Meio Ambiente
Livro mostra a relação entre El Niño e agricultura

El Niño – Foto: Divulgação
A publicação “El Niño Oscilação Sul – Clima – Vegetação – Agricultura” traz o resgate histórico, explicando como ocorrem as ocorrências climáticas El Niño e La Niña, relacionadas com os impactos no clima do mundo e na agricultura brasileira. Os autores são os professores da UFRGS Moacir Berlato e Denise Fontana, e o pesquisador Gilberto Cunha, da Embrapa Trigo. O livro está disponível para download no site da Embrapa Trigo .
A aparência El Niño – Oscilação Sul (ENOS) possui duas fases: uma quente (El Niño) e outra fria (La Niña). O comportamento da temperatura das águas do Oceano Pacífico tropical associado aos campos de pressão altera o padrão de circulação geral da atmosfera. Com isso, acaba influenciando no clima de diferentes regiões do mundo, sendo o responsável pelas chamadas anomalias climáticas persistentes, que duram de 6 a 18 meses. Admite-se que há cerca de 20 regiões no mundo cujo clima é afetado pelas fases do ENOS.
Nos últimos 40 anos, ocorreram quatro eventos extremos de El Niño no mundo (1982-1983, 1997-1998, 2015-2016 e 2013-2024), o que não aconteceu no período completo dos últimos 150 anos de registro. Contudo, um estudo que envolveu doze investigadores de seis países (Austrália, França, Índia, Reino Unido, Coreia do Sul e Estados Unidos) concluiu, que ainda não é possível associar a variabilidade do El Niño às mudanças climáticas, ou seja, não é possível dizer se a atividade do El Niño será maior ou menor ou se sua frequência mudará num cenário de aumento da temperatura global.
O ENOS é caracterizado pela recorrência (aperiódica, alternando fases quentes/El Niño e fria/La Niña, em ciclos que podem variar de 2 a 7 anos) e pelo elevado nível de incerteza dos impactos que, ambientalmente, podem causar. As anomalias climáticas mais conhecidas e de maior impacto estão relacionadas com o regime de chuvas, embora o regime térmico também possa ser alterado.
No Brasil, os grandes efeitos dos fenômenos ENOS acontecem em três regiões: no Norte, particularmente na Amazônia, no Nordeste e no Sul. E, nessas regiões, o El Niño geralmente está associado a secas na Amazônia e no Nordeste e precipitações abundantes no Sul. Ao contrário, La Niña determina precipitações pluviais elevadas, enchentes e altas vazões de rios nas regiões do norte e secas no sul.
Impactos climáticos das características ENOS
No Sul do Brasil, geralmente ocorre excesso de chuvas nos anos de El Niño e estiagem em anos de La Niña. Apesar da influência do ENOS ocorrer durante todo o período de atuação desses eventos, há duas épocas do ano que são mais afetadas pelas fases do ENOS. São elas: primavera e começo de verão (outubro, novembro e dezembro), no ano inicial do evento, e final de outono e começo de inverno (abril, maio e junho), no ano seguinte ao início do evento. Assim, nessas épocas, as chances de chuvas acima do normal são maiores, em anos de El Niño (como ocorreram em 1997/1998 e 20023/2024), e chuvas abaixo do normal, em anos de La Niña (exemplo, evento 1998/ 1999).
Para o agrometeorologista Gilberto Cunha, da Embrapa Trigo, a ocorrência de previsões climáticas extremos é inesperada, mas o conhecimento e a previsibilidade dos eventos o melhor enfrentamento das anomalias: “Saber lidar com as fases extremas do fenômeno ENOS, no caso da agricultura, envolve tanto estar preparado para a mitigação de efeitos adversos pelo clima, quanto saber aproveitar as condições ambientais específicas para os cultivos”, afirma Cunha.
Segundo Gilberto Cunha, os eventos relacionados à ENOS nem sempre estão associados a prejuízos na agricultura. Os efeitos da La Niña, na maioria das vezes, favorecem os cereais de inverno, enquanto prejudicam os cultivos de verão na Região Sul; Ao contrário, as chuvas do El Niño geralmente prejudicam os cultivos de inverno e ajudam as lavouras no verão.
Origem do El Niño
A origem do nome El Niño se deve aos pescadores das regiões costeiras do Peru e do Equador, que, anualmente, notavam uma corrente de águas relativamente quentes, vinda do norte, invadia a região costeira, trazida a ressurgência (afloramento de águas profundas, frias e ricos em nutrientes), quando os peixes sumiam e as aves migravam ou morriam em grande quantidade. Como essa corrente de águas quentes aparecia próximo do Natal, os pescadores a chamavam de “corriente de El Niño”, em referência ao Menino Jesus (Niño, em espanhol).
Os pescadores também notaram que, em outros anos, as águas costeiras daquela região ficaram mais frias do que o normal, a ressurgência aumentou e a cadeia alimentar enriquecia, com abundância de pesca. Essa situação, em meados de 1980, acabou batizada como La Niña.
O El Niño tem suas raízes históricas na costa do Peru e Equador, e, por muitos anos, foi conhecido como um fenômeno local. Em 2017, o El Niño provocou um dos maiores desastres naturais na costa norte do Peru e na costa sul do Equador, espalhando destruição, fome e morte. Durante três meses (fevereiro-março-abril), os impactos do El Niño atingiram 1,1 milhão de pessoas, com o total de 162 mortes, quase 5 mil quilômetros de rodovias danificadas, 489 pontes destruídas, 400 mil casas danificadas, com um prejuízo econômico de 3,9 bilhões de dólares.
Orientações para a produção de grãos
Chuva acima do normal
■ começar a semeadura no início do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), particularmente no caso do cultivo de grandes áreas;
■ preparar antecipadamente a estrutura para a semadura, realizar limpeza, regulação e reparos em máquinas e deixar os insumos disponíveis para, quando o tempo permitir, desencadear a operação;
■ não parecer com o solo excessivamente úmido, evitando o risco de compactação e manipulação da estrutura do solo;
■ priorizar esquemas de rotação de culturas, pois, em ano de alta umidade, o ambiente costuma favorecer o desenvolvimento de doenças;
■ escolher cultivares resistentes às principais doenças que ocorrem na região;
■ dar atenção especial à sanidade e ao tratamento de sementes;
■ eleger cultivares não suscetíveis ao acamamento;
■ cuidar a adubação nitrogenada em cobertura. Em anos de muita chuva, a lixiviação de nitrogênio (N) pode ser grande e os sintomas de deficiência de N ficarão evidenciados;
■ evitar o uso de áreas sujeitas a inundações prolongadas;
■ realizar a colheita tão logo as grãos tenham umidade adequada para a operação, evitando a ocorrência, devido às chuvas frequentes, de perdas quantitativas e qualitativas em pré-colheita; e
■ adotar o Sistema Plantio Direto, em função da conservação do solo e da praticidade para realizar a semeadura.
Chuva abaixo do normal
■ manter o solo descompactado ou evitar o adensamento excessivo;
■ mobilizar apenas o mínimo possível, por ocasião das operações de manejo;
■ dar preferência ao Sistema Plantio Direto;
■ observar o ZARC (começar a semeadura no início do período indicado, escalonar épocas de semeadura e priorizar o uso de cultivares de ciclos diferentes);
■ não utilizar população de plantas superior à indicada para a cultura;
■ implantar culturas sob condições adequadas de umidade e temperatura do solo;
■ regular a profundidade de semeadura um pouco maior do que a usual, e usar sulcadores para auxiliar as culturas a aprofundarem o sistema radicular para acessar a água armazenada no solo. Essa tática pode ser importante quando o intuito é superar períodos curtos de estiagem;
■ evitar o esvaziamento de barragens/açudes;
■ racionalizar o uso da água e irrigar quando necessário, dando preferência, em casos extremos, para os períodos críticos de cada cultura;
■ utilizar cultivares que possuam maior capacidade de aprofundar o sistema radicular, característica relacionada com a tolerância à presença de alumínio no solo.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Chuvas na primeira quinzena de dezembro favorecem desenvolvimento das culturas de primeira safra, aponta Boletim a Conab

Foto: Ilustração
Nos quinze primeiros dias de dezembro, os volumes de chuvas observados na maior parte do país contribuíram para a elevação dos níveis de água no solo e para o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, sem prejudicar a finalização da colheita dos cultivos de inverno. A análise está no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ainda de acordo com o documento, os dados espectrais mostram que, em geral, as lavouras estão se desenvolvendo sob boas condições na maioria das regiões.
No Centro-Oeste, principal região produtora de grãos do país, os maiores volumes de precipitações ocorreram no Nordeste de Mato Grosso e no Norte de Goiás. As chuvas registradas foram mais regulares e favoreceram o incremento da umidade do solo. Panorama semelhante foi verificado na região Sudeste.
No Sul do país, as precipitações ocorreram com distribuição irregular e os maiores volumes foram registrados no Norte e Oeste do Paraná. No Rio Grande do Sul, os primeiros cinco dias de dezembro registraram chuvas em baixos volumes, que favoreceram a finalização da colheita dos cultivos de inverno. Entretanto, nos outros períodos analisados, principalmente de 6 a 10 deste mês, os acumulados de chuva auxiliaram na recuperação da umidade do solo, promovendo condições mais favoráveis à semeadura e ao desenvolvimento das lavouras. Em relação aos estados do Paraná e de Santa Catarina, as condições climáticas na primeira quinzena do mês foram, no geral, favoráveis para o desenvolvimento das lavouras.
Na região Norte, os volumes de chuva registrados no Tocantins e em parte do sul e noroeste do Pará, foram favoráveis à semeadura e ao desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. No entanto, houve restrição em parte das lavouras devido à irregularidade das chuvas e às altas temperaturas no nordeste paraense. Já no Nordeste brasileiro, os volumes acumulados na maior parte da região do Matopiba (que abrange áreas do Maranhão, Sudoeste do Piauí, Oeste da Bahia e Tocantins) favoreceram a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, mas foram insuficientes para parte das lavouras do leste, centro e oeste do Maranhão.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Frente fria causará forte mudança no Brasil nesta semana

Foto: Pixabay
As chuvas voltam a ocorrer em boa parte do Brasil nesta primeira semana de dezembro, com acumulados que podem passar dos 100 mm. Há alerta de chuvas intensas e de tempestades para as 5 regiões do Brasil.
Uma nova mudança de padrão está em curso com chuvas retornando para boa parte do Brasil e ocorrendo de forma mais abrangente nas 5 regiões do país. Essa mudança vem acompanhada de uma diminuição das temperaturas, aliviando o calor intenso sentido nos últimos dias, e já começa nesta segunda-feira (1) através do aumento do potencial de chuvas em parte do centro-sul.
Uma baixa pressão se intensifica entre a Região Sul e os países Paraguai e Argentina. Essa condição já traz risco de chuva forte e de tempestades pontuais no período da manhã no centro-leste e norte do Rio Grande do Sul, no sul e meio-oeste de Santa Catarina e no sudoeste do Paraná. Ao mesmo tempo, instabilidades provocam pancadas isoladas na Região Norte.
A atenção fica para a partir do fim da manhã até o fim da tarde, quando as instabilidades conseguem se desenvolver mais no centro-sul do Brasil devido a intensificação da baixa pressão. Assim, há alerta de chuvas intensas e de tempestades para o norte do Rio Grande do Sul, sul e oeste de Santa Catarina, porção central, leste e oeste do Paraná, no centro-sul e nordeste do Mato Grosso. No centro-norte do Brasil, instabilidades continuam a trazer pancadas de chuva forte e tempestades pontuais na Região Norte, norte do Mato Grosso, no centro-norte de Goiás e no interior do Nordeste até o norte de Minas Gerais.
Alerta também para a condição térmica no norte do Paraná, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso, sul de Goiás e nos estados de São Paulo e de Minas Gerais, onde as temperaturas ficam elevadas e as máximas podem atingir os 40°C, principalmente no norte paranaense, no território paulista, na região do Triângulo Mineiro, sudeste do Mato Grosso e no sul goiano.
A baixa pressão passa a atuar próxima a costa do Rio Grande do e do Sudeste, o que contribui para a organização da umidade pelo Brasil. Esse sistema vai evoluir para um ciclone extratropical com sua frente fria mantendo e potencializando a mudança de padrão nesta primeira semana de dezembro.
Pela manhã, instabilidades provocam chuvas pontuais de até moderada intensidade no sul e oeste de Santa Catarina, no sudoeste e oeste do Paraná, no Mato Grosso do Sul, Goiás e entre as regiões Norte e Nordeste. No fim do período, a mudança começa a ser mais perceptível através do aumento da nebulosidade no Brasil Central e sobre o Sudeste.
No período da tarde, as instabilidades se desenvolvem mais e há maior risco de chuvas intensas e de tempestades. Alerta para o norte de Santa Catarina, norte e leste do Paraná, para todo o estado de São Paulo, Rio de Janeiro, centro-sul de Minas Gerais e regiões do Triângulo Mineiro e da Zona da Mata, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso, no norte de Goiás, na Região Norte e no interior do Nordeste.
Atenção, devido ao calor, há maior potencial de tempestades intensas e granizo sobre as áreas do Sudeste e do Centro-Oeste.
No período da manhã a frente fria está formada e atua sobre a Região Sudeste. Chuvas pontuais de fraca a moderada intensidade são previstas para o norte de São Paulo, o Rio de Janeiro, a metade sul de Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Região Norte. Instabilidades também podem atuar no sul dos estados do Maranhão e do Piauí.
É a partir da tarde que as instabilidades aumentam e levam alertas de chuvas intensas e de tempestades para boa parte do Brasil, englobando toda a Região Sudeste e o Centro-Oeste, boa parte da Região Norte, com exceção das áreas mais ao norte, e sul do Maranhão, do Piauí e oeste da Bahia. No fim da tarde e período da noite, alerta de chuvas muito intensas para o norte do Rio de Janeiro, oeste de Minas Gerais e o Espírito Santo.
Na Região Sul, o tempo fica mais firme com possibilidade de chuvas somente na faixa leste dos estados, que acontecem com fraca intensidade.
A frente fria avança até o sul da Bahia e norte do Espírito Santo. A mesma condição dos últimos dias: alertas de chuvas intensas e de tempestades a partir da tarde.
Devido ao deslocamento da frente fria, uma massa de ar frio favorece o tempo mais firme em boa parte da Região Sul, do Mato Grosso do Sul, de São Paulo e do Rio de Janeiro. O sistema favorece chuvas de fraca intensidade ou chuvisco no leste catarinense, paranaense, paulista e no território fluminense.
Alertas de chuvas intensas e de tempestades para o norte de São Paulo, porção central, oeste e norte de Minas Gerais, para o Espírito santo, sul e oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí, para Goiás, Mato Grosso e boa parte da Região Norte, excluindo as áreas mais ao norte.
O maior risco fica para o estado de Minas Gerais, o Espírito Santo e sul da Bahia, onde as chuvas continuam intensas no período da noite.
A frente fria avança e reduz as chuvas no centro-sul do Brasil, concentrando as chuvas intensas e as tempestades em parte do centro-norte.
O tempo firme predomina na Região Sul, no Mato Grosso do Sul, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no sul do Espírito Santo, no centro-sul de Minas Gerais e na região do Triângulo Mineiro. Há possibilidade de chuva fraca ou chuvisco pontual na faixa leste paulista, no Rio de Janeiro até o sul do território capixaba.
Os alertas de chuvas intensas e de tempestades se concentra no período da tarde até o início da noite sobre norte do Espírito Santo, sul, centro e oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí, sobre Goiás, o Mato Grosso e boa parte da Região Norte, com exceção das áreas mais ao norte.
METEORED-TEMPO
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Meio Ambiente
Agrilife Solutions lidera a 4ª geração da nutrição vegetal com AgGranum e AgMaturis

Foto: Divulgação
Com formulação líquida, doses reduzidas e tecnologia C-DOT Drive®, nova linha eleva o Nutrient Use Efficiency (NUE) e entrega maior produtividade e retorno ao agricultor com menor impacto ambiental.
A Agrilife Solutions, empresa brasileira do Grupo Casa Bugre, apresenta ao mercado os novos fertilizantes foliares AgGranum e AgMaturis, que representam a chegada da 4ª geração da nutrição vegetal. Formulados com a exclusiva tecnologia C-DOT Drive®, os produtos oferecem nutrição inteligente, funcional e fisiologicamente ativa, com eficiência muito superior às soluções convencionais.
Com formulação líquida e alta capacidade de absorção e metabolização dos nutrientes, os novos produtos exigem doses bem inferiores aos fertilizantes tradicionais, o que significa menor consumo de recursos naturais, menor uso de embalagens e menor necessidade de armazenamento e transporte — resultando em menor impacto ambiental e maior competitividade no campo.
“Estamos inaugurando uma nova era da nutrição vegetal. Com a C-DOT Drive®, conseguimos elevar a eficiência fisiológica das plantas, utilizando menos insumos e gerando mais resultado por hectare”, afirma Everton Molina Campos, Diretor de Marketing & Inovação da Agrilife Solutions. “O agricultor ganha produtividade, sustentabilidade e um retorno econômico expressivo sobre o investimento.”
A evolução da nutrição vegetal até a 4ª geração
A nutrição vegetal evoluiu ao longo das últimas décadas:
- Na 1ª geração, o foco era apenas fornecer nutrientes básicos;
- Na 2ª, surgiram os agentes complexantes, que melhoraram a disponibilidade;
- A 3ª geração trouxe as nanopartículas metálicas;
- E agora, a 4ª geração, inaugurada pela tecnologia C-DOT Drive®, entrega nutrição e fisiologia (nutrifisiologia), em que cada nutriente é absorvido, transportado e metabolizado com máxima eficiência e mínimo desperdício
As nanopartículas de carbono (3–5 nanômetros) da C-DOT Drive® se ligam eletrostaticamente aos nutrientes, aumentando sua estabilidade e solubilidade, e ativam enzimas que impulsionam o transporte e o metabolismo celular.
Essa combinação resulta em maior conversão de nutrientes em produtividade, com eficiência de uso (NUE) até oito vezes superior à média de mercado
“A ciência hoje reconhece o Nutrient Use Efficiency (NUE) ou Eficiência no uso de nutrientes como o principal indicador de eficiência e sustentabilidade na agricultura em todo mundo”, explica Molina Campos. “Quanto maior a produtividade com menor uso de fertilizantes, melhor o desempenho agronômico, econômico e ambiental. E é exatamente isso que nossos produtos entregam.”
C-DOT Drive®: dois mecanismos de ação, máxima eficiência e menor impacto
O segredo da C-DOT Drive® está em seus dois mecanismos de ação sinérgicos:
- a) Carreador de nutrientes – As nanopartículas entram facilmente nas folhas e raízes, levando os nutrientes diretamente para dentro das células, reduzindo perdas por lixiviação ou fixação;
- b) Ativador de transporte – A tecnologia estimula as enzimas H?-ATPases, abrindo canais de absorção e aumentando a metabolização dos nutrientes dentro da planta
O resultado é uma nutrição fisiologicamente ativa, com alta eficiência de conversão (NUE), menor uso de fertilizantes por hectare e redução significativa de emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, devido baixa dose de aplicação, a quantidade de embalagens é menor a facilidade logística e menor custo operacional, o que se traduz em melhor custo-benefício e maior ROI (retorno sobre investimento) para o produtor.
“A combinação entre nanotecnologia, formulação líquida e dois mecanismos de ação é o que faz da C-DOT Drive® uma tecnologia verdadeiramente disruptiva”, ressalta Molina Campos. “Ela entrega eficiência agronômica e ambiental, reduzindo desperdícios e aumentando a margem do agricultor.”
AgGranum: alta performance no enchimento e padronização de grãos
Destinado ao enchimento de grãos e padronização produtiva em culturas como soja e feijão, o AgGranum é um fertilizante foliar de alta eficiência que potencializa a fotossíntese e o metabolismo energético, direcionando nutrientes e carboidratos para flores, vagens e sementes.
Em testes de campo realizados em Conchal (SP) e Palmas (TO), o AgGranum proporcionou aumentos de até 11 sacas por hectare e índices de NUE de até 783% — desempenho que comprova sua capacidade de transformar nutrientes em produtividade com doses muito menores que os produtos convencionais
“O AgGranum entrega força e inteligência para o campo. Ele entende a demanda da planta e age no momento certo, garantindo mais peso e uniformidade com menor uso de insumos”, explica Molina Campos.
AgMaturis: maturação uniforme e qualidade premium de frutos
Para ser usado em culturas como tomate, morango, pimentão e alface, o AgMaturis atua na maturação uniforme e no enchimento equilibrado de frutos. Sua formulação líquida balanceada permite aplicações em doses reduzidas, com altíssimo aproveitamento fisiológico dos nutrientes. Outro benefício é que o produto não tem cloro em sua formulação, permitindo seu uso em culturas sensíveis.
Nos experimentos de campo, o AgMaturis mostrou resultados expressivos: ganhos de até 12,9 toneladas por hectare em tomate tipo cocktail e quase 8 toneladas adicionais por hectare em morango, além de melhor padronização e qualidade comercial dos frutos.
“O AgMaturis mostra que é possível produzir mais e melhor com menos. Ele entrega performance, reduz o impacto ambiental e aumenta a rentabilidade do agricultor”, reforça Molina Campos.
Sustentabilidade, competitividade e retorno garantido
Além do desempenho agronômico, os novos produtos se destacam por diminuírem a pegada ambiental da agricultura. O menor volume aplicado, aliado à alta eficiência da C-DOT Drive®, reduz o consumo de matéria-prima, embalagens e energia de transporte, fortalecendo o compromisso da Agrilife com uma agricultura regenerativa e de baixo carbono.
“A 4ª geração da nutrição vegetal entrega tudo o que o produtor moderno busca: produtividade, sustentabilidade e rentabilidade. É uma tecnologia que gera valor econômico e ambiental ao mesmo tempo”, conclui Molina Campos.
Tecnologia já embarcada em outros produtos
A tecnologia C-DOT Drive® também está presente nos produtos AgFortis e AgBasis, que já demonstram ganhos consistentes em estruturação, vigor e eficiência fisiológica. Com a chegada do AgGranum e do AgMaturis, a Agrilife consolida uma linha completa de soluções nutrifisiológicas de alta performance, alinhada à agricultura 6.0 — inteligente, sustentável e conectada.
Sobre a Agrilife Solutions
A Agrilife Solutions é uma empresa brasileira especializada em soluções que promovem uma agricultura em favor da vida, unindo ciência, tecnologia e sustentabilidade para maximizar a eficiência, a rentabilidade e a regeneração dos sistemas produtivos.
Presente em 80% do território nacional, integra o Grupo Casa Bugre, que há mais de 43 anos atua com inovação, solidez e compromisso com o agro sustentável. Mais informações: www.agrilifetech.com.br
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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