Agricultura
Brasil busca redução do tempo de aprovação de produtos na China

Divulgação
Grande consumidora da produção de grãos brasileiros, a China ainda é morosa quando o assunto é a liberação de biotecnologias entre ela e o Brasil. O assincronismo na aprovação dos produtos foi uma das pautas da missão liderada pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) recentemente a gigante asiática.
“Nessa missão tivemos várias reuniões e visitas. Mas, o principal motivo que nos levou até a China foi discutir o problema da assincronia dos processos de liberação de biotecnologias entre ela e o Brasil”, diz Paulo Bertolini, presidente da Abramilho.
Entrevistado desta semana do programa Direto ao Ponto, ele explica que a China “exige” que o país que está solicitando a liberação já tenha a biotecnologia aprovada em sua origem.
“Só que a empresa que tem essa tecnologia não disponibiliza esse produto no mercado sem que antes tenha sido aprovado nos principais países de destino dessa produção. Isso acontece com a soja e acontece com o milho. Nós temos produtos de sexta geração para lagarta do cartucho que já estão aprovados no Brasil há algum tempo e lá na China estão com mais de quatro anos de espera”, comenta Bertolini.
Na ocasião, os integrantes da comitiva da Abramilho apresentaram aos representantes do governo chinês e responsáveis por tais aprovações “que isso é um prejuízo e isso também gera uma insegurança alimentar, um aumento de custos na produção. O que não é bom para ninguém”.
Entre as sugestões apresentadas do lado brasileiro está uma colaboração semelhante à realizada com a Argentina no ano passado, em que algumas etapas desse processo aprovativo um país reconhece mutuamente o que se fez ou estudou em outro país.
De acordo com Paulo Bertolini, uma aliança entre entidades foi criada para que juntamente com o governo federal e o Ministério da Agricultura e Pecuária possam propor soluções para a China visando a redução de tal prazo de aprovação.
“A impressão que temos é que foi positivo”, frisa o presidente da Abramilho.
Milho brasileiro de qualidade
Durante a visita à China, um workshop organizado pela Abramilho foi realizado em Pequim. Conforme Paulo Bertolini, os integrantes da missão foram surpreendidos com os relatos positivos de consumidores/compradores sobre a qualidade do milho brasileiro.
“Foi uma surpresa satisfatória, porque dizem que o povo chinês é um tanto fechado. Vários deles comentando sobre a qualidade do milho brasileiro em relação a outros fornecedores de outros países abertamente. Ficamos muito satisfeitos”.
Envio de sorgo para a China
Recentemente a China autorizou a abertura de mercado para a produção de sorgo brasileiro. A ação é considerada positiva para a produção nacional, uma vez que o grão é considerado alternativa de segunda safra para áreas em que a janela ideal do milho está apertada ou diante do alto custo de produção do cereal.
Segundo Paulo Bertolini, atualmente a maior importação de sorgo da China é oriunda dos Estados Unidos e da África. O grão é utilizado pela gigante da Ásia para a ração animal, mas também para a produção de uma popular bebida alcoólica.
Atualmente a produção de sorgo no Brasil é de aproximadamente cinco milhões de toneladas por ano. O grão é destinado para a ração animal, para a produção de silagem e até mesmo de etanol.
“É uma possibilidade de um mercado novo para o Brasil. É um mercado que vai ser muito promissor a partir de outubro do ano que vem com essa chance de o Brasil também entrar na China. Então, é uma alternativa bastante positiva e a gente vê que o sorgo tem uma possibilidade no Brasil de crescimento”.
canalrural
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Potencial de produtividade da safra brasileira de soja pode cair, diz consultor americano

O potencial de produtividade da nova safra brasileira de soja pode estar em risco, disse em nota o consultor Michael Cordonnier.
Ele adotou uma postura mais cautelosa em relação às perspectivas para a soja que está sendo plantada agora, devido ao clima excessivamente úmido em algumas áreas e muito seco em outras.
Nas regiões mais ao norte do Brasil que estão enfrentando seca, os agricultores precisam que as previsões de chuva se confirmem, com pouca margem para erro.
“Se a previsão se confirmar, ainda não é tarde para plantar soja nessas áreas do Nordeste e do Norte, mas o clima precisará cooperar no restante da temporada de cultivo para que sejam alcançados rendimentos normais”, disse.
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Agricultura
Lula sanciona lei que transfere capital para Belém temporariamente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (4) a lei que transfere, temporariamente, a capital brasileira de Brasília para Belém (PA).
A mudança tem validade durante o período de realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), entre 11 e 21 de novembro de 2025. A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional. A Lei 15.251 foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
De acordo com o governo, a transferência temporária tem caráter simbólico e político e “reforça a relevância da Amazônia na agenda ambiental internacional”, além de evidenciar o compromisso do país com as questões globais do clima.
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Todos os atos e despachos expedidos nesse intervalo, inclusive os do presidente da República e dos ministros, terão o registro da capital paraense. Durante o período, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão se instalar na cidade de Belém para a condução de suas atividades institucionais e governamentais.
Caso semelhante já ocorreu em 1992, quando a capital federal foi transferida para o Rio de Janeiro, durante a realização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92.
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Agricultura
Preço da arroba do boi em Mato Grosso do Sul se aproxima de São Paulo

O Indicador Boi Datagro, adotado pela B3 como referência para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro, mostra os preços da arroba em elevação nesta terça-feira (4).
Mato Grosso do Sul se aproxima da praça-base São Paulo nas cotações. No estado do Centro-Oeste, a indicação média ficou em R$ 321,11, enquanto em território paulista foi precificada em R$ 322,98.
De acordo com a analista de mercado da Datagro, Beatriz Bianchi, esse movimento é reflexo da maior competição das indústrias e também do reposicionamento das escalas de abate que seguem apresentando quedas cadenciadas.
“A oferta de boi gordo começa a apresentar sinais de retração, com queda na disponibilidade de fêmeas, fator já esperado pelo período do ano com a chegada da estação de monta”, detalha.
Já do lado da demanda, Beatriz ressalta que o mercado interno segue aquecido com o baixo nível de desemprego. “Mesmo com o poder de compra um pouco mais apertado, ainda há fôlego com a chegada do final do ano, com o 13º [salário] e bonificações que tendem a aquecer o consumo.”
Quanto aos embarques de carne bovina, a analista enfatiza que os resultados parciais de outubro seguem positivos, mas o câmbio se mostra um desafio para as margens da indústria exportadora.
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