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Mato Grosso

Referência no país, Governo de MT inaugura nova sede do Lacen

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Governador Mauro Mendes ressaltou que o Lacen é um dos melhores laboratórios centrais do país, com equipamentos de altíssima tecnologia – Crédito – Tonico Pinheiro/Secom-MT

 

O Governo de Mato Grosso entregou, nesta terça-feira (16.9), a nova sede do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), ao lado do Hospital Central, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá.

“Aqui é um laboratório altamente especializado para controle viral, para sequenciamento genético e que presta serviço para os 142 municípios. Nós temos hoje aqui a melhor tecnologia para atender toda a rede de saúde”, afirmou o governador Mauro Mendes.

Com investimento de R$ 34,3 milhões em obras e 2.254 m² de área construída, a estrutura é equipada com um parque tecnológico de última geração, incluindo equipamentos exclusivos na América Latina, para ofertar exames de sorologia, biologia molecular, micobacteriologia, microbiologia clínica, entre outros, aos municípios do Estado via Sistema Único de Saúde (SUS).

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O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, informou que o Laboratório Central contém 32 laboratórios dentro de suas instalações, com mais de R$ 60 milhões de investimentos.

“No início da pandemia, o Laboratório Central tinha uma capacidade técnica de fazer 40 testes RT-PCR, que é o teste ouro da Covid. Hoje, nós estamos estruturados para fazer 10 mil testes em 24 horas. Isso requereu de todo o nosso time, investimento em tecnologia, em discussão e estudos. Esse é um laboratório que foi desenhado desde o projeto para ser um laboratório, não uma instalação improvisada”, afirmou.

“Hoje nós temos uma sede nova, com parque tecnológico renovado, com a equipe totalmente qualificada, com laboratórios acreditados [pelo Inmetro]. Esses investimentos dão a possibilidade de crescimento. Estamos ampliando alguns testes, algumas ofertas e a pretensão é que a gente possa estender ainda mais e servir ainda mais”, completou a diretora do Lacen, Elaine de Oliveira.

O deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, Paulo Araújo, disse ter muito orgulho de morar no Estado de Mato Grosso.

“Com a entrega do Lacen nós elevamos o nível para competir de igual para igual com a iniciativa privada. Quem chega aqui vai imaginar que isso aqui é um laboratório privado”, afirmou o deputado.

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Lacen é unidade de referência em exames laboratoriais em Mato Grosso | Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Participaram do evento os deputados estaduais Beto Dois a Um, Doutor João, Fábio Tardin, Paulo Araújo e Julio Campos, o promotor de Justiça Milton Mattos, os secretários de Estado Laice Souza (Comunicação), Vitor Hugo Bruzulato (Justiça), Klebson Gomes (Assistência Social), Andréia Fujioka (Agricultura), Heverton Mouretti (Segurança Pública em excercício), Paulo Farias (Controladoria) e a coordenadora-geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde, Miriam Livorati.

Saiba mais sobre o Lacen

O Lacen é composto por uma equipe de mais de 140 profissionais preparados para atender todos os municípios mato-grossenses. Esta estrutura permite que o laboratório realize mais de 200 tipos diferentes de análises, muitas delas essenciais para garantir a segurança e a qualidade nos procedimentos de saúde pública.

A unidade dispõe de uma estrutura apta para responder com agilidade e qualidade às demandas da vigilância laboratorial em Saúde Pública. O laboratório realiza análises de alta complexidade, integra a linha de cuidado e presta suporte às ações de controle de surtos, responde a emergências de saúde pública e apoia a formulação de políticas públicas baseadas em evidências científicas.

Lacen é unidade de referência em exames laboratoriais em Mato Grosso | Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Os principais serviços realizados são: microbiologia clínica; biologia molecular; imunologia; sequenciamento genético; micobacteriologia; controle da qualidade da água; monitoramento de alimentos; controle de qualidade de lâminas de algumas doenças e dos exames citopatológicos.

A microbiologia clínica faz análises de doenças infecciosas de notificação compulsória, como meningite bacteriana e viral, coqueluche e difteria, bem como o monitoramento de micro-organismos multirresistentes. Já a biologia molecular é um setor de alta complexidade com papel central na vigilância laboratorial, com detecção precoce, monitoramento de surtos e realização ao diagnóstico diferencial para o mapeamento de patógenos circulantes no Estado.

As análises de Vigilância Sanitária e Ambiental são realizadas a partir de amostras coletadas pela Vigilância Sanitária e Ambiental dos municípios e do Estado. Como as análises laboratoriais de águas para consumo humano e envasadas, alimentos industrializados, artesanais, efluentes e resíduos.

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Já a Unidade de Monitoramento Externo da Qualidade é responsável pela avaliação das lâminas de colpocitologia oncótica, o que garante qualidade no rastreamento do câncer do colo uterino na Atenção Básica.

Luiza Goulart | SES-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Governo realiza obras de melhorias no acesso ao Hospital Central

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Sinfra-MT

 

O Governo de Mato Grosso está realizando obras de melhorias nas ruas do entorno do Hospital Central, em Cuiabá. O objetivo é facilitar o acesso à nova unidade hospitalar e também promover melhorias na mobilidade do Centro Político Administrativo.

As obras executadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) incluem a implantação de uma nova rua, duplicação de alguns trechos, além de recuperação do asfalto de ruas já existentes. No total, o investimento chega a R$ 13,8 milhões.

A nova rua que está sendo implantada vai ligar da lateral do prédio do Incra, até a rotatória na rua Desembargador Milton Figueiredo Ferreira Mendes, logo abaixo do Hospital Central. A nova rua já foi asfaltada e as obras seguem para outros serviços, como meios-fios, calçadas e depois sinalização e iluminação.

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Um dos trechos que será duplicado é a subida da Rua G (rua da Creche Maria Eunice) entre a Rua Desembargador Milton Figueiredo e a entrada do Hospital Central. Essa rua também já teve o seu asfaltado totalmente recuperado.

Outro trecho que será duplicado compreende parte da Rua Desembargador Milton Figueiredo, em frente ao Fórum Cível e ao Ministério Público do Estado. Assim como a Rua Dr. Hélio Ponce de Arruda (Acesso ao Inpe), entre o Ministério Público e a Avenida do CPA.

O secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Sinfra-MT, Isaac Nascimento Filho, explica que o objetivo das obras é garantir uma mobilidade melhor nas ruas do entorno do novo hospital.

“Essa é uma das grandes obras realizadas pelo Governo de Mato Grosso, mas o acesso para ele não era dos mais fáceis. Com essas melhorias implementadas pelo Estado, o cidadão que precisar utilizar o hospital vai poder chegar nele com mais tranquilidade”, afirmou.

Hospital Central

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A estrutura do Hospital Central, localizada em Cuiabá, ficou abandonada por 34 anos. Em 2019, o Governo de Mato Grosso apresentou um novo projeto para o hospital, com a ampliação de 9 mil m² para 32 mil m² de área construída.

As obras foram retomadas em 2020 e já estão 99% executadas. Com uma infraestrutura de ponta, o Hospital Central conta com 287 leitos e está sendo estruturado para realizar uma média de 32 mil consultas médicas, 80 mil exames e 6.500 cirurgias por ano.

O Einstein Hospital Israelita será responsável pela gestão da unidade, que ofertará serviços gratuitos à população e funcionará 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mato Grosso será o quarto estado do Brasil a ter um hospital público gerido pelo Einstein.

Guilherme Blatt | Sinfra-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Tributação no Agro é tema de encontro entre FPA e CNA

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Foto: CNA

 

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu, na terça (16), na sede da CNA, para discutir temas ligados à tributação no agro e medidas de combate a fraudes e adulterações em combustíveis.

Na questão tributária, um dos pontos debatidos foi a Medida Provisória 1303/2025, que propõe a tributação sobre instrumentos de financiamento privado do agro, como LCA, LCI e Fiagro.

O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, e o vice-presidente, deputado Arnaldo Jardim, reforçaram a atuação da Frente para impedir a tributação destes títulos.

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Sobre as fraudes e a adulteração de combustíveis, deflagradas por meio da Operação Carbono Oculto, o deputado Arnaldo Jardim falou sobre as negociações com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para pautar a votação de propostas com regras mais duras de fiscalização no setor para evitar e punir irregularidades.

O diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Pietro Mendes, também participou da reunião e defendeu a aprovação do pacote de medidas para endurecer as regras contra fraudes nos combustíveis.

Outros temas discutidos no encontro foram o Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, que trata da regulamentação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), e a Medida Provisória (MP) 1300, que propõe mudanças no setor elétrico.

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

A armadilha da reforma tributária e o apetite insaciável do Leviatã

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Por David F. Santos

A recém-aprovada Lei Complementar nº 214/2025, que institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), foi apresentada como uma modernização necessária ao sistema tributário. Entretanto, sob o verniz da simplificação, esconde-se a mesma lógica de sempre: aumentar a arrecadação e ampliar a presença do Estado sobre atividades que deveriam permanecer no domínio estritamente privado.

Entre os pontos mais preocupantes está a nova tributação sobre aluguéis. Proprietários que possuírem mais de três imóveis alugados e renda anual superior a R$ 240 mil passarão a ser obrigados a recolher IBS e CBS, além do Imposto de Renda. Em outras palavras, o simples ato de celebrar um contrato voluntário de locação entre duas partes passa a ser tratado como fonte preferencial de arrecadação estatal. A questão aqui, não é proteger o dono de imóvel, mas sim aquela pessoa que precisa morar de aluguel, pois graças à inflação e alto custo de vida fica impedida de conseguir conquistar o imóvel próprio.

Essa visão não é nova, Ludwig von Mises já advertia que tributos excessivos sobre a propriedade privada são um caminho para a sua erosão progressiva. Friedrich Hayek, por sua vez, criticava a tentação de governos em planejar centralmente a economia, determinando artificialmente quem deve ou não ser considerado “contribuinte capaz”. Ao tributar de forma cada vez mais ampla, o Estado brasileiro assume que o investidor privado é um suspeito em potencial — alguém a ser punido, não incentivado.

Murray Rothbard foi ainda mais direto: para ele, a tributação não é diferente de uma forma institucionalizada de coerção, um confisco legitimado pelo monopólio da violência estatal.

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O novo imposto sobre aluguéis encaixa-se perfeitamente nessa definição. Já Hans-Hermann Hoppe lembraria que medidas assim corroem os incentivos à poupança e ao investimento, comprometendo as bases de uma sociedade próspera.

Os defensores da reforma apontam para “reduções de base de cálculo” ou “regimes especiais” como atenuantes. Contudo, como destaca Walter Block, tais mecanismos são apenas um truque semântico: cria-se uma nova obrigação e, em seguida, apresenta-se uma pequena concessão como se fosse um benefício, ou seja, quebram suas pernas e lhe entregam muletas para dizer que estão ajudando você, pagador de impostos. A essência, porém, permanece inalterada – mais poder para o Estado, menos liberdade para o cidadão.

As consequências são previsíveis: retração da oferta de imóveis para locação, aumento nos preços e incentivo à informalidade. Mises já havia alertado para esse paradoxo: toda intervenção estatal gera efeitos contrários aos anunciados. O que se apresenta como medida para “corrigir desigualdades” acaba, na prática, onerando inquilinos e desestimulando proprietários.

A tributação sobre aluguéis é, portanto, mais uma demonstração de que o Estado brasileiro mantém seu caráter de Leviatã fiscal: insaciável, burocrático e predatório. Como diria Rothbard, se o Estado fosse uma empresa privada, já teria falido há muito tempo; sobrevive apenas porque possui o monopólio da força.

Vivemos, possivelmente, um dos momentos mais críticos da história recente do Brasil. Sob o rótulo de “reforma tributária”, o que está em curso no Congresso Nacional não representa uma modernização do sistema fiscal, mas sim um verdadeiro desmonte do Pacto Federativo e uma ameaça direta à liberdade econômica do cidadão brasileiro.

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Essa medida visa aumentar a arrecadação de recursos para o governo federal, mas pode ter consequências negativas para a economia e para a vida das pessoas.

Com o aumento dos impostos, os cidadãos vão ter que pagar mais por produtos e serviços. Isso pode afetar a capacidade de consumo das pessoas e reduzir a demanda por bens e serviços. Além disso, o aumento dos impostos pode desestimular a atividade econômica e reduzir a competitividade das empresas.

O aumento dos impostos pode ter consequências negativas para a economia, incluindo:

– Redução do consumo e da demanda

– Desestímulo à atividade econômica

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– Redução da competitividade das empresas

Essas consequências podem afetar não apenas os cidadãos, mas também as empresas e a economia como um todo. Um dos pontos mais preocupantes da proposta é a centralização dos tributos na União.

Hoje, impostos como o ICMS (Estadual) e o IPTU (Municipal) alimentam os cofres dos Estados e Municípios, garantindo autonomia financeira para que governadores e prefeitos atendam às necessidades locais. Com a mudança proposta, esses e outros tributos serão recolhidos diretamente pela União, que passará a fazer os repasses às demais esferas de poder conforme seus próprios critérios.

Em termos práticos, isso equivale à concentração absoluta de recursos e poder nas mãos de Brasília, criando um sistema fiscal autoritário, vulnerável à manipulação política.

Este modelo rompe com os princípios do Federalismo. A descentralização é um dos pilares da democracia e garante que Estados e Municípios tenham autonomia para planejar e executar políticas públicas de forma adequada à sua realidade. A “reforma” que se desenha mina essa estrutura, tornando prefeitos e governadores reféns do Governo Central.

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A situação se agrava com os movimentos políticos que ocorrem nos bastidores. enquanto o povo trabalha, paga impostos e enfrenta dificuldades, nossos parlamentares articulam silenciosamente um dos maiores retrocessos institucionais da história democrática do Brasil.

Há previsão, dentro da proposta, de extinguir a herança como direito individual. Isso mesmo: com a nova estrutura, o que foi construído por gerações de famílias poderá ser confiscado pelo Estado, como acontece em regimes totalitários. Essa concentração de poder nas mãos do governo central é um traço característico dos regimes comunistas.

Há movimentações claras para viabilizar a aprovação acelerada do projeto, sem o necessário debate com a sociedade, os setores produtivos e os especialistas. Não podemos fechar os olhos para a realidade. Enquanto a sociedade permanece apática ou mal-informada, decisões estruturantes estão sendo tomadas que mudarão profundamente a forma como vivemos, empreendemos e nos relacionamos com o Estado.

A população precisa reagir. É preciso debater esse tema em casa, nas empresas, nas igrejas, nas ruas. O aumento de até 63% nos preços da cesta básica, previsto pela própria proposta, atinge diretamente os mais pobres. E, enquanto isso, o Congresso se cala. A maioria dos parlamentares – muitos envolvidos em escândalos e compromissos questionáveis – apenas pensa em se perpetuar no poder, apoiando silenciosamente esse novo modelo autoritário.

Se continuarmos inertes, permitiremos que esse modelo seja aprovado e a democracia brasileira seja enterrada sob o pretexto de uma falsa “reforma”.

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O futuro do Brasil – e da liberdade financeira de cada cidadão – está em jogo.

David F. Santos é consultor tributário da Lucro Real Consultoria Empresarial
Email: [email protected]

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Midia Rural 

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