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Agronegócio

Maranhão mantém área de arroz irrigado em 4,5 mil ha

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Foto: Pixabay

 

O cultivo de arroz irrigado representa 5% da área total destinada à cultura no estado do Maranhão, conforme dados do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2025/26, divulgados na terça-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produção está concentrada nos municípios de Arari, Vitória do Mearim e Viana, na Baixada Maranhense; São Mateus do Maranhão, no Médio Mearim; e Grajaú, no Alto Mearim e Grajaú.

O plantio teve início na última semana de junho de 2025, no município de Arari, e foi ampliado nos meses seguintes em São Mateus do Maranhão, Grajaú, Vitória do Mearim e Viana, estendendo-se até meados de outubro. As lavouras estão em diferentes estádios fenológicos e apresentam bom desenvolvimento. A colheita está prevista para o final de outubro. “A área de plantio está estimada em 4,5 mil hectares, mantendo-se estável em relação ao ano anterior”, informou a Conab.

Houve ampliação da área plantada em Arari e Viana, com a entrada de novos produtores. Em contrapartida, São Mateus do Maranhão e Grajaú registraram retração devido a condições de mercado desfavoráveis.

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O plantio de arroz de sequeiro terá início em dezembro de 2025 e seguirá até fevereiro de 2026, conforme o regime de chuvas. Essa modalidade é cultivada em todas as regiões do estado, predominantemente por agricultores familiares em pequenas propriedades, consorciada com milho, feijão-caupi e mandioca. A produção é destinada ao consumo próprio, com comercialização do excedente.

Além disso, o arroz de sequeiro também é utilizado para abertura de áreas destinadas ao cultivo de soja por médios e grandes produtores. Para a safra 2025/26, a Conab estima redução da área plantada em relação ao ciclo anterior, motivada por preços baixos e substituição ou rotação de culturas.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Semente certa garante lavoura mais forte e produtiva

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Cuidado com a batata de consumo – Foto: Agrolink

A escolha da semente é o primeiro passo para o sucesso de qualquer lavoura de batata. Segundo a Brasil Solanum, empresa especializada na importação de batata-semente, utilizar material certificado é fundamental para garantir produtividade, sanidade e rentabilidade ao produtor rural. A qualidade do insumo inicial determina o vigor das plantas e a eficiência da colheita, reduzindo riscos e aumentando o retorno econômico.

Enquanto a batata de consumo é destinada à alimentação, podendo ser cozida, frita ou assada, e colhida no ponto ideal para o preparo culinário, a batata-semente tem um papel totalmente diferente. Produzida em regiões frias e sob rígido controle sanitário, ela passa por processos de certificação que asseguram que o tubérculo esteja livre de vírus e doenças. Não é feita para ir à panela, mas sim para gerar novas plantas saudáveis e com alto potencial produtivo.

O uso de batata de consumo como semente, prática ainda comum em algumas regiões, pode comprometer toda a lavoura. A consequência é a redução da produtividade, aumento de pragas e doenças e perda de qualidade no produto final. Por isso, a adoção de sementes certificadas é uma medida de segurança agronômica e econômica.

Para garantir o melhor desempenho no campo, a Brasil Solanum importa as melhores sementes do mundo, com qualidade genética e sanitária comprovada, vindas de países como Escócia, Holanda, Chile e Argentina. O resultado é uma produção mais segura e rentável, que fortalece a competitividade da bataticultura brasileira. Semente certa é sinônimo de lavoura mais forte e sustentável.

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AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

IAC vence prêmio com batata-doce biofortificada

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Foto: Pixabay

O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, conquistou o prêmio Josué de Castro, na categoria Pesquisa Científica, pelo lançamento da variedade de batata-doce biofortificada IAC 134 AL01. A cerimônia ocorreu na sede da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em São Paulo, no último dia 16.

A honraria é promovida pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-SP). O objetivo é reconhecer iniciativas de destaque no combate à fome e na promoção da segurança alimentar.

Na seleção dos homenageados são considerados a relevância da ação ou projeto para a segurança alimentar no Estado, a inovação nas soluções apresentadas, o impacto social mensurável na comunidade ou região atendida, a sustentabilidade das práticas adotadas, além de aspectos ambientais, econômicos e sociais e a possibilidade de expansão ou reprodução da iniciativa em outras regiões.

O pesquisador do IAC, Valdemir Antonio Peressin, destaca a importância dessa conquista. “Ficamos muito honrados com este prêmio, tendo em vista a quantidade e qualidade dos demais inscritos”, comenta.

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A batata-doce biofortificada IAC 134 AL01 – lançada em 2025 – é um dos resultados das atividades de pesquisa do Instituto na temática em segurança alimentar. Esta cultivar apresenta 82,40 vezes mais carotenoides que as cultivares atualmente mais plantadas no país. O consumo de 25 a 50 gramas desta batata-doce supre as necessidades diárias de betacaroteno, que no organismo humano irá originar a vitamina A, que proporciona diversos benefícios à saúde. O pesquisador comenta que cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo sofrem com a “fome oculta”, situação de má nutrição decorrente da ingestão deficiente de vitamina A, ferro, zinco e iodo, dentre outros.

“As pesquisas dessa natureza podem ajudar a minimizar os problemas de fome no mundo, principalmente se essas tecnologias forem apoiadas pelos governos, sendo, por exemplo, incorporadas à merenda escolar”, diz o pesquisador do IAC, da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

A biofortificação é o processo utilizado para aumentar o conteúdo nutricional de micronutrientes, como vitaminas e minerais específicos, das porções comestíveis das plantas utilizadas como alimento.

O pesquisador comenta que cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo sofrem com a “fome oculta”, situação de má nutrição decorrente da ingestão deficiente de vitamina A, ferro, zinco e iodo, dentre outros. Em 2024, a fome atingiu 33,1 milhões de brasileiros, o equivalente a 15,5% da população, conforme dados da pesquisa publicada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

Segundo Peressin, a limpeza do material propagativo foi feita por meio da tecnologia de limpeza clonal INVICTA, patenteada pelo IAC. A finalidade é oferecer ao produtor mudas de alta qualidade, pureza genética e fitossanitária para que essa cultivar possa expressar o máximo potencial produtivo. Os interessados em adquirir esse material devem entrar em contato com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).

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IAC/SP

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Poder de compra se enfraquece em outubro

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Foto: Pixabay

O poder de compra do suinocultor paulista frente ao milho e ao farelo de soja vem se enfraquecendo em outubro, no comparativo com o mês anterior, indica levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, enquanto o suíno vivo tem se desvalorizado, refletindo a demanda desaquecida, o preço do milho apresenta pequena elevação.

Para o derivado da soja, o movimento também é de baixa, mas menos intensa que a observada para o animal. Pesquisadores ressaltam que, apesar da queda no poder de compra frente ao milho em outubro, o desempenho segue acima da média, considerando-se a série histórica do Cepea, iniciada em janeiro de 2004.

CEPEA/ESALQ

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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