea, Renan Tomazele, explica que o reforço envolve aumento no número de inspeções em propriedades rurais que possuem aves de fundo de quintal, além de ações de fiscalizações e monitoramento em granjas comerciais, aumento na coleta de amostras de secreções de galinhas, patos, gansos e perus de criações domésticas.
“Além disso, a fiscalização de barreiras sanitárias, com o ingresso de veículos contendo produtos e animais vindos da região sul, onde o foco foi comprovado, terá uma vigilância maior por parte do nosso efetivo de médicos veterinários oficiais do Estado, que hoje conta com 262 profissionais treinados para atender casos suspeitos de doenças na área animal que venham a oferecer riscos às nossa produção”, ressalta Tomazele.
Desde que a presença do foco de Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foi confirmada na Bolívia, país vizinho a Mato Grosso, no início de 2023, o Indea já estava focado em prevenir a entrada da doença viral no território estadual.
Dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA) mostram que, de janeiro do ano passado a abril deste ano, foram realizadas 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco. O órgão realizou ainda 54 visitas de vigilância ativa em granjas comerciais e 53 visitas em propriedades rurais com aves para consumo próprio.
No período de 16 meses, foram colhidas 2.134 amostras de suabes (uso de cotonetes) e 1.067 amostras de soros em aves de produção comercial. Já em aves de subsistência, foram 1.166 suabes colhidos e 583 soros coletados.
O diretor técnico do Indea ressalta que Mato Grosso não possui casos de gripe aviária e pede que a população não deixe de consumir ovos ou carne de frango, já que todos os produtos a venda passam por inspeção e protocolos rígidos de controle sanitário.
Mato Grosso conta com 37,2 milhões de aves comerciais, sendo Nova Mutum, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde os municípios que concentram a maior produção de aves. O Estado ocupa o 8º lugar no ranking de exportadores de carne de frango e o 4º em exportação de ovos do país.
Todas as suspeitas de influenza aviária devem ser notificadas imediatamente, presencialmente ou por telefone, ao Indea. Na página da autarquia é possível encontrar o endereço e telefone de todas as unidades instaladas no Estado. Outra opção é fazer a notificação pela internet na plataforma e-Sisbravet.
Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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Paralisação das obras do CTTR Porto Velho gera custos ao município e impede avanços na gestão de resíduos

Fotos: Assessoria
Decisão da prefeitura de cancelar unilateralmente a PPP deixou paralisada uma das principais contrapartidas de investimento — o CTTR Porto Velho —, obrigando o município a pagar por um dos aterros privados mais caros do país e impedindo a população de acessar benefícios como a usina de triagem e o tratamento ambientalmente correto de resíduos de saúde.
A paralisação das obras do Centro de Tratamento de Resíduos (CTTR) Porto Velho, após a decisão unilateral da prefeitura de anular a Parceria Público-Privada (PPP) firmada com a Marquise Ambiental, deve gerar impactos econômicos e ambientais relevantes ao município.
Além de impor o pagamento contínuo a um dos aterros privados mais caros do país, a interrupção das obras impediu a entrega de benefícios estruturantes à cidade — entre eles, a implantação de uma usina de triagem de recicláveis, que permitiria gerar renda para catadores, e a instalação de sistemas para o tratamento adequado de resíduos de saúde, conforme exigências ambientais.

Outro aspecto preocupante é que, com o projeto parado, o município continua destinando seus resíduos ao aterro privado, sem qualquer tipo de aproveitamento ou reaproveitamento de materiais.
Isso coloca Porto Velho em desacordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que estabelece uma hierarquia para a gestão de resíduos, priorizando a redução, a reutilização e a reciclagem.
O descumprimento da legislação ambiental não é apenas uma questão técnica. Municípios que não demonstram avanços na gestão de resíduos sólidos deixam de acessar recursos federais e financiamentos voltados a projetos sustentáveis — o que aprofunda ainda mais o cenário fiscal e ambiental da capital rondoniense.
“A decisão unilateral de anulação da PPP compromete os avanços conquistados, e Porto Velho perde a oportunidade de acessar linhas de crédito e programas federais voltados à gestão de resíduos, já que a anulação coloca o município em desacordo com a lei federal de gestão de resíduos”, afirma Thiago Levy, diretor Comercial da Marquise Ambiental.
“O CTTR Porto Velho é um equipamento estratégico, que reúne soluções tecnológicas modernas, promove o tratamento ambientalmente correto dos resíduos — inclusive os da saúde —, e traz benefícios diretos à população, como geração de renda e saúde pública. Paralisar esse projeto é ignorar um esforço técnico, financeiro e social que já estava em fase avançada, colocando Porto Velho como protagonista em gestão de resíduos na região Norte do país”, destaca Hugo Nery, diretor-presidente da Marquise Ambiental.

Rondoniagora
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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Produtores rurais recebem esclarecimentos sobre o Programa “Solo Vivo”

Fotos: Assessoria
Os pequenos produtores rurais do assentamento Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde, já aguardam a chegada do presidente da República, Luiz Inácio da Silva, e do ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Fávaro, para o lançamento do Programa “Solo Vivo” que vai beneficiar 115 famílias da região. O encontro foi conduzido pelo deputado estadual Wilson Santos (PSD), nesta terça-feira (6), no Salão Multiuso, com a presença de representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Mato Grosso (Fetagri) que passaram informações sobre a metodologia a ser aplicada neste projeto experimental que beneficiará trabalhadores da agricultura familiar no âmbito nacional.
“Os representantes da Fetagri vieram para esclarecer como funciona o programa ‘Solo Vivo’. Independente da questão partidária, é bom reforçar a importância do projeto, sendo muito raro de acontecer a presença de um presidente da República aqui e o assentamento está tendo essa oportunidade. Agora é hora de unir-se com a chegada de maquinários pesados e é um programa que vai impulsionar a agricultura familiar, aumentar a produtividade e gerar trabalho e renda. Quem vai ganhar são os produtores rurais. Essa é uma iniciativa inovadora que vai beneficiar especialmente regiões áridas e de baixa fertilidade”, esclareceu o parlamentar.
O secretário de Finanças e Administração da Fetagri, Reginaldo Gonçalves, acrescentou que independente das correntes partidárias, as comunidades da Fartura serão beneficiadas com melhorias no solo e o aumento da produtividade. “Vamos melhorar cada vez mais. Por isso, é importante aproveitar esse momento e tirar o máximo de proveito. Este assentamento é bastante produtivo, mesmo com alguns impasses, como qualquer comunidade rural. Temos uma diversidade de produção, em que esse programa vai permitir ao homem do campo, se projetar para o Estado e, quem sabe, no país. Importante essa união e o bem-estar da comunidade”, posicionou.
Além da Fetagri, ele explicou que o programa “Solo Vivo” contará também com a participação direta do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do IFMT (FNADIF). “Houve muito diálogo para que fosse definida a realização do experimento no assentamento Santo Antônio da Fartura. Será feita a recuperação de áreas com o uso de calcário e fosfato para preparar o solo para vir com a adubação mais específica e tornar a área pronta para plantar. Aqui, na Fartura tem áreas de quatro a 20 hectares. Vamos trabalhar em cima das recomendações técnicas. As análises de solos já estão acontecendo e a recuperação vai gerar uma produção muito maior”, explicou Reginaldo.
O representante da Fetagri ressaltou que o prazo de assistência técnica para as áreas inscritas será no prazo de dois anos, sendo que Mato Grosso é o primeiro estado do país, a receber o projeto piloto que se transformará em um programa do Governo Federal que vai ser ampliado para beneficiar comunidades de diferentes regiões brasileiras. Também, informou que serão disponibilizados um kit de máquinas para a execução do projeto que engloba uma pá carregadeira, dois tratores, uma calcareadeira e duas grades aradoras por município contemplado.
O produtor rural Giliard Pereira de Oliveira, do assentamento Santo Antônio da Fartura, conta que técnicos do IFMT já levantaram amostras do solo da sua propriedade para análise. “Atualmente, eu só planto hortaliças. Quando coletaram o solo, fiquei bastante animado. Mato Grosso é tão grande e, agora, estamos sendo beneficiados com esse projeto. A minha expectativa é plantar milho com o solo fértil e alavancar a minha produção. Esse foi o melhor ganho que tivemos”, expressou.
Além de Campo Verde, o governo federal destinará R$ 42,8 milhões ao programa para atender também os municípios de Alto Araguaia, Poconé, Rosário Oeste, Barra do Bugres, São Félix do Araguaia, Matupá, Juína, Pontes e Lacerda, e São José dos Quatro Marcos.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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