Mato Grosso
Sejus realiza 216 operações em três meses para remover materiais ilícitos de unidades prisionais de MT

A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) apresentou, nesta segunda-feira (24.3), o balanço de três meses da Operação Tolerância Zero contra Facções Criminosas nas unidades prisionais de Mato Grosso. Entre janeiro e março deste ano, foram realizadas 216 operações nas 41 unidades penitenciárias e removidos 1.754 aparelhos celulares.
O secretário de Estado de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato, apontou que a adoção de estratégias de segurança e a mudança de procedimentos nas unidades vêm surtindo o efeito de atingir o objetivo de coibir e cessar os meios de comunicação dos presos com as ruas.
“Os resultados apresentados demonstram a eficácia das estratégias adotadas para segurança e maior controle nas unidades prisionais, assim como as operações constantes que a Sejus vem realizando para manutenção da ordem dentro dos estabelecimentos prisionais”, pontuou Vitor Hugo Bruzulato.
A Secretaria de Justiça foi criada em janeiro deste ano, pela Lei Complementar 799/2024, como parte do pacote de medidas do Governo do Estado para o combate à atuação de facções criminosas no estado. Entre outras ações, definidas por meio da Lei 12.792/2025, estão o reforço nas medidas de segurança nas unidades prisionais, a regulamentação do raio de segurança máxima da Penitenciária Central do Estado, proibição de telefones celulares, e de atividades comerciais nas unidades penais de Mato Grosso.
Operações contínuas
No período de três meses, as equipes da Polícia Penal realizaram diversas ações de segurança nas unidades prisionais, especialmente para a retirada de produtos ilícitos. Foram apreendidos 734 chips de telefonia, 3.058 porções de entorpecentes, 737 carregadores e 151 armas artesanais.
Na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, a maior do Estado em número de reeducandos, também foi realizada uma limpeza geral e feita a troca de todos os colchões de 2.900 presos e entregues toalhas de banho a cada um.
As operações realizadas de forma contínua permitem não apenas a identificação de objetos proibidos, mas também reforçam a vigilância dentro das unidades prisionais.
“Cada celular que a gente retira de dentro de uma penitenciária é uma vida lá fora que está sendo preservada. Se a gente conseguir, dentro desse trabalho complexo, unindo esforços, impedir a entrada de objetos ilícitos, a Sejus e a Polícia Penal terão condições de fazer esse controle efetivo e eficiente da Segurança Pública no Estado”, reforçou o secretário de Justiça.
Mato Grosso
Governo promete resolver até amanhã a prorrogação das dívidas dos produtores

Assessoria
Após semanas de pressão do setor agropecuário e do Congresso Nacional, o governo federal finalmente deu um passo concreto para aliviar o endividamento dos produtores rurais do Rio Grande do Sul. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (29.05) que a questão orçamentária foi resolvida e que a prorrogação das dívidas será votada até amanhã (30) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A medida deve beneficiar produtores afetados por estiagens e enchentes no estado e, segundo o ministro, terá um custo de R$ 136 milhões neste ano. “A resolução está pronta. A questão orçamentária foi equacionada. Agora é aguardar a votação no CMN”, afirmou Fávaro durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.
Parlamentares gaúchos voltaram a relatar a pressão dos bancos para a quitação de dívidas já vencidas. Muitos produtores estão inadimplentes desde abril e não conseguem renovar crédito para o novo plantio. A audiência reuniu membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que cobraram uma solução rápida.
“O produtor está afogado em dívidas. Já aprovamos no Congresso a possibilidade de renegociar. Agora o governo precisa cumprir a parte dele”, cobrou o senador Hamilton Mourão.
Durante o debate, o deputado Rodolfo Nogueira pediu que os produtores de Mato Grosso do Sul também sejam incluídos na prorrogação, devido a perdas registradas em algumas regiões do estado. Fávaro respondeu que o governo estuda estender a medida a outros estados, desde que comprovem adversidades climáticas que justifiquem a prorrogação.
“Não podemos fazer uma repactuação ampla e irrestrita, mas podemos atender casos realmente críticos”, disse o ministro.
O ministro lembrou que, no ano passado, o governo federal já havia destinado mais de R$ 3 bilhões para a repactuação de dívidas no setor agropecuário. Grande parte desses recursos foi usada pelas cooperativas do Rio Grande do Sul.
Apesar disso, Fávaro reconheceu que as medidas anteriores não foram suficientes para resolver o problema do endividamento.
Seguro rural obrigatório e novo fundo em debate.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Mato Grosso
MT Hemocentro promove conscientização sobre doação de medula óssea

O evento é realizado com o intuito de promover a integração dos serviços hemoterápicos que integram a Hemorrede Pública do Estado de Mato Grosso – Crédito – Luiza Goulart | SES-MT
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio do MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, realiza o IX Encontro de Conscientização sobre a Doação de Medula Óssea, o IV Encontro da Hemorrede Pública do Estado de Mato Grosso e o IV Encontro Hematológico e Hemoterápico Mato-Grossense no auditório do Conselho Regional de Medicina, de quarta a sexta-feira (28 a 30.5), das 8h às 17h.
O evento reúne profissionais da saúde, especialistas, gestores de todo o Estado e acadêmicos com o objetivo de promover a integração dos serviços hemoterápicos que integram a Hemorrede Pública do Estado de Mato Grosso, além da troca de conhecimentos e do alinhamento de estratégias para o desenvolvimento contínuo da assistência em saúde.
“Queremos fortalecer a doação de medula óssea e aprimorar as práticas hemoterápicas em Mato Grosso. Para isso, contamos com especialistas e com a presença das Unidades Hemoterápicas da Hemorrede para o compartilhamento de experiências na área hematológica”, explicou a secretária adjunta de Unidades Especializadas da SES, Patrícia Neves.
Segundo o diretor do MT Hemocentro, Fernando Henrique Modolo, esta é uma oportunidade ímpar para dialogar sobre os avanços, desafios e inovações que envolvem o cuidado ao paciente hematológico e as ações voltadas à segurança transfusional e à ampliação do cadastro de doadores voluntários de medula óssea.
“Vamos discutir Saúde Pública e trazer a vivência das pessoas, o que essas unidades passam e quais são os mecanismos que nós podemos trabalhar para melhorar a saúde do nosso Estado”, afirmou.
O diretor também destacou a importância de conscientizar a população para que faça o cadastro no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
“Hoje nós convidamos as pessoas para fazer uma visita ao MT Hemocentro para conhecer nosso espaço. Além de falarmos sobre a questão da medula óssea, nós falamos também sobre a doação voluntária e altruísta de sangue. Então as pessoas podem conhecer um pouco do serviço e desmistificar o tema”, disse.

Após a abertura, a médica hematologista do MT Hemocentro, Paloma Valk, apresentou a palestra “Transplante de Medula Óssea: Critérios e Procedimentos”, em que abordou as regras para a doação de medula óssea e como os profissionais da saúde podem orientar e estimular a doação.
O oncologista pediátrico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), Carlos Eduardo Grecco, realizou a palestra “O Transplante de Medula Óssea no Tratamento da Doença Falciforme”.
“Acho que é importante discutir o transplante [de medula óssea] na doença falciforme pela incidência alta que a gente tem no nosso país e discutir o transplante, porque ele é a única opção terapêutica curativa que a gente tem. Então, a gente discutir os bons resultados que o transplante traz e as indicações é um meio muito rico de a gente direcionar esses pacientes”, avaliou.
De acordo com o médico, levar informações sobre a doação de medula óssea para a comunidade é fundamental. “Muitas vezes as pessoas se sensibilizam em campanhas pontuais, para conhecido, e dificilmente você vai ser doador para um conhecido. Você vai ser compatível com quem você não conhece. Então, divulgar isso acho que é importante”, afirmou.
Até sexta-feira, o evento promoverá diversas palestras e rodas de conversa sobre temas como indicações de transplante de medula óssea em crianças, como funciona o Redome, desafios no diagnóstico das anemias, o papel da enfermagem no processo transfusional, cuidados na hemotransfusão pediátrica e neonatal, trombofilia, tratamento médico de Testemunhas de Jeová, a produção de hemoderivados do MT Hemocentro, hemorragia e distúrbios de coagulação e hemofilia, entre outros.
No primeiro dia, o grupo de siriri “Coração Atalaiense” realizou uma apresentação cultural para entreter o público. O encerramento do último dia de atividades terá a participação da Banda da Polícia Militar.
Confira mais informações sobre a programação do evento neste link.
Como cadastrar para doar medula óssea?
O voluntário pode realizar o agendamento para cadastro por meio deste link. É necessário ter entre 18 e 35 anos, não possuir doenças hematológicas ou neoplásicas, além de doenças infecciosas ou do sistema imunológico, e apresentar documento oficial com foto.
Após a coleta de sangue, o doador passa a integrar o Redome, e aguarda a convocação em caso de compatibilidade para doar medula óssea. Para isso, é importante que os dados de cadastro estejam sempre atualizados.
Luiza Goulart | SES-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Mato Grosso
Mato Grosso recebe certificação de zona livre de aftosa sem vacinação em cerimônia em Paris

Nos últimos cinco anos, gestão estadual investiu cerca de R$ 100 milhões em estrutura, pessoal e modernização do Indea – Foto por: Assessoria/Sedec
Durante a 92ª Assembleia da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), Mato Grosso obteve a certificação de zona livre de febre aftosa sem vacinação, o mais alto status sanitário do mundo na cadeia de bovinos, bubalinos e suínos. A comitiva mato-grossense, liderada pelo vice-governador Otaviano Pivetta, celebrou o momento aguardado por décadas nesta quinta-feira (29.5), na cerimônia oficial realizada em Paris, na França.
O reconhecimento coroa um trabalho técnico e político de mais de 40 anos, com destaque para os investimentos recentes da atual gestão estadual, que aplicou mais de R$ 100 milhões nos últimos cinco anos em estrutura, pessoal e modernização do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). Os recursos públicos e privados viabilizaram concurso público, capacitação técnica, reforma de escritórios e unidades regionais, garantindo a segurança necessária para o fim da vacinação obrigatória.
“Agora é oficial, Mato Grosso livre de aftosa sem vacinação. Estamos aqui acompanhando a comitiva do vice-governador Otaviano Pivetta, os representantes do setor produtivo e nossos técnicos do Indea. Estamos muito felizes, pois é o reconhecimento de um trabalho de muitos e muitos anos, onde só o governo do estado nos últimos cinco anos investiu mais de R$ 100 milhões de reais, com concurso público, capacitações junto com os fundos dos produtores, dos pecuaristas, reforma dos escritórios e das regionais do Indea, aquisição de veículos. É um trabalho conjunto da iniciativa privada e do governo que nos faz chegar nesse momento de muita alegria”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.
O vice-governador Otaviano Pivetta disse que a entrega do certificado representa um marco histórico para o agronegócio brasileiro e reforça o protagonismo de Mato Grosso, maior rebanho bovino do país, com 33 milhões de cabeças. A conquista deverá ampliar o acesso do estado a mercados internacionais mais exigentes, especialmente na Ásia, onde já se concentram as exportações de carne bovina — que somaram US$ 2,1 bilhões em 2023.
“Nós, mato-grossenses, brasileiros, estamos preparados para ajudar a alimentar o mundo com qualidade e com segurança. Essa certificação de hoje coroa o trabalho todo que foi feito e nós brasileiros que temos essa vocação natural de alimentar o mundo, estamos liberados para vender cada vez mais produto com mais qualidade com mais valor agregado. Tantas personalidades brasileiras, recebendo essa certificação que é histórica para nós, foram dezenas de anos trabalhando para isso acontecer. Nossos corpos técnicos, os estados cuidaram da sanidade animal, vigilância. É uma virada de chave para o Brasil. Agora, nós precisamos fazer uma manutenção disso e o desafio é mantermos a vigilância termos esse status para que o Brasil possa exercer a sua vocação, que é ser um grande produtor de bovinos”, afirmou o vice-governador Otaviano Pivetta.
O presidente da Famato, Vilmondes Tomain, também destacou o papel dos produtores na conquista, especialmente os pecuaristas.
“Hoje é só alegria. Nossa alegria como produtor rural, como representante do produtor rural do Mato Grosso. Parabéns aos pecuaristas, né, governador, que fizeram a sua tarefa de casa. Vocês conseguiram elevar o status brasileiro, os livres de aftosa sem vacinação. Isso é motivo de orgulho para nós. Estamos de parabéns. Agora é só cuidar, como os técnicos estão aí preparados para isso, para nos dar o norte do caminho para a gente manter esse status e ganhar mercado para o mundo afora.”
O certificado entregue pela OMSA sela uma transformação iniciada ainda nos anos 1970, quando a febre aftosa era um risco permanente para o rebanho estadual. Desde o último foco registrado em 1996, Mato Grosso avançou com campanhas de vacinação, estruturação institucional e vigilância sanitária. A nova certificação substitui o status de zona livre com vacinação, conquistado em 2001, e representa uma conquista coletiva de produtores, entidades e poder público — que agora precisam manter o padrão sanitário alcançado para preservar e ampliar os mercados internacionais.
Débora Siqueira | Assessoria/Sedec
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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