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Exportações de Genética Avícola: Crescimento e Novos Destinos

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Em maio deste ano, as exportações brasileiras de genética avícola, incluindo pintos de um dia e ovos férteis, alcançaram um total de 2.650 mil toneladas, representando um aumento de 10,9% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram exportadas 2.389 mil toneladas, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Apesar do aumento no volume exportado, a receita gerada pelas vendas de genética avícola em maio foi de US$ 18,934 milhões, o que representa uma queda de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados US$ 21,185 milhões.

Nos cinco primeiros meses deste ano, as exportações acumuladas de genética avícola atingiram 12.855 mil toneladas, um crescimento de 2,2% em comparação ao mesmo período de 2023, que registrou 12.577 mil toneladas. No entanto, a receita acumulada neste período foi de US$ 98,587 milhões, uma redução de 12,8% em relação aos US$ 113,053 milhões obtidos no ano passado.

Destaca-se que o México continua sendo o principal destino das exportações de genética avícola do Brasil, embora tenha registrado uma redução de 40,6% nas importações, recebendo 4.750 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano. Em contrapartida, a África do Sul emergiu como o segundo maior destino, importando 2.955 mil toneladas no mesmo período, após recentemente iniciar suas importações do produto brasileiro. O Senegal também apresentou um aumento significativo nas importações, recebendo 2.157 mil toneladas, o que representa um crescimento de 54,9% em relação ao ano anterior.

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Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, o bom desempenho das exportações de genética avícola está diretamente ligado ao reconhecimento do Brasil como um fornecedor confiável, especialmente em mercados afetados pela Influenza Aviária. A reconfiguração nos destinos das exportações reflete a importância do status sanitário brasileiro nesse segmento de alto valor agregado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Clima colabora para a proliferação de capim pé-de-galinha em MT

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Fotos: Divulgação

 

Os produtores mato-grossenses estão apreensivos com a proliferação do capim pé-de-galinha em meio às lavouras de soja, nesta temporada 2024/25. O clima tem favorecido o aumento da presença da planta daninha no campo, ameaçando a produtividade do grão em algumas regiões do estado.

Em Água Boa, região nordeste do estado, o agricultor Vinícius Baldo conta ao Patrulheiro Agro desta semana que a praga no campo criou resistência e que, atualmente, é difícil realizar o controle.

“Estamos tendo que gastar um pouco mais para controlar. O manejo a gente está tentando inventar para ver, já fizemos alguns testes e chegamos a um resultado razoável. O pé-de-galinha é a praga do momento, é o novo desafio do agronegócio. A gente já tem procurado ferramentas que tem no mercado, não tem nada novo específico e estamos testando ferramentas que já existem no mercado para ver se ameniza o problema”, conta Vinícius.

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capim pé-de-galinha foto pedro silvestre canal rural mato grosso3

O agricultor cultivou 8 mil hectares de soja na safra 2024/25 na região. Ele diz que em termos de custo para controlar a erva daninha, chega a um saco e meio de soja por hectare.

Em Jaciara, a Agropecuária Schinoca cultivou 2,2 mil hectares de soja no município. Conforme o produtor Everton Jorge Schinoca, nesta temporada eles não irão fazer integração lavoura-pecuária em algumas áreas devido a forte presença da praga no campo.

“Vamos plantar o milho e tentar fazer um controle de folha estreita, mais eficiente no milho para poder no ano posterior, ficarmos mais tranquilos. Ano passado perdemos de 10% a 15% e tem áreas que nem colhemos. A nossa dificuldade tem sido as bordaduras. Você vai colhendo e vai levando para dentro da lavoura a semente”, explica.

Na fazenda em que o Cleiber Antonio de Souza trabalha como gerente de produção, foram cultivadas nesta temporada 2,3 mil hectares de soja. Ele diz que o pé-de-galinha tem ficado resistente até aos herbicidas e que em um ano de chuvas constantes, tem sido mais difícil de fazer o controle.

Encontrar a solução definitiva contra o capim pé-de-galinha também é o grande desafio da pesquisa. Diversos produtos e estratégias de controle estão sendo testados em campos experimentais com resultados considerados satisfatórios.

 
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O pesquisador Anderson Luis Cavenaghi explica que o glifosato e os graminicidas já não funcionam no controle.

“Tem uns produtos que são bastante promissores e a gente está testando produtos registrados e produtos em pesquisa para registro. Muitas vezes o produtor fala que não consegue controlar o pé-de-galinha e o problema pode ser de estádio. Às vezes nem é resistência, é lógico que ela existe no campo, mas momentos certos com a planta, o tamanho certo da planta e o produto correto a gente consegue controlar ou manejar essa planta”, pontua.

capim pé-de-galinha foto pedro silvestre canal rural mato grosso1
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), tem realizado pesquisas no Ctecno Araguaia e no Parecis sobre herbicidas no pé-de-galinha.

O vice-presidente da Aprosoja-MT, Diego Dall Asta, salienta que já existem alguns resultados que passaram por uma série de manejos, desde produtos aplicados no pré-plantio da soja e também produtos aplicados no plantio do milho ou da segunda safra.

“O produtor tem que ficar muito atento na tecnologia de aplicação, horário de aplicação e sempre estar fazendo uma rotação de produtos com doses que sejam equivalentes para matar o pé-de-galinha”, finaliza Diego.

canalrural

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pulverização aérea: tecnologia na agricultura brasileira

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A aviação agrícola é uma das técnicas mais avançadas e eficientes para a aplicação de defensivos, fertilizantes e outros insumos em áreas de cultivo. Amplamente utilizada em plantações de grande extensão, como cana-de-açúcar, soja e milho, essa tecnologia se destaca pela rapidez e pela precisão, garantindo cobertura uniforme e acesso a locais de difícil alcance por métodos terrestres. Além disso, a pulverização aérea permite operações em tempo reduzido, otimizando o manejo agrícola e minimizando os impactos no solo e na vegetação adjacente.

Entre as principais vantagens da aviação agrícola está a economia de recursos, como água e insumos. Segundo especialistas, a técnica utiliza menor volume de calda por hectare em comparação aos pulverizadores terrestres, reduzindo o desperdício e o impacto ambiental. A aplicação precisa, controlada por sistemas modernos de georreferenciamento, assegura a correta dosagem em cada área de cultivo, diminuindo a deriva e aumentando a eficácia do tratamento. Isso é especialmente importante no combate a pragas e doenças em culturas de alto valor.

No entanto, o uso da aviação agrícola exige planejamento criterioso e cumprimento de normas de segurança. É fundamental que a aplicação seja realizada por profissionais qualificados e em conformidade com a legislação, para evitar contaminações ambientais ou riscos à saúde humana. Apesar dos custos iniciais elevados, muitos produtores apontam o custo-benefício como vantajoso, especialmente em lavouras extensivas, onde o ganho de produtividade supera os investimentos realizados.

agrolink

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Produção de leite em 2025 deve manter o ritmo de crescimento, indica Cepea

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Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, apontam que os custos com nutrição animal seguem avançando e o poder de compra do pecuarista leiteiro continua caindo. E esse é o maior ponto de atenção para 2025 para o setor leiteiro nacional.

Segundo pesquisadores do Cepea, a escalada nos custos operacionais tende a ser gradual ao longo deste ano, sendo impactada em um primeiro momento pelos maiores gastos para produção de volumoso (diante da alta nos preços de fertilizantes) e contrabalanceada por uma possível redução nos valores do concentrado no primeiro semestre de 2025.

Por outro lado, no segundo semestre, o escoamento da safra nacional pode limitar os estoques, afetando, consequentemente, a precificação de insumos para a formulação de rações.

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Nesse sentido, a projeção do Cepea é de que a produção de leite em 2025 possa manter o ritmo de crescimento entre 2% e 2,5%. Um crescimento acima disso exigiria uma recuperação muito forte da oferta no primeiro trimestre de 2025, mas isso vai depender majoritariamente do clima.

Fonte: Cepea

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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