Agricultura
Milho 2ª safra – AgBiTech consolida liderança em biológicos para controle de lagartas do cereal

Assessoria
Campinas (SP) – Recém-divulgado, o levantamento FarmTrak Milho, da Kynetec Brasil, traz novamente a companhia AgBiTech na ponta do mercado de produtos biológicos para lagartas do cereal na segunda safra. A companhia registrou crescimento, em participação, de 29% para 50%, entre 2024-25.
A Kynetec informou que apurou uma alta representativa da área tratada com inseticidas para lagartas na segunda safra de milho 2025. O indicador total, baseado no número de aplicações desses produtos nas áreas de cultivo, chegou a 42 milhões de hectares, 86% acima dos 22,5 milhões de hectares do ciclo anterior. Para a Kynetec, o resultado, abrangendo químicos e biológicos, reflete o aumento da preocupação de produtores em relação a ataques de lagartas, cuja intensidade avança safra após safra.
O estudo traz à luz, ainda, que os produtos biológicos representam hoje 7% do faturamento do mercado total de inseticidas para controle de lagartas na segunda safra – incluindo químicos -, face a 2% medidos em 2022. O índice quase quatro vezes maior, observado em apenas três anos, diz a empresa, reforça a tendência de aumento dos tratamentos com bioinseticidas, pois a área cultivada do milho ‘safrinha’ se manteve estável no mesmo período, na faixa de 16 a 17 milhões de hectares.
Para o diretor de marketing da AgBiTech Brasil, Pedro Marcellino, a alta pressão de lepidópteros, sobretudo da espécie Spodoptera frugiperda, tracionou a adesão de produtores de milho ao principal bioinseticida da companhia para a cultura, de nome Cartugen®, à base de vírus. “O desempenho robusto do produto na segunda safra ampliou a liderança da companhia. Foi um processo de continuidade ante 2024”, resume o executivo.
Cartugen®, enfatiza Marcellino, em faturamento, é hoje o oitavo inseticida para controle de lagartas mais utilizado no país no milho segunda safra, considerando químicos e biológicos, tendo se tornado ainda o principal produto do segmento de biocontrole.
“Durante vários anos, até 2020, o manejo de lagartas com inseticidas apresentava escala menor. Depois disso, com a perda de eficiência das biotecnologias e de inseticidas químicos, os tratamentos envolvendo insumos biológicos tornaram-se estratégicos para os produtores”, complementa Marcellino.
Os dados da pesquisa da Kynetec mostram ainda ampla vantagem da AgBiTech sobre as empresas que ficaram na segunda posição no ranking geral do mercado de biológicos para lagartas do milho segunda safra. A companhia de origem australo-americana obteve participação de mercado cinco vezes maior ante seu principal competidor. “Essa ampla participação de mercado se deve à qualidade e ao desempenho dos produtos da AgBiTech”, diz Marcellino.
Em termos regionais, o FarmTrak Kynetec detectou que, em 2025, os ataques de lagartas se intensificaram em todas as regiões de milho segunda safra, com destaque para o Mato Grosso. O estado detém 62% em participação nas vendas de inseticidas para lepidópteros da cultura na ‘safrinha’ e viu crescer 126% a adesão aos produtos, somados químicos e biológicos. Goiás e Maranhão, com 12% e 7% em representatividade, tiveram crescimento de 115% e 72% na utilização desses insumos, respectivamente.
Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA). www.agbitech.com.br
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Demanda sazonal pressiona mercado global de fertilizantes

As vendas de ureia ao consumidor final na Índia avançam – Foto: Canva
O mercado global de fertilizantes atravessa um período de forte movimentação, marcado por picos sazonais de consumo e por estratégias governamentais voltadas à segurança de suprimento. Segundo a AMR Business Intelligence, a demanda elevada em um dos principais mercados consumidores tem alterado o ritmo de vendas, estoques e decisões de importação, ao mesmo tempo em que acordos internacionais ganham peso no planejamento de médio prazo.
As vendas de ureia ao consumidor final na Índia avançam para alcançar quase 6 milhões de toneladas em dezembro, volume que pode configurar um novo recorde mensal, impulsionado pela demanda típica da safra de inverno, conhecida como rabi. O ritmo acelerado de escoamento reduziu os estoques domésticos de 7,1 milhões para 6,3 milhões de toneladas em apenas duas semanas. Esse movimento levou a estatal NFL a antecipar uma licitação de importação para a compra de 1,5 milhão de toneladas, com encerramento previsto para 2 de janeiro. No acumulado do ano, o país, que figura como o maior importador global do insumo, já adquiriu 9,23 milhões de toneladas por meio de leilões internacionais.
Paralelamente, a política externa indiana reforça o papel estratégico dos fertilizantes. O primeiro-ministro Narendra Modi propôs dobrar o fluxo comercial bilateral com a Jordânia para US$ 5 bilhões em cinco anos, colocando o setor como um dos eixos centrais da cooperação, ao lado de energia e defesa. Em encontros de alto nível que contaram com a participação do rei Abdullah II, foram discutidos investimentos na indústria jordaniana para garantir o fornecimento estável de fosfatados à Índia. A iniciativa busca reduzir riscos de oferta em períodos de pico das safras e consolidar um corredor econômico entre o Sul da Ásia e o Oriente Médio.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Mercado de trigo entra em fase de ajuste no Sul

No Paraná, o cenário também é de paralisação – Foto: Canva
O mercado de trigo no Sul do país atravessa um período de baixa liquidez, pressão sobre preços e cautela generalizada dos agentes, após dois anos marcados por fortes oscilações. De acordo com a TF Agroeconômica, o comportamento observado em 2024 e 2025 reflete um esgotamento do ciclo de alta e a entrada em uma fase de ajuste estrutural, com efeitos distintos entre os estados produtores.
No Rio Grande do Sul, as negociações seguem praticamente suspensas, com expectativa de paralisações temporárias em moinhos para limpeza e férias coletivas. Estima-se que cerca de 1,55 milhão de toneladas da safra nova já tenham sido comercializadas, o equivalente a pouco mais de 40% da produção. Os preços do trigo para moagem giram entre R$ 1.100 e R$ 1.150 por tonelada no mercado local, enquanto no porto os valores ficam próximos de R$ 1.180 para dezembro e R$ 1.190 para janeiro. O trigo destinado à ração apresenta cotações ligeiramente superiores, e o mercado é descrito como confortável do lado da indústria, com pouca urgência de compra.
A análise dos últimos dois anos mostra que os preços no estado atingiram picos relevantes em meados de 2024 e no primeiro quadrimestre de 2025, superando R$ 1.450 por tonelada, antes de entrarem em uma trajetória de queda acentuada. No encerramento de 2025, as cotações recuaram para níveis próximos de R$ 1.030 a R$ 1.050, os menores do período. A combinação de boa oferta interna, qualidade inferior do grão, entrada concentrada da safra, concorrência do trigo importado e demanda cautelosa dos moinhos contribuiu para a perda de sustentação dos preços.
Em Santa Catarina, o mercado permanece travado, com moinhos apenas recebendo lotes já adquiridos e expectativa de parada quase total até o início do próximo ano. O estado ainda não concluiu a colheita, e há um descompasso entre vendedores, que mantêm ideias ao redor de R$ 1.200 FOB, e compradores, que se mantêm ausentes.
No Paraná, o cenário também é de paralisação, com preços nominais ao redor de R$ 1.250 por tonelada CIF no norte do estado. Após picos acima de R$ 1.550 em 2024 e no início de 2025, o mercado entrou em tendência baixista, encerrando o último ano na faixa de R$ 1.180 a R$ 1.200, pressionado pela oferta interna, importações competitivas e resistência dos moinhos a preços mais elevados.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Entregas de fertilizantes avançam no mercado brasileiro

A produção nacional de fertilizantes intermediários também apresentou avanço – Foto: Divulgação
O mercado brasileiro de fertilizantes apresentou crescimento consistente ao longo de 2025, refletindo maior demanda do setor agropecuário e avanço no volume de entregas ao produtor. Dados divulgados pela Associação Nacional para a Difusão de Adubos (ANDA) indicam que o desempenho positivo foi observado tanto no resultado mensal quanto no acumulado do ano.
Em setembro de 2025, as entregas ao mercado somaram 5,38 milhões de toneladas, volume 11,3% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, o total entregue chegou a 35,86 milhões de toneladas, alta de 9,3% em comparação com igual período de 2024, quando foram contabilizadas 32,80 milhões de toneladas.
Mato Grosso manteve a liderança no consumo nacional de fertilizantes, concentrando 22,5% do total entregue no país, o equivalente a 8,08 milhões de toneladas. Na sequência apareceram Paraná, com 4,51 milhões de toneladas, São Paulo, com 3,74 milhões, Rio Grande do Sul, com 3,54 milhões, Goiás, com 3,53 milhões, Minas Gerais, com 3,22 milhões, e Bahia, com 2,43 milhões de toneladas.
A produção nacional de fertilizantes intermediários também apresentou avanço. Em setembro de 2025, o volume produzido alcançou 713 mil toneladas, crescimento de 6,3% frente ao mesmo mês de 2024. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a produção totalizou 5,57 milhões de toneladas, aumento de 6,6% em relação às 5,23 milhões de toneladas registradas no mesmo intervalo do ano anterior.
As importações somaram 3,91 milhões de toneladas em setembro de 2025, redução de 7,4% na comparação anual. De janeiro a setembro, porém, o volume importado atingiu 31,49 milhões de toneladas, expansão de 8,4% frente às 29,05 milhões de toneladas de 2024. O Porto de Paranaguá consolidou-se como principal porta de entrada do insumo, com oito milhões de toneladas importadas no período, o que representou 25,5% do total desembarcado nos portos brasileiros.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-

Transporte7 dias atrásPolícia Civil prende homem por descumprir medidas protetivas e ameaçar a mãe por se separar do pai
-

Mato Grosso7 dias atrásEntenda como será o funcionamento dos órgãos públicos nos feriados de Natal e Ano Novo
-

Agricultura4 dias atrásEntregas de fertilizantes avançam no mercado brasileiro
-

Agronegócio4 dias atrásGoiás amplia VBP da suinocultura após dois anos de queda
-

Agronegócio4 dias atrásClima favorece implantação do arroz no Rio Grande do Sul
-

Agronegócio4 dias atrásConsumo de carnes impulsiona demanda mexicana por grãos
-

Agronegócio4 dias atrásClima afeta desenvolvimento da mandioca no RS
-

Agricultura4 dias atrásTabaco: colheita e secagem ganham ritmo no RS







































