Pecuária
Preços da arroba do boi gordo no Brasil vão continuar caindo? Veja

Foto: Gabriel Faria /Embrapa
O mercado físico do boi gordo segue com preços acomodados nas principais praças de produção e comercialização do país.
“Mas a expectativa ainda é de queda no curto prazo, em linha com a grande quantidade de animais ofertados durante o período de final de safra”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
“A situação climática segue decisiva, com chuvas discretas no Centro-Oeste, Sudeste e parte da Região Norte. Desta forma, o pecuarista não encontra as condições necessárias para reter os animais nas pastagens. Ao mesmo tempo, as escalas de abate dos frigoríficos seguem bastante confortáveis, acima de dez dias úteis em grande parte do país”, pontuou o analista.
Preços
Em Araçatuba (SP), a referência média para a arroba do boi na modalidade a prazo ficou em R$ 220. Já em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 197 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 215. Já em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 215. Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 210.
Atacado
O mercado atacadista apresentou preços estáveis para a carne bovina nesta terça-feira. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere alguma recuperação dos preços em meio à entrada dos salários na economia, motivando a reposição ao longo da cadeia produtiva. Vale a ressalva que a possível alta dos preços do atacado pode não representar alta do boi gordo, considerando a atual posição das escalas de abate, alertou.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,00 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a R$ 12,50 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50 por quilo.
Gabriel Azevedo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Escritórios Verdes JBS auxiliam produtores na regularização ambiental durante mutirão em Barra do Garças

foto: divulgação JBS
Mato Grosso, 20 de outubro de 2025 – O programa Escritórios Verdes JBS estará presente, entre os dias 21 e 23 de outubro, no Mutirão CAR Digital 2.0, promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em Barra do Garças (MT). O evento será realizado no Centro Cultural Porto do Baé e tem como objetivo agilizar a regularização ambiental de propriedades rurais e esclarecer dúvidas sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Durante o mutirão, técnicos da Sema estarão à disposição para atender presencialmente produtores de toda a região, com orientações e apoio na validação e desbloqueio de cadastros, além de encaminhamentos para adequação ambiental. Já os profissionais dos Escritórios Verdes estarão focados em prestar apoio aos produtores, visando a requalificação comercial, por meio da adesão ao Programa de Reinserção e Monitoramento (PREM) do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac).
Segundo Sérgio Luis Marçon, coordenador de Sustentabilidade da JBS, a presença no mutirão reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o apoio ao produtor rural. “Nosso papel é facilitar o acesso à informação e às soluções que o produtor precisa para manter sua propriedade em conformidade socioambiental, se reinserindo em um mercado que nos exige ser cada vez mais sustentável. Estar presente nesse mutirão é fortalecer essa rede de apoio e mostrar que é possível produzir e preservar ao mesmo tempo”.
Em Mato Grosso, os Escritórios Verdes JBS já contribuíram para a regularização de mais de 4 mil propriedades rurais, oferecendo assistência técnica, ambiental e gerencial gratuita aos pecuaristas. Desde 2021, o programa presta suporte a produtores em todo o país e já atendeu gratuitamente mais de 21 mil propriedades rurais, com foco na regularização ambiental, recuperação de áreas degradadas e na promoção de práticas produtivas mais sustentáveis.
Em todo o país, o programa apoiou na recuperação de mais de 8 mil hectares de áreas de vegetação nativa, o equivalente a 11 mil campos de futebol, e na elaboração de mais de 500 projetos de regularização ambiental apenas em 2024. No estado, os Escritórios Verdes funcionam nas unidades da Friboi em Juara, Diamantino, Alta Floresta, Confresa, Pontes e Lacerda e Barra do Garças, além de terem atendimento virtual gratuito por telefone, WhatsApp e e-mail, por meio do Escritório Verde Virtual.
O mutirão realizado pela Sema conta com o apoio da Prefeitura de Barra do Garças, da Câmara de Vereadores, do Sindicato Rural, da PCI (Produzir, Conservar e Incluir) e do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac).
Presença em MT
A JBS está presente em 12 municípios mato-grossenses: Água Boa, Alta Floresta, Araputanga, Barra do Garças, Campo Verde, Colíder, Confresa, Colíder, Juara, Pedra Preta, Pontes e Lacerda e Tangará da Serra, e é responsável pela geração de mais de 11 mil empregos diretos no estado. Com atuação destacada nas indústrias de bovinos, aves e suínos, a companhia também opera em áreas como produção de couros, transporte e agregação de valor.
Sobre a JBS
A JBS é uma empresa global líder em alimentos, com um portfólio diversificado de produtos de alta qualidade, incluindo frango, suínos, bovinos, cordeiros, peixes e proteínas vegetais. A companhia emprega mais de 280 mil pessoas e opera em mais de 20 países, como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e China. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação, como Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre outras, que chegam diariamente à mesa de consumidores em 180 países. A empresa também investe em negócios correlatos, como couro, biodiesel, colágeno, fertilizantes, envoltórios naturais, soluções para gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transporte, com foco na economia circular. A JBS prioriza um programa de segurança alimentar de excelência, adotando as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal ao longo de sua cadeia de valor, com o objetivo de alimentar o mundo de forma mais sustentável. Saiba mais em jbsglobal.com.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Demanda firme e oferta limitada sustentam alta do boi gordo em outubro, aponta Cepea

Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT
O mercado do boi gordo segue em tendência de alta na maioria das praças monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, desde o início de outubro. Segundo o levantamento, mesmo com o abastecimento parcial garantido pelos contratos de confinamento, as escalas de abate estão mais curtas, o que tem elevado a procura no mercado de balcão.
Com isso, os preços permanecem firmes nas 28 regiões pesquisadas pelo Cepea. Em São Paulo, as negociações vêm ocorrendo majoritariamente entre R$ 305 e R$ 315 por arroba, chegando em alguns casos a R$ 320. O cenário reflete um ajuste entre oferta e demanda, típico do período de transição de safra, quando os estoques de animais terminados a pasto são menores.
Outro ponto destacado pelos pesquisadores é que, com os valores atuais, a diferença entre o preço da arroba do boi e o de 15 quilos de carcaça atingiu o menor patamar do ano, reforçando o movimento de firmeza nas cotações e o equilíbrio entre o mercado físico e os custos da indústria frigorífica.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Melhoramento genético transforma produção de leite em Mato Grosso

Melhoramento Genético Transforma Produção de Leite em MT – Foto: Vânia Neves
O melhoramento genético no Mato Grosso tem revolucionado a produção de leite familiar. Desde 2020, o programa da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT) já investiu R$ 7,2 milhões, confirmando mais de 4 mil prenhes em propriedades do estado.
Resultados e histórias de sucesso
O impacto do programa vai além dos números. Para produtores como Daniel Carlesso, de Alta Floresta, a genética avançada transformou completamente a produção. No Sítio dos Ypês, com 75 hectares e cerca de 100 vacas leiteiras, 16 prenhezes foram recebidas, resultando em 11 bezerras nascidas, sendo três já reprodutivas.
“Antes tínhamos uma boa produção, mas com o melhoramento genético fomos além. Isso mudou tudo”, afirma Daniel. A vaca primípara do programa chegou a produzir 32 litros por dia, destacando-se em torneios leiteiros locais.
Investimento e expansão
Alta Floresta recebeu 500 doses de sêmen, 30 novilhas prenhes e 186 prenhes confirmadas, com investimento de R$ 780 mil, consolidando a cidade como referência em melhoramento genético. Em todo o estado, produtores que antes tinham baixa produtividade agora chegam a produzir entre 20 e 30 litros diários, aumentando a renda familiar e fortalecendo a permanência no campo.
Como funciona o programa
O programa integra:
- Distribuição de sêmen de alta qualidade
- Transferência de embriões
- Entrega de novilhas prenhes
A participação se dá via associações, cooperativas e prefeituras (para sêmen e embriões), enquanto a seleção das propriedades é feita pela Empaer, garantindo capacidade mínima de produção e estrutura adequada.
Transformação cultural e inclusão
O programa também promove mudança de mentalidade. Produtores aprenderam que genética sozinha não basta: nutrição, manejo e sanidade são essenciais. Além disso, o papel da mulher nas propriedades tem sido crucial, pois a participação feminina impulsiona a adoção da tecnologia e garante continuidade dos projetos.
Desafios e perspectivas
Logística e resistência inicial à tecnologia foram desafios superados. Hoje, o programa é referência, com cooperativas registrando aumento de 1,5% a 2% na captação de leite. A Seaf garante continuidade com a quarta fase do projeto, com investimento adicional de R$ 6 milhões.
Comente sua opinião e compartilhe como iniciativas assim podem impactar a produção de leite familiar!
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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