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Mato Grosso

Governador cobra medidas mais efetivas para viabilizar rodovia Brasil-Bolívia

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Mauro participou da audiência convocada pelo senador Wellington Fagundes, e realizada junto às comissões de Infraestrutura e de Relações Exteriores do Senado – Crédito – Assessoria

 

O governador Mauro Mendes cobrou do Governo Federal medidas mais efetivas para viabilizar a implantação da rodovia binacional entre o Brasil e a Bolívia, que visa ligar o município de Vila Bela da Santíssima Trindade (MT) à cidade boliviana de San Ignacio de Velasco, e poderá alavancar as relações comerciais entre os países.

Mauro participou da audiência convocada pelo senador Wellington Fagundes nas comissões de Infraestrutura e de Relações Exteriores do Senado, nesta terça-feira (11.06), em Brasília.

“Debater a integração da América Latina, especificamente em Mato Grosso, com uma saída para a Bolívia é algo que fazemos há algumas décadas. Falamos muito, dialogamos muito, conversamos muito e as coisas não acontecem. Para que isso seja de fato efetivado, devemos ter um plano mais objetivo e ações mais concretas”, defendeu.

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Em sua fala, o governador destacou a logística diferenciada da região, que pode permitir ganhos comerciais e de desenvolvimento para ambos os países.

“Nós estamos em um mercado de mais de 400 milhões de pessoas na América Latina e como dito e percebido por todos, estamos de costas uns para os outros. O comércio entre os países da América Latina, é muito pequeno em relação àquilo que esses países fazem com o comércio em outros continentes. Priorizamos trazer os nossos fertilizantes do outro lado do mundo, com um custo maior do que priorizar soluções logísticas para trazer isso da Bolívia”, pontuou.

Mauro ainda adiantou que o Governo do Estado tem feito a sua parte para viabilizar a rodovia.

“Já contratamos o projeto, e assim que houver o compromisso do outro país, nós vamos asfaltar o primeiro trecho de 40 km e na sequência asfaltar mais 40 km até chegar à fronteira, criando uma nova alternativa, muito mais barata e muito mais curta, de uma obra que só pode ser viabilizada por meio do governo dos dois países”, finalizou.

Também representou Mato Grosso na audiência o senador Jayme Campos; o prefeito de Vila Bela da Santissima Trindade, André Bringsken; o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia; e o presidente da MT Gás, Aécio Rodrigues.

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Mailson Prado | Secom-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio deve ter 3 mil participantes

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Assessoria

 

Mais de 3 mil mulheres são esperadas para a décima edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), que acontece nos dias 22 e 23 de outubro de 2025, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Com o tema “CNMA 10 + 10 | 2025-2035: Mulheres que mudam o mundo para melhor”, o evento promete uma programação ampliada e diversas novidades. As inscrições já estão abertas com lote promocional a partir desta quarta-feira (12).

Neste ano, a estrutura contará com cinco palcos, sendo uma Arena Master e quatro Arenas do Conhecimento, cada uma focada em temas estratégicos, como saúde vegetal, proteína animal, futuro do agro e liderança transformadora. A Arena Master será palco de discussões sobre insumos, mudanças climáticas, tecnologias, consumo e gestão, reunindo especialistas e representantes do setor.

Entre as atrações inéditas, a Vila CNMA oferecerá espaço para pequenos produtores impulsionarem seus negócios e ampliarem sua visibilidade. Já a Ilha das Startups destacará as mais recentes inovações tecnológicas voltadas ao agronegócio.

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O congresso também marcará seus dez anos de realização com o lançamento do livro “De Semente a Legado: Os 10 Anos do CNMA”, uma publicação que celebra a trajetória e o impacto do evento ao longo da última década.

Serviço:

  • Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio
  • 22 e 23 de outubro de 2025
  • Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo/SP
  • Informações e Inscrições: www.mulheresdoagro.com.br

Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]                  

 

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Mato Grosso

Desenrola Rural entra em vigor em 24 de fevereiro e facilita renegociação de dívidas para agricultores

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Cartões de Crédito. Foto: rupixen/Pixabay

O governo federal instituiu o programa Desenrola Rural, que passa a valer a partir do dia 24 de fevereiro, oferecendo condições especiais para a renegociação de dívidas de agricultores familiares, cooperativas e beneficiários de programas de financiamento rural. A iniciativa busca facilitar a regularização de débitos inscritos na Dívida Ativa da União e em instituições financeiras, garantindo acesso a novos créditos.

Para aqueles que possuem pendências na Dívida Ativa da União, o processo de regularização pode ser feito pelo site Regularize, onde basta acessar com o CPF, consultar os débitos e escolher a melhor opção de pagamento. Já para os produtores que têm dívidas relacionadas ao Pronaf ou ao Crédito Fundiário, a renegociação deve ser feita diretamente com o banco ou instituição financeira responsável pelo contrato. No caso do Crédito de Instalação, a regularização dos débitos pode ser feita no Incra, onde há possibilidade de obtenção de descontos na quitação.

Os agricultores podem contar com o apoio de sindicatos rurais e entidades representativas para facilitar o processo de renegociação. Além disso, o programa permite que, mesmo com restrições no nome por pequenas dívidas, como contas de água, luz ou telefone, os produtores continuem tendo acesso a novos créditos do Pronaf A e B.

O Desenrola Rural é direcionado a agricultores familiares e cooperativas da agricultura familiar que possuem dívidas do Pronaf, Crédito de Instalação, Crédito Fundiário ou débitos inscritos na Dívida Ativa da União há mais de um ano. Com a medida, o governo busca fortalecer a economia no campo, garantindo que os produtores tenham acesso a crédito e possam continuar investindo no desenvolvimento da agricultura familiar.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]           

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Mato Grosso

Presidente do IA analisa posicionamento do agro, diante das mudanças no cenário global

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Assessoria

 

O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), analisa o posicionamento do agronegócio brasileiro, diante das mudanças no cenário global, que dia a dia vem despertando preocupações do setor, especialmente devido à relação comercial entre Brasil e Estados Unidos.

“O futuro das exportações agrícolas depende do rumo que essa nova administração tomará em relação a tarifas, acordos internacionais e eventuais conflitos comerciais. Desde que Donald Trump tomou posse para seu segundo mandato, em 20 de janeiro, mais de 30 decretos foram assinados, abordando temas como economia, exportações e imigração – dá mais de um por dia, e ele tá apenas começando”, comentou o presidente do IA.

“Internamente a alta dos juros, o endividamento crescente do setor público e a volatilidade dos mercados globais impõem desafios à recuperação e capitalização dos produtores. Além da pressão interna, os primeiros decretos assinados por Donald Trump em seu segundo mandato, que afetam economia, exportações e imigração, adicionam novas incertezas ao setor. A postura protecionista dos Estados Unidos pode impactar o comércio internacional e interferir no câmbio, elevando os custos de produção no Brasil”.

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“Internamente, a escalada da Selic mantém o crédito rural caro e restringe a liquidez no campo. O passivo acumulado desde 2022, agravado por quebras de safra e queda nos preços das commodities, gerou um aumento expressivo na prorrogação de financiamentos e na busca por recuperação judicial. Apenas no Banco do Brasil, as renegociações de crédito rural cresceram quase 80% em 2024, totalizando R$ 38,1 bilhões. Em outubro do mesmo ano, o endividamento rural no sistema financeiro chegou a R$ 744,1 bilhões, cerca de 13,2% do total das operações, segundo dados do Banco Central”.

“O impacto disso já se reflete no aumento da dependência do crédito bancário. No Mato Grosso, a participação do capital próprio no financiamento da safra 2024/25 caiu de 31,58% para 18,85%, enquanto a dependência do sistema financeiro subiu de 16,72% para 30,50%, conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A alta dos juros, que já se aproxima de 20% ao ano em algumas linhas de crédito, compromete o retorno financeiro e limita novos investimentos. Segundo economistas, a reversão desse quadro exigirá mais de uma safra com bons resultados e uma redução na taxa de juros da economia. Caso contrário, os próximos ciclos agrícolas poderão levar à saída de produtores menos capitalizados do mercado, com devolução de áreas arrendadas e concentração fundiária”, analisa Rezende.

“Aliado a tudo isso, as decisões do governo Trump também podem afetar diretamente as exportações brasileiras. Se houver um novo embate comercial entre Estados Unidos e China, como ocorreu em 2018, a demanda chinesa por soja e milho brasileiros pode aumentar, impulsionando os preços das commodities. No entanto, o Brasil não pode contar apenas com esse fator externo para sustentar sua competitividade. O setor precisa de planejamento estratégico para lidar com oscilações cambiais, custos elevados e incertezas no mercado global”.

“Outro fator que merece atenção é o impacto dessas mudanças na estrutura de custos do agronegócio brasileiro. Com a Selic elevada e juros agrícolas variando entre 15% e 20%, muitos produtores enfrentam dificuldades para manter o equilíbrio financeiro. Se houver qualquer adversidade climática, as dificuldades de liquidez podem se agravar, criando um efeito dominó na produção e na comercialização das safras”.

“Diante desse cenário, os produtores que conseguirem manter um bom fluxo de caixa e reduzir sua exposição ao crédito caro terão maior capacidade de crescimento e resiliência nos próximos anos. A estrutura financeira do setor está fragilizada, e a recuperação será lenta. O desafio agora é equilibrar crescimento com sustentabilidade financeira para garantir que o agronegócio continue sendo um pilar fundamental da economia brasileira. O agronegócio nacional já demonstrou resiliência em momentos de instabilidade e, com planejamento adequado, poderá transformar turbulências externas em novas oportunidades de crescimento, completou o presidente do Instituto do Agronegócio.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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