Agronegócio
Preço do açúcar segue estável em SP, mas cai no mercado externo

Divulgação
Os preços do açúcar cristal branco seguiram praticamente estáveis no mercado spot de São Paulo na semana passada, aponta levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Entre 8 e 12 de setembro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ (Icumsa de 130 a 180) foi de R$ 118,79/saca de 50 quilos, leve alta de 0,22% frente à do período anterior.
á no cenário internacional, os valores do demerara recuaram, pressionados pelas projeções de boa safra na Ásia, especialmente na Índia e na Tailândia, além da produção volumosa no Centro-Sul brasileiro, favorecida pelo tempo seco.
Segundo dados da Unica analisados pelo Cepea, na primeira quinzena de agosto, o estado de São Paulo produziu 2,368 milhões de toneladas do adoçante, alta de 20,46% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O mix de produção nas usinas paulistas destinou 61,64% da matéria-prima à fabricação de açúcar, também conforme a Unica.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Safra brasileira de girassol avança e revela curiosidades sobre a planta

Foto: Freepik
O girassol, além de encantar pelo visual marcante, vem ganhando cada vez mais relevância no campo e na economia global. De acordo com o 11º levantamento da Conab (2024/25), a safra brasileira de girassol alcançou 99,3 mil toneladas de grãos, cultivadas em uma área de 61,9 mil hectares, com produtividade média de 1.602 kg/ha.
Goiás e Mato Grosso concentram grande parte do cultivo, aproveitando a janela da safrinha após a soja. No cenário global, a produção estimada para 2025/26 é de 55,1 milhões de toneladas, com destaque para Rússia (18,0 mi t), Ucrânia (13,5 mi t) e União Europeia (9,5 mi t).
Além do peso econômico, o engenheiro agrônomo Luís Schiavo relata que o girassol também reúne uma série de curiosidades e aplicações que o tornam ainda mais interessante. Confira algumas:
De acordo com o 11º levantamento da Conab (2024/25), a safra brasileira de girassol alcançou 99,3 mil toneladas de grãos. Foto: Freepik
Botânica surpreendente – O girassol não é formado por uma flor única, mas por centenas de flósculos no centro, que podem virar sementes, e lígulas nas extremidades, que imitam pétalas.
Seguidor do sol, mas só quando jovem – As plantas novas realizam o famoso movimento de acompanhar o sol do leste ao oeste, realinhando-se durante a noite. Quando amadurecem, elas permanecem voltadas para o leste, garantindo flores mais aquecidas pela manhã e maior atração de polinizadores.
Cálculo na natureza – As sementes do girassol crescem em espirais que geralmente seguem os números de Fibonacci, um padrão que otimiza o espaço. “Esse fenômeno surpreendente, que une botânica e matemática, é tema recorrente em pesquisas científicas.
Aliado da sustentabilidade – Sua cultura também desempenha papel estratégico na agricultura sustentável. Além de atrair polinizadores e diversificar o sistema produtivo, o girassol é estudado como fitorremediador, com a capacidade de absorver metais pesados em solos contaminados.
Outras curiosidades
Além de encantar pelo visual marcante, o girassol vem ganhando cada vez mais relevância no campo e na economia global. Foto: Freepik
Além de sua beleza e de sua contribuição para o desenvolvimento da biodiversidade, no dia a dia, o girassol também rende dicas práticas para diferentes contextos. Na cozinha, por exemplo, o óleo alto-oleico é ideal para preparos em altas temperaturas, enquanto os demais são ótimos para temperos e molhos frios.
“Já no jardim, a planta é fácil de cultivar, atrai abelhas e encanta pelo visual. No campo, o planta tem papel estratégico na rotação de culturas, ajudando a quebrar ciclos de pragas e ainda fornecendo matéria-prima para o biodiesel”, acrescenta Schiavo.
Para o especialista, compreender a versatilidade desta flor é essencial para valorizar todo o potencial de sua cultura. “Estamos falando de uma planta que une beleza, nutrição, ciência e sustentabilidade, aliando saúde, agricultura e meio ambiente”, conclui o agrônomo.
Fonte: Naval Fertilizantes
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil antecipa plantio de soja e amplia área na safra 2025/26

Foto: Marcos Carolino de Sá
O relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) trouxe ajustes relevantes para o mercado global de soja. Apesar de revisar a produtividade americana de 3,5 para 3,6 toneladas por hectare, o órgão reduziu a estimativa de área colhida para 32,4 milhões de hectares — queda de 2,9% em relação ao mês anterior. Com isso, a produção total foi recalculada para 116,8 milhões de toneladas, ante 118 milhões em julho.
As exportações também sofreram corte, passando para 46,4 milhões de toneladas. Ainda assim, os estoques finais recuaram de 8,4 para 7,9 milhões de toneladas, indicando um balanço mais apertado para a soja americana. Paralelamente, o Pro Farmer — consultoria que realiza um crop tour independente — estimou produtividade inferior à do USDA, em 3,55 t/ha. Caso confirmada, a produção ficaria em 115,6 milhões de toneladas, abaixo da atual projeção oficial.
Plantio no Brasil avança após vazio sanitário
Foto: Marcos Carolino de Sá
No Brasil, o fim do vazio sanitário já permite a retomada do plantio. No Paraná, regiões do Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste estão liberadas desde 31 de agosto, enquanto Sul, Leste, Campos Gerais, Litoral e Sudoeste terão a restrição encerrada entre 11 e 20 de setembro. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), a área de soja no estado deve atingir 5,8 milhões de hectares em 2025/26, alta de 0,6% em relação à safra anterior.
Em Mato Grosso, a liberação ocorreu em 6 de setembro. Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) apontam que o estado deve ampliar a área plantada em 1,7%, alcançando 13,1 milhões de hectares. O clima tende a favorecer o avanço: após um início de setembro mais seco, as previsões indicam chuvas mais consistentes na segunda quinzena, condição que pode antecipar a semeadura em comparação a 2024.
Estoques baixos mantêm preços firmes
Segundo análise do Itaú BBA Agro, a combinação de estoques mais enxutos nos Estados Unidos e a perspectiva de aumento da área no Brasil tende a sustentar preços firmes no curto prazo. A instituição destaca que, mesmo com a ampliação da produção brasileira, o mercado deve seguir sensível às condições climáticas da safra sul-americana, principalmente nos próximos meses.
Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Cotações Agropecuárias: Volume de café exportado inicia safra limitado; receita é recorde

FOTO: MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL
As exportações brasileiras de café iniciam a safra 2025/26 em volume bastante limitado, conforme apontam dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) analisados pelo Cepea.
Foram 5,89 milhões de sacas embarcadas de julho a agosto de 2025, queda de 22,3% frente ao mesmo intervalo da temporada anterior, ou 1,695 milhão de sacas a menos. Trata-se, também, da menor quantidade exportada desde 2022/23.
Aprovada proposta que destrava investimentos em ferrovias
Segundo pesquisadores, o fraco desempenho está atrelado sobretudo à redução do volume colhido na atual safra nacional e, em partes, aos efeitos da sobretaxa imposta pelos Estados Unidos – em agosto, o país perdeu o posto de principal destino do café brasileiro para a Alemanha.
Por outro lado, diante dos preços médios em dólar mais elevados, a receita obtida com as vendas externas do BR nestes dois primeiros meses da temporada 2025/26 é recorde para o período, de US$ 2,14 bilhões.
ARROZ: Rentabilidade é a menor em três anos
A safra de arroz 2025/26 no Rio Grande do Sul começa com a menor rentabilidade desde meados de 2022, apontam estimativas do Cepea.
De acordo com cálculos do Centro de Pesquisas, diante dos baixos preços atuais, uma produtividade de 175,40 sacas de 50 kg por hectare seria suficiente apenas para cobrir os custos operacionais em Uruguaiana, mas ainda resultaria em margem negativa de 29% sobre os custos totais.
Apenas produtividades acima de 245 sacas/ha ou cotações médias superiores a R$ 95,00/sc de 50 kg cobririam todos os custos. Assim, a expectativa é de redução de 5,2% na área cultivada, frente à temporada 2024/25, para pouco mais de 920 mil hectares, segundo o Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz).
(Com Cepea)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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