Agronegócio
Epagri promove reunião de pré-plantio de alho em Curitibanos e Frei Rogério
FOTO: Aires Mariga / Epagri
Para fortalecer essa cadeia produtiva, a Epagri reuniu 28 pessoas, entre técnicos e produtores de Curitibanos e Frei Rogério, para uma reunião de pré-plantio de alho, safra 2024/25. O evento aconteceu na comunidade do Xaxim, interior de Curitibanos, e foi realizado com apoio do Grupo Alhos Alvorada Sul e Cresol.
Juliana Golin Krammes, extensionista da Epagri em Videira, explica que o objetivo da reunião foi apresentar os resultados de pesquisa realizados pela Estação Experimental da Epagri em Caçador em áreas específicas da cultura da hortaliça.
O fitopatologista Guilherme Mallmann apresentou os resultados da pesquisa sobre manejo das principais doenças do alho, com foco no sistema de alerta da ferrugem do alho. Já o entomologista Juracy Caldeira Lins Júnior apresentou as principais pragas da cultura, abordando principalmente o manejo da mosca da raiz. Juliana explica que o ataque desta praga tem sido um grave problema na região.
Juliana explica que as orientações passadas pela Epagri visam estratégias de manejo que tragam o maior retorno econômico da cultura aos agricultores, “de forma que essa importante cultura se mantenha na região e fortalecendo a agricultura familiar”, argumenta.
Queda na produção
Santa Catarina produziu cerca de 7,37 mil toneladas de alho na safra 2023/24, redução de aproximadamente 38,6% em relação às estimativas iniciais, que eram de uma colheita de quase 12 mil toneladas. O excesso de chuva foi um dos motivos que comprometeu a produtividade das lavouras.
Desde a safra 2018/2019, a área plantada com alho tem diminuído progressivamente em Santa Catarina. Os 994 hectares plantados na safra 2023/2024 representam aproximadamente 41,32% da área registrada em 2018/2019.
Jurandi Gugel, analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, esclarece que a baixa rentabilidade da cultura nas últimas safras tem desestimulado o plantio. Esse foi um dos motivos da redução na produção total, já que a área plantada teve uma diminuição maior do que o projetado inicialmente, o que foi agravado pelos problemas climáticos.
Cenoura
Os pesquisadores também falaram sobre doenças e pragas na cultura da cenoura, uma atividade que vem crescendo muito na região. “Outras ações estão previstas para atender as demandas dos escritórios da Epagri sobre a cultura da cenoura, como visitas técnicas e palestras com pesquisadores da Embrapa na região no mês de junho”, adianta Juliana.
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
MT registra novo recorde em exportação de carne bovina
Divulgação
Mato Grosso exportou 71,72 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de carne bovina em novembro deste ano. O volume mostra uma queda de 10,17% quando comparado com o mês de outubro. Mesmo com essa diminuição mensal, o volume é o segundo maior já registrado na série histórica e o maior para o mês de novembro.
Dessa maneira, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazidos pelo boletim de pecuária do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), entre janeiro e novembro de 2024, o acumulado das exportações chegaram a 700,52 mil toneladas em equivalente carcaça.
Assim, o estado atinge um novo recorde de volume exportado.
O cenário é reflexo da alta demanda por parte de países como a China, Emirados Árabes e Estados Unidos que aumentaram consideravelmente seus volumes de compra.
Ana Moura
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preço do leite em Mato Grosso recua diante aumento da oferta
Divulgação
Depois do sexto mês consecutivo de alta, o preço do leite pago ao produtor em novembro pela captação de outubro, caiu 0,63%, ficando em R$ 2,37 o litro. A queda no preço na comparação mensal se deve, principalmente, devido à alta da oferta no estado.
O retorno das chuvas, típico nesta época do ano, tem melhorado a disponibilidade e a qualidade das pastagens, o que tende a impulsionar a produção de leite, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O Índice de Captação de Leite (ICAP-L) cresceu 9,81 pontos percentuais, ficando em 52,78%.
Além disso, as variações negativas nos preços dos derivados também influenciaram na capacidade de pagamento ao produtor pelas indústrias. A exemplo disso, os preços do leite pasteurizado e da manteiga tiveram baixa de 16,24% e 1,04% no comparativo mensal, respectivamente.
Captação de leite registra queda no 3º trimestre
A captação de leite em Mato Grosso no terceiro trimestre de 2024, teve uma queda de 11,14% quando comparado com o mesmo período do ano passado, segundo os dados da Pesquisa Trimestral do Leite do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PTL-IBGE).
O estado captou 271,99 milhões de litros, no acumulado de 2024 até o terceiro trimestre. Uma redução de 2,51% em relação ao mesmo período de 2023.
Para o Brasil, no mesmo intervalo, o volume captado somou 18,40 bilhões de litros de leite, alta de 1,57% ante igual período de 2023, influenciado, principalmente, pelo avanço de 6,76% em Minas Gerais (maior produtor).
Assim, a participação mato-grossense no total de leite captado pelo país ficou em 1,48% em 2024, um decréscimo de 0,06 ponto percentual ante a 2023.
Nesse sentido, observa-se que a participação do estado no volume brasileiro vem diminuindo desde 2013 e alcançou o menor valor desde 1998.
Esse cenário é reflexo da evasão de produtores e indústrias ao longo dos anos, além do atraso das chuvas, agravado pelas altas temperaturas e queimadas que prolongaram o período de menor oferta de leite no estado.
Ana Moura
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil Alcança Recorde Histórico nas Exportações de Carne Bovina em 2024
Assessoria
O ano de 2024 ficará marcado como um período histórico para as exportações de carne bovina no Brasil. Com sucessivos recordes mensais, o país alcançou o impressionante volume de 2,89 milhões de toneladas exportadas, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Esse desempenho gerou um faturamento de US$ 12,8 bilhões, 22% superior ao registrado em 2023.
Os dados, fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), posicionam o setor como um dos principais responsáveis pelo superávit da balança comercial brasileira, que atingiu US$ 74,6 bilhões em 2024.
China Lidera Compras de Carne Brasileira
A China manteve-se como o principal destino da carne bovina brasileira, adquirindo 1,33 milhão de toneladas e gerando um faturamento de US$ 6 bilhões. Em seguida, destacaram-se os Estados Unidos, com 229 mil toneladas importadas (US$ 1,35 bilhão), e os Emirados Árabes Unidos, que importaram 132 mil toneladas (US$ 604 milhões).
Outros mercados relevantes incluem:
*União Europeia: 82,3 mil toneladas (US$ 602 milhões).
*Chile: 110 mil toneladas (US$ 533 milhões).
*Hong Kong: 116 mil toneladas (US$ 388 milhões).
No total, os 15 maiores destinos da carne brasileira representaram mais de 90% do faturamento total, com crescimento em todos esses mercados em relação a 2023. Destacam-se os aumentos nas exportações para Argélia, México, Emirados Árabes, Filipinas, Estados Unidos, Rússia e Israel.
Expansão de Mercados e Perspectivas para 2025
Em 2024, as exportações de carne bovina chegaram a 157 países, com 132 mercados atendidos apenas para carne in natura, representando mais de 90% do valor total. Esses números demonstram a consolidação e expansão dos mercados na última década, que ganhou 46 novos destinos.
Segundo Roberto Perosa, presidente da Abiec, o desempenho do setor em 2024 é resultado do esforço conjunto entre o setor privado e o Governo Federal. A parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), por meio do projeto Brazilian Beef, foi crucial para abrir novos mercados e consolidar os já existentes.
“Foi um ano histórico para a indústria da carne bovina nacional, para o setor pecuário e para o Brasil. Mesmo sendo cedo para projeções, acredito que 2025 tem grande potencial para superar os recordes de exportações e faturamento”, afirmou Perosa.
Foco em Novos Mercados
Perosa destacou que o setor busca abrir mercados estratégicos, como Japão, Vietnã, Turquia e Coreia do Sul. “Com negociações em diferentes estágios e o apoio do Ministério da Agricultura, esperamos que 2025 seja o ano em que a carne brasileira conquiste novos destinos importantes no cenário global.”
O desempenho de 2024 consolida o Brasil como líder no mercado internacional de carne bovina e reforça as expectativas otimistas para o futuro do setor.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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