Agronegócio
Cresce 13% volume de esmagamento de soja em Mato Grosso; margem de lucro cai

foto: assessoria/arquivo
O volume processado no mês alcançou 1,13 milhão de toneladas, alta de 13,58% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse cenário está atrelado à demanda externa mais aquecida pelos coprodutos, principalmente em relação ao farelo de soja, que tem atingido recorde no volume exportado por Mato Grosso. Em relação ao acumulado de janeiro a abril o
montante esmagado no estado chegou a 4,26 milhões de toneladas, aumento de 15,40% em relação ao mesmo período analisado de 2023.
Apesar do alto volume processado de soja em abril, a margem bruta de esmagamento das indústrias recuou 7,45%
no comparativo mensal e 48,67% em relação a abril do ano passado, que, por sua vez, foi reflexo dos baixos preços dos coprodutos neste ano. Por fim, espera-se que o esmagamento no próximo mês continue aquecido, vistos a maior demanda pelo farelo de soja e o indicativo de aumento na margem bruta da soja devido à valorização das cotações dos coprodutos.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preço da arroba do boi gordo segue movimento de baixa; confira cotações

Foto: Giro do Boi/ Reprodução
O mercado físico do boi gordo volta a apresentar preços mais fracos na maioria das regiões.
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o crescimento da oferta é a grande justificativa para o movimento, considerando a chegada da frente fria, que trouxe ao mercado oferta residual de animais terminados a pasto.
“A expectativa é de boa disponibilidade de animais terminados em regime intensivo no decorrer de julho, com boa incidência de animais de parceria (contratos a termo), além da utilização de confinamento próprio”, disse.
De acordo com ele, por outro lado, as exportações agressivas de carne bovina são a grande variável sob o prisma da demanda, reduzindo a intensidade do movimento de queda nos preços da arroba do boi gordo.
Média da arroba do boi
São Paulo: R$ 311,67 — ontem: R$ 315,08
Goiás: R$ 293,75 — R$ 294,64
Minas Gerais: R$ 299,41 — R$ 299,71
Mato Grosso do Sul: R$ 312,39 — R$ 313,52
Mato Grosso: R$ 317,30 — R$ 318,11
Mercado atacadista
O mercado atacadista volta a se deparar com preços acomodados para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma elevação dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.
“Mas vale destacar que o baixo poder de compra da população brasileira ainda direciona a demanda para proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, pontuou Iglesias.
O quarto traseiro permanece precificado a R$ 23 por quilo, o dianteiro ainda é cotado a R$ 19 por quilo e a ponta de agulha segue precificada a R$ 18,50 por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,75%, sendo negociado a R$ 5,4186 para venda e a R$ 5,4166 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4156 e a máxima de R$ 5,4807.
Victor Faverin
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
MT se consolida como potência global na venda de carne bovina, com 3% das exportações mundiais da proteína

Foto: Assessoria
Mato Grosso é responsável por aproximadamente 3% das exportações globais de carne bovina. Se fosse um país, ocuparia a 9ª posição no ranking mundial de exportadores, segundo dados do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Em 2024, o estado produziu 1,7 milhão de toneladas de carne bovina, liderando o ranking nacional com 17,1% da produção brasileira. Foram abatidos 6,6 milhões de animais no período, consolidando a liderança de Mato Grosso como maior produtor da proteína animal no Brasil.
“Mato Grosso é um importante polo de produção de carne bovina e tem ganhado destaque no mercado internacional não apenas pelo volume de carne in natura, mas também pela exportação de miúdos e subprodutos de origem animal. O crescimento contínuo das exportações nos últimos anos tem deixado o setor cada vez mais otimista”, avalia o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Em 2025, o ritmo de produção segue aquecido, com perspectivas de abertura de novos mercados. De janeiro a maio, o estado já abateu 7,3 milhões de bois, com destaque para o mês de maio, quando mais de 553,2 mil cabeças foram processadas.
Entre os fatores que sustentam o otimismo do setor está a recente autorização, concedida em junho, para a exportação de subprodutos de origem animal destinados à fabricação de extratos para uso farmacêutico aos países da União Econômica Euroasiática.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Rússia, Cazaquistão, Belarus, Armênia e Quirguistão passam agora a importar itens como retina, próstata, cartilagem escapular, ovários e glândulas do timo de bovinos brasileiros.
“A União Econômica Euroasiática representa um mercado de 185 milhões de habitantes e tem ampliado sua demanda por insumos farmacêuticos de origem animal. Essa nova autorização faz parte da estratégia de diversificação da pauta exportadora, com o objetivo de reduzir a dependência de poucos países compradores e ampliar o alcance global dos nossos produtos”, reforça o diretor do Imac.
Leiagora
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Diversificação de culturas e práticas sustentáveis marcam Vitrine Tecnológica da Expoagro

Foto: Assessoria
A Vitrine Tecnológica será uma das principais atrações da 57ª Feira Industrial, Comercial e Agropecuária de Mato Grosso (Expoagro), que acontece de 11 a 20 de julho no Centro de Eventos Senador Jonas Pinheiro, em Cuiabá.
Com foco na sustentabilidade e inovação no campo, o espaço permitirá ao público conhecer e interagir com mudas de banana, mandioca, hortaliças, gramíneas e leguminosas utilizadas na alimentação animal, além de culturas de potencial comercial ainda pouco explorado no estado.
Neste ano, uma das novidades é o campo agrostológico, área dedicada à demonstração de espécies forrageiras. “Vamos acompanhar o desenvolvimento das forrageiras e entender como elas se adaptam aos sistemas de produção animal em Mato Grosso”, explica João Costa Júnior, professor do Departamento de Zootecnia e Extensão Rural da UFMT – Campus Cuiabá.
A iniciativa é realizada pelo Sindicato Rural de Cuiabá, com apoio do Senar-MT, Prefeitura de Cuiabá e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ao promover a diversificação agrícola e valorizar a ciência aplicada à produção, a Vitrine Tecnológica reforça o compromisso da Expoagro com o desenvolvimento rural sustentável.
A feira é organizada em parceria com a Ditado Produções e conta com apoio do Governo de Mato Grosso, Assembleia Legislativa e federações do setor produtivo (Famato, Fiemt e Fecomércio).
Leiagora
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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