Pecuária
Controle de parasitas é essencial para obter boa produtividade no confinamento

Divulgação
. Moscas, vermes, carrapatos e bernes podem frear o desempenho dos bovinos em terminação
. Protocolo sanitário para entrada em confinamento deve incluir rigoroso controle parasitário
Importante técnica de terminação intensiva de bovinos de corte utilizada preferencialmente no período da seca, o confinamento envolve rigoroso controle da alimentação, além de fornecimento de água de qualidade e controle sanitário efetivo. “Como o objetivo é obter o máximo ganho de peso dos animais durante o período – que normalmente varia de 90 a 120 dias – a boa nutrição é essencial, assim como a saúde do rebanho”, reforça Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de bovinos e equinos da Vetoquinol Saúde Animal.
O cuidado com a sanidade começa já na entrada dos animais no confinamento. Se isso não acontecer, é possível que os bovinos levem consigo doenças para o sistema de confinamento, que comprometem a produtividade e impedem que os animais expressem todo o seu potencial zootécnico, impactando no resultado econômico.
“O primeiro passo é realizar uma bom tratamento anti-helmíntico (vermifugação). Caso os bovinos entrem no confinamento com algum parasita em seu sistema digestivo, o investimento em nutrição não surtirá o total efeito esperado em ganho de peso. Isso porque os nematódeos, por exemplo, causam lesões nas vilosidades do epitélio intestinal, reduzindo de forma significativa a absorção de nutrientes”, alerta Pivoto.
Do mesmo modo, o controle dos ectoparasitas (mosca-dos-chifres, bernes e carrapatos) é crucial para garantir o bem-estar dos animais e evitar perda na produtividade. Somente a mosca-dos-chifres – inseto hematófago – causa prejuízos calculados de cerca de R$ 3 bilhões anuais à pecuária, a partir de dolorosas picadas nos bovinos.
Além do controle de ecto e endoparasitas, o pecuarista deve se atentar a importantes vacinas para garantir proteção contra enfermidades importantes, como doenças respiratórias e clostridiose, por exemplo.
Para contribuir para a saúde dos bovinos nos confinamentos, a Vetoquinol Saúde Animal oferece modernas soluções, como o brinco mosquicida Fiprotag® 210, que protege os animais contra a mosca-dos-chifres (Haematobia irritans), e Contratack® Injetável Plus, endectocida eficaz para proteção contra carrapatos e verminoses gastrointestinais.
“Nossa linha para a pecuária é reconhecida pela qualidade. Também dispomos dos endectocidas Contratack® Injetável, Bullmax® Premium, Contratack® Injetável Plus Pour On e Bullmec® Gold, que controlam os principais parasitas. Nosso compromisso é colaborar com a produtividade e o conforto dos animais”, finaliza Felipe Pivoto.
Sobre a Vetoquinol Saúde Animal
A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2023, o faturamento global foi de € 529 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.
O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.
No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.
Irvin Dias – Texto Comunicação Corporativa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Com arroba mais forte, Mato Grosso mostra recuperação expressiva na pecuária

Boi em Mato Grosso – Canva
A arroba do boi gordo em Mato Grosso teve um avanço significativo no segundo trimestre de 2025, encurtando de forma inédita a diferença de valor com relação à referência paulista. Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o chamado diferencial de base MT-SP ficou em -3,83%, o menor patamar já registrado na série histórica para um trimestre.
Mato Grosso amplia exportações de carne no semestre, com destaque para a bovina
Entre abril e junho deste ano, o preço médio da arroba paulista foi de R$ 318,88. Já em Mato Grosso, o valor ficou em R$ 306,68. A leve recuperação de 0,54% no preço do boi gordo mato-grossense, aliada à queda de 1,02% na arroba de São Paulo, explica o recuo de 1,49 ponto percentual no diferencial de base.
A arroba do boi gordo em Mato Grosso teve um avanço significativo no segundo trimestre de 2025, encurtando de forma inédita a diferença de valor com relação à referência paulista. Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o chamado diferencial de base MT-SP ficou em -3,83%, o menor patamar já registrado na série histórica para um trimestre.
No trimestre anterior, a diferença era de -5,32%. Agora, com os preços mais próximos, o mercado mato-grossense mostra sua crescente competitividade no cenário nacional.
O avanço no valor da arroba também está refletido no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Mato Grosso. A nova projeção divulgada pelo Imea estima que o VBP estadual para 2025 atinja R$ 206,87 bilhões, o que representa um crescimento de 19,65% em relação ao consolidado de 2024.
Apenas a pecuária deve gerar R$ 44,47 bilhões em receitas neste ano — uma alta de 25,22% em comparação ao ano passado. O destaque vai para a bovinocultura de corte, que deve movimentar R$ 38,23 bilhões, representando 85,27% de toda a receita da pecuária. Isso significa um salto de 28,85% frente a 2024.
Segundo o Imea, esse crescimento no VBP é sustentado por dois pilares: a valorização da arroba e o aumento no número de abates registrados no estado. A recuperação dos preços, aliada a uma maior oferta de animais prontos para o abate, mostra que o setor pecuário em Mato Grosso segue firme como um dos motores da economia estadual.
O bom desempenho no campo também fortalece a posição do estado no mercado nacional, aproximando-se cada vez mais da referência paulista em competitividade e volume de produção.
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Cotação do boi gordo tem leve aumento em MT

foto: arquivo/assessoria
O boi gordo, na cotação à prazo, foi cotado em média a R$ 312,89/@, no fechamento dos negócios na última sexta-feira e a semana teve alta de 0,10%, resultado do alongamento das escalas de abate.
O IMEA apurou que a vaca solteira de 10,5@ foi cotada a R$ 286,98/@, aumento de 3,42% no comparativo semanal, resultado da menor oferta no mercado.
O preço do bezerro de 7@ em Mato Grosso teve alta de 2,87% no comparativo semanal, sendo cotado a R$ 13,79/kg, resultado da alta demanda pela categoria
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Acrimat alerta para impacto de possível taxação da carne bovina nos EUA

Sistemas de integração lavoura-pecuária e pastagens bem planejadas são capazes de armazenar grandes quantidades de carbono no solo (Foto: Gabriel Faria)
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) manifestou publicamente sua preocupação diante da possibilidade de o governo dos Estados Unidos aplicar uma tarifa de cerca de 50% sobre a carne bovina brasileira exportada para aquele país. Segundo a entidade, a medida, se confirmada, poderá inviabilizar totalmente a comercialização do produto no mercado americano, um dos mais relevantes para a pecuária mato-grossense e brasileira.
De acordo com cálculos da associação, a taxação elevaria o preço da tonelada da carne bovina brasileira a aproximadamente 8.600 dólares, o que retiraria o produto nacional de qualquer competitividade frente a outros fornecedores internacionais.
Diante desse cenário, a Acrimat fez um apelo ao Governo Federal para que atue de forma enérgica e diplomática, utilizando todos os recursos disponíveis para resolver a questão. A entidade defende o diálogo como principal caminho para evitar medidas que classifica como intempestivas e com potencial de gerar consequências desastrosas para a economia nacional.
“Acreditamos na soberania nacional, mas acreditamos principalmente no bom senso e na pacífica negociação antes de se tomarem medidas intempestivas”, declarou a nota assinada pelo presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Junior.
O posicionamento da Acrimat reforça o alerta de lideranças do agronegócio sobre os impactos que decisões comerciais unilaterais podem causar em cadeias produtivas que têm papel central na geração de empregos, renda e divisas para o país. A expectativa do setor é que o Brasil mantenha o canal diplomático aberto com os Estados Unidos e busque soluções que preservem o acesso ao mercado e a estabilidade nas relações comerciais.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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