Conecte-se Conosco

Agronegócio

Moderno Centro de Distribuição de Sementes é inaugurado em Água Boa

Publicado

em

Foto: Reprodução/Assessoria
A cidade de Água Boa (729 km de Cuiabá) conta agora um moderno centro de distribuição da Petrovina Sementes. Inaugurado na última sexta-feira (14/06), as instalações ficam às margens da Rodovia MT-240 e vão atender toda a região do Vale do Araguaia.

O presidente do Conselho de Administração da Petrovina Sementes, Carlos Ernesto Augustin, destacou o potencial de expansão para o cultivo de grãos do Vale do Araguaia. “Esta região tem 5 milhões de hectares de pastagens que logo vão virar lavoura de soja e milho, e nós estamos aqui para participar deste desenvolvimento, que contribuirá muito para a riqueza de nosso Mato Grosso, como também para o Brasil”, disse.


Foto: AguaBoaNews
Com capacidade de estocagem de sementes para 100 mil hectares de soja, o CD conta também com a tecnologia para o tratamento das sementes, com a dinâmica de entrega de todo o volume do Centro ao produtor em apenas 10 dias. Segundo o gerente comercial da Petrovina Sementes, Eduardo Zago, a terceira unidade de distribuição de sementes tem o objetivo de facilitar a logística do produtor, além de trazer agilidade e conservação da qualidade da semente. “Este CD vem principalmente para atender o anseio do produtor do Vale do Araguaia em ter a semente realmente no momento que ele precisa, com a qualidade suficiente para ele realizar um bom plantio, e por consequência, uma boa colheita. O Vale do Araguaia tem uma logística difícil, e este CD traz a semente para mais próxima para o plantio na região, com variedades adaptadas para esta parte do Estado trazendo segurança, proximidade e qualidade aos nossos clientes”, explicou.

Carlos Ernesto Augustin e prefeito Dr. Mariano Kolankiewicz durante inauguração em Água Boa. Foto: AguaBoaNews
O prefeito de Água Boa, Dr. Mariano Kolankiewicz, comemorou a vinda da Petrovina Sementes para o município, onde para o gestor o CD auxiliará fortemente no crescimento agrícola da região, com a instalação de uma unidade de uma das sementeiras mais conceituadas do setor. “Estamos muito felizes com a chegada deste centro de distribuição, além de gerar muitos empregos, vai estimular e dar melhores condições para o agronegócio regional, onde com isso os produtores podem produzir mais e ajudar a sustentar todas as cidades que compõem o Vale do Araguaia, proporcionando uma melhor qualidade de vida para todos os nossos moradores”, finalizou.
Foto: AguaBoaNews
Atualmente o município de Água Boa conta com a produção instalada em 220 mil hectares, com uma projeção de crescimento batendo os 350 mil hectares. Com a chegada da ferrovia (FICO) ao Vale do Araguaia, que ligará Água Boa a Ferrovia Norte-Sul em Mara Rosa (GO), a logística da região ganhará um salto exponencial de competitividade em relação a outras fronteiras de produção de grãos.

PETROVINA SEMENTES – Fundada em 1982, por Carlos Ernesto Augustin com a abertura da Fazenda Farroupilha, na Serra da Petrovina (Pedra Preta – MT), com o plantio de soja para a produção de sementes.  Desde o seu começo, a empresa se destaca por aliar inovações no campo e profissionais qualificados, sempre em busca de excelência para as suas sementes.

Atualmente conta com unidades operacionais em oito municípios, sendo dois deles, Lucas do Rio Verde e Campo Novo do Parecis modernos Centros de Distribuição de Sementes. Com uma cultura inovadora, a Petrovina Sementes sempre busca novas tecnologias para otimizar os processos no campo, conseguindo assim, expandir suas unidades e capacidade de produção de forma ordenada, se consolidando referência no mercado de sementes.

Publicidade

Cairo Lustoza/AguaBoaNews

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Mídia Rural, sua fonte confiável de informações sobre agricultura, pecuária e vida no campo. Aqui, você encontrará notícias, dicas e inovações para otimizar sua produção e preservar o meio ambiente. Conecte-se com o mundo rural e fortaleça sua

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agronegócio

Ajustes técnicos marcam abertura do mercado de grãos

Publicado

em

produtores-de-soja-do-oeste-da-bahia-tem-ate-este-domingo-para-cadastro-de-plantio-antecipado

A soja também apresenta leve recuo nos contratos futuros em Chicago – Foto: Ivan Bueno/APPA

O mercado de grãos iniciou a semana com ajustes pontuais nos preços, refletindo movimentos técnicos e um ambiente de cautela nos principais centros de negociação. As informações são da TF Agroeconômica, que acompanha a abertura dos mercados nesta segunda-feira e aponta correções leves após os ganhos registrados na semana anterior.

No trigo, os contratos na Bolsa de Chicago operam em queda moderada, movimento associado ao realinhamento das posições dos fundos nos últimos dias. No mercado físico brasileiro, os preços permaneceram estáveis no dia 26 de dezembro, mas acumulam alta no comparativo mensal tanto no Paraná quanto no Rio Grande do Sul. No cenário internacional, as atenções seguem concentradas nas negociações envolvendo o conflito entre Rússia e Ucrânia, especialmente após recentes encontros diplomáticos. O mercado avalia eventuais impactos de um possível acordo, ainda sem alterações fundamentais, limitando-se a ajustes potenciais em custos logísticos e de seguros.

A soja também apresenta leve recuo nos contratos futuros em Chicago, após uma semana marcada por melhora do ambiente macroeconômico global, que sustentou os mercados agrícolas. Esse contexto favoreceu um aumento parcial da exposição dos fundos ao setor, típico do período de fim de ano. No mercado interno, os preços mostraram variações discretas no Paraná, com estabilidade no interior e leve ajuste no porto de Paranaguá. Na América do Sul, o clima segue misto, com maior umidade no Brasil e condições mais secas na Argentina, enquanto o mercado já começa a direcionar o foco para eventos relevantes de janeiro, como o balanceamento de índices e o relatório do USDA.

No milho, os preços iniciaram a semana com realização de lucros após altas expressivas. A dinâmica segue dependente do ritmo das exportações dos Estados Unidos e das incertezas geopolíticas no Mar Negro. No Brasil, a demanda consistente das indústrias de etanol, amido e proteínas animais continua oferecendo suporte no médio e longo prazo. O cenário é complementado por um dólar levemente mais alto, petróleo em alta, favorecendo soja e milho, e um índice do dólar em leve queda, fator positivo para o trigo.

Publicidade

AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Mesmo em ano de gripe aviária, produção e exportação de ovos atingem recordes

Publicado

em

seis-receitas-com-ovos-para-um-cafe-da-manha-especial-de-dia-das-maes

Foto: Freepik

 

Em 2025, o mercado de ovos manteve trajetória positiva, com produção e embarques recordes, apesar do caso de gripe aviária em granja comercial, em maio.

Pesquisas do Cepea mostram que as cotações atingiram recordes reais no início do ano; mas, com o aumento da oferta interna ao longo de 2025, passaram a recuar.

Ainda assim, o bom ritmo dos embarques ajudou a limitar a baixa interna. Os preços da proteína iniciaram 2025 abaixo dos praticados em dezembro/24, refletindo a demanda ainda retraída, típica do começo do ano.

Publicidade

Em fevereiro, porém, o aumento gradual da procura com o retorno das aulas escolares e a oferta mais limitada elevaram os valores, que atingiram os maiores patamares da série histórica do Cepea. As altas persistiram até março, período em que tradicionalmente a demanda pela proteína é impulsionada pela Quaresma.

No entanto, passaram a cair a partir de abril em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, com exceção de agosto. A produção nacional de ovos para consumo somou 3,04 bilhões de dúzias (de janeiro a setembro/25), volume 6,9% superior ao do mesmo período de 2024 e um recode, de acordo com o IBGE.

No mercado externo, a evolução dos casos de gripe aviária reduziu a oferta de ovos em diversos países. Nos EUA, um surto significativo levou o país a intensificar as compras da proteína brasileira, cujo volume, entre janeiro e novembro, superou em 825% o total importado no ano anterior.

Segundo a Secex, nos 11 primeiros meses de 2025, os embarques de ovos in natura e processados somaram 38,64 mil toneladas, 109% acima do volume de todo o ano de 2024 e um recorde.

O setor também enfrentou alguns desafios externos. O “tarifaço” imposto pelo governo norte-americano em agosto reduziu os envios dos ovos aos EUA.

Por outro lado, novos mercados foram abertos, como o México. Além disso, a rápida resolução do caso isolado de IAAP permitiu ao Brasil a retomada do seu status sanitário internacional e evidenciou o potencial do País para seguir atendendo as crescentes demandas interna e externa.

Publicidade

Com Cepea

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agronegócio

Consumo de carnes impulsiona demanda mexicana por grãos

Publicado

em

O México é hoje o principal mercado das exportações agrícolas dos Estados Unidos – Foto: Pixabay

 

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Sape) encerra 2025 com a execução de mais de R$ 503,5 milhões em ações, programas e convênios voltados ao fortalecimento do setor agropecuário catarinense. Os dados, atualizados até 12 de dezembro, indicam a formalização de mais de 87,2 mil contratos para apoio aos produtores rurais em todo o estado.

O desempenho da produção agrícola marcou o ano. Santa Catarina registrou safra recorde de grãos em 2024/25, com crescimento de 20,7% em relação ao ciclo anterior, segundo o Observatório do Agro Catarinense. As exportações de carnes também alcançaram resultados inéditos. Entre janeiro e novembro, o estado exportou 1,83 milhão de toneladas, com receita de US$ 4,07 bilhões, o melhor desempenho da série histórica iniciada em 1997.

Entre os projetos estruturantes, avançou o SC Rural 2, em fase final de tramitação, com investimento previsto de US$ 150 milhões, sendo US$ 120 milhões financiados pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento e US$ 30 milhões de contrapartida estadual. A iniciativa busca ampliar renda, competitividade e resiliência frente a eventos climáticos extremos. Outro destaque foi a aprovação do Programa Coopera Agro SC, que prevê até R$ 1 bilhão em linhas de crédito para cooperativas, agroindústrias e produtores integrados.

Publicidade

Na defesa agropecuária, a Sape publicou a Portaria nº 50/2025, que estabelece diretrizes de biosseguridade para a suinocultura tecnificada, e lançou o Programa de Apoio às Medidas de Biosseguridade, com financiamentos de até R$ 70 mil por produtor. Também foi publicada a Portaria nº 63/2025, que define condições para a autorização excepcional do plantio de soja no estado.

O setor florestal foi contemplado com o lançamento do Inventário e Mapeamento de Florestas Plantadas, desenvolvido em parceria com a Udesc, que identificou mais de 950 mil hectares de Pinus e Eucalyptus. Já na sanidade animal, a Sape e a Cidasc intensificaram ações preventivas após o foco de Influenza Aviária no Rio Grande do Sul, mantendo Santa Catarina sem registros da doença na produção comercial.

A fruticultura também recebeu apoio emergencial. Em São Joaquim, produtores de maçã afetados por granizo foram atendidos por programas que autorizam financiamentos de até R$ 100 mil, sem juros, para reposição de mudas e reconstrução de estruturas. O Sistema Antigranizo foi ampliado e está presente em 13 municípios.

Na área de conectividade, seguem em tramitação projetos como o Sinal Bom, que prevê a instalação de 688 novas estações de rádio base 4G ou superior, e o Endereço Certo Rural SC, voltado ao georreferenciamento de matrículas e estradas rurais.

Ao longo de 2025, o Fundo de Desenvolvimento Rural aplicou R$ 256,8 milhões em programas que beneficiaram mais de 23 mil produtores. O programa Terra Boa recebeu R$ 114 milhões, atendendo mais de 63 mil agricultores. O Fundesa destinou R$ 17,5 milhões em indenizações por abate sanitário, enquanto os programas de crédito fundiário aplicaram mais de R$ 16 milhões. Convênios estaduais somaram R$ 84,8 milhões, além da entrega de 320 equipamentos agrícolas a 120 municípios.

Publicidade

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência