Agronegócio
Corte bovino brasileiro ganha nota máxima no teste sensorial mais rigoroso do mundo

Divulgação
O Ribeye Steak Angus, um corte especial do lombo bovino, também conhecido como bife ancho, filé de costela, entrecôte ou noix, produzido pela VPJ Alimentos, alcançou um feito histórico para a gastronomia brasileira ao conquistar nota máxima no Superior Taste Award 2024, em avaliação realizada nos Emirados Árabes, pelos mais renomados chefs do mundo.
A chancela é concedida a cada seis meses pelo International Taste Institute. Com sede em Bruxelas, na Bélgica, o instituto é o mais respeitado na Europa e em todo o mundo, por valorizar as características mais apreciadas pelo consumidor. Nesta edição, foram avaliados 2.673 produtos, entre alimentos e bebidas de diversas nacionalidades.
O júri do Superior Taste Award é composto por 100 chefs e 100 sommeliers renomados da Europa, com destaque a Gabriel Biscay (M.O.F. e 2 estrelas Michelin), Michael Vanderhaeghe (2 estrelas Michelin), Bernard Vaussion (chef de cozinha do Presidente da França), Christian Brancaleoni (Melhor sommelier da Itália em 2022), Ferran Vila-Pujol, (Melhor sommelier da Espanha em 2022), e Julie Dupouy (3ª colocada no concurso Melhor Sommelier do Mundo 2016), entre muitos outros.
A avaliação dos jurados foi feita a partir de um teste cego das características sensoriais da carne, incluindo primeira impressão, visão, cheiro, textura (maciez) e sabor. Para obter o selo, o produto precisa de um escore médio de 70%, indicando ser bem elaborado, equilibrado e delicioso. Entretanto, o Ribeye Steak Angus, da VPJ, superou todas as expectativas. “Alcançamos 91,5% e os atributos com maior pontuação foram sabor, com 95,2% e maciez, com 96,5%, simplesmente os atributos que mais prezamos nos cortes VPJ, em decorrência de toda seleção genética e critérios de qualidade adotados para chegar a uma carne altamente marmorizada e suculenta, o que influencia diretamente no sabor e na maciez”, explica Valdomiro Poliselli Júnior, proprietário da VPJ Alimentos.
Mas esta é só a ponta do iceberg de uma trajetória de sucesso. A VPJ Alimentos possui um programa que seleciona rigorosamente os melhores animais para produzir uma carne com qualidade, padrão e constância para o consumidor. Além disso, toda linha de produção de carne bovina Angus da VPJ Alimentos passa pelo crivo do Programa Carne Angus Certificada (auditada pela empresa europeia TUV Rheinland) e é a primeira empresa a receber o selo ANGUS GOLD. Também é pioneira na utilização de um programa de classificação de carcaças pela instituição independente Brazil Beef Quality, detentora de um sistema que utiliza inteligência artificial para avaliação de 15 características de qualidade.
De acordo com Laurent van Wassenhove, diretor geral do International Taste Institute, embora saúde e sustentabilidade sejam premissas importantes na indústria alimentícia, o investimento em qualidade também é um grande diferencial das marcas. “Comer tem a ver com prazer e sensação de bem-estar. Se você conseguir criar uma experiência gastronômica agradável, manterá sua base de clientes”, avalia.
É isso que a VPJ Alimentos faz há mais de 20 anos. A VPJ Pecuária, empresa pertencente ao mesmo grupo, é pioneira no cruzamento industrial no Brasil e a VPJ Alimentos é a primeira indústria a produzir Carne Angus Certificada com garantia de origem, da genética ao prato.
Também foi a primeira empresa do Brasil a receber a certificação para hambúrgueres de carne Angus. O hambúrguer de costela Black Angus VPJ foi eleito o melhor do país pelo caderno Paladar, do respeitado jornal O Estadão de São Paulo.
Hoje, a VPJ Alimentos é referência no setor e uma das poucas a controlar a cadeia produtiva de carne de ponta a ponta. Os mais de 800 produtos, de 12 marcas diferentes de carnes bovina, suína e ovina, estão presentes nos melhores supermercados, restaurantes, redes de fast food e boutiques de carnes do Brasil, incluindo, uma rede própria, a Steak Store com unidades em Campo Grande (MS), Pirassununga (SP), Ribeirão Preto (SP), Jaguariúna (SP) e nos bairros paulistanos do Morumbi, Alphaville e Granja Vianna.
Robson Rodrigues
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de morango mantém boa aceitação no mercado

Foto: Seane Lennon
A produção de morango no Rio Grande do Sul apresenta cenário de colheita ativa, estabilidade de preços e atenção ao manejo fitossanitário, conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (25).
Na região administrativa de Caxias do Sul, em Nova Petrópolis, a colheita segue com bom fluxo de comercialização. Segundo a Emater/RS-Ascar, “a sanidade da lavoura está adequada, assim como a qualidade dos frutos”, o que tem estimulado produtores a ampliarem as áreas cultivadas e investirem na construção de novas estufas. Mesmo com volumes elevados ofertados ao mercado, os preços pagos ao produtor permanecem estáveis nas Ceasas e nos mercados, variando entre R$ 10,00 e R$ 15,00 por quilo.
Na regional de Lajeado, a cultura permanece em fase de colheita, com frutos aceitos comercialmente. A Emater/RS-Ascar informa que, em áreas com maior umidade, houve aumento na incidência de botritis e manchas foliares, exigindo maior atenção ao manejo. Ainda assim, os preços seguem em patamar mais elevado, entre R$ 20,00 e R$ 25,00 por quilo.
Já na região de Pelotas, as variedades de dias curtos se aproximam do encerramento da colheita, enquanto as de dias neutros continuam em plena produção. De acordo com o levantamento, foram identificados ataques de tripes, ácaros e ocorrência de oídio, levando produtores a adotar medidas específicas de controle. Os preços permanecem estáveis, com leve tendência de recuo em algumas localidades, variando conforme o município, refletindo diferenças regionais de oferta e demanda.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Queijos puxam alta de preços no Brasil enquanto leite e arroz recuam

Foto: Divulgação
Os preços dos alimentos apresentaram movimentos distintos em novembro no Brasil. Enquanto os queijos registraram forte alta de 21,2% no preço médio nacional, com aumento em todas as regiões do País, itens essenciais como leite UHT (-4,9%) e arroz (-3,0%) tiveram as quedas mais significativas no mês. Os dados são do estudo “Variações de Preços: Brasil & Regiões”, elaborado pela Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados para a cadeia de consumo.
O levantamento considera os produtos mais presentes no carrinho de compras do brasileiro e mostra que, além dos queijos, outras categorias também pressionaram o orçamento das famílias em novembro. Legumes (3,1%), sal (3,1%) e óleo (2,5%) figuraram entre as maiores altas no período – este último encareceu em todas as regiões.
Por outro lado, outros itens também registraram redução nos preços médios, como o café em pó e em grãos (-1,5%), açúcar (-1,4%) e ovos (-1,2%), ajudando a conter a inflação dos alimentos no mês.
No cenário macroeconômico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,18% em novembro de 2025, indicando um ambiente de inflação controlada no encerramento do ano. Para Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos na Neogrid, alguns produtos seguem pressionados por fatores como custos de produção, dinâmica de oferta e recomposição de estoques.“Categorias como óleo e queijos, que performaram com elevação de preço em todas as regiões do País em novembro, tendem a levar mais tempo para se estabilizar ou recuar, dependendo da normalização dos estoques e dos custos de matéria-prima”, aponta.
Maiores altas acumuladas em 2025
No acumulado entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, o café em pó e em grãos segue como o item com maior incremento, avançando 42,1% no preço médio nacional. Na sequência aparecem queijos (12,3%), margarina (11,2%), creme dental (10%) e refrigerantes (5,7%).
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de milho em Mato Grosso deve cair 8% na safra 2025/26, aponta Imea

Estimativa do instituto é de 51,72 milhões de toneladas, abaixo do recorde da temporada anterior
Atualizado hoje. Mesmo com a demanda aquecida e a valorização dos preços, a produção de milho em Mato Grosso deve registrar recuo na safra 2025/26. De acordo com dados do Projeto CPA-MT, do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a estimativa é de uma produção de 51,72 milhões de toneladas, queda de 8,38% em relação ao recorde alcançado na safra 2024/25.
O estado segue como o maior produtor de milho do Brasil, mas o cenário atual exige maior cautela por parte dos produtores, principalmente diante do aumento dos custos de produção e da normalização da produtividade após um ciclo considerado excepcional.
A expectativa de crescimento da área cultivada foi limitada, sobretudo, pelos custos elevados dos insumos agrícolas, que seguem pressionando o orçamento do produtor rural. Fertilizantes, defensivos e logística continuam entre os principais fatores de impacto.
Apesar da demanda interna consistente — impulsionada pelo avanço do etanol de milho e pela indústria de ração animal — o ambiente econômico tem levado os produtores a adotar uma postura mais conservadora.
Esse cenário tem inibido decisões mais agressivas de expansão, fazendo com que o setor priorize o controle de custos, a gestão de riscos e a proteção de margens.
A projeção do Imea considera a média das três últimas safras, o que resultou em uma produtividade estimada de 116,61 sacas por hectare. O número representa uma redução de 6,70% em comparação ao ciclo anterior.
Segundo o instituto, o recuo está associado a uma normalização dos rendimentos, após a produtividade excepcional observada na safra 2024/25, considerada fora da curva histórica.
Com isso, o desempenho esperado para 2025/26 reflete um cenário mais próximo da realidade produtiva média do estado.
Comercialização antecipada indica otimismo cauteloso
Mesmo com a expectativa de menor produção, a comercialização do milho em Mato Grosso segue em ritmo acelerado. Até novembro de 2025, 25,23% da produção estimada para a safra 2025/26 já havia sido negociada.
O volume representa um avanço de 5,69 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ciclo anterior, indicando maior disposição dos produtores em antecipar vendas.Cenário Agro
De acordo com o Imea, essa estratégia é impulsionada, principalmente, pela melhora nas cotações futuras do cereal, o que tem incentivado os produtores a travar preços como forma de proteção diante do cenário de custos elevados.
Cenário exige atenção ao mercado e ao clima
Para os próximos meses, o produtor mato-grossense segue atento não apenas às condições de mercado, mas também ao comportamento climático, que será determinante para a consolidação da produtividade nas lavouras de segunda safra.
O desempenho final da safra 2025/26 dependerá da combinação entre clima favorável, eficiência no manejo e estratégia comercial, em um contexto de custos ainda elevados e margens pressionadas.
Fonte: CENÁRIOMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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