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Preço da Soja no Brasil Hoje: Análise Completa e Tendências de Mercado

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Preço da Soja no Brasil Hoje: Análise Completa e Tendências de Mercado

 

Se você acompanha o agronegócio, sabe que o preço da soja no Brasil hoje é um assunto que mexe com muita gente. Afinal, essa commodity é um dos pilares da nossa economia, né? Muita coisa influencia o valor da saca, desde o clima lá fora até as decisões de compra da China. A gente separou as informações mais importantes para te dar um panorama completo de como anda o mercado da soja por aqui. Vamos dar uma olhada?

Pontos Chave da Soja no Brasil Hoje
  • Os preços da soja no Brasil hoje variam bastante dependendo da região, com diferenças significativas entre os portos e o interior do país.
  • A Bolsa de Chicago (CBOT) é um indicador global importante que afeta diretamente as cotações da soja no mercado brasileiro.
  • A oferta e a demanda mundial, juntamente com fatores como clima e taxa de câmbio, são os principais motivos por trás da oscilação dos preços da soja.
  • A soja é uma cultura essencial para o Brasil, sendo um dos produtos mais exportados e com grande impacto na balança comercial do país.
  • O mercado de soja envolve uma cadeia complexa, desde o produtor até o consumidor final, com negociações que podem ser feitas no mercado físico ou através de contratos futuros.
A Soja no Brasil: Um Panorama Atual

O Brasil se consolidou como uma potência mundial no agronegócio, e a soja é, sem dúvida, a estrela desse cenário. Por mais de duas décadas, ela tem se mantido no topo da lista de produtos mais exportados pelo país. Essa liderança não é por acaso; a versatilidade da soja é impressionante, e o consumo de produtos derivados dela só aumenta. É um grão que movimenta a economia e está presente em muitos dos alimentos que consumimos.

O cenário atual da soja no Brasil é marcado por uma produção robusta, impulsionada por fatores como clima favorável em algumas regiões e a adoção de novas tecnologias no campo. No entanto, o mercado é dinâmico e sujeito a flutuações. Por exemplo, no início de setembro de 2025, observamos uma leve queda nos preços em praças como Paranaguá, com a saca a R$ 139,65, uma variação de -0,63% em relação à semana anterior. Esse tipo de movimento é comum e reflete as negociações globais e a expectativa de safras em outros países produtores, como os Estados Unidos.

“A soja é mais que um grão; é um motor econômico para o Brasil, conectando o campo ao mercado global e sustentando cadeias produtivas inteiras.”

Os principais estados produtores de soja no Brasil formam um verdadeiro cinturão agrícola. Mato Grosso, consistentemente, lidera a produção nacional, beneficiado por extensas áreas de cultivo e um parque tecnológico avançado. Outros estados como Paraná, Minas Gerais, Tocantins e Maranhão também desempenham papéis importantes, cada um com suas particularidades e contribuições para a safra total. Entender a dinâmica desses polos produtivos é chave para compreender o mercado como um todo. Para mais detalhes sobre a produção e os preços em diferentes regiões, você pode consultar dados de produção no Brasil.

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Produção Brasileira de Soja: Números e Tendências

A produção de soja no Brasil é um assunto que mexe com a economia do país, e é sempre bom ficar de olho nos números. A gente sabe que o clima tem um papelão na colheita, né? Para a safra 2025/26, as projeções indicam um crescimento de cerca de 3,1%, chegando a aproximadamente 75,5 milhões de toneladas. Isso é um bom sinal, mostrando que o setor está se recuperando e crescendo, mesmo com os desafios.

Quando falamos de quem mais produz soja no Brasil, alguns estados se destacam. O Mato Grosso, por exemplo, é um gigante nessa área, sempre liderando as estatísticas. Outros estados como Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul também têm uma participação muito importante no volume total da produção nacional. A produção no Paraná, por exemplo, está projetada para atingir 22 milhões de toneladas, um aumento de 4% em relação à safra anterior, segundo dados do Deral. Essa concentração em algumas regiões mostra a força do agronegócio nessas áreas.

Tecnologias e Inovações na Sojicultura Brasileira

O agricultor brasileiro não para de inovar. A busca por sementes de alto vigor, por exemplo, é uma constante para transformar o potencial da lavoura em produtividade máxima. Além disso, a adoção de tecnologias como o plantio direto, o manejo integrado de pragas e doenças, e o uso de defensivos mais eficientes e sustentáveis têm feito a diferença. A agricultura de precisão, com o uso de drones e sensores, também ajuda a otimizar o uso de insumos e a monitorar a lavoura de perto. Tudo isso contribui para que a soja brasileira seja cada vez mais competitiva no mercado internacional.

“A sustentabilidade na produção de soja é um tema cada vez mais presente, com produtores buscando práticas que conservem o solo e a água, além de reduzir o impacto ambiental. Isso inclui desde o manejo correto do vazio sanitário até a adoção de sistemas integrados, como a lavoura-pecuária-floresta (ILPF).”

O mercado de soja tem passado por momentos de instabilidade, com preços que sobem e descem dependendo de vários fatores. A proximidade da colheita nos Estados Unidos e as negociações comerciais entre China e EUA, por exemplo, podem travar o mercado por aqui. No entanto, a demanda global, especialmente da China, continua sendo um motor importante para o setor. É um cenário que exige atenção constante dos produtores e de quem atua na cadeia produtiva da soja. Para quem quer entender melhor o mercado, acompanhar as cotações da soja é fundamental.

O Mercado da Soja Hoje: Preços e Demanda Global

O preço da soja no mercado físico brasileiro, em 1º de setembro de 2025, mostra variações consideráveis entre as regiões. Por exemplo, em Paranaguá, o valor da saca estava em R$ 142,05, enquanto no Nordeste de Mato Grosso, o preço era de R$ 116,65. Essa diferença de mais de 20% evidencia a importância de acompanhar as cotações locais para tomar as melhores decisões de venda.

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A Bolsa de Chicago (CBOT) continua sendo o principal termômetro para os preços globais da soja, influenciando diretamente o mercado brasileiro. As cotações em Chicago, como a de US$ 10,37 por bushel para o contrato de setembro de 2025, servem de referência para as negociações aqui. Fatores como o clima nos Estados Unidos, as políticas comerciais e a demanda de países como a China impactam esses valores.

O comércio da soja é complexo, envolvendo desde a produção até a exportação para grandes consumidores. A soja é um produto versátil, utilizada na alimentação humana, ração animal, biocombustíveis e na indústria química. Essa ampla gama de aplicações sustenta uma demanda global constante.

“A dinâmica de oferta e demanda é o motor principal por trás das oscilações de preço. Quando a produção aumenta em grandes players como Brasil e EUA, a oferta cresce, podendo pressionar os preços para baixo. Por outro lado, um aumento na demanda, sem um acompanhamento na oferta, tende a valorizar o grão.”

Para acompanhar essas variações em tempo real, plataformas como a Grão Direto oferecem cotações do mercado físico e futuro, além de conectar compradores e vendedores. Monitorar esses dados é fundamental para quem atua no setor.

Principais Destinos da Soja Brasileira

A soja brasileira tem como principais destinos mercados internacionais que demandam grandes volumes do grão. A China é, historicamente, o maior comprador, absorvendo uma parcela significativa da produção nacional. Outros destinos importantes incluem:

  • União Europeia
  • México
  • Japão
  • Países do Sudeste Asiático

Esses mercados consomem a soja para diversas finalidades, desde a produção de óleo e farelo para ração animal até o consumo humano e aplicações industriais. A qualidade e a logística eficiente do Brasil são fatores que contribuem para a sua competitividade nesses mercados.

Impacto da Soja na Economia Brasileira

A soja desempenha um papel vital na economia do Brasil. Como um dos principais produtos do agronegócio, sua exportação gera uma entrada expressiva de dólares, contribuindo para a balança comercial do país. Além disso, a cadeia produtiva da soja movimenta diversos setores, desde a fabricação de insumos e máquinas agrícolas até o transporte e a indústria de processamento.

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  • Geração de empregos: A sojicultura e suas atividades relacionadas empregam milhares de pessoas em todo o país.
  • Arrecadação de impostos: A produção e comercialização da soja contribuem significativamente para a arrecadação fiscal.
  • Desenvolvimento regional: As regiões produtoras de soja frequentemente experimentam desenvolvimento econômico e social impulsionado pela atividade agrícola. A soja é um dos pilares do agronegócio brasileiro, e sua performance no mercado global tem um reflexo direto na saúde econômica do país. Acompanhar o preço da soja hoje é, portanto, observar um termômetro da economia nacional. Para mais informações sobre cotações, você pode consultar o preço da soja em Paranaguá.
Desafios e Oportunidades para a Soja no Brasil
Cotações de soja sobem em grande parte do Brasil
Cotações de soja sobem em Rondonópolis

O setor da soja no Brasil, apesar de sua força, enfrenta um cenário dinâmico, repleto de desafios que exigem atenção e de oportunidades que podem impulsionar ainda mais o agronegócio.

Sustentabilidade na Produção de Soja

A busca por práticas mais sustentáveis se tornou um ponto central. Isso envolve desde o manejo correto do solo para evitar erosão até a redução do uso de defensivos agrícolas, priorizando alternativas mais ecológicas. A questão da moratória da soja, por exemplo, que busca evitar o desmatamento em áreas de vegetação nativa, continua sendo um tema debatido, com decisões judiciais e fiscalizações bancárias que impactam a concessão de crédito a produtores. A pressão por rastreabilidade e menor impacto ambiental é crescente, vinda tanto do mercado consumidor quanto de órgãos reguladores.

  • Manejo do solo: Técnicas como o plantio direto e a rotação de culturas ajudam a manter a saúde do solo e a reduzir a necessidade de insumos.
  • Controle de pragas e doenças: O uso de variedades mais resistentes e o manejo integrado de pragas diminuem a dependência de agrotóxicos.
  • Uso eficiente da água: Irrigação de precisão e outras tecnologias buscam otimizar o consumo de água, um recurso cada vez mais valioso.
  • Rastreabilidade: Garantir a origem e as práticas de produção da soja é um diferencial competitivo.

“A sustentabilidade não é mais um diferencial, mas uma exigência do mercado global. Produtores que investem em práticas responsáveis tendem a ter melhor acesso a mercados e a obter melhores preços.”

Perspectivas Futuras para a Soja Brasileira

Olhando para frente, o Brasil tem tudo para continuar expandindo sua produção de soja, mas precisa estar atento a alguns fatores. A demanda global, especialmente da China, segue forte, e o país se beneficia de um clima geralmente favorável para o plantio e a colheita, com projeções indicando crescimento na safra 2025/26. No entanto, a volatilidade nos preços internacionais, influenciada pela colheita nos EUA e por acordos comerciais, pode afetar as cotações internas. A demanda por biocombustíveis, como o biodiesel, também é um motor importante para o mercado da soja, já que ela é a principal matéria-prima.

  • Clima: Condições climáticas favoráveis são um trunfo, mas eventos extremos podem causar perdas.
  • Mercados Internacionais: Acompanhar a produção de outros grandes players e as políticas comerciais de países importadores é fundamental.
  • Tecnologia: Investimentos em sementes de alta performance e em agricultura de precisão são chave para aumentar a produtividade e a eficiência.
  • Logística: Melhorar a infraestrutura de transporte é um desafio constante para reduzir custos e garantir o escoamento da produção.

O mercado de contratos futuros, negociados em bolsas como a B3 e a de Chicago, oferece ferramentas para que os produtores se protejam contra a variação de preços, garantindo mais segurança financeira para suas lavouras.

Conclusão: O Futuro da Soja no Brasil

soja madura vagens
A soja, que representa 36,6% do VBP agrícola, terá crescimento de 9,6% no faturamento, impulsionada por um aumento estimado de 14,8% na produção – (Foto: Lebna Landgraf)

Olhando para frente, o cenário da soja no Brasil parece promissor, mas com seus próprios desafios. As projeções indicam um crescimento contínuo na produção, impulsionado por um clima que, espera-se, será mais amigável para a safra 2025/26, com estimativas apontando para um aumento de 3,1%. Isso significa que o país deve colher cerca de 75,5 milhões de toneladas. A demanda global, especialmente da China, continua sendo um motor forte, e a busca por neutralidade climática na produção também ganha espaço, mostrando que o setor está atento às novas exigências.

No entanto, o mercado não é uma linha reta. Fatores como a colheita nos Estados Unidos e as estratégias comerciais da China podem travar os preços aqui. Além disso, a volatilidade do câmbio e os custos de produção são sempre pontos de atenção para o produtor brasileiro. A soja é uma cultura complexa, e entender esses movimentos é chave.

O que podemos esperar?

  • Inovações tecnológicas: A busca por sementes de maior vigor e práticas agrícolas mais eficientes, como a agricultura regenerativa, vai continuar. Isso ajuda a aumentar a produtividade e a resiliência das lavouras.
  • Sustentabilidade em pauta: Questões como a moratória da soja e a fiscalização de práticas sustentáveis ganham cada vez mais relevância. O mercado exige responsabilidade ambiental, e o Brasil precisa se adaptar.
  • Mercados diversificados: Embora a China seja um parceiro importante, explorar novos mercados e fortalecer acordos comerciais pode trazer mais segurança para o setor.

“O futuro da soja brasileira passa por equilibrar a alta produtividade com a responsabilidade ambiental e a adaptação às dinâmicas do mercado internacional. Quem investir em tecnologia e sustentabilidade terá uma vantagem clara.”

Em resumo, o Brasil tem tudo para continuar sendo um gigante na produção de soja. O segredo está em se manter atento às tendências, inovar e garantir que a produção seja cada vez mais sustentável e competitiva no cenário mundial. A soja é, sem dúvida, um pilar da nossa economia, e seu futuro depende de como enfrentaremos esses desafios e aproveitaremos as oportunidades que surgem.

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Conclusão: O Que Esperar do Mercado da Soja

Bom, depois de toda essa análise, fica claro que o mercado da soja é um bicho bem complexo. Os preços mudam bastante de um dia para o outro, e isso depende de um monte de coisa, desde o clima lá fora até o que a China tá comprando. A gente viu que o preço varia bastante de região para região aqui no Brasil também, então é sempre bom ficar de olho no seu cantinho. A Bolsa de Chicago, a tal da CBOT, dita muita coisa, mas o que acontece aqui dentro, tipo a nossa produção e a demanda interna, também pesa. Para quem planta ou negocia soja, ficar informado sobre essas variações e entender os fatores que influenciam tudo isso é o caminho para tomar as melhores decisões e, quem sabe, ter um lucro maior. É um mercado que exige atenção constante, mas com as ferramentas certas, dá pra se virar bem.

Perguntas Frequentes sobre a Soja no Brasil

Quais são os estados brasileiros que mais produzem soja?

Alguns estados brasileiros se destacam muito na produção de soja. Mato Grosso é um dos líderes, mas outros como Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul também são super importantes para o mercado. Essas regiões têm clima e solo bons para o cultivo, além de muita tecnologia.

Por que o preço da soja muda tanto?

O preço da soja varia bastante por causa da lei da oferta e da procura, tanto no Brasil quanto no mundo. Se muita gente produz ou se a procura diminui, o preço pode cair. Já se a produção é menor ou se muita gente quer comprar, o preço tende a subir. O clima e as decisões de outros países também influenciam bastante.

O que é a Bolsa de Chicago (CBOT) e como ela afeta o preço da soja?

A Bolsa de Chicago, conhecida como CBOT, é como um grande mercado onde se negociam os preços futuros de vários grãos, incluindo a soja. O que acontece lá serve de referência para o mundo todo. Se os preços sobem ou descem em Chicago, isso geralmente afeta os preços aqui no Brasil também, pois é um indicador global.

Como posso saber o preço da soja na hora?

Existem plataformas online, como a Grão Direto, que mostram os preços da soja em tempo real. Você pode ver os valores do mercado aqui no Brasil e também os preços negociados em Chicago. É importante acompanhar esses dados para tomar as melhores decisões de venda ou compra.

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Para que serve a soja no final das contas?

A soja é super versátil! Ela é usada para fazer óleo de cozinha, ração para animais, e até mesmo em produtos como tofu e leite vegetal para as pessoas. Além disso, ela é uma matéria-prima importante para fazer biocombustíveis, como o biodiesel, e também é usada em algumas indústrias.

Como a demanda por biocombustíveis mexe com o mercado da soja?

Como a soja é usada para fazer biodiesel, quando a procura por esse tipo de combustível aumenta, a necessidade de soja também cresce. Isso pode fazer o preço da soja subir, já que mais gente vai querer comprar para produzir o biocombustível. É uma relação direta que impacta o mercado.

Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Município de MT aposta em diagnóstico para destravar apoio à agricultura familiar

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A Prefeitura de Bom Jesus do Araguaia (866 km de Cuiabá) deu o primeiro passo para estruturar uma política permanente voltada à agricultura familiar. A Portaria 610/2025 publicada nesta sexta-feira (26.12) no Diário Oficial da Associação dos Municípios Mato-grossenses (AMM), institui uma equipe técnica responsável pela elaboração do Plano Municipal da Agricultura Familiar, documento exigido para organizar dados do setor e orientar ações públicas no campo.

Na prática, o plano vai funcionar como um diagnóstico detalhado da realidade dos pequenos produtores do município. A equipe terá a missão de levantar informações sobre produção, renda, infraestrutura, assistência técnica, acesso a crédito e principais dificuldades enfrentadas pelas famílias que vivem da agricultura familiar.

O trabalho prevê a realização de oficinas com produtores, cooperativas, instituições públicas e entidades da sociedade civil, além do mapeamento dos territórios rurais. A ideia é reunir as demandas do campo em um único documento, que servirá de base para definir prioridades e buscar recursos junto aos governos estadual e federal.

A criação do plano também insere Bom Jesus do Araguaia no Sistema Estadual Integrado da Agricultura Familiar de Mato Grosso, mecanismo que reúne os municípios e facilita o acesso a políticas públicas, programas de apoio, compras institucionais e ações de assistência técnica. Sem esse planejamento formal, o município tende a ficar de fora de iniciativas que exigem diagnóstico e planejamento prévios.

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A equipe técnica é formada por representantes da assistência técnica, da Secretaria Municipal de Agricultura, da agricultura familiar, de cooperativa local e do Incra. O prazo para conclusão dos trabalhos é de até 365 dias, podendo ser prorrogado, o que abre espaço para acompanhamento e cobrança dos resultados ao longo de 2026.

Embora não traga recursos imediatos, a iniciativa cria as condições para que a agricultura familiar do município deixe de atuar de forma dispersa e passe a integrar políticas estruturadas de desenvolvimento rural, com impacto direto na renda das famílias, na segurança alimentar e na economia local de Bom Jesus do Araguaia, sob responsabilidade da Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Araguaia.

Isadora Sousa/VGNAgro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Exportações do agro mineiro batem recorde em 2025

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Foto: Divulgação

De acordo com o Informativo Conjuntural de dezembro publicado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) de Minas Gerais O desempenho das exportações do agronegócio mineiro, de janeiro a novembro de 2025, revela um panorama de resiliência estratégica e inteligência comercial, em que a valorização do produto superou o volume, garantindo um crescimento robusto de 12,9% na receita, que atingiu US$ 18,1 bilhões, recorde da série histórica, que já superou o valor anterior do ano fechado de 2024 (US$ 17,1 bi). Este cenário, marcado por um aumento na participação do setor na pauta estadual (43,7%), sublinha a maturidade do agronegócio mineiro em capitalizar o cenário internacional de preços, mitigando o leve, mas notável, recuo de 6,6% no volume físico embarcado.

O café, mais uma vez, mantém sua posição histórica de carro-chefe. Embora tenha registrado uma queda no volume exportado de -12,5% (25 milhões de sacas), a disparada do preço médio internacional em 61% (de US$ 4.212/t para US$ 6.807/t) impulsionou a receita em notáveis 41,4% de crescimento, totalizando US$ 10,16 bilhões. Essa forte correlação entre preço e receita evidencia a capacidade de Minas Gerais de negociar sua principal commodity com alta rentabilidade, transformando um desafio logístico ou produtivo (a redução do volume) em retorno financeiro.

Enquanto o café reafirma sua liderança com desempenho robusto — e o complexo de carnes (US$ 1,7 bi e 463 mil toneladas), impulsionado principalmente pela bovina, aproveita um momento favorável de preços e demanda crescente — outros setores tradicionais do agronegócio mineiro não tiveram a mesma trajetória positiva. A soja (US$ 2,8 bilhões e 7 milhões de toneladas) sentiu os efeitos de uma procura internacional mais moderada e de preços globais em queda, enquanto o setor sucroalcooleiro (US$ 1,9 bilhão) navegou por um cenário de ajustes e perda de competitividade. O resultado é uma queda no valor exportado desses segmentos de grande volume, mostrando o quanto eles permanecem sensíveis às variações do mercado mundial.

Em contraste, os nichos de maior valor agregado revelaram uma força surpreendente e, mais do que isso, apontam para uma mudança estratégica no perfil das exportações de Minas. Ovos e derivados lideram o avanço com um crescimento expressivo de 149,6%, seguidos de perto pelas frutas, com alta de 75,1%. Produtos oleaginosos (exceto soja) cresceram 71,3%, alimentos diversos registraram 55,2% e o mel natural avançou 31,4%. Esses resultados, embora ainda representem volumes menores, reforçam um movimento claro: Minas está ampliando sua presença em mercados mais especializados, construindo uma pauta mais diversa, mais resiliente e capaz de gerar valor mesmo em cenários globais desafiadores.

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Ao todo foram contabilizados 177 países, sendo China (US$ 4,3 bi), EUA (US$ 1,8 bi), Alemanha (US$ 1,7 bi), Itália (US$ 967 milhões) e Japão (US$ 915 milhões), os principais. Mesmo com a China dominando amplamente com 24% das aquisições, os países que apresentaram maior crescimento em valor foram Turquia (65%), Japão (58%) e Itália (44%), o que sinaliza uma forte diversificação em mercados europeus e asiáticos. A análise dos destinos corrobora a tese de alta valorização. Embora a China continue sendo o principal comprador (23,9% do total), o crescimento das exportações para mercados premium como Japão e Alemanha é significativo. Estes países pagam um preço médio por quilograma até dez vezes superior a grandes consumidores de commodities (US$ 5,92/kg na Alemanha contra US$ 0,57/kg na China), indicando que Minas Gerais está, cada vez mais, fornecendo produtos diferenciados, processados e de alta qualidade.

Assim, o desempenho das exportações do agronegócio de Minas Gerais em 2025 não é apenas um feito quantitativo, mas sim uma demonstração de qualidade e estratégia. A alta de 20,4% no preço médio geral das exportações (US$ 1,18/kg) indica que o estado soube navegar em um cenário de menor volume, focando na rentabilidade e na consolidação de mercados que demandam e pagam por valor agregado. Tal estratégia não apenas maximiza a receita atual, mas também posiciona o agronegócio mineiro de forma mais resiliente contra futuras volatilidades de preço das commodities de baixo valor agregado.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Safra de grãos cresce 20,7% em Santa Catarina

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A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Sape) encerra 2025 com a execução de mais de R$ 503,5 milhões em ações, programas e convênios voltados ao fortalecimento do setor agropecuário catarinense. Os dados, atualizados até 12 de dezembro, indicam a formalização de mais de 87,2 mil contratos para apoio aos produtores rurais em todo o estado.

O desempenho da produção agrícola marcou o ano. Santa Catarina registrou safra recorde de grãos em 2024/25, com crescimento de 20,7% em relação ao ciclo anterior, segundo o Observatório do Agro Catarinense. As exportações de carnes também alcançaram resultados inéditos. Entre janeiro e novembro, o estado exportou 1,83 milhão de toneladas, com receita de US$ 4,07 bilhões, o melhor desempenho da série histórica iniciada em 1997.

Entre os projetos estruturantes, avançou o SC Rural 2, em fase final de tramitação, com investimento previsto de US$ 150 milhões, sendo US$ 120 milhões financiados pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento e US$ 30 milhões de contrapartida estadual. A iniciativa busca ampliar renda, competitividade e resiliência frente a eventos climáticos extremos. Outro destaque foi a aprovação do Programa Coopera Agro SC, que prevê até R$ 1 bilhão em linhas de crédito para cooperativas, agroindústrias e produtores integrados.

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Na defesa agropecuária, a Sape publicou a Portaria nº 50/2025, que estabelece diretrizes de biosseguridade para a suinocultura tecnificada, e lançou o Programa de Apoio às Medidas de Biosseguridade, com financiamentos de até R$ 70 mil por produtor. Também foi publicada a Portaria nº 63/2025, que define condições para a autorização excepcional do plantio de soja no estado.

O setor florestal foi contemplado com o lançamento do Inventário e Mapeamento de Florestas Plantadas, desenvolvido em parceria com a Udesc, que identificou mais de 950 mil hectares de Pinus e Eucalyptus. Já na sanidade animal, a Sape e a Cidasc intensificaram ações preventivas após o foco de Influenza Aviária no Rio Grande do Sul, mantendo Santa Catarina sem registros da doença na produção comercial.

A fruticultura também recebeu apoio emergencial. Em São Joaquim, produtores de maçã afetados por granizo foram atendidos por programas que autorizam financiamentos de até R$ 100 mil, sem juros, para reposição de mudas e reconstrução de estruturas. O Sistema Antigranizo foi ampliado e está presente em 13 municípios.

Na área de conectividade, seguem em tramitação projetos como o Sinal Bom, que prevê a instalação de 688 novas estações de rádio base 4G ou superior, e o Endereço Certo Rural SC, voltado ao georreferenciamento de matrículas e estradas rurais.

Ao longo de 2025, o Fundo de Desenvolvimento Rural aplicou R$ 256,8 milhões em programas que beneficiaram mais de 23 mil produtores. O programa Terra Boa recebeu R$ 114 milhões, atendendo mais de 63 mil agricultores. O Fundesa destinou R$ 17,5 milhões em indenizações por abate sanitário, enquanto os programas de crédito fundiário aplicaram mais de R$ 16 milhões. Convênios estaduais somaram R$ 84,8 milhões, além da entrega de 320 equipamentos agrícolas a 120 municípios.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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