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Agricultura

Comissão debate impactos e benefícios da produção de fertilizantes nitrogenados

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Reprodução

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados debate, nesta segunda-feira (27), os benefícios e os impactos da produção de fertilizantes nitrogenados no Brasil.

A audiência atende a pedido da deputada Socorro Neri (PP-AC). A parlamentar argumenta que o Brasil tem enfrentado desafios significativos no setor agrícola devido à dependência de fertilizantes importados e à crescente preocupação com a sustentabilidade ambiental.

Ela explica que o Brasil importa 87% de todos os fertilizantes usados em nosso agronegócio, sendo que 23% são importados da Rússia. No entanto, o recente conflito bélico com a Ucrânia provocou uma disparada nos preços internacionais dos fertilizantes, trazendo grande risco ao agronegócio brasileiro, conforme Socorro Neri.

A deputada acrescenta que os fertilizantes que contêm nitrogênio em sua composição desempenham papel fundamental na agricultura brasileira, contribuindo para o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade dos cultivos.

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“A produção convencional desses fertilizantes [nitrogenados] envolve processos que geram altas emissões de carbono, o que representa uma ameaça para o meio ambiente e a saúde pública”, afirma Socorro Neri. “Mas o uso de hidrogênio de baixo carbono na composição oferece uma alternativa promissora, reduzindo significativamente as emissões de gases de efeito estufa.”

agromais.uol

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agricultura

Soja: a maior demanda externa mantém firme a cotação doméstica

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Foto: Jefferson Aleffe/Marca Comunicação

Os preços domésticos da soja seguiram firmes na última semana, sustentados pela maior demanda, sobretudo externa. Isso de acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Ainda assim, de acordo com o instituto, a liquidez no mercado spot nacional continua lenta. Isso porque os agentes nacionais estão atentos à possibilidade de um acordo comercial entre China e Estados Unidos. 

Em maio, o Brasil exportou 14,09 milhões de toneladas do grão. O que representa um aumento de 4,9% em relação ao volume embarcado há um ano. Mas ainda assim o valor é 7,7% abaixo do escoado em abril, como mostram os dados da Secex analisados pelo Cepea. 

Na parcial dos 5 primeiros meses de 2025, os embarques somaram a quantidade recorde, de 51,52 milhões de toneladas de soja. O que é 2,7% acima do vendido em período equivalente de 2024. 

Para o segundo semestre, pesquisadores do Cepea explicam que produtores mostram interesse em negociar a oleaginosa, estimulados pelo maior prêmio de exportação em detrimento do mercado spot e, consequentemente, pela paridade de exportação mais atrativa.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Agricultura

‘Biochar de açaí’ nutre o solo, reduz custos e aumenta a produtividade no campo

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Biochar de açaí oferece fertilização ao solo. Foto: Divulgação | Canal Rural

O Fert Açaí, produto desenvolvido pela Amazon Biofert, foi um dos destaques no Inova Amazônia Summit 2025, evento em Macapá (AP). 

Apresentado por Thyago Magnun Amorim Monteiro, sócio-fundador e CEO da empresa, a convite do Sebrae/AP, o biochar de açaí — um material rico em carbono — é produzido a partir do caroço do açaí.

Esse bioinsumo contribui para a fertilização do solo e possui alto valor agronômico, promovendo eficiência e inovação na agricultura.

“Nosso produto reduz os custos de adubação para o produtor rural, além de regenerar o solo e melhorar sua capacidade de retenção de nutrientes e água”, explica Monteiro. 

O produto também atua como um ‘ímã de fertilizantes’, potencializando a absorção de elementos essenciais à produtividade agrícola.  

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De acordo com o CEO, a solução nasce de um grande desafio: “Na Amazônia, segundo o IBGE, são geradas mais de 2 milhões de toneladas de caroço de açaí todos os anos. Nós acreditamos que esse número seja muito maior, possivelmente 10 vezes mais. Mas conseguimos transformá-lo em fertilizante.”

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Thyago Magnun Amorim Monteiro, sócio-fundador e CEO da Fert Açaí. Foto: Arquivo Pessoal

Solo mais nutritivo

O bioinsumo é capaz de devolver à natureza os nutrientes necessários para um ciclo produtivo mais eficiente e sustentável.  

“Com tecnologia, conseguimos fixar carbono e gerar crédito de carbono. Ele pode ser usado para qualquer cultura, pois o nosso produto age na melhoria da qualidade do solo.” 

Além disso, Monteiro afirma que o produto eleva o pH do solo, reduz a acidez e fortalece a  em até 40% as atividades microbianas, essencial para a fertilidade da terra.  

Inspirado no estudo da ‘terra preta de índio’, um tipo de solo encontrado na região amazônica -, o biochar surge para combinar inovação e sustentabilidade para fortalecer ainda mais o agronegócio nacional. 

“A ‘terra preta de índio’ é considerada uma das terras mais férteis do mundo, porque há carbono muito estável. E com base nesse estudo, a gente conseguiu desenvolver este carbono [biochar] estável e que fica de forma permanente no solo. Além disso, estamos agregando valor à cadeia produtiva do açaí e oferecendo uma alternativa eficiente para agricultores”, conclui Monteiro.  

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Agricultura

Governo decide substituir decreto que aumentou IOF

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Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O governo federal vai substituir o decreto que aumentou alíquotas do Imposto de Operações Financeiras (IOF) por outras medidas compensatórias. A decisão foi tomada na noite de domingo (8) durante reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, líderes partidários das duas Casas e ministros. A reunião foi realizada na residência oficial do presidente da Câmara e terminou pouco antes da meia-noite.

Hugo Motta disse que foi uma noite histórica. “Tivemos pela primeira vez uma reunião conjunta, com líderes da Câmara e do Senado e ministros”, disse ele, em entrevista coletiva concedida ao lado de Haddad e Alcolumbre. Motta lembrou que o decreto causou grande incômodo no Congresso, criando um ambiente muito adverso, e por isso foi colocado para o governo que o decreto precisaria ser revisto.

Entre as medidas anunciadas está a cobrança de Imposto de Renda (alíquota de 5%) sobre títulos hoje isentos, como Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). A taxação das apostas esportivas (bets) deverá subir de 12% para 18%. Outra mudança está relacionada com o risco sacado, uma modalidade de crédito em que bancos antecipam valores para varejistas que venderam a prazo. Também haverá redução do gasto tributário em 10% e redução dos gastos primários, ainda a serem definidos.

“Para resolver a situação das contas públicas, o governo apresenta uma medida provisória que, na nossa avaliação, traz uma compensação financeira para o governo, mas muito menos danosa que a continuidade do decreto do IOF, como foi proposto de forma inicial”, disse Motta.

As medidas serão detalhadas na terça-feira, com a volta do presidente Lula ao Brasil.

Redução das isenções fiscais
O presidente da Câmara afirmou também que, na reunião, teve “a oportunidade de inaugurar um debate importante, que é o fim das isenções fiscais, que chegaram a um nível insuportável, atingindo cerca de R$ 800 bilhões”. Segundo ele, nos próximos dias serão listadas as isenções que não estão na Constituição e que serão objeto de análise.

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Motta afirmou quinda que vai apresentar uma proposta da reforma administrativa no início de julho, que já está sendo discutida com o Senado, para que o país possa ter uma máquina pública mais enxuta e mais eficiente.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também considerou a reunião histórica, disse que a medida provisória vai disciplinar determinadas matérias em torno da questão da arrecadação, corrigir distorções do sistema de crédito, rendimento sobre títulos e temas afins. “Vai nos permitir recalibrar o decreto do IOF, reduzir as alíquotas previstas, e trazer medidas compensatórias para manter as obrigações fiscais”, disse.

Disse também que todos os títulos hoje isentos serão tributados. “Todos os títulos isentos vão passar a ter uma cobrança, porque estão criando uma distorção no mercado de crédito no brasil, inclusive com dificuldade para o Tesouro Nacional, porque há empresas que, em função da enorme isenção de que dispõem, ficam com crédito mais barato que o Tesouro Nacional. Vão ter uma distância dos títulos públicos em geral, continuarão incentivados, mas não serão mais isentos”, disse.

Afirmou ainda que as instituições financeiras, atualmente, pagam três alíquotas de imposto, de 9%, 15% e 20%. A alíquota de 9% deixará de existir, e as instituições que estão sujeitas a essa faixa passarão para 15% ou 20%.

Haddad disse que mostrou aos parlamentares um gráfico com a evolução das despesas já contratadas pelo governo, de quatro a seis anos atrás. “A conta está chegando agora, sem que a fonte de financiamento da despesa tivesse sido prevista”, disse, para rebater as acusações de “gastança” do governo.

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As medidas decididas na reunião não terão aplicação imediata, pois dependem da aprovação da Câmara e do Senado, e também precisam obedecer aos princípios da noventena e da anualidade, quando for o caso.

O post Governo decide substituir decreto que aumentou IOF apareceu primeiro em Canal Rural.

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