Agricultura
Mudas de banana-terra anã impulsionam produção e renda em Cáceres

Cultivo da banana-terra anã – Foto: Assessoria
As ações do Governo de Mato Grosso, a partir da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf/MT), têm impulsionado a produção e a comercialização da banana-terra anã em Cáceres, município que se tornou referência na multiplicação de mudas e no cultivo da variedade. Com alto potencial produtivo, resistência a pragas e ciclo mais curto, permitindo colheitas a partir de sete meses, a cultura garante renda e fortalece a agricultura de pequena escala no estado.
A variedade foi introduzida na região por iniciativa da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e adaptou-se às condições locais. Hoje, produtores do Assentamento Cinturão Verde lideram o cultivo e vêm adotando práticas modernas para ampliar a produtividade e a qualidade.
A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, destaca que a experiência de Cáceres mostra como a união entre políticas públicas, pesquisa e organização social gera resultados.
“O acesso a mudas de qualidade, assistência técnica e infraestrutura aumenta a renda e fortalece a economia local. É assim que a agricultura de pequena escala se torna mais competitiva e sustentável”, afirmou.
Inovação
Com 35 anos de experiência na Empaer, Círo Cercino Santos, do Sítio Cerro Verde, participou da fase inicial de seleção e multiplicação das mudas. Ele explica que o plantio adensado adotado em sua propriedade chega a 2.800 plantas por hectare.
“O objetivo é manter mais umidade no solo e controlar as plantas daninhas. Assim conseguimos uma produção maior do que no plantio tradicional, chegando a 500 caixas de banana por hectare”, disse.
Círo também investiu em energia solar para reduzir custos e tornar a produção mais sustentável. Além disso, ele pretende avançar para o cultivo em plasticultura, utilizando cobertura plástica para proteger as plantas e aumentar a produtividade.
“A plasticultura é um sonho que tenho para a banana. Com ela, conseguimos proteger a lavoura, reduzir perdas e manter a qualidade dos frutos durante todo o ano”, afirmou.
Tecnologia
Outro exemplo é Wellington Barbosa de Araújo, do Sítio Três Irmãos, que atua em área arrendada com contrato formal. Ele perfurou poço artesiano e instalou energia solar, melhorias que permanecerão no local ao final do contrato.“Quando arrendo uma área, faço os investimentos necessários para produzir. O poço e a energia solar ficam para o proprietário, porque acredito que isso fortalece a produção na região”, contou.
Além de manter irrigação contínua e parcerias produtivas para garantir fornecimento regular, Wellington também compartilha um desejo pessoal: “Meu sonho é ter uma terra própria para plantar e investir ainda mais. Hoje trabalho em área arrendada, mas quero continuar crescendo e deixar algo para minha família”, revelou.
Ele também vê potencial para ampliar o aproveitamento da planta. “Além da fruta, dá para fazer biomassa, doces e chips” e tem conhecimento que existem embalagens ecológicas com as fibras e folhas. “Se o mercado abrir espaço para isso, é mais renda para o produtor”, acrescentou.
Cooperativismo
A organização coletiva é liderada pela Cooperativa Agropecuária de Produtores da Agricultura Familiar (Cooperfami), presidida por Jaqueline Rodrigues da Silva e tendo Nivaldo Policeno de Souza como vice-presidente. A cooperativa reúne quase 80 produtores, participa de programas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e atua na Rota da Banana, iniciativa que busca ampliar mercados e melhorar o escoamento da produção.
“A cooperativa precisa garantir que o produtor tenha para onde vender. Nosso trabalho é abrir portas e manter o preço justo”, disse Jaqueline.
Lena Lira | Seaf/EmpaerAguaBoaNews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Preço do boi gordo se mantém nesta quinta-feira, segundo Índice Datagro

O Indicador do Boi Gordo Datagro sinaliza para uma estabilidade dos preços nesta quinta-feira com pequenas oscilações nas cotações das praças. A demanda aquecida no mercado interno e o afastamento do risco de medida sanitária contra a carne brasileira pela China têm segurado os preços.
Em São Paulo, a cotação fechou no maior valor do dia, a R$ 322,63 por arroba, representando queda de -0,11%. No Pará, o preço atingiu R$ 307,64, com variação de 1,28%, a maior elevação desta quinta-feira.
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Veja abaixo a cotação do boi gordo nas principais praças:
São Paulo: R$ 322,63
Goiás: R$ 316,78
Minas Gerais: R$ 311,57
Mato Grosso: R$ 306,40
Mato Grosso do Sul: R$ 319,48
Pará: R$ 307,64
Rondônia: R$ 281,22
Tocantins: R$ 303,01
Bahia: de 312,20
O Indicador do Boi Gordo Datagro é a referência utilizada pela B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro.
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Agricultura
Receita da JBS sobe 13% no 3º trimestre e atinge US$ 22,6 bilhões

A JBS registrou receita líquida de US$ 22,6 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço foi disseminado entre todas as unidades da companhia e confirma, segundo a empresa, a capacidade de operar sua plataforma global multiproteína com disciplina e agilidade em diferentes cenários de mercado.
O lucro líquido somou US$ 581 milhões, enquanto o retorno sobre o patrimônio (ROE) alcançou 23,7% nos últimos 12 meses. A alavancagem encerrou o trimestre em 2,39 vezes, alinhada à meta de longo prazo. O EBITDA ajustado IFRS ficou em US$ 1,8 bilhão, com margem consolidada de 8,1%.
“O trimestre comprova a força da nossa plataforma global multiproteína e como a operamos com disciplina, agilidade e resiliência”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.
EUA registram receita recorde na operação de carne bovina
Nos Estados Unidos, a JBS Beef North America alcançou receita recorde de US$ 7,2 bilhões, impulsionada pela demanda doméstica resiliente, mesmo em um cenário de oferta restrita e preços historicamente elevados do gado.
Segundo Tomazoni, a equipe manteve “consistência e execução disciplinada”, garantindo crescimento mesmo em um ambiente de custos elevados.
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A Pilgrim’s Pride, operação de aves da companhia, atingiu margem de 16,2%, apoiada em portfólio diversificado e ganhos contínuos de eficiência. O segmento de Prepared Foods avançou mais de 25% em vendas na América do Norte, com performances acima da média também na Europa e no México.
A JBS USA Pork também registrou receita recorde, com margem EBITDA de 9,8%, sustentada por forte demanda interna e expansão de produtos de marca e preparados. Durante o trimestre, a empresa anunciou a compra de uma planta em Iowa e o avanço na construção de outra unidade no estado.
Friboi e Seara impulsionam resultado no Brasil
No Brasil, a JBS registrou margem EBITDA de 7,4%. A Friboi teve mais um trimestre de crescimento, com bom desempenho nas exportações e no mercado doméstico. A marca foi novamente eleita a mais lembrada do país na categoria de carnes pelo prêmio Top of Mind.
A Seara alcançou o maior volume de exportações de sua história, mesmo diante de restrições temporárias às vendas para China e Europa, que já foram encerradas. A margem EBITDA da unidade foi de 13,7%.
Segundo Tomazoni, o desempenho foi sustentado por inovação, redirecionamento de volumes e foco em rentabilidade. Ele destacou lançamentos como a linha Seara Protein, produtos para AirFryer e parcerias com a Netflix.
JBS Austrália mantém rentabilidade apesar do custo mais alto do gado
A JBS Austrália encerrou o trimestre com margem EBITDA de 11,4%, impulsionada pela maior disponibilidade de gado e demanda aquecida. O segmento de carne bovina foi o principal motor dos resultados, compensando o aumento de 26% no custo do gado, segundo dados da Meat & Livestock Australia (MLA).
Tomazoni afirmou que a Austrália “continua sendo pilar estratégico para a diversificação geográfica da JBS” e um exemplo de eficiência operacional.
Empresa reforça foco em crescimento sustentável
O CEO destacou que a companhia mantém disciplina financeira e segue investindo com responsabilidade. “A demanda global por proteína continua em expansão, e a JBS está pronta para capturar esse crescimento com um portfólio equilibrado, execução sólida e visão de longo prazo.”
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Agricultura
Boi gordo: consumo aquecido faz preços do atacado dispararem

O mercado físico do boi gordo opera com preços acomodados nesta quinta-feira (13), em meio a escalas de abate curtas em boa parte do país. O Ministério da Agricultura afastou os rumores envolvendo a presença de fluazuron em amostras de carne brasileira, informação que pressionou a B3 na primeira metade de novembro.
A preocupação agora recai sobre a investigação conduzida pela China sobre os impactos das importações na produção local. A decisão está prevista para 26 de novembro, e até lá o mercado deve seguir volátil, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Preços médio da arroba do boi gordo
- São Paulo: R$ 327,33
- Goiás: R$ 320,89
- Minas Gerais; R$ 315,88
- Mato Grosso do Sul: R$ 323,98.
- Mato Grosso: R$ 309,12
Mercado atacadista
O mercado atacadista de carne bovina registra alta consistente dos preços. Segundo Iglesias, o cenário aponta para continuidade da valorização no curtíssimo prazo, favorecido pelo pico do consumo doméstico com o pagamento do 13º salário, aumento de vagas temporárias e confraternizações de fim de ano.
- Quarto traseiro : R$ 26,00/kg,
- Quarto dianteiro: R$ 19,50/kg
- Ponta de agulha: R$ 19,00/kg
Câmbio
O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,09%, cotado a R$ 5,2971 para venda e R$ 5,2951 para compra. A divisa oscilou entre R$ 5,2735 na mínima e R$ 5,3025 na máxima durante a sessão.
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