Agronegócio
Milho: Colheita avança; preços variam entre regiões

Reprodução
As atividades de colheita da primeira e segunda safras de milho seguem avançando no Brasil, mas agentes continuam incertos quanto à produção da segunda safra em algumas regiões, de acordo com pesquisadores do Cepea. O clima ao longo de maio não amenizou a situação das lavouras, especialmente as do Sul, Sudeste e de partes do Centro-Oeste.
Quanto aos preços, levantamentos do Cepea apontam que os movimentos são distintos dentre as praças acompanhadas, refletindo as condições de oferta e de demanda. Em regiões consumidoras, como partes de São Paulo, os valores recuaram, sobretudo devido à retração de compradores.
De modo geral, pesquisadores do Cepea explicam que o que prevalece é comprador sinalizando ter estoques e no aguardo de um maior volume para negociar. Do lado vendedor, a maioria analisa a situação local para disponibilizar novos lotes.
Fonte: Cepea
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Agricultor perde 60% da plantação para os javalis

Imagem: Pensar Agro
Os javalis estão causando prejuízos milionários ao setor agropecuário, devastando lavouras e colocando em risco a sanidade animal e a segurança no campo. Carlos Renato Prince, presidente do Sindicato Rural de Monteiro Lobato, alerta que sua plantação de sorgo foi 60% destruída. O presidente da Faesp, Tirso Meirelles, destaca a urgência de medidas para conter o avanço dessa espécie invasora.
Além dos danos econômicos, os javalis são transmissores de doenças como toxoplasmose e peste suína, o que agrava ainda mais a situação. Medidas de controle, como cercas elétricas, monitoramento e caça autorizada, são essenciais para mitigar os impactos. “Sabemos que há o risco de transmissão de doenças como peste suína, brucelose e tuberculose. Em casos raros, até a febre aftosa pode ser transmitida. Sem contar que os javalis chegam a atacar bezerros. Agora, é amargar o prejuízo financeiro”, lamenta Prince, ressaltando que a situação está se tornando insustentável para muitos pequenos produtores da região.
Os javalis, considerados uma praga no Brasil, devastam lavouras de milho, soja e cana-de-açúcar, reduzindo a produtividade e elevando os custos dos agricultores. Além de se alimentarem das culturas, eles reviram o solo, dificultando o replantio e comprometendo a fertilidade da terra.
Na pecuária, a preocupação é ainda maior, pois esses animais são vetores de doenças que podem afetar os rebanhos, como a peste suína clássica. Isso gera um alerta especial em São Paulo, onde a produção pecuária é de grande importância econômica.
Além dos prejuízos financeiros, a proliferação dos javalis representa um risco à segurança rural, provocando acidentes em estradas e conflitos com moradores e trabalhadores do campo. “É vital que medidas urgentes sejam adotadas para o manejo e controle desses animais dentro da legislação brasileira”, conclui Tirso Meirelles.
(Com Assessoria)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preparo do tabaco é essencial para garantir bons negócios aos produtores

Imagem: Faep
Produtores de tabaco do Paraná e de outros Estados estão recebendo materiais com orientação sobre a preparação do produto para a comercialização. A iniciativa é coordenada pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), com apoio do Sistema FAEP e de outras entidades do setor, envolvendo conteúdos disponibilizados por meio de um vídeo e um folder.
Os materiais têm o objetivo de divulgar o que preconiza a Instrução Normativa (IN) 10/2007, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estabelece os critérios para classificação e preparação do tabaco para a comercialização. Tanto o vídeo quanto o folder enfatizam o enfardamento do produto em folhas soltas – já que, segundo a publicação, o enfardamento em folhas monocadas “já é histórica e tradicional, sendo praticada há décadas”.
Estado deve colher mais de 800 mil toneladas de soja
“Os fardos em folhas secas são uma prática mais recente. O produtor tem que se atentar às características desse tipo de enfardamento definidas pela IN do Mapa. São aspectos que podem impactar na remuneração e, acima de tudo, são fundamentais para assegurar a qualidade e a integridade que notabilizam o tabaco brasileiro”, explica o presidente do Sinditabaco, Valmor Thesinv.
O Sistema FAEP, em parceria com outras entidades do setor, está empenhado em oferecer o máximo de informações ao produtor. Podem parecer informações simples, porém reforçam o cuidado em relação à qualidade do produto”, aponta Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP. “O folder, por exemplo, é um material de fácil leitura e manuseio que traduz a normativa de uma forma simples e não cansativa para o leitor. O vídeo segue a mesma lógica”, acrescenta Bruno Vizioli, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP, que acompanha a cadeia do tabaco.
Terceiro maior produtor do mundo, há mais de três décadas, o Brasil é líder na exportação de tabaco. A produção nacional gira em torno de 750 mil toneladas por ano. Cerca de 95% da produção brasileira se concentra nos Estados da Região Sul – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Orientações
Ambos os materiais orientam o produtor a fazer a separação das folhas de tabaco, distinguindo as verdes, ardidas e manchadas. Em seguida, deve-se retirar todos os materiais estranhos, como penas, fios de plástico e capim, que estejam entre as folhas. O produto já separado deve ser armazenado em paiol, com as folhas alinhadas e talos para fora da pilha. O material deve ser mantido coberto por pano de algodão, para evitar prejuízos à qualidade do tabaco.
O vídeo e o folder também trazem instruções quanto à preparação dos fardos. O produtor deve utilizar pelo menos cinco fios para amarrar os fardos de 50 quilos – com fios duplos nas extremidades. Outra recomendação é afixar na lateral do fardo um cartão de identificação, que permita a rastreabilidade do produto.
“O folder está sendo distribuído aos 130 mil produtores de tabaco do país. Todos vão receber esse material, para fazer da forma correta. É uma ação de conscientização, que fortalece a cadeia produtiva”, aponta Thesinv. “O produtor precisa ter esse cuidado. Se o material chegar à indústria fora da especificação, com muita umidade e com alto teor de materiais estranhos, a empresa pode se recusar a receber o produto. Aí, o produtor terá que pegar esses fardos e refazê-los. Tudo isso é prejuízo”, acrescenta.
“O Sistema FAEP divulgou e enviou esses materiais para 11 sindicatos rurais [Guamiranga, Imbituva, Ipiranga, Irati, Ivaí, Palmeira, Prudentópolis, Rio Azul, Rio Negro, São Mateus do Sul e Teixeira Soares], em municípios onde o tabaco tem produção mais expressiva. Orientamos que os produtores e técnicos leiam e divulguem o material para que a informação seja democrática e acessível a todos”, reforça Vizioli.
(Com FAEP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Região se destaca nos índices de produtividade de feijão

Clima favorável impulsiona a produtividade dos agricultores da região Oeste na primeira safra (Foto: Aires Mariga / Epagri)
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma safra de feijão positiva para 2024/25, com 3,3 milhões de toneladas previstas em todo o Brasil. Santa Catarina, oitavo maior produtor do país, apresenta resultados promissores, tendo colhido 76% da lavoura e registrado aumento de 13,16% na produtividade.
O Oeste catarinense lidera nos índices de produtividade, com 2.114 quilos por hectare, superando outras regiões do estado.
Produtores seguem firmes e preços do feijão continuam em alta
Um dos principais fatores para o bom desempenho foi o clima favorável, com chuvas regulares e calor durante o verão. Segundo Sydney Kavalco, pesquisador da Epagri/Cepaf, essas condições foram ideais para o cultivo, aliadas à fertilidade do solo e uso de adubação orgânica, amplamente aplicada no Oeste devido à presença de suínos, aves e bovinos.
A Epagri também destacou o papel do melhoramento genético na produção de feijão. Pesquisas na área têm gerado cultivares mais resistentes e produtivas, como o feijão-preto SCS208 Cronos, recentemente lançado. O foco do programa inclui resistência a doenças, pragas e adaptabilidade ao cultivo mecanizado.
Angelita Bortoli, agricultora de Xanxerê, relata que as mudanças no manejo, incluindo técnicas sustentáveis e uso de biofertilizantes, contribuíram para a alta produtividade em sua propriedade, onde alcançou 53 sacas por hectare. Apesar dos avanços, a agricultora enfatiza a busca por uma produção sustentável e nutritiva.
A expectativa para os próximos cultivares de feijão desenvolvidos pela Epagri é alta, com lançamento previsto após a conclusão do processo de licitação e proteção de marca.
Com Epagri
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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