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Agricultura

MT: produção e exportação de milho batem recorde

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Foto: Canva

 

A análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (4), atualizou as estimativas de oferta e demanda de milho para a safra 2024/25. Segundo o instituto, a produção no ciclo foi projetada em 55,10 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 13,13% em relação à temporada anterior, resultado diretamente associado à safra recorde registrada no estado de Mato Grosso.

Em relação à demanda, a projeção atual é de 53,70 milhões de toneladas, com crescimento de 10,48% frente à safra passada. O Imea aponta que esse avanço é reflexo, principalmente, do aumento nas exportações previstas para o período. A estimativa para os embarques internacionais é de 28,05 milhões de toneladas, o que representa uma elevação de 15,90% em comparação ao volume exportado na safra 2023/24.

O consumo interno em Mato Grosso também apresentou crescimento. A nova projeção indica 17,41 milhões de toneladas, um acréscimo de 6,72% em relação à safra anterior, o que corresponde a 32,42% da demanda total estimada.

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Com esse desempenho, os estoques finais da safra 2024/25 foram previstos em 1,41 milhão de toneladas. Segundo o Imea, esse resultado é consequência direta da elevada produção registrada no estado, consolidando a atual temporada como recorde não apenas em produção, mas também em consumo e em volume estocado, superando os números observados na safra 2022/23.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

CNA responde acusações de práticas desleais no comércio feitas pelos Estados Unidos

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Foto: Jorge Pires Júnior

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, nesta sexta-feira (15), respostas técnicas ao processo que o governo dos Estados Unidos abriu contra o que chamam de “práticas desleais” de comércio que seriam praticadas pelo Brasil.

A investigação dos Estados Unidos tem como base a Seção 301 da Lei de Comércio que permite, ao Poder Executivo norte-americano, apurar práticas comerciais que possam ser consideradas “desleais ou discriminatórias”. A lei também permite a aplicação de sanções, de forma unilateral, caso sejam comprovadas irregularidades.

Os Estados Unidos apontaram seis eixos temáticos na investigação aberta contra o Brasil:

  • Comércio Digital e Pagamentos Eletrônicos;
  • Tarifas Preferenciais;
  • Práticas Anticorrupção;
  • Propriedade Intelectual;
  • Acesso ao Mercado de Etanol;
  • Desmatamento Ilegal.

Legalidade dos eixos

Na defesa enviada pela CNA foram apresentados fundamentos legais que buscam demonstrar a conformidade e legalidade das políticas e práticas adotadas pelo país relativas a três eixos apontados pelos norte-americanos: “Tarifas Preferenciais”, “Acesso ao Mercado de Etanol” e “Desmatamento ilegal”.

A diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, afirmou que o agronegócio brasileiro está intrinsicamente ligado ao mercado internacional, seja comprando insumos ou vendendo sua produção. “O Brasil se tornou um grande exportador agrícola porque somos altamente produtivos e competitivos”. Atualmente, os Estados Unidos são o terceiro principal destino das exportações agropecuárias do Brasil.

“A CNA, que representa mais de cinco milhões de produtores rurais brasileiros, tem confiança de que a investigação americana comprovará o compromisso, não só do agro, mas de toda a economia brasileira, em um comércio internacional justo, transparente e baseado em regras claras”, afirmou Sueme.

A manifestação da CNA foi submetida ao Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês). Em setembro, a Confederação pretende participar presencialmente da audiência pública sobre a investigação.

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Resposta da CNA às acusações

Abaixo está o resumo das alegações que constam na resposta da CNA enviada ao governo de Donald Trump para cada um dos três eixos:

“Tarifas Preferenciais”

  • O Brasil concede tratamento tarifário preferencial de forma limitada, com base em acordos compatíveis com o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) e com a Cláusula de Habilitação da Organização Mundial do Comércio (OMC), como os celebrados com México e Índia;
  • Esses acordos com tratamento tarifário preferencial representam apenas 1,9% das importações brasileiras e não discriminam ou prejudicam as exportações americanas;
  • Em comparação, os EUA possuem acordos de livre comércio abrangentes em vigor com 20 países;
  • Portanto, não há tratamento discriminatório contra os EUA e a rede atual de acordos preferenciais do Brasil é limitada e não prejudica as relações comerciais bilaterais com o país.

Acesso ao Mercado de Etanol

  • Entre 2010 e 2017 houve isenção tarifária para o etanol dos EUA; posteriormente, adotou-se a tarifa de Nação Mais Favorecida (NMF) de 18%, inferior à aplicada aos países do Mercosul, que permanecem com tarifa de 20%;
  • A política tarifária é transparente, não discriminatória e em conformidade com a OMC;
  • O programa RenovaBio é aberto a produtores estrangeiros que atendam aos critérios técnicos e ambientais;
  • Alegações de favorecimento à Índia e México não se sustentam diante dos volumes exportados.
  • A CNA defende a cooperação bilateral com os EUA na transição energética, especialmente em bioenergia e combustíveis sustentáveis, reconhecendo a relevância desses produtos para a descarbonização global.

Desmatamento ilegal

  • O Brasil possui legislação ambiental robusta e avançada, como o Código Florestal e a Lei de Crimes Ambientais, além de sistemas de monitoramento;
  • O Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas (PPCD) e políticas semelhantes resultaram em reduções no desmatamento;
  • Ferramentas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) garantem rastreabilidade e conformidade da produção agropecuária;
  • O controle da exploração de madeira é feito via Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) e via Documento de Origem Florestal (DOF+), com rastreabilidade obrigatória e certificações reconhecidas.

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Agricultura

Preços da soja continuam impactados por relatório do USDA; veja cotações

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Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja encerrou a semana com negócios moderados. De acordo com o analista da Safras & Mercado Rafael Silveira, esse movimento foi influenciado por feriados locais em algumas regiões e por preços variando de estáveis a mais baixos nos portos.

“As ofertas foram escassas, sem grandes oportunidades no spot. No interior, a indústria apresentou bids mais fracos, mas o produtor resistiu e manteve indicações firmes”, detalha.

Apesar da retração desta sexta-feira (15), a semana foi positiva em termos de negócios, com volumes expressivos vendidos após a disparada em Chicago, impulsionada pelo último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)“, detalha.

Preços médios da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 134 para R$ 135
  • Santa Rosa (RS): foi de R$ 135 para R$ 136
  • Porto de Rio Grande (RS): recuou de R$ 142,50 para R$ 142
  • Cascavel (PR): permaneceu em R$ 135
  • Porto de Paranaguá (PR): aumentou de R$ 140 para R$ 141
  • Rondonópolis (MT): avançou de R$ 125 para R$ 126
  • Dourados (MS): subiu de R$ 124,50 para R$ 126
  • Rio Verde (GO): cresceu de R$ 124 para R$ 127

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com bons ganhos, consolidando uma semana de recuperação consistente. Segundo Silveira, um movimento de cobertura de vendas pré final de semana assegurou a elevação.
"Os agentes evitam passar o período mal posicionados. As atenções se voltam para o clima, com as lavouras entrando em uma fase crítica para a definição do potencial produtivo", destacou.

Nesta semana, o relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) surpreendeu o mercado ao apontar projeção de safra abaixo do esperado. As expectativas se voltam agora para a tradicional crop tour da Pro Farmer, que será realizada durante a próxima semana.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) indicou que o processamento de soja nos Estados Unidos em julho ficou em 195,7 milhões de bushels.

O mercado apostava em número de 191,6 milhões de bushels processados. Em julho do ano passado, o esmagamento havia ficado em 182,9 milhões. No mês passado, o número foi de 185,3 milhões.

Contratos futuros

Foto: Pixabay

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 14,75 centavos de dólar, ou 1,46%, a US$ 10,22 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,42 1/2 por bushel, com alta de 14,00 centavos ou 1,36%.

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Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,90, ou 0,31%, a US$ 283,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 53,18 centavos de dólar, com ganho de 1,190 centavo ou 2,28%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,33%, sendo negociado a R$ 5,3988 para venda e a R$ 5,3968 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3844 e a máxima de R$ 5,4144. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,68%.

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Agricultura

Da fazenda para a HQ: o projeto que mostra a inovação do agronegócio a crianças

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Da fazenda para a HQ: o projeto que mostra a inovação do agronegócio a crianças

Pecuaristas, o agronegócio está cada vez mais presente na vida de todos, mas o desconhecimento sobre a origem dos alimentos e a dinâmica do campo ainda é grande, especialmente entre as novas gerações. Pensando em aproximar as crianças do universo rural de forma divertida e educativa, a Sementes Oeste Paulista (SOESP) lançou um projeto inovador: uma história em quadrinhos (HQ) que conecta o campo e a cidade, desmistificando o setor.Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes desta iniciativa.

Nesta entrevista no programa Giro do Boi, Andrea Franco, coordenadora de marketing da SOESP, falou sobre a iniciativa que usa personagens infantis para educar e inspirar crianças sobre a importância da agricultura e da pecuária.

O projeto “Agro em quadrinhos” mostra a transformação do setor, valorizando a inovação, a responsabilidade e a sustentabilidade.

Uma história que conecta o campo e a cidade

Foto: Divulgação/SOESP

O projeto educativo da SOESP, que atua no mercado de sementes para pastagens desde 1985, nasceu da observação de que muitas crianças da cidade desconhecem a origem dos alimentos e pensam que o campo ainda vive sem tecnologia.

Para mudar essa percepção, a HQ apresenta a história de Nina, uma menina da cidade que vai passar as férias na fazenda do primo Dudu. A narrativa busca gerar curiosidade nas crianças e boas conversas com os pais sobre o agronegócio.

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A primeira edição já foi distribuída em feiras e eventos, e teve uma tiragem inicial de 12 mil exemplares. O sucesso da iniciativa, com as crianças “adorando”, motivou a equipe a planejar novas edições com temas importantes e modernos.

  • 2ª edição: Abordará o uso da água, cobertura do solo com palhada e bem-estar animal.
  • 3ª edição: Em desenvolvimento, tratará da tecnologia no campo e do uso da inteligência artificial.

Formato lúdico e mensagem moderna

Foto: Divulgação/SOESP

A escolha das histórias em quadrinhos como formato de comunicação se deu por ser uma linguagem lúdica, educativa e acessível, capaz de encantar e atrair as crianças de forma eficaz.

A ideia é não apenas ensinar, mas também mostrar o lado moderno, responsável e sustentável do agronegócio brasileiro, desconstruindo a imagem de que o campo é atrasado ou que vive à margem da inovação.

A SOESP, com sua sede em Presidente Prudente, no estado de São Paulo, atua no mercado de sementes para pecuária e agricultura de baixo carbono. Suas tecnologias, como a Soesp Advanced, já estão presentes em mais de 20 países.

O projeto “Agro em quadrinhos” é uma extensão do seu compromisso em incentivar a produção conciliada à preservação, mostrando que o campo é um espaço de inovação e de vital importância na vida das pessoas, fornecendo alimento para o mundo.

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