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Pecuária

Colibacilose: já ouviu falar nessa doença que mata 3 a cada 10 bezerros infectados?

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Colibacilose: já ouviu falar nessa doença que mata 3 a cada 10 bezerros infectados?

 

A colibacilose, causada pela bactéria Escherichia coli, é a principal causa de mortalidade entre bezerros nas primeiras semanas de vida, principalmente nos rebanhos leiteiros. Segundo pesquisa da Embrapa, a taxa de mortalidade pode chegar a 34%, tornando-se uma das maiores ameaças à saúde dos bezerros e às margens de lucro das propriedades rurais. Assista ao vídeo abaixo e saiba os detalhes desse mal.

A médica-veterinária Francielle Silva, coordenadora de vendas da Vetoquinol Saúde Animal para os Estados do Paraná e Santa Catarina, explica que a colibacilose gera grandes prejuízos econômicos devido aos altos custos de tratamento e ao impacto na produtividade dos animais.

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Perdas econômicas na pecuária leiteira podem variar de 20% a 52%, e o custo de tratamento é de aproximadamente US$ 33,50 por bezerro ao ano. Para rebanhos de tamanho médio, o impacto financeiro é significativo.

Sinais clínicos e fatores de risco da colibacilose

Os sinais clínicos da colibacilose incluem apatia, perda de apetite e emagrecimento progressivo.

A interação de fatores como imunidade, ambiente, nutrição e presença de micro-organismos patogênicos pode acelerar o desenvolvimento da enfermidade.

É crucial que produtores estejam atentos aos sintomas e realizem um manejo sanitário preventivo.

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Estratégias de prevenção e manejo

A prevenção da colibacilose envolve várias ações, como programas de vacinação, protocolos de colostragem, manutenção da higiene de bebedouros e comedouros, e horários e quantidades bem definidas de aleitamento dos bezerros.

“Essas práticas são fundamentais para reduzir a incidência da doença e garantir a saúde dos animais.”

Francielle Silva

Soluções eficazes no combate à colibacilose

Para combater a colibacilose, a Vetoquinol desenvolveu Acura, um antibiótico com o princípio ativo Ceftiofur.

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Acura é um antibiótico de carência zero para leite, permitindo que o pecuarista utilize o leite no mesmo dia da aplicação. Para abate, a carência é de apenas quatro dias. É uma solução de dose única, facilitando o manejo sanitário.

A rápida recuperação dos bezerros melhora o bem-estar e reduz os impactos econômicos da doença.

Garantindo a saúde dos bezerros e a sustentabilidade

Conhecer e prevenir a colibacilose é essencial para garantir a saúde dos bezerros e a sustentabilidade das fazendas.

Com soluções inovadoras e eficazes, a Vetoquinol oferece suporte aos pecuaristas para enfrentar essa ameaça de forma eficiente.

A atenção aos sinais clínicos e a implantação de manejos sanitários adequados são fundamentais para reduzir os impactos desta doença devastadora.

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Tendência de alta, preços firmes e exportações aquecidas animam produtor

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Divulgação

 

Com um cenário de demanda aquecida e preços firmes, a pecuária nacional se mantém em posição estratégica para consolidar seu crescimento no mercado global, garantindo competitividade e bons resultados para o setor. O mercado do boi gordo encerrou a última semana com sinais de valorização, impulsionado pelo bom escoamento da carne no atacado e pelo ritmo favorável das exportações.

A primeira quinzena de março registrou alta nos preços, refletindo a maior demanda interna e a retomada dos embarques brasileiros para o mercado internacional. A expectativa para os próximos dias é de estabilidade nas cotações, com tendência de ajustes pontuais dependendo da oferta de animais e da demanda externa.

Os preços médios da arroba apresentaram variações positivas em importantes praças pecuárias. Em São Paulo, a cotação chegou a R$ 294,11, representando um avanço em relação à semana anterior. No Mato Grosso, os negócios giraram em torno de R$ 299,16, enquanto Minas Gerais registrou leve recuo, fechando a semana a R$ 290,29. No Mato Grosso do Sul, a arroba do boi foi cotada a R$ 294,32, mantendo-se firme diante do ritmo de abates mais curtos.

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No mercado atacadista, os preços também refletiram o bom desempenho da demanda. O quarto traseiro foi comercializado a R$ 25,00 o quilo, registrando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro acompanhou a tendência de valorização e chegou a R$ 18,50 por quilo, enquanto a ponta de agulha permaneceu estável em R$ 17,00 por quilo. O movimento de alta foi impulsionado pelo maior consumo na primeira quinzena de março, período sazonalmente mais aquecido.

As exportações seguem como fator determinante para a sustentação dos preços no mercado interno. O Brasil mantém um ritmo acelerado de embarques de carne bovina, consolidando sua posição de liderança global no setor. O volume exportado nos primeiros dias de março registrou alta significativa em relação ao mesmo período do ano anterior, com incremento tanto na quantidade exportada quanto no faturamento. A demanda chinesa continua sendo um dos principais motores do mercado, enquanto as tensões comerciais entre Estados Unidos e China podem abrir novas oportunidades para a carne brasileira no mercado asiático.

A expectativa para a segunda quinzena de março é de menor espaço para novas altas nos preços, uma vez que o consumo interno tende a desacelerar neste período. No entanto, o mercado segue atento à oferta de animais terminados e ao comportamento das exportações, que podem manter a firmeza nas cotações. Além disso, o Brasil se aproxima da marca histórica de maior produtor mundial de carne bovina até 2027, ultrapassando os Estados Unidos em volume total produzido.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Empresário Pecuarista: “O bonitinho não vende”, diz professor da USP

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Foto: Wenderson Araújo

 

 

No cenário da pecuária brasileira, a figura do empresário pecuarista é não deve ser confundida com a de um simples produtor rural. É uma questão de não só de visão, mas de atuação. Para esclarecer essa distinção, o professor José Bento Ferraz, do campus de Pirassununga da Universidade de São Paulo (USP), oferece uma perspectiva valiosa sobre o que realmente significa ser um empresário no setor. Acesse aqui o vídeo da entrevista:

Ferraz destaca que, assim como um padeiro que, mesmo sem formação acadêmica, compreende a importância de produzir pão na temperatura e qualidade certas, o pecuarista também deve adotar uma abordagem mais objetiva e estratégica em seu negócio. “O pecuarista muitas vezes é impulsivo e tradicionalista, mas precisa definir claramente seus objetivos. O que ele quer? Produzir o melhor bezerro possível”, afirma.

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A falta de um planejamento claro pode levar a resultados insatisfatórios. O professor enfatiza que, para garantir a continuidade do negócio, é fundamental que o pecuarista produza animais que atendam às expectativas do mercado. “O bonitinho não paga a conta”, alerta Ferraz, ressaltando a importância de focar na qualidade e na viabilidade econômica da produção.

Foto: Gustavo Meca/Texto Comunicação

Além disso, a sustentabilidade é um tema central na conversa. Ferraz defende que a produção pecuária deve ser realizada de forma responsável, respeitando os recursos ambientais. “Não podemos descuidar do meio ambiente, mas podemos manejar nossas fazendas de maneira sustentável”, explica. Ele menciona que, após 30 anos de práticas adequadas, é possível ter uma fazenda com bom nível tecnológico, que respeita a natureza e ainda produz de forma eficiente.

Sustentabilidade

Para alcançar esses objetivos, o professor sugere a adoção de tecnologias adequadas, como a escolha de vacas produtivas e precoces, que garantam um intervalo de partos eficiente. “Uma vaca que não emprenha é como uma máquina quebrada. Se não está funcionando, é melhor descartá-la e investir em uma nova”, compara Ferraz, reforçando a ideia de que a pecuária deve ser encarada como um negócio.

Em suma, a mensagem de José Bento Ferraz é clara: para se destacar no setor pecuário, é preciso mais do que tradição; é necessário ter objetivos bem definidos, adotar metodologias eficazes e, acima de tudo, respeitar o meio ambiente. A transformação do pecuarista em um verdadeiro empresário pode ser a chave para o sucesso e a sustentabilidade da pecuária no Brasil.

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Rebanho bovino: como inserir subprodutos na nutrição sem comprometer desempenho?

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Foto: Plínio Queiroz/Canal Rural

 

 

A nutrição animal é um dos principais componentes dos custos de produção da pecuária de leite e de corte. Em cenários adversos, com escassez de pastagens e insumos mais caros, conseguir bancar esse recurso é desafiador.

Porém, de acordo com a zootecnista e gerente nacional de Nutrição da Supremax, Mariana Lisboa, existem no mercado subprodutos com preços menores e que não deixam a desejar quando o assunto é qualidade da ração, a exemplo da casca de soja peletizada.

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Contudo, estratégias assim devem estar incluídas em um planejamento robusto de nutrição animal. “O pecuarista deve estabelecer um manejo de pastagem eficiente de acordo com a sazonalidade e disponibilidade da forragem em sua propriedade. A partir daí, ele pode ter essa forragem como base, visto que ela é a que aprenseta o melhor custo benefício e gera melhoria na produção de arrobas por hectare, sendo a principal fonte de matéria seca, de fibra e energia.”

De acordo com Mariana, a partir de então o produtor pode lançar a mão de conservação por meio de silagem, mas tudo aliado a uma ótima suplementação conforme o crescimento do animal.

“Isso independentemente da categoria em que o pecuarista esteja trabalhando. Se for uma cria, que seja um bom suplemento que os bezerros possam utilizar com, de repente, outras alternativas, com fontes de farelado. Assim, se prepara esse animal para a próxima categoria e para um melhor desempenho”, afirma a zootecnista.

Monitoramento da nutrição

Mariana destaca, também, as ferramentas de manejo que auxiliam os pecuaristas na estratégia de nutrição animal. “Precisa-se conhecer o peso desses animais, ajustar a taxa de lotação, a unidade animal por hectare e, a partir de então, fornecer área de coxo correta, suplementos e produtos de forma a trabalhar os animais para o seu melhor desempenho e rendimento.”

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De acordo com ela, os protocolos de linha crescente, falando-se de recria, incluem as opções de recria intensiva a pasto ou terminação intensiva a pasto, além de semiconfinamento ou até mesmo confinamento com dietas que substituem completamente a forragem.

Victor Faverin

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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