Agricultura
Compostos do abacaxi reduzem risco de doenças cardíacas

Foto: Agrolink
Segundo informações do artigo publicado no portal “Tua Saúde”, revisadas pela nutricionista Karla Leal, o abacaxi é apontado como uma fruta tropical que pode contribuir para a saúde de diferentes maneiras. Entre os efeitos mencionados estão a prevenção de doenças cardiovasculares, o fortalecimento do sistema imunológico, a eliminação de líquidos e o auxílio na perda de peso.
O texto explica que esses efeitos se devem ao fato de a fruta ser rica em vitaminas, minerais, fibras, compostos fenólicos, carotenoides e bromelina — substância associada a propriedades antioxidantes, imunológicas e diuréticas.
Entre os benefícios descritos, o abacaxi é citado como um alimento rico em água e fibras, que aumenta a saciedade entre as refeições e possui propriedades diuréticas, favorecendo a perda de peso. Também é mencionado como uma opção de baixa caloria para dietas voltadas à redução do peso corporal.
De acordo com a análise, a fruta é indicada para pessoas com pressão alta ou predisposição genética para hipertensão, devido ao seu teor de potássio e magnésio, que auxiliam na eliminação de sódio e no relaxamento dos vasos sanguíneos.
O artigo ainda aponta que a presença de vitamina C e polifenóis contribui para fortalecer o sistema imunológico e que o Magnésio, o Potássio e os carboidratos do abacaxi favorecem o rendimento físico, sendo recomendada a ingestão antes ou após atividades físicas para recuperação muscular e prevenção de cãibras.
A publicação acrescenta que compostos antioxidantes presentes na fruta, como vitamina C, polifenóis, carotenos, taninos e bromelina, ajudam a combater radicais livres, reduzindo o risco de câncer. A presença de fitoesteróis, carotenoides e vitamina C também estaria associada à prevenção de doenças cardiovasculares, como infarto, aterosclerose e AVC.
A bromelina tem efeito anti-inflamatório, podendo auxiliar em condições respiratórias como sinusite e bronquite e problemas digestivos como colite ulcerosa. A fruta também é apontada como antitrombótica e fibrinolítica, ajudando a evitar a formação de coágulos sanguíneos e prevenindo a trombose.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Sistema FAEP lança cartilha sobre uso de drone de pulverização

Divulgação
Os drones estão cada vez mais presentes nas atividades agropecuárias. Esses equipamentos, que no início realizavam serviços como georreferenciamento, monitoramento e análise por imagens, hoje podem embarcar produtos agroquímicos para efetuar pulverizações em campo, possibilitando mais economia e segurança para os produtores rurais. Essas funcionalidades, no entanto, demandam cuidado adicional, uma vez que as aeronaves destinadas à pulverização são maiores e mais pesadas.
Para orientar os agricultores sobre o uso destes equipamentos, o Sistema FAEP desenvolveu a cartilha “Drones na lavoura – guia completo para pulverização agrícola”. O material traz as informações necessárias para o uso dos drones de pulverização com responsabilidade, segurança e em conformidade com as normas legais.
Mais do que isso, o material permite que o leitor tome a melhor decisão sobre o uso de drones de pulverização/aplicação na sua propriedade: contratar serviço especializado ou adquirir o próprio equipamento? Ambas as alternativas têm vantagens. Por isso, a decisão depende da análise cuidadosa da realidade de cada propriedade, considerando as necessidades e a disposição para gerenciar os aspectos técnicos e legais dessa atividade.
Uma vez que o produtor decidiu o caminho, a cartilha traz um guia detalhado para orientar cada tipo de operação, com um checklist que deve ser observado tanto para contratação de terceiros quanto para a operação do próprio equipamento. O material informativo também destaca orientações sobre boas práticas que devem ser adotadas para garantir uma aplicação eficaz, segura para o operador, meio ambiente e culturas vizinhas.
Outro tema importante abordado é a legislação vigente. Para operar drones é necessário registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e cadastro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Para facilitar a consulta e o acesso aos órgãos e entidades ligados a atividade com drones de pulverização, a cartilha tem uma seção com contatos que podem ajudar o produtor rural a se manter atualizado em relação à legislação pertinente.
Além do corpo técnico do Sistema FAEP, o conteúdo da cartilha teve participação de especialistas do Mapa, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (FEAPR).
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Preços de arroz são os menores desde janeiro de 2022

Pesquisadores do Cepea explicam que, apesar do bom desempenho das exportações – em agosto, o volume embarcado foi o maior em quase dois anos –, o recorde de produção da safra 2024/25 mantém elevado o excedente interno e pressiona as cotações, cenário reforçado pela estabilidade do consumo e pela menor competitividade do cereal no mercado externo.
Segundo compradores consultados pelo Centro de Pesquisas, a comercialização do arroz beneficiado segue restrita, limitando a valorização da matéria-prima. Muitas indústrias têm priorizado grãos já depositados em unidades de beneficiamento, evitando compras externas.
Do lado da oferta, alguns produtores mantêm estoques na expectativa de preços melhores, enquanto outros mostram maior interesse em negociar. Ainda assim, nem a proximidade do período de preparo do solo para a nova safra, nem a necessidade de aquisição de insumos têm levado orizicultores a acelerar vendas.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Citricultura – Quebra do ciclo do psilídeo-dos-citros mudou conceito de controle químico da praga, avalia consultor do GCONCI

Divulgação
Engenheiro Coelho (SP) – Com mais de 25 anos de experiência, o engenheiro agrônomo Hamilton Rocha é o atual presidente do GCONCI – Grupo de Consultores em Citros. A associação, técnica, sem fins lucrativos, sediada na paulista Cordeirópolis, estende hoje sua atividade consultiva a aproximadamente 40 milhões de plantas cítricas. À frente de estudos sobre o greening (HBL) nos pomares de laranja, Rocha assinala que o controle químico do inseto vetor da doença, o psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri), registrou avanços representativos nos últimos anos.
Segundo o consultor, o avanço do greening desencadeou um processo evolutivo com vistas a determinar momentos mais adequados para aplicação de inseticidas. Surgiram, também, ele acrescenta, inseticidas que atuam sobre as fases jovens da praga, sobretudo a chamada ‘ninfa’, e ‘quebram o ciclo’ do inseto.
Após anos de pesquisas, explica Rocha, a fase ninfa do vetor do greening passou a ser identificada como sendo a mais ‘crítica’ no tocante à potencial transmissão da bactéria causadora da doença às plantas de citros. Antes disso, tratamentos com inseticidas visavam mais os insetos adultos da praga.
“Precisamos quebrar a reprodução do inseto em momentos decisivos. Um deles é na florada, que está ocorrendo agora, e outro em dezembro, janeiro, quando há vegetação intensa no pomar”, continua o consultor. “Quebrar o ciclo do inseto mudou o conceito de tratamento, trouxe um ganho enorme. O desafio é não deixar a praga se multiplicar, contaminar-se nas plantas doentes.”
A quebra do ciclo reprodutivo do psilídeo-dos-citros, complementa Rocha, se dá por meio da associação de inseticidas com diferentes ingredientes ativos e modos de ação, “que ‘peguem’ insetos adultos e, sobretudo, as ninfas.”
Conforme o consultor, aplicado corretamente, e no momento certo, um inseticida específico para controle da ninfa do inseto tende a transferir ganhos de eficácia da ordem de 80%. “Essas aplicações devem ser feitas, preferencialmente, do estágio V1 A V4 das folhas de citros (1 cm a 4 cm).
De 2023 para 2024, a incidência do greening em laranjeiras saltou de 38% para 44,35%, segundo dados do Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura. Árvores afetadas pela doença têm queda acentuada de frutos, que ficam menores, deformados e, assimétricos, praticamente imprestáveis.
“A planta reage à bactéria que está dentro dela, bloqueia o transporte de seiva aos frutos. Uma parte dos frutos cai. Nossa grande busca é diminuir essa queda e fazer com que a seiva se desloque, apesar da doença”, afirma Rocha.
Inspeção do pomar e nutrição de plantas
Segundo Rocha, a intensidade e a qualidade do processo de inspeção de pragas adotado nas propriedades (monitoramento), serão sempre fatores centrais na hora de o citricultor definir as melhores estratégias de manejo do psilídeo. “Devemos considerar clima, estágio da safra, as fases dos insetos presentes nas plantas”, ele exemplifica. “O monitoramento é chave.”
Conforme o consultor, a contenção efetiva do psilídeo-dos-citros nos pomares passa ainda por outros cuidados essenciais. “Necessário haver equilíbrio na nutrição do pomar, fazer análises de solo, das folhas, para que as plantas se fortaleçam. Uma planta bem nutrida resistirá mais diante do psilídeo e também de outras pragas e doenças. Terá menos problemas”, adianta Rocha. O consultor recomenda, inclusive, o emprego de bioestimulantes nos pomares.
“Bioestimulantes ajudam muito em situações de estresse, como a enfrentada nos dias de hoje pelo produtor, com tempo mais seco, ausência prolongada de chuvas e mesmo nos casos de estresse advindos de doenças”, ele destaca. “Esses produtos deixam a planta mais equilibrada para se ‘autodefender’.”
Mesmo frente à tendência de aumento da pressão do greening na safra 2025-26, comparativamente à temporada anterior, a última previsão de safra do Fundecitrus, para o cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais, dá conta de que a produção da fruta deverá chegar a 314,6 milhões de caixas de 40,8 kg, alta de 36% ante o ciclo passado (230,87 milhões de caixas).
“Há várias regiões que sofreram com a seca nos meses de fevereiro, março e abril. Isso afetou bastante os pomares. Estamos bem no início da safra, colhendo as ‘precoces’”, relata Rocha. “De modo geral, observamos até o momento que apesar da perspectiva de aumento da colheita, está sendo uma safra marcada pela produção de frutas pequenas”, conclui o consultor.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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