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Agricultura

Biotrop e Sakata realizam Hortinov, inédito dia de campo com inovações em hortaliças e uso de tecnologias biológicas

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Dia de campo agregará soluções em tecnologias biológicas e hortaliças, oferecendo aos agricultores inovações para uma produção mais rentável e sustentável – Reprodução

 

Produtores rurais, agrônomos, técnicos, distribuidores e demais participantes da cadeia produtiva de hortaliças participam da Hortinov, primeiro dia de campo que apresentará, em um só lugar, soluções em tecnologias biológicas e genética de hortaliças voltadas à horticultura. O evento, programado para 18 a 21 de junho, é iniciativa conjunta da Biotrop, empresa líder nacional em insumos biológicos e naturais para agricultura, e a Sakata, multinacional japonesa de sementes.

O evento acontecerá paralelamente à 29ª Hortitec, tradicional feira de cultivo protegido e culturas intensivas, realizada anualmente na cidade de Holambra (SP). A apenas 15 minutos de distância da feira, a Hortinov possibilitará uma visitação a campo, para que os participantes possam conferir as novidades em soluções biológicas da Biotrop, além dos destaques e lançamentos da Sakata, que juntas conferem produção de alta qualidade, mais segura e sustentável.

De acordo com Rogério Rangel, Diretor de Marke

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ting da Biotrop, o evento é uma oportunidade única para demonstrar aos agricultores como aliar eficiência e rentabilidade ao aderir um manejo mais sustentável. “Com as tecnologias certas, o agricultor otimiza a sua produtividade e maximiza os seus ganhos ao mesmo tempo em que atende o mercado consumidor, que busca cada vez mais alimentos saudáveis e livres de resíduos”, destaca.

De acordo com Paulo Koch, Diretor de Marketing da Sakata, a companhia está investindo fortemente na realização e participação em eventos do setor, com o objetivo de levar cada vez mais tecnologia aos produtores de todo o país. “Nossa estratégia é aproveitar a grande vitrine que é a Hortitec para lançar alguns produtos e consolidar a parceria com os nossos clientes. Paralelamente a isso, idealizamos a Hortinov, uma iniciativa inédita, fruto da parceria entre a Sakata e a Biotrop, que terá como objetivo apresentar à toda a cadeia de produção, hortaliças desenvolvidas e produzidas sob práticas agrícolas sustentáveis, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a sociedade. Com isso, neste ano, os participantes da Hortitec 2024 terão uma parada imperdível para tornar a participação ainda mais completa, que será a Hortinov, uma experiência inovadora no campo”, revela.

Para o Diretor de Marketing da Biotrop, o evento é uma oportunidade única para demonstrar aos agricultores como aliar eficiência e rentabilidade ao aderir um manejo mais sustentável. “Com as tecnologias certas, o agricultor otimiza a sua produtividade e maximiza os seus ganhos ao mesmo tempo em que atende o mercado consumidor, que busca cada vez mais alimentos saudáveis e livres de resíduos”.

SOLUÇÕES BIOLÓGICAS INOVADORAS

A Biotrop apresentará uma gama de soluções inovadoras voltadas para a horticultura durante o evento. Os visitantes terão a oportunidade de conhecer produtos biológicos aplicados a diversas variedades de hortaliças expostas no campo, bem como conferir em primeira mão os pré-lançamentos da companhia. Conheça algumas das tecnologias:

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– Simetria: é um bioestimulante, regulador de crescimento em plantas, patenteado pela Biotrop. De rápida absorção pela planta, apresenta proteção UV na formulação e é compatível com produtos químicos e biológicos. O produto aumenta a longevidade dos cultivos, apresentando maior vigor e desenvolvimento vegetativo de plantas.

– Bioasis Power: é um biofertilizante composto por microrganismos que suportam condições adversas, auxiliando na retenção de água e na rápida promoção do enraizamento, além de fácil manejo e armazenamento. É o único produto biológico registrado no país como ativador microbiológico de plantas. Previne e combate estresses hídricos e climáticos, desempenhando papel fundamental no estabelecimento do potencial produtivo das culturas em condições de estresse. Um grande diferencial deste produto é que ele atende a todas as culturas.

– Biomagno: possui potente ação bionematicida e biofungicida em um único produto. Possui múltiplos modos de ação e amplo espectro de controle. Devido à sua pluralidade de atuação, a solução pode ser usada para vários cultivos. O produto apresenta 24 meses de tempo de prateleira em uma formulação líquida, facilitando sua aplicação pelo produtor.

– Biobrev Full: inseticida microbiológico com tecnologia inovadora, de amplo espectro e alta velocidade de ação, eficiente no controle das principais espécies de lagartas. Combate a Traça do tomateiro (Tuta absoluta).

HORTALIÇAS EXPOSTAS A CAMPO

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No evento, os visitantes terão acesso a 30 variedades de hortaliças da Sakata, entre lançamentos e cultivares já consagradas da empresa nas culturas de alface, brócolis, pimentão, tomate e outras. Confira, abaixo, os principais produtos que estarão expostos no campo.

Lançamentos:

·Alface Ivy (Crespa) – de formato tipo “bolinha”, possui alta crespicidade, ciclo precoce e alto rendimento (com grande número de folhas), além de excelente uniformidade de colheita, pós-colheita e boa resistência às raças de Míldio que acometem a cultura da alface no Brasil.

·Alface Peony (Crespa) – possui plantas grandes e cheias, folhas largas, coloração verde clara brilhante e alta crespicidade. Proporciona segurança de plantio pela alta adaptação às condições tropicais de cultivo.

· Alface Dandara (Americana de Inverno) – possui plantas rústicas de alta adaptabilidade produtiva, além de elevada tolerância à queima causada pela deficiência de cálcio e ao talo oco (deficiência de Boro). Apresenta cabeças grandes e volumosas.

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·Tomate Leblon (Salada Indeterminado) – com um pacote de resistências completo, apresenta alta tolerância a doenças bacterianas, bem como a manchas e rachaduras nos frutos em períodos chuvosos.

·Cenoura Alanna – nova cultivar adaptada para semeadura na saída do verão (época de “transição”), com raízes cilíndricas e ótimo fechamento de ponta, formato preferido pelo consumidor. Com coloração intensa, pele lisa e alto teor de betacaroteno, destaca-se pela alta produtividade e rendimento no lavador.

Destaques:

·Brócolis Avenger (Cabeça-única) – variedade líder de mercado, possui cabeças grandes, pesadas e compactas, de coloração verde-azulada, excelente pós-colheita e retenção de cor. É adaptável para o mercado fresco e processado.

·Tomate Da Vinci (Italiano Indeterminado) – vêm se destacando por sua resistência ao Geminivírus, uma das principais viroses que afetam a cultura do tomate. Sua adaptabilidade às condições climáticas tropicais e seu excelente desempenho, em campo aberto, fazem dele uma escolha muito assertiva entre os produtores.

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·Pimentão Dahra R (Lamuyo) – líder de mercado, apresenta o maior potencial produtivo do segmento, com frutos de excelente qualidade e tamanho (290g), padrão desejado pelo consumidor.

·Porta-Enxerto para Pimentão AF8253 – variedade líder, possui o pacote de resistências mais forte do mercado, pois proporciona segurança no cultivo em áreas infestadas com Nematoide, Canela-Preta e Ralstonia, além de incremento de produtividade de até 25%.

·Porta-Enxerto para Tomate Contrattack – possui alto nível de resistência à Ralstonia, uma das doenças mais agressivas que afetam a tomaticultura, possibilitando o plantio em áreas afetadas.

·Porta-Enxerto para Tomate Robusto – proporciona vigor vegetativo muito alto e maior força à planta, entregando maior produtividade e frutos de excelente calibre. Apresenta ótima combinação com os híbridos do mercado.

·Beterraba Comaneci – possui formato arredondado, pele lisa e coloração intensa. Apresenta adaptação a todas as regiões produtoras e épocas de plantio, com longa durabilidade pós-colheita, podendo ser armazenada em câmaras frias por até seis meses.

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·Cebolinha Katana – excelente qualidade de maço, devido a alta tolerância a queima das pontas e espessura de folhas preferida pelo mercado. Pode ser cultivada em campo aberto e em hidroponia.

· Repolhos Anzu, Suzaku e Hoopoe (Verde) – ambos apresentam alta tolerância ao cracking (rachamento) e proporcionam segurança de plantio pela maior adaptabilidade às condições tropicais.

COMO PARTICIPAR DA HORTINOV

Os interessados em participar da Hortinov devem realizar a pré-inscrição no site do evento (credenciamento.hortinov.com.br). No dia da visita, os inscritos poderão se deslocar até o campo utilizando vans gratuitas, disponíveis no estacionamento da Hortitec, ou com veículo próprio. No local, será realizado um tour guiado pelo campo, conduzido por especialistas das duas empresas, a fim de proporcionar aos visitantes uma excelente oportunidade de interação e troca de conhecimentos.

Isadora Fabris – Texto Comunicação Corporativa

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

 

 

 

 

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Agricultura

Mudas de banana-terra anã impulsionam produção e renda em Cáceres

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Cultivo da banana-terra anã – Foto: Assessoria

 

As ações do Governo de Mato Grosso, a partir da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf/MT), têm impulsionado a produção e a comercialização da banana-terra anã em Cáceres, município que se tornou referência na multiplicação de mudas e no cultivo da variedade. Com alto potencial produtivo, resistência a pragas e ciclo mais curto, permitindo colheitas a partir de sete meses, a cultura garante renda e fortalece a agricultura de pequena escala no estado.

A variedade foi introduzida na região por iniciativa da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e adaptou-se às condições locais. Hoje, produtores do Assentamento Cinturão Verde lideram o cultivo e vêm adotando práticas modernas para ampliar a produtividade e a qualidade.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, destaca que a experiência de Cáceres mostra como a união entre políticas públicas, pesquisa e organização social gera resultados.

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“O acesso a mudas de qualidade, assistência técnica e infraestrutura aumenta a renda e fortalece a economia local. É assim que a agricultura de pequena escala se torna mais competitiva e sustentável”, afirmou.

Inovação

Com 35 anos de experiência na Empaer, Círo Cercino Santos, do Sítio Cerro Verde, participou da fase inicial de seleção e multiplicação das mudas. Ele explica que o plantio adensado adotado em sua propriedade chega a 2.800 plantas por hectare.

“O objetivo é manter mais umidade no solo e controlar as plantas daninhas. Assim conseguimos uma produção maior do que no plantio tradicional, chegando a 500 caixas de banana por hectare”, disse.

Círo também investiu em energia solar para reduzir custos e tornar a produção mais sustentável. Além disso, ele pretende avançar para o cultivo em plasticultura, utilizando cobertura plástica para proteger as plantas e aumentar a produtividade.

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“A plasticultura é um sonho que tenho para a banana. Com ela, conseguimos proteger a lavoura, reduzir perdas e manter a qualidade dos frutos durante todo o ano”, afirmou.

Tecnologia 

Outro exemplo é Wellington Barbosa de Araújo, do Sítio Três Irmãos, que atua em área arrendada com contrato formal. Ele perfurou poço artesiano e instalou energia solar, melhorias que permanecerão no local ao final do contrato.“Quando arrendo uma área, faço os investimentos necessários para produzir. O poço e a energia solar ficam para o proprietário, porque acredito que isso fortalece a produção na região”, contou.

Além de manter irrigação contínua e parcerias produtivas para garantir fornecimento regular, Wellington também compartilha um desejo pessoal: “Meu sonho é ter uma terra própria para plantar e investir ainda mais. Hoje trabalho em área arrendada, mas quero continuar crescendo e deixar algo para minha família”, revelou.

Ele também vê potencial para ampliar o aproveitamento da planta. “Além da fruta, dá para fazer biomassa, doces e chips” e tem conhecimento que existem embalagens ecológicas com as fibras e folhas. “Se o mercado abrir espaço para isso, é mais renda para o produtor”, acrescentou.

Cooperativismo

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A organização coletiva é liderada pela Cooperativa Agropecuária de Produtores da Agricultura Familiar (Cooperfami), presidida por Jaqueline Rodrigues da Silva e tendo Nivaldo Policeno de Souza como vice-presidente. A cooperativa reúne quase 80 produtores, participa de programas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e atua na Rota da Banana, iniciativa que busca ampliar mercados e melhorar o escoamento da produção.

“A cooperativa precisa garantir que o produtor tenha para onde vender. Nosso trabalho é abrir portas e manter o preço justo”, disse Jaqueline.

Lena Lira | Seaf/EmpaerAguaBoaNews

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Segunda safra em risco: quebra de tecnologia no milho exige urgência na adoção de novas estratégias de manejo

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Divulgação

 

Muitos agricultores que fizeram o cultivo de milho na segunda safra de 2025 tiveram mais gastos com o uso de inseticidas para o combate da lagarta Spodoptera frugiperda, também conhecida como lagarta-do-cartucho. Isso porque a biotecnologia VIP, usada em sementes de milho e considerada uma das principais ferramentas de resistência e controle da Spodoptera frugiperda, demonstrou perda de eficácia com a adaptação do inseto, o que já vinha sendo relatado nas safras anteriores. Diante deste cenário, muitos produtores mato-grossenses precisaram fazer o uso mais intenso de inseticidas nesta safra, o que trouxe impactos nos custos de produção.

“Alguns produtores nem tinham inseticidas suficientes para aplicar nas áreas, porque, teoricamente, era algo de que não precisariam. Eles tinham dentro do planejamento uma ou duas aplicações, caso fosse necessário. Mas, nesse ano, houve casos de produtores que tiveram que fazer seis ou até sete aplicações em lavouras de milho devido à baixa eficiência das biotecnologias”, explica a pesquisadora Mariana Ortega, especialista na área de entomologia pela Fundação Mato Grosso.

Ainda de acordo com a pesquisadora, a tecnologia VIP é baseada na inserção de uma proteína em cultivares de milho para conferir resistência da planta à praga. Além disso, é a mais recente que existe no mercado. Diante desse cenário de quebra da biotecnologia, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso vem reforçando o trabalho de orientação técnica quanto ao uso correto dos inseticidas disponíveis. “Algumas moléculas de defensivos já demonstram queda de eficiência também e, com o uso mais frequente, esse problema pode se agravar. Se não forem aplicadas da maneira certa e no momento adequado, podemos perder também as ferramentas químicas de combate aos insetos, principalmente lagartas que atacam o milho”, alerta a pesquisadora da Fundação MT.

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Para preservar a eficácia dos produtos, a pesquisadora destaca a importância do monitoramento constante de pragas na lavoura. “Algo que já era importante, mas agora se tornou essencial. Monitorar permite ao produtor tomar decisões mais precisas, aplicar os produtos no estágio correto da praga e aumentar a eficiência do controle”, destaca Mariana Ortega.

Além dos químicos, o controle biológico surge como aliado indispensável. A Fundação MT tem realizado pesquisas em parceria com empresas do setor, mostrando que, em associação com inseticidas químicos, os biológicos potencializam os resultados e conseguem alcançar a lagarta em locais de difícil acesso, como o interior do cartucho ou da espiga.
“Não se trata de escolher entre químico ou biológico, mas de combinar os dois. O químico age rápido, mas por pouco tempo. O biológico tem ação mais lenta, mas permanece por mais tempo no ambiente. Juntos, formam uma estratégia mais robusta e sustentável”, afirma a pesquisadora.

Safra 24/25 tem alta produtividade, mas quebra de tecnologia acende alerta para cultivos futuros
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Pesquisadora Mariana Ortega, especialista na área de entomologia pela Fundação Mato Grosso

Apesar dos desafios enfrentados pelo produtor rural nesta segunda safra de milho em Mato Grosso, a colheita avança com resultados positivos. De acordo com dados do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), até o momento mais de 90% da área já foi colhida. O estado, líder nacional na produção do grão, deve alcançar 54 milhões de toneladas na safra 24/25 — volume 14,52% superior ao registrado na temporada anterior. A produtividade média também foi revisada, subindo de 117,74 para 126,25 sacas por hectare, o que representa um aumento de 10,66% em relação à safra anterior.

No entanto, o bom desempenho vem acompanhado de um alerta técnico: a quebra da tecnologia VIP no controle da lagarta Spodoptera frugiperda preocupa pesquisadores e produtores e pode comprometer os resultados e custos das próximas safras. A especialista da Fundação MT, Mariana Ortega, reforça que o momento exige uma mudança de postura no manejo fitossanitário das lavouras, principalmente de segunda safra, uma vez que não existem, no curto prazo, novas biotecnologias disponíveis para proteção do milho.

“O desafio é grande, mas temos ferramentas para enfrentar esse momento. Monitorar, aplicar corretamente e combinar estratégias será o caminho para reduzir perdas e garantir sustentabilidade ao sistema produtivo. O produtor precisará associar o uso de controle químico e biológico, monitoramento de mariposas e atrativos alimentares, entre outras ferramentas”, orienta Mariana Ortega.

Consultoria e pesquisa para um manejo mais eficiente no campo

Para ajudar o produtor rural nas tomadas de decisões mais assertivas, a Fundação Mato Grosso oferece o serviço de consultoria agronômica, por meio do qual realiza o acompanhamento das áreas. O grupo de pesquisadores também segue pesquisando a eficiência de todas as ferramentas de controle disponíveis no mercado, como armadilhas para monitoramento de adultos, atrativos alimentares, feromônio sexual, além dos produtos químicos e biológicos.

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“O nosso papel enquanto pesquisa é subsidiar os consultores com informações sobre o melhor momento de utilização dessas ferramentas, para juntos garantirmos o manejo eficiente dessa praga dentro do sistema de produção. Lembrando que se trata de uma praga de difícil controle e pode causar danos expressivos”, disse a pesquisadora Mariana Ortega.

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

CNA discute impactos do tarifaço na cadeia de frutas

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Foto: Wenderson Araujo

 

 

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu,  uma reunião extraordinária da Comissão Nacional de Fruticultura para discutir impactos das tarifas anunciadas pelo governo americano às exportações brasileiras de frutas e as estratégias para mitigação dos efeitos para o setor.

Na abertura do encontro, o diretor técnico adjunto da CNA, Maciel Silva, falou sobre como as tarifas podem impactar as cadeias produtivas.

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“Temos ações em andamento, como a defesa do agro brasileiro em relação a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. Também estamos realizando o mapeamento, com a ajuda das Federações, dos impactos da taxação nas principais frutas e demais produtos exportados pelo Brasil para o mercado americano, com o intuito de subsidiar as interações com a iniciativa privada via as Câmaras de Comércio”.

Para a presidente da Comissão, Lígia Carvalho, a reunião foi fundamental para alinhar posicionamentos, ouvir contribuições de representantes do setor e definir um plano de ação conjunto que permita defender os interesses dos produtores brasileiros. “O diálogo constante entre o setor, as entidades representativas e o poder público é essencial para superar desafios como este e assegurar o fortalecimento da fruticultura nacional”.

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Em seguida, a assessora técnica da CNA Letícia Barony fez uma apresentação sobre as principais frutas exportadas pelo Brasil aos Estados Unidos em 2024 e os Estados que deverão ser mais impactados pela medida do governo Trump. A manga e a uva representaram, juntas cerca de 40% de todas as frutas vendidas para os EUA.

Segundo os dados da Comex Stat, o Estado mais afetado será a Bahia, que exporta 83% da manga brasileira, seguido de Pernambuco com a uva (77%), Espírito Santo com o mamão (99%) e Ceará, que exporta 54% da melancia e 78% do melão brasileiro.

Em relação ao cacau e seus produtos, Bahia foi responsável por 74% do total embarcado para o país norte-americano, São Paulo 14% e Minas Gerais 4%.

O assessor de Relações Internacionais da CNA Pedro Rodrigues fez um panorama da política tarifária americana e a escalada no cenário internacional. Pedro enfatizou a importância de se ter uma análise de impactos nas regiões para construir a defesa do setor.

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Por CNA

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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