Agronegócio
Com volume de exportação de R$ 2,3 bilhões Nova Mutum é 8º no ranking estadual

foto: assessoria/arquivo
As indústrias sediadas em Nova Mutum exportaram 3,6% do montante de produtos de Mato Grosso para clientes em diversos países, ficando em 8° no ranking estadual de volume de produtos embarcados para clientes da China, Indonésia, Tailândia, Japão, Vietnã, Polônia, Nova Zelândia, Bangladesh, dentre outros. Conforme o ministério da Economia, no último trimestre, foram US$ 430,23 milhões (R$ 2,3 bilhões).
Soja é o produto mais exportado, representando 42% dos negócios feitos pelas indústrias de Mutum, seguido por 34% de tortas e outros resíduos da extração do óleo de soja, algodão não cardado nem penteado 8,4% e milho com 8,1%. Com menor participação carnes suínas, sêmeas, farelos e outros resíduos, mesmo em pellets, entre outros.
Conforme Só Notícias já informou, Rondonópolis é líder nas exportações, com US$ 1,428 bilhão (R$ 7,5 bilhões) de negociações com clientes de países como Canadá, Rússia, Marrocos, e Estados Unidos. Sorriso é vice-líder e acumula US$ 1,375 bilhão (R$ 7,2 bilhões) em volume de produtos exportados. Sinop ultrapassou Cuiabá, tomando a terceira posição com mais de US$ 710,49 milhões (R$ 3,7 bilhões). Em Lucas do Rio Verde, mais de US$ 296,07 milhões (R$ 1,5 bilhão) foram exportados.
Só Notícias/Ana Dhein
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Tilápia registra forte valorização em outubro com oferta reduzida e retomada das exportações

Divulgalção/ CenarioMT
O preço da tilápia teve forte alta em outubro, refletindo o cenário de oferta limitada e aumento na demanda, tanto no mercado interno quanto externo. Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a escassez de peixes disponíveis para o abate foi o principal fator de sustentação das cotações, impulsionada ainda pelas temperaturas mais amenas registradas ao longo deste ano, que reduziram o ritmo de crescimento nos viveiros.
De acordo com os pesquisadores, a falta de alevinos para repovoamento tem restringido a produção em diversas regiões, o que agravou a escassez e elevou os preços no campo. No Norte do Paraná, o quilo da tilápia atingiu R$ 9,19 em outubro, avanço de 7,79% frente ao mês anterior. Já no Oeste do estado, a valorização foi ainda mais expressiva, de 11,88%, com o produto cotado a R$ 8,31/kg.
No cenário externo, as exportações de tilápia apresentaram forte recuperação. Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques totalizaram 1.602 toneladas em outubro, aumento de 130,4% em relação a setembro e retorno aos volumes observados em janeiro de 2025. Apesar do crescimento mensal expressivo, o volume exportado ainda ficou 6,9% abaixo do registrado em outubro do ano passado.
A combinação entre oferta restrita, custos de produção elevados e reaquecimento das exportações mantém o mercado da tilápia aquecido e com tendência de preços firmes. Nos próximos meses, o setor deve acompanhar a reposição dos estoques de alevinos e a retomada do ritmo produtivo, fatores que podem definir o comportamento das cotações até o início de 2026.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mato Grosso dispara nas exportações de carne e deve superar recorde histórico em 2025

Exportações de carne de Mato Grosso
O setor frigorífico mato-grossense volta a mostrar força no mercado internacional. Dados do Data Hub MT, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), revelam que Mato Grosso exportou US$ 1,28 bilhão em carnes entre julho e setembro de 2025, um crescimento expressivo de 67,4% em relação ao mesmo período de 2024.
O levantamento, baseado em informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) e solicitado pelo Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), aponta que o estado segue como um dos maiores protagonistas das exportações agroindustriais do país.
No terceiro trimestre, as exportações contemplaram carnes bovinas, suínas e de aves, em suas versões congeladas, frescas e processadas, alcançando 92 destinos internacionais.
A China manteve a liderança isolada, sendo responsável por 56,6% de todo o volume comercializado, seguida por Emirados Árabes Unidos (10,8%) e Turquia (4,6%).
De janeiro a setembro, Mato Grosso já movimentou US$ 2,88 bilhões em exportações de carne — valor 38% superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando o total foi de US$ 2,09 bilhões.
A carne bovina congelada segue como o principal produto exportado, somando US$ 1,64 bilhão, o equivalente a 78,4% do total.
Em seguida vêm as carnes frescas ou refrigeradas, com US$ 256,8 milhões (12,2%), e as carnes de aves e miúdos comestíveis, que atingiram US$ 146,3 milhões (7%).
O desempenho confirma a liderança de Mato Grosso no mercado internacional de proteína animal, resultado direto de uma cadeia produtiva eficiente, investimentos em tecnologia frigorífica e rigor sanitário reconhecido globalmente.
Para o presidente do Sindifrigo-MT, Paulo Bellincanta, o bom resultado mostra a solidez da indústria mato-grossense e a confiança internacional na carne produzida no estado.
“Os números comprovam a competitividade dos frigoríficos de Mato Grosso. Mesmo com o chamado ‘tarifaço’ imposto pelos Estados Unidos, nossas exportações não sofreram qualquer impacto. Seguimos com uma presença consolidada em mais de 90 países e com uma tendência clara de superar o recorde histórico de 2024”, destacou Bellincanta.
Segundo ele, a diversificação dos mercados compradores e o padrão de qualidade da carne mato-grossense são fatores essenciais para o crescimento sustentado das exportações.
“A indústria frigorífica de Mato Grosso é hoje um símbolo da força do agronegócio brasileiro. Produzimos com tecnologia, sustentabilidade e valor agregado”, completou.
A expectativa do setor é que Mato Grosso encerre 2025 com novo recorde de exportações, ultrapassando os US$ 3,5 bilhões em carnes.
A demanda crescente da Ásia e do Oriente Médio, somada à reabertura de mercados estratégicos, deve manter o ritmo positivo até o fim do ano.
Com o desempenho no terceiro trimestre, o estado reforça seu papel de protagonista no comércio exterior do agronegócio nacional, confirmando a vocação de Mato Grosso como potência global da produção de alimentos.
Fonte: da Redação
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil habilita primeiros estabelecimentos para exportação de DDGs e sorgo à China

Divulgação/Assessoria
O Brasil conquistou a habilitação dos primeiros cinco estabelecimentos para exportação de DDG/DDGs (grãos secos de destilaria) e de 10 unidades para exportar sorgo à China. A autorização fortalece a relação comercial com o principal parceiro do agronegócio brasileiro e abre novas oportunidades para o setor de sorgo e para a indústria de etanol de milho.
A medida decorre da assinatura do Protocolo Fitossanitário do sorgo (novembro de 2024) e do Protocolo de Proteínas e Grãos Derivados da Indústria do Etanol de Milho (maio de 2025), além da conclusão dos modelos de certificado fitossanitário acordados entre as autoridades dos dois países.
No caso do sorgo, a região Centro-Oeste responde por mais de 60% da produção nacional. Em 2024, segundo o IBGE, o Brasil produziu mais de 4 milhões de toneladas, das quais 178,4 mil toneladas (4%) foram exportadas. Foram habilitadas quatro unidades no Mato Grosso, quatro em Minas Gerais, uma em Rondônia e uma na Bahia. A China é responsável por mais de 80% das importações globais de sorgo, que somaram mais de US$ 2,6 bilhões no último ano.
Quanto ao DDG, coproduto do processamento de milho para etanol, o Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo e exportou cerca de 791 mil toneladas do insumo em 2024. A nova autorização contempla quatro unidades no Mato Grosso e uma no Mato Grosso do Sul. No mesmo período, a China importou mais de US$ 66 milhões desse produto.
Com as habilitações, o Brasil passa a contar com um canal regular de embarques para o maior importador global de grãos e insumos para ração animal, ampliando a previsibilidade dos contratos e criando espaço para o aumento do volume exportado nas próximas safras.
O resultado é fruto de um trabalho coordenado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Adidância Agrícola e a Embaixada do Brasil em Pequim, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o setor privado, em alinhamento com as exigências técnicas estabelecidas pelas autoridades chinesas.
A China segue como principal destino das exportações agropecuárias brasileiras: em 2024, o país importou mais de US$ 49,6 bilhões em produtos do agro nacional.
Além do impacto econômico, as habilitações reforçam a agenda de sustentabilidade do Brasil. A exportação de coprodutos do agronegócio, como o DDG, promove a economia circular, ao transformar resíduos industriais em insumos valorizados pela indústria global.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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