Agricultura
Expansão da área cafeeira no Brasil em 2024

Reprodução
No ano-cafeeiro de 2024, a área total dedicada ao cultivo dos Cafés do Brasil, englobando as espécies Coffea arabica (café arábica) e Coffea canephora (café robusta e conilon), foi estimada em 2,25 milhões de hectares. Desse total, 1,9 milhão de hectares estão em produção, representando cerca de 85% da área total, enquanto 344,61 mil hectares, equivalentes a 15%, estão em fase de formação.
Ao analisar a área de lavouras em produção no país, verifica-se que o Coffea arabica ocupa 1,53 milhão de hectares, correspondendo a 80% da área produtiva nacional. Por sua vez, o Coffea canephora abrange 383,6 mil hectares, o que equivale a aproximadamente 20% da área em produção em 2024.
Especificamente para a espécie Coffea arabica, a estimativa é que sua área total nacional seja de 1,83 milhão de hectares. Deste montante, 1,53 milhão de hectares (83%) estão em produção, e 306,25 mil hectares (17%) ainda estão em fase de formação.
Os dados detalhados desta análise foram obtidos do 2º Levantamento da Safra de Café de 2024, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e estão disponíveis no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
A Conab realiza quatro levantamentos anuais da estimativa da safra de café. A primeira estimativa, divulgada em janeiro, apresentou dados de dezembro referentes às fases de definição de produtividade das lavouras. O segundo levantamento, de maio, atualizou as informações com o avanço da colheita. O terceiro levantamento, previsto para setembro, trará dados após a colheita, e o quarto e último levantamento, realizado em dezembro, consolidará todos os dados da safra. Vale destacar que essas previsões podem sofrer correções e ajustes ao longo do ano-safra, à medida que informações mais precisas são obtidas após cada colheita.
Com base no 2º Levantamento da Safra de Café de 2024, a produção total dos Cafés do Brasil, somando as duas espécies, deve alcançar 58,81 milhões de sacas de 60 kg beneficiadas. Caso essa previsão se confirme, representará um incremento de 3,74 milhões de sacas em relação à safra anterior, um crescimento de 6,8% comparado ao ano-cafeeiro de 2023.
A produção de Coffea arabica está estimada em 42,11 milhões de sacas, correspondendo a 71,6% do volume nacional, com uma produtividade média de 27,7 sacas por hectare. Já a produção de Coffea canephora deve atingir 16,70 milhões de sacas, representando 28,4% da produção nacional, com uma produtividade de 43,6 sacas por hectare, caso esses números sejam confirmados ao final do ano-cafeeiro de 2024.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Colheita de soja atinge 90% no Paraná

A colheita da safra 2024/25 de soja no Paraná alcançou 90% da área cultivada, segundo o último levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Agricultura do estado. O percentual representa um avanço em relação à semana anterior, quando 81% da área já havia sido colhida.
O estado do Paraná, que plantou 5,768 milhões de hectares nesta safra, teve uma leve redução na área cultivada em comparação aos 5,785 milhões de hectares da safra passada.
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Qualidade das lavouras de soja e fases da planta
O Deral destacou que 90% das lavouras apresentam boas condições, enquanto os 10% restantes estão em condição média. No levantamento anterior, os números eram de 87% e 12%, respectivamente, com 1% das lavouras classificadas como ruins, o que indica uma melhora nas condições gerais da produção.
Em relação ao estágio das plantas, 92% estão em fase de maturação e 8% ainda se encontram no período de frutificação. Na semana anterior, 85% estavam maturando e 15% frutificando, demonstrando um avanço natural do ciclo da cultura.
Produtividade e aumento na produção
A produtividade média estimada pelo Deral para a safra 2024/25 é de 3.673 quilos por hectare, representando um crescimento expressivo em comparação à safra 2023/24, que registrou uma média de 3.200 quilos por hectare.
Com essa melhora na produtividade, a produção total de soja no estado deve chegar a 21,189 milhões de toneladas, um aumento de 14% em relação à safra anterior, que colheu 18,509 milhões de toneladas. Esse crescimento está atrelado às boas condições climáticas durante o desenvolvimento da lavoura e ao uso de técnicas aprimoradas de manejo.
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Agricultura
Queda no preço da cana-de-açúcar reduz em 18% o mercado de defensivos para cultura

O mercado de defensivos químicos para a cultura de cana-de-açúcar teve uma queda de 18% em 2024, para R$ 7,5 bilhões. Em contrapartida, a área potencial tratada pelos produtos avançou 4%, totalizando 83,7 milhões de hectares. Os dados foram divulgados pela Kynetec no estudo anual FarmTrak Cana-de-Açúcar.
Conforme o especialista em pesquisas da consultoria, Lucas Alves, o recuo da movimentação financeira dos defensivos para cana veio atrelado, principalmente, à queda de 22% nos preços dos produtos ao longo da safra 2024.
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No ranking de produtos mais utilizados pelos produtores, os herbicidas continuam na dianteira, com 52% da movimentação ou R$ 3,9 bilhões. A categoria de inseticidas, na segunda posição, atingiu 34% (R$ 2,6 bilhões).
De acordo com o levantamento, os insumos de matriz biológica corresponderam a 7% do mercado ou R$ 553 milhões. Neste segmento, destacaram-se bioinseticidas e bionematicidas que, somados, equivaleram a 75% do total.
Em relação ao ranking de pragas que mais demandaram insumos, Alves destacou as cigarrinhas, o principal mercado, responsável por R$ 916 milhões e a Sphenophorus, “em ascensão”, disse o executivo, equivalente a R$ 802 milhões. A broca-da-cana, por sua vez, movimentou R$ 610 milhões.
A Kynetec também avaliou o perfil dos tomadores de decisão do mercado de agroquímicos da cana. De acordo com o estudo, 75% das áreas ficam sob responsabilidade de unidades produtoras de açúcar, etanol e energia, ao passo que 25% estão sob controle de fornecedores da matéria-prima. “Mais de 60% dos responsáveis técnicos pela escolha do manejo de defensivos são da geração ‘millenials’, com idade entre 29 anos e 44 anos”, disse Alves.
Ainda segundo o FarmTrak Cana-de-Açúcar 2024, a área plantada com a cultura totalizou 8,9 milhões de hectares nas regiões cobertas pelo estudo, um crescimento de 3% ante 2023. O estado de São Paulo concentrou 56% da área, seguido por Goiás, 12% e Minas Gerais-Espírito Santo, com 11%.
De acordo com Alves, o FarmTrak Cana-de-Açúcar 2024 percorreu 51 mil quilômetros em 10 Estados e 231 municípios da fronteira agrícola da cultura. O levantamento abrangeu 480 unidades produtivas, entre usinas e fornecedores, que representam 53% da cana nos estados analisados.
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Agricultura
Frente fria avança e traz risco de tempestades até o fim da semana; saiba onde

Nesta terça-feira (25), uma frente fria avança pela costa da região Sul e vai colaborar para formar mais áreas de nuvens carregadas nos três estados. E as chuvas devem se manter em muitas áreas no restante da semana, segundo a Climatempo.
Além do calor, a circulação de ventos em níveis médios da atmosfera e a presença de uma área de baixa pressão atmosférica no norte da Argentina estimularam a formação das nuvens carregadas.
A Climatempo alerta para temporais no oeste, sul e litoral do Paraná. Também estão sob risco todo o interior de Santa Catarina e o extremo norte do Rio Grande do Sul, incluindo a região serrana.
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Áreas ao centro, norte e leste do Paraná, o litoral de Santa Catarina e o centro-oeste do Rio Grande do Sul podem ter pancadas de chuva de intensidade moderada a fortes.
Na Grande Curitiba e na Grande Florianópolis, há risco de pancadas de chuva moderadas a fortes. Não há previsão de chuva intensa na região da Grande Porto Alegre.
Semana tem tempo instável no Sul
No decorrer desta semana, ventos marítimos vão predominar sobre a região Sul, injetando umidade. Não há previsão de queda de temperatura relevante, de acordo com a Climatempo.
As pancadas de chuva vão continuar ocorrendo nos três estados e há risco de chuva forte, especialmente nas áreas no oeste da região e na fronteira com o Paraguai e com a Argentina.
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