Conecte-se Conosco

Meio Ambiente

Bioinsumos e bioenergia: como destravar a inovação para o agro sustentável?

Publicado

em

Assessoria

 

O evento contou com a participação de cinco painelistas de peso destacando o potencial brasileiro para impulsionar a inovação e a sustentabilidade no campo. Confira os vídeos

Na 4ª edição do Fórum Planeta Campo, cinco especialistas discutiram o papel dos bioinsumos e da bioenergia na transformação sustentável do agro. O evento, realizado em São Paulo e promovido pelo Canal Rural com patrocínio da JBS e UPL, abordou como enfrentar a burocracia para impulsionar a inovação e a sustentabilidade no campo.

Participaram os painelistas Arnaldo Jardim, deputado federal (Cidadania-SP) e vice-presidente da FPA na Câmara; Lilian Melo, gerente executiva do Centro de Pesquisa Petrobras (CENPES); Ezio Costa, head global de Natural Plant Protection (NPP) da UPL; Eduardo Martins, presidente do Grupo Associado da Agricultura Sustentável (GAAS); e o executivo Alexandre Pereira da Silva, diretor comercial na Biopower/JBS Biodiesel.

Publicidade

Lei dos bios: inovação ou retrocesso?

O deputado Arnaldo Jardim abriu o painel com um olhar crítico sobre a “Lei dos bios: inovação ou retrocesso?”.

Jardim ressaltou a necessidade de um marco regulatório que garanta o uso seguro e sustentável de bioinsumos, fortalecendo a produção de energia renovável no setor.

O parlamentar destacou que o Brasil já se posiciona entre os líderes globais na produção de proteína, fibras e bioenergia, e a nova legislação sobre bioinsumos é um avanço crucial para manter essa competitividade.

Biometano e o biodiesel

Arnaldo Jardim, Deputado Federal (Cidadania-Sp). Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Arnaldo Jardim, deputado federal (Cidadania-SP). Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Publicidade

Outros temas abordados incluíram o uso do biometano para redução de gases de efeito estufa e o papel do mercado de carbono para recompensar práticas sustentáveis no agro.

Além disso, Jardim citou o crescimento do uso de biodiesel, com uma meta de aumentar a mistura para até 25%, e o potencial do setor agrícola em liderar o mercado de combustível sustentável de aviação.

Inovações para acelerar soluções biológicas da Petrobras

Lilian Melo, gerente executiva do Centro de Pesquisas Petrobras (CENPES), trouxe a visão da empresa sobre inovações para acelerar soluções biológicas. Ela destacou a importância do biodiesel e do biometano, mencionando que duas novas unidades de biorrefinarias da Petrobras estarão operando em breve, com capacidade para gerar 34 mil barris diários de SAF e diesel renovável.

Parcerias estratégicas para baixo carbono

Lilian Melo, Gerente Executiva Do Centro De Pesquisa Petrobras (Cenpes). Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Lilian Melo, gerente executiva do Centro de Pesquisa Petrobras (CENPES). Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Publicidade

Melo ressaltou o papel de parcerias na jornada pela sustentabilidade, destacando que o CENPES tem cerca de R$1 bilhão em investimentos para desenvolver tecnologias de baixo carbono.

Em colaboração com a Embrapa, por exemplo, a Petrobras busca aprimorar a aceitação do óleo de soja e outras matérias-primas para combustíveis de baixo carbono, visando atender tanto o mercado nacional quanto o internacional. Recentemente, a Petrobras firmou acordos com empresas como a Vale para suprir demandas voluntárias de descarbonização.

Produção e inovação em larga escala

Avançando na produção de biocombustíveis, a Petrobras realizou a primeira operação de processamento 100% renovável em uma refinaria, demonstrando viabilidade para produção em escala industrial de diesel renovável.

Além disso, está desenvolvendo tecnologias para aproveitar resíduos como óleos de segunda safra e gorduras residuais, incluindo o óleo de peixe. Outra inovação inclui a produção experimental de eteno verde, em parceria com a Braskem, e testes com biodiesel em bunkers, em colaboração com a Transpetro e a Maersk.

Os bios como solução para os desafios globais da agricultura

Publicidade

Ezio destacou a importância do setor de bioinsumos, que tem crescido rapidamente como uma solução para melhorar a produtividade agrícola com menos impacto ambiental. Ele reforçou que a UPL foi pioneira ao criar a unidade de negócio NPP, focada exclusivamente em biológicos, já em 2021.

Essa divisão, afirmou ele, tem instalações em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, e integra desde o desenvolvimento de biocombustíveis até novas variedades de plantas adaptadas à produção sustentável.

Bioenergia e integração tecnológica

A UPL investe em soluções combinadas (químico + biológico) como uma forma de manejo integrado de pragas, buscando reduzir resíduos químicos e aumentar a eficiência produtiva.

Na opinião de Costa, essa abordagem integrada representa o futuro da agricultura, além de ser fundamental para sustentar a remuneração justa aos agricultores. Ele pontuou também a produção de biocombustíveis como uma parte crucial para uma agricultura regenerativa.

Inovação e regulamentação

Ezio Costa, Head Global De Natural Plant Protection (Npp) Da Upl. Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Ezio Costa, head global de Natural Plant Protection (NPP) da UPL. Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Publicidade

Ao comparar legislações de bioinsumos no Brasil e no exterior, Costa elogiou a regulamentação brasileira, que é mais adaptada aos biológicos e tem sido um modelo para outros países. Ele destacou que o Brasil está na vanguarda da adoção de práticas sustentáveis, evidenciado pelo alto crescimento de adoção de bioinsumos.

“O Brasil tem a maior adoção de biológicos do mundo, mesmo o País não sendo o maior mercado de biológicos do mundo”, diz Ezio Costa.

Costa concluiu seu discurso celebrando o potencial inovador do Brasil, especialmente entre os agricultores jovens, e o papel fundamental dos bioinsumos para o futuro da produção agrícola sustentável.

As vantagens e desafios da produção de biológicos “on farm”

O presidente do Grupo Associado da Agricultura Sustentável (GAAS), Eduardo Martins, abordou “As Vantagens e Desafios da Produção On Farm”. Martins destacou como os bioinsumos e a bioenergia são centrais para a transição energética e para a sustentabilidade da produção agrícola.

Ele apontou os benefícios e obstáculos da produção on farm no Brasil e as mudanças esperadas com a regulamentação do setor.

Publicidade

Martins ressaltou a importância de práticas regenerativas para a resiliência agrícola, especialmente diante de condições climáticas extremas, destacando o papel dos bioinsumos na melhora de produtividade e na redução da dependência de insumos importados.

Ele também apresentou dados de um produtor em Goiás que, ao adotar essas práticas, aumentou sua rentabilidade e reduziu significativamente o uso de defensivos. Além disso, Martins reforçou a necessidade de segurança jurídica para que os agricultores invistam em bioinsumos com confiança.

Desafios e avanços na regulamentação

Eduardo Martins, Presidente Do Grupo Associado Da Agricultura Sustentável (Gaas). Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Eduardo Martins, presidente do Grupo Associado da Agricultura Sustentável (GAAS). Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Ao abordar a regulamentação dos bioinsumos, Martins enfatizou o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária e de diversas entidades para uma regulamentação mais ágil e adaptada ao Brasil. Para ele, é essencial que as exigências regulatórias sejam proporcionais aos riscos reduzidos que os bioinsumos apresentam em comparação aos pesticidas.

Com a aprovação esperada até dezembro, o próximo passo será um amplo esforço de regulamentação, seguido de uma capacitação massiva de agricultores e técnicos para o uso eficiente desses insumos.

Publicidade

O especialista destacou ainda a importância da pesquisa orientada para atender às demandas do campo e da capacitação regional para prestação de serviços de produção de bioinsumos. A convivência entre modelos de produção convencional e on farm, segundo Martins, é possível e benéfica para os agricultores.

Com essa visão abrangente e alinhada com o contexto brasileiro, o GAAS espera contribuir para que a adoção de bioinsumos se consolide no país, beneficiando tanto a produtividade quanto a sustentabilidade do setor agrícola.

Biocombustíveis: descarbonizando o transporte e impulsionando o agro

Por fim, o executivo Alexandre Pereira da Silva, diretor da Biopower/JBS Biodiesel, destacou como o biodiesel vem consolidando seu papel na matriz energética brasileira durante o Fórum Planeta Campo, realizado no Jockey Club de São Paulo.

Silva enfatizou o impacto positivo do biodiesel para a descarbonização do transporte, essencial num país onde o transporte rodoviário ainda é predominante.

Publicidade

“O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel completou 20 anos, ajudando a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e gerando oportunidades para a agricultura familiar,” observou o executivo.

JBS e a cadeia de biodiesel: eficiência e sustentabilidade

A Biopower, empresa da JBS, começou a produção de biodiesel há 17 anos em Lins, São Paulo, aproveitando subprodutos da produção de carne, como o sebo bovino.

“Hoje, com três unidades produtivas, a Biopower processa biodiesel a partir de resíduos, como óleo de fritura, reduzindo custos e impacto ambiental,” disse Silva.

Além de Lins, a Biopower possui plantas em Campo Verde, Mato Grosso, e Mafra, Santa Catarina, permitindo capilaridade na distribuição nacional de biodiesel.

A contribuição da empresa com o programa RenovaBio também foi destacada.

“Fomos a primeira usina certificada no Brasil, com emissão de mais de 3 milhões de créditos de descarbonização, equivalente a evitar 3 milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera”, afirmou. Silva também mencionou o prêmio Green Excellence, conferido à usina de Lins em reconhecimento à sua eficiência na geração de créditos de descarbonização.

Programa Óleo Amigo e ações de conscientização ambiental

Alexandre Pereira Da Silva, Diretor Comercial Na Biopower/Jbs Biodiesel. Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Alexandre Pereira da Silva, diretor comercial na Biopower/JBS Biodiesel. Foto: Caio Luccas/Planeta Campo

Além do biodiesel industrial, a Biopower realiza ações de coleta de óleo de fritura através do programa “Óleo Amigo”, que incentiva a coleta correta do resíduo em lares e comércios para evitar a contaminação de recursos hídricos.

Publicidade

“Já recolhemos 33 milhões de litros de óleo em 80 municípios do interior paulista, evitando a poluição de mais de 800 bilhões de litros de água,” relatou Silva. As escolas participantes recebem parte da receita da venda de óleo para melhorias na infraestrutura, promovendo educação ambiental entre as novas gerações.

Iniciativas de frota sustentável e redução de emissões

Para completar, Silva apresentou o projeto de transporte da JBS com caminhões movidos 100% a biodiesel.

“Esse caminhão, que carrega contêineres entre Lins e Santos, já ultrapassou 200 mil km rodados, com 99% menos emissões de gases estufa”, comentou.

Segundo ele, a JBS está comprometida com a redução de emissões de carbono em suas operações, integrando inovação e sustentabilidade para fortalecer a eficiência da produção no agronegócio.

FÁBIO MOITINHO

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

 

Publicidade

Mídia Rural, sua fonte confiável de informações sobre agricultura, pecuária e vida no campo. Aqui, você encontrará notícias, dicas e inovações para otimizar sua produção e preservar o meio ambiente. Conecte-se com o mundo rural e fortaleça sua

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Meio Ambiente

Chuvas na primeira quinzena de dezembro favorecem desenvolvimento das culturas de primeira safra, aponta Boletim a Conab

Publicado

em

Foto: Ilustração

Nos quinze primeiros dias de dezembro, os volumes de chuvas observados na maior parte do país contribuíram para a elevação dos níveis de água no solo e para o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, sem prejudicar a finalização da colheita dos cultivos de inverno. A análise está no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ainda de acordo com o documento, os dados espectrais mostram que, em geral, as lavouras estão se desenvolvendo sob boas condições na maioria das regiões.

No Centro-Oeste, principal região produtora de grãos do país, os maiores volumes de precipitações ocorreram no Nordeste de Mato Grosso e no Norte de Goiás. As chuvas registradas foram mais regulares e favoreceram o incremento da umidade do solo. Panorama semelhante foi verificado na região Sudeste.

No Sul do país, as precipitações ocorreram com distribuição irregular e os maiores volumes foram registrados no Norte e Oeste do Paraná. No Rio Grande do Sul, os primeiros cinco dias de dezembro registraram chuvas em baixos volumes, que favoreceram a finalização da colheita dos cultivos de inverno. Entretanto, nos outros períodos analisados, principalmente de 6 a 10 deste mês, os acumulados de chuva auxiliaram na recuperação da umidade do solo, promovendo condições mais favoráveis à semeadura e ao desenvolvimento das lavouras. Em relação aos estados do Paraná e de Santa Catarina, as condições climáticas na primeira quinzena do mês foram, no geral, favoráveis para o desenvolvimento das lavouras.

Na região Norte, os volumes de chuva registrados no Tocantins e em parte do sul e noroeste do Pará, foram favoráveis à semeadura e ao desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. No entanto, houve restrição em parte das lavouras devido à irregularidade das chuvas e às altas temperaturas no nordeste paraense. Já no Nordeste brasileiro, os volumes acumulados na maior parte da região do Matopiba (que abrange áreas do Maranhão, Sudoeste do Piauí, Oeste da Bahia e Tocantins) favoreceram a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, mas foram insuficientes para parte das lavouras do leste, centro e oeste do Maranhão.

Publicidade

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Meio Ambiente

Frente fria causará forte mudança no Brasil nesta semana

Publicado

em

Foto: Pixabay

 

As chuvas voltam a ocorrer em boa parte do Brasil nesta primeira semana de dezembro, com acumulados que podem passar dos 100 mm. Há alerta de chuvas intensas e de tempestades para as 5 regiões do Brasil.

Uma nova mudança de padrão está em curso com chuvas retornando para boa parte do Brasil e ocorrendo de forma mais abrangente nas 5 regiões do país. Essa mudança vem acompanhada de uma diminuição das temperaturas, aliviando o calor intenso sentido nos últimos dias, e já começa nesta segunda-feira (1) através do aumento do potencial de chuvas em parte do centro-sul.

Uma baixa pressão se intensifica entre a Região Sul e os países Paraguai e Argentina. Essa condição já traz risco de chuva forte e de tempestades pontuais no período da manhã no centro-leste e norte do Rio Grande do Sul, no sul e meio-oeste de Santa Catarina e no sudoeste do Paraná. Ao mesmo tempo, instabilidades provocam pancadas isoladas na Região Norte.

Publicidade

A atenção fica para a partir do fim da manhã até o fim da tarde, quando as instabilidades conseguem se desenvolver mais no centro-sul do Brasil devido a intensificação da baixa pressão. Assim, há alerta de chuvas intensas e de tempestades para o norte do Rio Grande do Sul, sul e oeste de Santa Catarina, porção central, leste e oeste do Paraná, no centro-sul e nordeste do Mato Grosso. No centro-norte do Brasil, instabilidades continuam a trazer pancadas de chuva forte e tempestades pontuais na Região Norte, norte do Mato Grosso, no centro-norte de Goiás e no interior do Nordeste até o norte de Minas Gerais.

Alerta também para a condição térmica no norte do Paraná, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso, sul de Goiás e nos estados de São Paulo e de Minas Gerais, onde as temperaturas ficam elevadas e as máximas podem atingir os 40°C, principalmente no norte paranaense, no território paulista, na região do Triângulo Mineiro, sudeste do Mato Grosso e no sul goiano.

A baixa pressão passa a atuar próxima a costa do Rio Grande do e do Sudeste, o que contribui para a organização da umidade pelo Brasil. Esse sistema vai evoluir para um ciclone extratropical com sua frente fria mantendo e potencializando a mudança de padrão nesta primeira semana de dezembro.

Pela manhã, instabilidades provocam chuvas pontuais de até moderada intensidade no sul e oeste de Santa Catarina, no sudoeste e oeste do Paraná, no Mato Grosso do Sul, Goiás e entre as regiões Norte e Nordeste. No fim do período, a mudança começa a ser mais perceptível através do aumento da nebulosidade no Brasil Central e sobre o Sudeste.

No período da tarde, as instabilidades se desenvolvem mais e há maior risco de chuvas intensas e de tempestades. Alerta para o norte de Santa Catarina, norte e leste do Paraná, para todo o estado de São Paulo, Rio de Janeiro, centro-sul de Minas Gerais e regiões do Triângulo Mineiro e da Zona da Mata, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso, no norte de Goiás, na Região Norte e no interior do Nordeste.

Publicidade

Atenção, devido ao calor, há maior potencial de tempestades intensas e granizo sobre as áreas do Sudeste e do Centro-Oeste.

No período da manhã a frente fria está formada e atua sobre a Região Sudeste. Chuvas pontuais de fraca a moderada intensidade são previstas para o norte de São Paulo, o Rio de Janeiro, a metade sul de Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Região Norte. Instabilidades também podem atuar no sul dos estados do Maranhão e do Piauí.

É a partir da tarde que as instabilidades aumentam e levam alertas de chuvas intensas e de tempestades para boa parte do Brasil, englobando toda a Região Sudeste e o Centro-Oeste, boa parte da Região Norte, com exceção das áreas mais ao norte, e sul do Maranhão, do Piauí e oeste da Bahia. No fim da tarde e período da noite, alerta de chuvas muito intensas para o norte do Rio de Janeiro, oeste de Minas Gerais e o Espírito Santo.

Na Região Sul, o tempo fica mais firme com possibilidade de chuvas somente na faixa leste dos estados, que acontecem com fraca intensidade.

A frente fria avança até o sul da Bahia e norte do Espírito Santo. A mesma condição dos últimos dias: alertas de chuvas intensas e de tempestades a partir da tarde.

Publicidade

Devido ao deslocamento da frente fria, uma massa de ar frio favorece o tempo mais firme em boa parte da Região Sul, do Mato Grosso do Sul, de São Paulo e do Rio de Janeiro. O sistema favorece chuvas de fraca intensidade ou chuvisco no leste catarinense, paranaense, paulista e no território fluminense.

Alertas de chuvas intensas e de tempestades para o norte de São Paulo, porção central, oeste e norte de Minas Gerais, para o Espírito santo, sul e oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí, para Goiás, Mato Grosso e boa parte da Região Norte, excluindo as áreas mais ao norte.

O maior risco fica para o estado de Minas Gerais, o Espírito Santo e sul da Bahia, onde as chuvas continuam intensas no período da noite.

A frente fria avança e reduz as chuvas no centro-sul do Brasil, concentrando as chuvas intensas e as tempestades em parte do centro-norte.

O tempo firme predomina na Região Sul, no Mato Grosso do Sul, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no sul do Espírito Santo, no centro-sul de Minas Gerais e na região do Triângulo Mineiro. Há possibilidade de chuva fraca ou chuvisco pontual na faixa leste paulista, no Rio de Janeiro até o sul do território capixaba.

Publicidade

Os alertas de chuvas intensas e de tempestades se concentra no período da tarde até o início da noite sobre norte do Espírito Santo, sul, centro e oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí, sobre Goiás, o Mato Grosso e boa parte da Região Norte, com exceção das áreas mais ao norte.

METEORED-TEMPO

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Meio Ambiente

Agrilife Solutions lidera a 4ª geração da nutrição vegetal com AgGranum e AgMaturis

Publicado

em

Foto: Divulgação

 

Com formulação líquida, doses reduzidas e tecnologia C-DOT Drive®, nova linha eleva o Nutrient Use Efficiency (NUE) e entrega maior produtividade e retorno ao agricultor com menor impacto ambiental.

A Agrilife Solutions, empresa brasileira do Grupo Casa Bugre, apresenta ao mercado os novos fertilizantes foliares AgGranum e AgMaturis, que representam a chegada da 4ª geração da nutrição vegetal. Formulados com a exclusiva tecnologia C-DOT Drive®, os produtos oferecem nutrição inteligente, funcional e fisiologicamente ativa, com eficiência muito superior às soluções convencionais.

Com formulação líquida e alta capacidade de absorção e metabolização dos nutrientes, os novos produtos exigem doses bem inferiores aos fertilizantes tradicionais, o que significa menor consumo de recursos naturais, menor uso de embalagens e menor necessidade de armazenamento e transporte — resultando em menor impacto ambiental e maior competitividade no campo.

Publicidade

“Estamos inaugurando uma nova era da nutrição vegetal. Com a C-DOT Drive®, conseguimos elevar a eficiência fisiológica das plantas, utilizando menos insumos e gerando mais resultado por hectare”, afirma Everton Molina Campos, Diretor de Marketing & Inovação da Agrilife Solutions. “O agricultor ganha produtividade, sustentabilidade e um retorno econômico expressivo sobre o investimento.”

A evolução da nutrição vegetal até a 4ª geração

A nutrição vegetal evoluiu ao longo das últimas décadas:

  • Na 1ª geração, o foco era apenas fornecer nutrientes básicos;
  • Na 2ª, surgiram os agentes complexantes, que melhoraram a disponibilidade;
  • A 3ª geração trouxe as nanopartículas metálicas;
  • E agora, a 4ª geração, inaugurada pela tecnologia C-DOT Drive®, entrega nutrição e fisiologia (nutrifisiologia), em que cada nutriente é absorvido, transportado e metabolizado com máxima eficiência e mínimo desperdício

As nanopartículas de carbono (3–5 nanômetros) da C-DOT Drive® se ligam eletrostaticamente aos nutrientes, aumentando sua estabilidade e solubilidade, e ativam enzimas que impulsionam o transporte e o metabolismo celular.

Essa combinação resulta em maior conversão de nutrientes em produtividade, com eficiência de uso (NUE) até oito vezes superior à média de mercado
“A ciência hoje reconhece o Nutrient Use Efficiency (NUE) ou Eficiência no uso de nutrientes como o principal indicador de eficiência e sustentabilidade na agricultura em todo mundo”, explica Molina Campos. “Quanto maior a produtividade com menor uso de fertilizantes, melhor o desempenho agronômico, econômico e ambiental. E é exatamente isso que nossos produtos entregam.”

Publicidade

C-DOT Drive®: dois mecanismos de ação, máxima eficiência e menor impacto

O segredo da C-DOT Drive® está em seus dois mecanismos de ação sinérgicos:

  • a) Carreador de nutrientes – As nanopartículas entram facilmente nas folhas e raízes, levando os nutrientes diretamente para dentro das células, reduzindo perdas por lixiviação ou fixação;
  • b) Ativador de transporte – A tecnologia estimula as enzimas H?-ATPases, abrindo canais de absorção e aumentando a metabolização dos nutrientes dentro da planta

O resultado é uma nutrição fisiologicamente ativa, com alta eficiência de conversão (NUE), menor uso de fertilizantes por hectare e redução significativa de emissões de gases de efeito estufa.

Além disso, devido baixa dose de aplicação, a quantidade de embalagens é menor a facilidade logística e menor custo operacional, o que se traduz em melhor custo-benefício e maior ROI (retorno sobre investimento) para o produtor.

“A combinação entre nanotecnologia, formulação líquida e dois mecanismos de ação é o que faz da C-DOT Drive® uma tecnologia verdadeiramente disruptiva”, ressalta Molina Campos. “Ela entrega eficiência agronômica e ambiental, reduzindo desperdícios e aumentando a margem do agricultor.”

AgGranum: alta performance no enchimento e padronização de grãos

Publicidade

Destinado ao enchimento de grãos e padronização produtiva em culturas como soja e feijão, o AgGranum é um fertilizante foliar de alta eficiência que potencializa a fotossíntese e o metabolismo energético, direcionando nutrientes e carboidratos para flores, vagens e sementes.

Em testes de campo realizados em Conchal (SP) e Palmas (TO), o AgGranum proporcionou aumentos de até 11 sacas por hectare e índices de NUE de até 783% — desempenho que comprova sua capacidade de transformar nutrientes em produtividade com doses muito menores que os produtos convencionais

“O AgGranum entrega força e inteligência para o campo. Ele entende a demanda da planta e age no momento certo, garantindo mais peso e uniformidade com menor uso de insumos”, explica Molina Campos.

AgMaturis: maturação uniforme e qualidade premium de frutos

Para ser usado em culturas como tomate, morango, pimentão e alface, o AgMaturis atua na maturação uniforme e no enchimento equilibrado de frutos. Sua formulação líquida balanceada permite aplicações em doses reduzidas, com altíssimo aproveitamento fisiológico dos nutrientes. Outro benefício é que o produto não tem cloro em sua formulação, permitindo seu uso em culturas sensíveis.

Publicidade

Nos experimentos de campo, o AgMaturis mostrou resultados expressivos: ganhos de até 12,9 toneladas por hectare em tomate tipo cocktail e quase 8 toneladas adicionais por hectare em morango, além de melhor padronização e qualidade comercial dos frutos.

“O AgMaturis mostra que é possível produzir mais e melhor com menos. Ele entrega performance, reduz o impacto ambiental e aumenta a rentabilidade do agricultor”, reforça Molina Campos.

Sustentabilidade, competitividade e retorno garantido

Além do desempenho agronômico, os novos produtos se destacam por diminuírem a pegada ambiental da agricultura. O menor volume aplicado, aliado à alta eficiência da C-DOT Drive®, reduz o consumo de matéria-prima, embalagens e energia de transporte, fortalecendo o compromisso da Agrilife com uma agricultura regenerativa e de baixo carbono.

“A 4ª geração da nutrição vegetal entrega tudo o que o produtor moderno busca: produtividade, sustentabilidade e rentabilidade. É uma tecnologia que gera valor econômico e ambiental ao mesmo tempo”, conclui Molina Campos.

Publicidade

Tecnologia já embarcada em outros produtos

A tecnologia C-DOT Drive® também está presente nos produtos AgFortis e AgBasis, que já demonstram ganhos consistentes em estruturação, vigor e eficiência fisiológica. Com a chegada do AgGranum e do AgMaturis, a Agrilife consolida uma linha completa de soluções nutrifisiológicas de alta performance, alinhada à agricultura 6.0 — inteligente, sustentável e conectada.

Sobre a Agrilife Solutions

A Agrilife Solutions é uma empresa brasileira especializada em soluções que promovem uma agricultura em favor da vida, unindo ciência, tecnologia e sustentabilidade para maximizar a eficiência, a rentabilidade e a regeneração dos sistemas produtivos.

Presente em 80% do território nacional, integra o Grupo Casa Bugre, que há mais de 43 anos atua com inovação, solidez e compromisso com o agro sustentável. Mais informações: www.agrilifetech.com.br

Publicidade

AGROLINK & ASSESSORIA

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência