Mato Grosso
Duplicação da BR-163 recebe prêmio de asfalto mais confortável do Brasil e é comparada às rodovias alemãs

Crédito – Mayke Toscano/Secom-MT
A duplicação da BR-163 no trecho entre os municípios de Sorriso e Sinop, em Mato Grosso, bateu recorde nacional de qualidade ao atingir o melhor índice de conforto já registrado no Brasil, e recebeu o prêmio de Melhor IRI de Implantação de Obras. O troféu foi entregue nesta quinta-feira (16.10) ao governador Mauro Mendes, ao presidente do Conselho de Administração da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos, e ao diretor-presidente da Concessionária, Luciano Uchôa.
A premiação, concedida pela MOBA (empresa alemã de equipamentos e automação para infraestrutura), é um reconhecimento pela qualidade e pelo conforto alcançados na obra, em um trecho específico de 10 km, que atingiu o Índice de Irregularidade Internacional (IRI) médio de 0,58 m/km.
Quanto menor o valor do IRI, mais liso é o asfalto, o que indica mais conforto ao dirigir, redução do desgaste dos veículos e o aumento da segurança nas vias. A média dos demais trechos duplicados pela Nova Rota do Oeste é de 1,2 m/km, também considerado excelente, conforme parâmetros da convenção internacional.
Para o governador Mauro Mendes, o resultado é motivo de orgulho por colocar Mato Grosso no mesmo patamar das melhores rodovias do mundo. “Fico muito feliz por estarmos entregando uma rodovia com muita qualidade e segurança para a vida dos mato-grossenses. Receber esse prêmio coroa toda a competência técnica dos profissionais envolvidos nessa obra”, afirmou.
De acordo com a gerente-geral da MOBA na América Latina, Patrícia Herrera, é a primeira vez que uma rodovia brasileira alcança um índice tão baixo. “Estamos acostumados com esse padrão de qualidade na Alemanha, que tem a melhor malha rodoviária do mundo. No Brasil, é inédito. Acompanhamos a evolução da pavimentação no país há 10 anos e nunca tínhamos encontrado um IRI tão baixo. Essa qualidade é importante para o país como um todo”, destacou.
O desempenho alcançado reflete a exigência técnica adotada pela Nova Rota do Oeste, conforme explica o diretor-presidente da Concessionária, Luciano Uchôa. “Todo o trabalho que desenvolvemos é focado na qualidade das entregas e na aplicação das melhores tecnologias. Incluímos essas exigências nos contratos e agora colhemos resultados excelentes, como esse reconhecimento. Já tínhamos a maior obra rodoviária do país e agora temos também a rodovia mais confortável”, ressaltou.
O presidente do Conselho de Administração da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos, também destacou o avanço obtido desde o início da concessão.
“Saímos de uma rodovia que mal conseguia tapar buracos para o reconhecimento de melhor trecho rodoviário do Brasil. Esse prêmio é fruto do esforço das equipes desde 2023 para entregar uma rodovia cada vez melhor”, afirmou.
Obras de duplicação
As obras com os melhores resultados são executadas pelo Consórcio Caminhos do Mato Grosso (CCMT), formado pelas empresas Pedrisa Pavimentações e Neovia Engenharia. O IRI desse trecho da rodovia mato-grossense supera até mesmo o padrão exigido para algumas pistas de automobilismo profissional, que estabelecem índice mínimo de 1,00 m/km.
Atualmente, a Nova Rota do Oeste conta com oito lotes de duplicação em execução, de Cuiabá a Sinop, desenvolvendo a maior obra rodoviária em andamento no Brasil.
Análise e premiação
A avaliação da qualidade do asfalto foi realizada pela empresa especializada T-Road Engenharia. Além do alto padrão da BR-163, outro dado que chama a atenção é a consistência do resultado, o que garante maior segurança viária, conforto aos motoristas e aumento da durabilidade do asfalto.
Para chegar a este desempenho, foi exigida a adoção da tecnologia de nivelamento automatizado MOBA Big Sonic-Ski, acoplada às vibroacabadoras. A tecnologia assegura espessura uniforme da camada asfáltica e elimina irregularidades da base. O rigoroso processo de controle de qualidade, aplicado desde a fundação da pista até a camada final, também foi determinante para o resultado.
Raquel Ferreira | Nova Rota do Oeste
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Governo de MT prorroga até 2028 benefício fiscal que isenta IPVA de veículos novos

Sesp-MT
A redução na base de cálculo do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que isenta o pagamento do tributo no primeiro emplacamento de veículos novos adquiridos em concessionárias estabelecidas em Mato Grosso, foi prorrogada por mais três anos. O benefício fiscal, que encerraria em dezembro deste ano, passa a vigorar até 31 de dezembro de 2028.
De acordo com a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz MT), esse é um dos incentivos que vem sendo prorrogado sucessivamente, devido ao impacto positivo para o cidadão e para a economia local. A medida reduz a carga tributária do IPVA e estimula o consumo dentro do Estado, promovendo a geração de empregos e o fortalecimento do setor automotivo.
A isenção é concedida automaticamente, a partir da emissão e registro da nota fiscal eletrônica. Para manter o benefício, o veículo deve permanecer registrado em Mato Grosso pelos dois anos seguintes à aquisição.
Caso o proprietário transfira o veículo para outra unidade da federação antes do prazo, deverá pagar o IPVA proporcional corrigido. Nesses casos, é necessário formalizar solicitação à Sefaz para que os débitos sejam lançados e, após o recolhimento dos valores, o veículo será liberado para transferência.
Em caso de dúvidas, os contribuintes podem buscar orientações nos canais de atendimento disponíveis no site da Sefaz.
Lorrana Carvalho | Sefaz-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Embrapa oferece curso gratuito sobre Inoculação e Coinoculação em Soja

Foto: Antonio Neto/Arquivo Embrapa
A Embrapa Soja promove um novo curso online gratuito sobre Inoculação e Coinoculação em Soja com informações atualizadas sobre esse tema para profissionais das ciências agrárias, produtores e estudantes. O curso é ministrado pela pesquisadora Mariangela Hungria e pelos pesquisadores Marco Antonio Nogueira e André Prando, da Embrapa Soja. As inscrições podem ser feitas na plataforma E-Campo da Embrapa.
Com carga horária de seis horas, o curso conta com sete módulos: 1) Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN), 2) FBN durante o desenvolvimento da soja, 3) Benefícios econômicos e ambientais da FBN, 4) Fertilizante nitrogenado e inoculação anual, 4) Boas práticas de inoculação, 5) Coinoculação e 6) Como garantir o sucesso da FBN na cultura da soja.
Sobre a questão
A inoculação anual de soja com bactérias fixadas de nitrogênio (Bradyrhizobium) é adotada em 85% de toda a área cultivada com soja no Brasil e, em média, aumenta 8% na produção de grãos. Os pesquisadores da Embrapa revelam que esse rendimento é obtido sem nenhuma aplicação de fertilizante nitrogenado.
Outra tecnologia apresentada no curso é a coinoculação da soja, que reúne as bactérias Bradyrhizobium e as bactérias promotoras de crescimento de plantas (Azospirillum brasilense). Lançada em 2014, a coinoculação já foi adotada em aproximadamente 35% da área total cultivada de soja. De acordo com levantamento da Embrapa, os benefícios da inoculação e da coinoculação da soja, somente em 2024, promoveram uma economia estimada de 25 bilhões de dólares, por dispensar o uso de fertilizantes nitrogenados. Além do benefício econômico, o uso dessas bactérias ajudou a mitigar, em 2024, a emissão de mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalentes para a atmosfera.
Fonte: Assessoria/Lebna Landgraf
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Conab participa de evento para discutir o papel das estatais no combate às mudanças climáticas

Assessoria
Nesta quarta-feira (15), a Companhia Nacional de Abastecimento participou do Encontro Global sobre Empresas Estatais e Ação Climática, evento promovido pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) em parceria com a Petrobras, no Centro de Pesquisa e Inovação da Petrobrás (Cenpes), localizado no Rio de Janeiro (RJ). Representaram a Companhia a diretora administrativa, financeira e de fiscalização, Rosa Neide Sandes, e o superintendente de gestão de riscos, conformidade e controles internos, Marcelo Gayardi.
A convite do MGI, a diretora Rosa foi palestrante no “Painel 4 – Ação Climática, Transição Justa e Segurança Alimentar”, com a exposição oral “Conab: Sustentabilidade e Transição Energética”, na qual teve a oportunidade de mostrar a importância da Conab em articular estoques reguladores, para garantir a segurança alimentar e nutricional e no combate à fome em um contexto de mudanças climáticas. Além disso, ela também apresentou as medidas que a estatal tem adotado para se preparar a fim de ser mais resiliente e assegurar o abastecimento diante de eventos climáticos extremos.
Conforme salientou a diretora, o planejamento conjunto das estatais no âmbito da realização de políticas públicas em comum seria um ponto – chave para aumentar a abrangência e capilaridade das ações das empresas públicas, a fim de assegurar a produção sustentável, a transição energética e o abastecimento. “A Conab, nesta atual gestão, junto ao governo federal, tendo em vista o atual projeto de nação que estamos inseridos, recebeu a tarefa de ser uma das companhias governamentais que atuaria fortemente para retirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU. Fizemos o dever de casa e recebemos com muita alegria esse anúncio de que o país saiu desse ranking, mas sabemos que nós temos que continuar trabalhando, porque ainda existem mais de 8 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional”, ressaltou.
Reconhecendo a relevância da Conab para a segurança alimentar e nutricional, a formação de estoques públicos e o apoio à agricultura familiar, a Companhia foi uma das protagonistas da roda de conversas por exercer um papel estratégico na construção de políticas públicas que combinam resiliência climática, inclusão social e soberania alimentar para uma transição justa e sustentável.
Crise climática, desigualdade e disrupção tecnológica desafiam o papel do Estado e da política econômica. Por isso, se torna urgente repensar estratégias para promover crescimento sustentável e inclusivo, garantindo sistemas alimentares resilientes para o futuro. Países em desenvolvimento enfrentam o desafio de transição para economia de baixo carbono e desenvolvimento produtivo, e neste contexto empresas estatais são estratégicas para a ocorrência desse processo, pois podem ser as catalisadoras das transformações produtivas sustentáveis e inclusivas, ao investirem em infraestrutura e tecnologia verde, alinhando desenvolvimento econômico e climático.
A iniciativa reuniu líderes de estatais brasileiras e especialistas internacionais para debater o potencial das empresas públicas em liderar investimentos na economia verde. Toda essa discussão faz parte dos preparativos para a COP 30, que acontece no próximo mês em Belém (PA), e visa reforçar o papel estratégico dessas instituições na transição para uma economia mais sustentável, uma vez que as empresas públicas brasileiras representam cerca de 20% do PIB do nacional e mais de 10% do PIB global, além de realizarem quase um terço dos investimentos em infraestrutura.
Participaram do evento como painelistas representantes da Empresa de Pesquisa Energéticas (EPE), da Itaipu Binacional, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Banco do Brasil (BB), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal (CEF) e da empresa estatal Petronas, da Malásia, além de integrantes dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Fazenda (MF), do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), da Frente Única dos Petroleiros (FUP) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O encontro tem o apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e da Open Society Foundations (OSF). Também estiveram presentes autoridades do setor econômico governamental de países como Alemanha, Chile, China e Colômbia, assim como convidados acadêmicos do Instituto Alemão de Desenvolvimento e Sustentabilidade, da Universidade de Massachusetts Amherst, e da SciencesPo-Paris.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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