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Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Preços da cebola estabilizam, mas seguem em baixos patamares

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Imagem: Freepik

 

Levantamento realizado pela equipe Hortifrúti/Cepea mostra que os preços médios da cebola fecharam a semana passada (15 a 19/09) praticamente estáveis nas regiões de Monte Alto (SP) e São José do Rio Pardo (SP), em R$ 15,50/sc de 20 kg e R$ 17,00/sc de 20 kg, respectivamente.

Segundo pesquisadores, o comportamento interrompeu uma sequência de quedas que vinha sendo observada nessas praças.

De um lado, o volume regional (e nacional) permanece alto, o que tem impedido aumentos nos valores.

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De outro, o gradeamento de áreas nas regiões reduziu, ao menos brevemente, a oferta paulista.

Os patamares de preços, porém, continuam abaixo dos custos, cenário que, atrelado à dificuldade de escoamento da produção, deve levar à redução dos investimentos na cultura para a próxima safra, conforme relatam colaboradores do Hortifrúti/Cepea.

ETANOL: Indicador do hidratado tem nova queda; anidro também recua

Levantamentos do Cepea mostram que, na última semana, os preços tanto do etanol hidratado como do anidro caíram no mercado paulista. Entre 15 e 19 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado (estado de São Paulo) fechou em R$ 2,7471/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), baixa de 1,23% sobre o período anterior – foi a segunda semana seguida de queda para este biocombustível.

No caso do anidro, que vinha se sustentando nas últimas semanas, o Indicador CEPEA/ESALQ também recuou, em 1,8%, a R$ 3,2155/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).

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Pesquisadores explicam que, de modo geral, o interesse de demandantes de pequeno a grande porte foi pontual, e vendedores estiveram mais “flexíveis” nos valores, contexto que resultou em quedas nos preços de ambos os etanóis.

Agentes de algumas usinas que, até então, seguiam com postura firme também acabaram ajustando para baixo os valores negociados.

AÇÚCAR: Preço do cristal se recupera no spot paulista

Os preços médios do açúcar cristal negociado no mercado spot de São Paulo registraram forte recuperação nos últimos dias, conforme aponta levantamento do Cepea.

Na sexta-feira, 19, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, atingiu R$ 120,45/saca de 50 kg, o maior patamar em quase um mês e alta de 2,75% em relação ao da sexta-feira anterior.

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Segundo o Centro de Pesquisas, a entrega de açúcar para atender aos contratos internos e de exportação mantém baixa a disponibilidade do produto no spot, dando suporte para o aumento dos preços para o cristal na pronta-entrega.

Pesquisadores ressaltam que a valorização ocorre mesmo diante do significativo avanço na produção de açúcar no estado de São Paulo – o longo período de estiagem favoreceu a colheita ininterrupta de cana.

De acordo com dados da Unica, na segunda quinzena de agosto/25, usinas paulistas produziram 2,521 milhões de toneladas do adoçante, 21,32% a mais que em intervalo equivalente de 2024.

(Com Cepea)

Fernanda Toigo

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preços do Frango Sinalizam Recuperação em Setembro Após Queda de Quatro Meses

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Foto: Julia Filirovska/Pexels

 

Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que, pela primeira vez desde o surto de gripe aviária em maio, os preços médios da carne de frango registram aumento em relação ao mês anterior. Até o dia 24 de setembro, o frango congelado era negociado no atacado da Grande São Paulo a R$ 7,40/kg, alta de 6,3% sobre agosto. Apesar do crescimento, o valor ainda permanece abaixo dos R$ 8,60/kg registrados em maio de 2025.

Exportações impulsionam retomada dos preços

Pesquisadores do Cepea apontam que a recuperação dos preços está fortemente ligada ao reaquecimento das exportações brasileiras de carne de frango, que ajudam a reduzir a oferta no mercado interno. O retorno dos embarques à União Europeia, suspensos desde maio, e a expectativa de retomada das vendas à China contribuíram para a melhora do cenário, reforçando o otimismo do setor avícola nacional.

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Setor avícola acompanha tendência positiva

O movimento de alta em setembro indica uma estabilização do mercado, após quatro meses consecutivos de queda. Produtores e comerciantes seguem atentos à evolução das exportações, que devem continuar determinando a dinâmica dos preços no país.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Oferta de animais de parceria pressiona preços do boi gordo no Brasil

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Foto: Imagem Ilustrativa

 

O mercado físico do boi gordo no Brasil registrou desvalorização na última semana, com a arroba sendo negociada a preços mais baixos em diversas regiões do país. A entrada de animais oriundos de parcerias, por meio de contratos a termo, tem ampliado a oferta e pressionado as cotações.

Escalas de abate confortáveis para frigoríficos

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, os frigoríficos, especialmente os de maior porte, mantêm escalas de abate confortáveis, em torno de oito a nove dias úteis na média nacional. Esse cenário é reforçado pelo aumento da oferta de gado de parceria.

Apesar disso, Iglesias ressalta que as exportações continuam sendo o principal fator de sustentação do mercado, com volumes significativos embarcados em 2025.

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Preços do boi gordo por região

No dia 25 de setembro, as cotações da arroba do boi gordo, na modalidade a prazo, registraram as seguintes variações:

  • São Paulo (Capital): R$ 300,00 a arroba, queda de 1,64% frente aos R$ 305,00 da semana anterior.
  • Goiás (Goiânia): R$ 285,00 a arroba, retração de 1,72% em relação aos R$ 290,00 do fechamento passado.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 285,00 a arroba, recuo de 1,72% frente aos R$ 290,00 da semana anterior.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 325,00 a arroba, leve alta de 0,62% frente aos R$ 323,00 da semana anterior.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 295,00 a arroba, queda de 1,67% frente aos R$ 300,00 da semana passada.
  • Rondônia (Vilhena): R$ 280,00 a arroba, baixa de 1,75% em relação aos R$ 285,00 da semana anterior.
Atacado registra retração nos preços da carne

No mercado atacadista, os preços também apresentaram queda, reflexo de uma reposição mais lenta entre atacado e varejo.

De acordo com Iglesias, a expectativa é de melhora na primeira quinzena de outubro, com a entrada dos salários na economia. No entanto, ele observa que a carne de frango mantém maior competitividade em relação à bovina, favorecida pelo preço mais acessível.

  • Quarto traseiro: R$ 23,35/kg, queda de 3,11% frente aos R$ 24,10/kg da semana anterior.
  • Quarto dianteiro: R$ 17,50/kg, retração de 2,78% em relação aos R$ 18,00/kg da semana anterior.
Exportações em alta em 2025

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada somaram US$ 1,179 bilhão em setembro (15 dias úteis), com média diária de US$ 78,63 milhões. No período, foram embarcadas 209,6 mil toneladas, média de 13,9 mil toneladas por dia, a um preço médio de US$ 5.626,20 por tonelada.

Em comparação com setembro de 2024, os embarques apresentaram crescimento expressivo:

  • +45,4% no valor médio diário exportado;
  • +16,6% na quantidade média diária;
  • +24,6% no preço médio por tonelada.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Mercado de algodão segue moderado no Brasil, enquanto custos e exportações preocupam produtores

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foto: assessoria/arquivo

 

O mercado brasileiro de algodão registrou uma semana de comercialização moderada, marcada por negócios pontuais tanto no mercado spot quanto em contratos para entrega futura, com destaque para 2026.

Segundo a Safras Consultoria, os preços internos chegaram a apresentar ganhos em alguns dias, mas, na média semanal, permaneceram no mesmo patamar.

No CIF de São Paulo, a pluma foi negociada a R$ 3,68 por libra-peso, valor idêntico ao registrado na quinta-feira (18). Em Rondonópolis (MT), a cotação ficou em R$ 3,49 por libra-peso (R$ 115,26 por arroba), representando uma leve queda de R$ 0,04/arroba em relação à semana anterior.

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Custos de produção da safra 25/26 sobem em Mato Grosso

De acordo com relatório do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), o custeio da safra 2025/26 de algodão em Mato Grosso foi estimado em R$ 10.776,94 por hectare em agosto, alta de 0,56% frente ao levantamento de julho.

Os principais responsáveis pelo aumento foram os custos com defensivos (+0,65%) e com fertilizantes e corretivos (+0,47%).

Na comparação anual, os custos estão 12,27% mais altos do que na safra 2024/25. O gasto com pós-produção foi o que mais cresceu, disparando 104,90%. O Custo Operacional Efetivo (COE) atingiu R$ 15.407,20/ha, maior patamar desde a safra 2022/23, com aumento de 0,23% no mês e 17,69% em relação ao ano anterior.

O cenário reforça a preocupação dos cotonicultores diante da combinação de custos crescentes e preços estáveis.

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Exportações de algodão em queda em setembro

As exportações brasileiras de algodão totalizaram 104,6 mil toneladas nos primeiros 15 dias úteis de setembro, segundo dados da Secex/Ministério da Economia. A média diária foi de 6.974 toneladas, gerando uma receita de US$ 168,8 milhões (média de US$ 11,2 milhões por dia).

Em relação ao mesmo período de 2024, houve uma queda de 13,6% no volume diário exportado (8.073 toneladas/dia no ano passado) e de 22,3% na receita diária (US$ 14,4 milhões/dia em setembro de 2024).

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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