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Embrapa realiza primeiro simpósio sobre agricultura espacial

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Foto: Motion Array

O 1º Simpósio Internacional em Agricultura Espacial (Siae) será realizado de 14 a 16 de outubro, em São José dos Campos, São Paulo. O evento busca fortalecer a economia espacial e ampliar o conhecimento científico e tecnológico na área, com o objetivo de tornar a agricultura espacial uma realidade no Brasil.

O evento é uma oportunidade para debater com personalidades científicas internacionais e cientistas das instituições brasileiras que compõem a Rede Space Farming Brazil, com suporte da Agência Espacial Brasileira (AEB) e liderança da Embrapa.

Ele integra o projeto “Agricultura Espacial: da Terra para o Espaço e do Espaço para a Terra”, liderado pela pesquisadora Alessandra Pereira Favero, da Embrapa Pecuária Sudeste.

O simpósio será o primeiro evento brasileiro a abordar a temática e reunirá especialistas, pesquisadores e instituições das áreas espacial, agrícola e afins para discutir e compartilhar conhecimentos sobre o desenvolvimento de técnicas e tecnologias relacionadas à agricultura espacial.

O simpósio prevê três dias de painéis, palestras e debates para promover a troca de experiências e fomentar a colaboração entre atores envolvidos nesse campo com participação ativa da comunidade científica nacional e internacional.

A programação conta ainda com eventos paralelos, como cinema ao ar livre com a presença do pesquisador aposentado da Nasa, James Green, que foi consultor do roteiro do filme “Perdidos em Marte”; além de visitas a instituições ligadas ao setor aeroespacial brasileiro.

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O pesquisador da Embrapa Agroenergia, Maurício Lopes, destacou a relevância do tema para o futuro da agricultura e para a inovação científica brasileira.

“O tema tem importância para a Embrapa e para o país, sobretudo após a adesão formal do Brasil ao programa Artemis, liderado pela Nasa, que prevê o retorno do ser humano à Lua e futuras missões a Marte”, explica.

“Ambientes espaciais extremos impõem restrições semelhantes às enfrentadas no cinturão tropical e em regiões vulneráveis do planeta, tornando a agricultura espacial um campo promissor para desenvolver tecnologias resilientes, adaptadas e sustentáveis”, conta.

A participação no projeto também potencializa novas parcerias institucionais, aproxima a Unidade dos setores aeroespacial, de tecnologia e defesa, e contribui para a diversificação de portfólio e fontes de financiamento voltadas à bioeconomia e à economia do espaço no futuro.

Serviços

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Data: 14 a 16 de outubro

Local: Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos (PIT)

Inscrições: clique aqui para se inscrever

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Detran leva palestra sobre segurança no trânsito a estudantes de Cuiabá

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Kamila Nascimento/Detran-MT

 

Nesta segunda-feira (22.9), servidores da Coordenadoria de Ações Educativas para o Trânsito do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) realizaram uma série de palestras na Escola Estadual Prof. Welson Mesquita de Oliveira, no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá. A unidade atende cerca de 1.600 alunos e recebeu a iniciativa como parte da programação da Semana Nacional do Trânsito.

Segundo a diretora de Educação e Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Adriana Carnevale, o objetivo foi sensibilizar os jovens para uma postura mais responsável nas vias. “Hoje estamos aqui na escola acompanhando uma ação educativa, um circuito de palestras com sete servidores da CAET, ensinando, alertando aos jovens sobre a percepção de risco e sensibilizando o respeito às normas de trânsito”, afirmou.

A ação contou com a participação da Gerência de Política sobre Drogas da Secretaria de Justiça de Mato Grosso. A assistente social Fátima Vieira do Prado destacou a importância de abordar também os riscos associados ao consumo de álcool e ao uso de cigarros eletrônicos. “Viemos fazer uma fala sobre drogas, no caso sobre a influência do álcool no trânsito, e também sobre o cigarro eletrônico, que é a droga mais utilizada por adolescentes no momento”, ressaltou.

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O diretor da escola, Fábio Bernardo da Silva, avaliou positivamente a iniciativa. “É extremamente importante a visita do Detran nessas ações, na escola, na programação da Semana Nacional do Trânsito, para o processo de conscientização dos nossos estudantes e da comunidade. Para além da escola, o estudante vai levar essa aprendizagem, essa experiência vivida nesse momento, para seus familiares e responsáveis. Então ficamos felizes com a visita do Detran e sabemos que é de extrema importância a participação do Detran para um trânsito mais seguro, e uma educação que vai além do currículo convencional”, destacou.

A Semana Nacional de Trânsito segue até quinta-feira (25), com ações educativas promovidas pelos Detrans de todos os Estados do Brasil, visando reforçar a conscientização sobre a segurança viária no País.

Roberto Felippe Santiago | Detran-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Controle parasitário em cavalos garante saúde, bem-estar e desempenho físico

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A saúde e longevidade dos cavalos podem ser seriamente comprometidas por parasitas muitas vezes imperceptíveis, como vermes gastrointestinais e carrapatos. Esses organismos afetam diretamente o bem-estar dos animais, prejudicam seu desempenho e, em casos não tratados, reduzem significativamente a expectativa de vida.

De acordo com a zootecnista Paula Kawakami, coordenadora de produtos para grandes animais da Syntec, “os parasitas internos (endoparasitas), como vermes redondos, são comuns e perigosos. Eles se instalam no trato digestivo, causando cólicas, emagrecimento, anemia, diarreia e, em situações mais graves, até a morte”.

Impactos das infestações crônicas no desempenho do animal

Infestações persistentes comprometem o sistema imunológico, tornando os cavalos mais suscetíveis a doenças. Cavalos infectados apresentam fadiga precoce, perda de massa muscular e dificuldade de recuperação após exercícios, o que prejudica não apenas a rotina diária, mas também o desempenho em competições.

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“Sem um controle adequado, os danos se acumulam ao longo do tempo, afetando órgãos vitais e encurtando a vida do animal. Em haras e centros de treinamento, a falta de programas preventivos eficazes pode gerar prejuízos econômicos consideráveis, devido à queda no rendimento e ao aumento nos custos com tratamentos”, alerta Paula Kawakami.

Estratégias de controle parasitário para cavalos

O controle eficaz requer uma abordagem integrada, que inclui:

  • Vermifugação regular;
  • Exames de fezes periódicos;
  • Manejo sanitário das pastagens;
  • Higienização adequada das baias;
  • Controle de vetores.

Segundo a especialista, é essencial que criadores, proprietários e treinadores consultem um médico-veterinário para definir protocolos de vermifugação adaptados à realidade de cada animal e propriedade.

Produtos indicados para controle e tratamento de parasitas

Para auxiliar no manejo parasitário, a Syntec disponibiliza produtos de ampla eficácia:

  • Anequim Plus: antiparasitário oral à base de Oxibendazol e Triclorfon, indicado para o tratamento e controle de adultos, larvas e ovos dos principais parasitas que acometem equinos.
  • Equimectin: antiparasitário oral à base de Ivermectina, seguro e eficaz, recomendado para o tratamento e controle das principais vermes que afetam os cavalos.

A utilização adequada desses produtos, aliada a práticas de manejo corretas, garante mais saúde, bem-estar e desempenho físico para os equinos, além de prevenir prejuízos econômicos para criadores e treinadores.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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EPI agrícolas – Aumento nas reprovações de qualidade de vestimentas protetivas mobiliza núcleo de pesquisas do ‘IAC-Quepia’

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Jundiaí (SP) – Coordenador do programa IAC-Quepia de Qualidade de Vestimentas Protetivas Agrícolas (EPI Agrícolas), o pesquisador Hamilton Ramos se deparou com um cenário que havia tempo não envolvia esses equipamentos. Do início da pandemia, em 2020, até este ano, o ‘Quepia’ chegou a registrar números acima de 60% relacionados à reprovação de qualidade das vestimentas testadas em laboratório. Os produtos são encaminhados por fabricantes em busca de certificação de qualidade.

De acordo com o pesquisador, após a realização de estudos, a equipe do IAC-Quepia identificou a raiz do problema: a descontinuidade na fabricação de um produto hidrorrepelente, à base de oito carbonos, que era empregado no tratamento dos tecidos de EPI agrícolas, dentro e fora do Brasil. “Por conta de questões ambientais, o hidrorrepelente original foi substituído por outro, similar, formado, contudo, por somente seis carbonos, que não apresentou a mesma durabilidade”, adianta Ramos.

A mudança, ele explica, teve, inicialmente, impacto negativo direto nas propriedades de resistência e durabilidade de determinados modelos de EPI, equipamentos essenciais para proteger o trabalhador do campo nas aplicações de defensivos agrícolas.

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“Porém, necessário ressaltar, a responsabilidade por essa situação jamais esteve na indústria de EPI”, enfatiza Ramos. “O hidrorrepelente novo, segundo observamos, não transferia a tecidos convencionais as mesmas características de resistência propiciadas pelo composto descontinuado, com oito carbonos. Isto só foi percebido quando materiais chegaram ao laboratório para ensaios de longevidade”, reforça Ramos.

Solução tecnológica local

Com apoio de empresas brasileiras dos setores de EPI e químico, que se uniram à pesquisa visando a reverter o alto índice de reprovações de qualidade dos produtos, o programa IAC-Quepia trouxe à luz uma possível solução — os testes finais estão em andamento.

“Passamos a buscar novos hidrorrepelentes que, submetidos à lavagem manual ou industrial, além de suportarem um número mínimo de lavagens, não necessitam ‘passadoria’”, antecipa Ramos. “Percebemos que um grupo de tecidos do gênero se adapta ao novo hidrorrepelente. Assim, não ocorrem perdas quanto à efetividade dos produtos na entrega de segurança ao aplicador de agroquímicos”, ele acrescenta. “Os ensaios finais, chamados testes de reprodutibilidade, têm por objetivo verificar se os tratamentos, quando reproduzidos, apresentam os mesmos resultados.”

Ramos lembra que a atuação do programa IAC-Quepia reduziu no Brasil, em um período de dez anos, de 80% para 20%, o indicador de reprovações de qualidade dos equipamentos protetivos agrícolas. “Trata-se de uma conquista representativa, que colocou a indústria nacional de EPI em condições de igualdade em relação a padrões internacionais de confiabilidade. O objetivo, agora, é auxiliar à indústria a novamente manter baixos índices de reprovação.”

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O pesquisador destaca ainda que o laboratório ‘Quepia’, um dos mais modernos da América Latina em sua área de pesquisas, está aberto ao setor de EPI. “Empresas interessadas no desenvolvimento da qualidade de vestimentas protetivas têm o laboratório acessível, basta nos contatar.”

Criado há 28 anos, o programa IAC-Quepia reúne o setor privado ao CEA-IAC, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, sediado na cidade de Jundiaí. Conta, nos dias de hoje, com um dos mais modernos laboratórios da América Latina para certificar a qualidade de EPI agrícolas. A unidade está perto de receber a certificação ISO 17025.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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