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Agronegócio

Produtores de milho verão enfrentam desafios com deficiência de micronutrientes e apostam em tecnologias para melhorar a produtividade

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Micronutrientes em foco no Sul do Brasil

Produtores de milho da primeira safra em regiões estratégicas do país, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, estão atentos a um problema recorrente: a deficiência de micronutrientes nos solos. Apesar do manejo com macronutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio já ser uma prática consolidada, a carência de elementos como boro e zinco tem impactado negativamente a produtividade das lavouras.

Tecnologia SulfaBor ajuda no combate à deficiência de boro

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Para enfrentar esse desafio, cresce o uso do fertilizante SulfaBor, desenvolvido pela empresa catarinense MaxiSolo. O produto é um fertilizante mineral misto que combina boro, cálcio e enxofre, com uma tecnologia de liberação em duas fases — uma imediata e outra gradual —, permitindo nutrição contínua ao longo do ciclo da cultura.

Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de marketing da MaxiSolo, Caio Kolling, a deficiência de boro nem sempre é visível nas fases iniciais do desenvolvimento da planta. No entanto, com o avanço do ciclo, começam a surgir sintomas como folhas jovens deformadas, crescimento limitado e má formação das espigas, o que compromete a produtividade final.

Resultados comprovados no campo

O produtor André Wolf, de Santo Cristo (RS), destaca os benefícios do SulfaBor na produção de silagem para gado leiteiro. “O uso do fertilizante prolongou o ponto ideal de colheita para silagem. Antes, o milho passava do ponto em três ou quatro dias. Com o SulfaBor, conseguimos manter a qualidade por até três semanas. Isso nos dá mais flexibilidade, especialmente em períodos de chuva, quando não conseguimos entrar na lavoura sem compactar o solo”, afirma Wolf.

SZMaxi: nova formulação com zinco amplia benefícios

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A MaxiSolo também lançou recentemente o SZMaxi, que traz em sua composição zinco, além de cálcio e enxofre. O fertilizante é baseado em combinações de sulfatos e se destaca pela multifuncionalidade, atuando tanto como fertilizante quanto como condicionador de solo.

O SZMaxi favorece a formação de grãos, melhora a qualidade da produção, aumenta o rendimento e contribui para a tolerância ao estresse. Com sua formulação solúvel em água, o produto garante rápida disponibilidade de nutrientes para as plantas, gerando maior rentabilidade ao produtor rural.

Impactos positivos na estrutura do solo e no vigor das plantas

De acordo com Kolling, os produtos da MaxiSolo vão além do simples fornecimento de nutrientes. “A entrega de cálcio e enxofre em forma de sulfato ajuda a melhorar a estrutura do solo e a neutralizar o alumínio tóxico em camadas mais profundas. Isso cria um ambiente radicular mais favorável, promovendo o desenvolvimento das raízes e aumentando a eficiência na absorção de água e nutrientes, principalmente em anos com clima adverso”, explica.

Com raízes mais profundas e solos equilibrados, as plantas apresentam maior resistência ao estresse hídrico e vigor mais acentuado, refletindo em ganhos significativos de produtividade e qualidade dos grãos.

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Uso orientado por análise de solo

A MaxiSolo ressalta que o uso de seus fertilizantes deve ser sempre orientado por análises de solo e recomendações técnicas especializadas. Essa prática assegura a aplicação correta dos nutrientes, em doses e momentos ideais, maximizando os resultados nas lavouras.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Piscicultura avança em Goiás e reforça papel estratégico no agronegócio

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Divulgação/Portal do Agronegócio

 

Produção de tilápia bate recorde no Brasil

A piscicultura brasileira vive um momento de forte expansão. Em 2024, a produção nacional de tilápia cresceu 14,36% em comparação com o ano anterior, atingindo o recorde de 662.230 toneladas, segundo o Anuário Peixe BR 2025. A espécie, que já representa 68,36% de todo o peixe cultivado no país, consolidou-se como uma das proteínas animais mais consumidas pelo brasileiro.

O presidente da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), Francisco Medeiros, avalia o cenário como positivo, mas destaca que a instabilidade nos preços ao produtor ao longo do ano exige um esforço conjunto de todos os elos da cadeia produtiva. “É necessário garantir resultados econômicos sustentáveis, da genética à indústria”, pontua.

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Goiás acompanha tendência de crescimento

Goiás vem acompanhando o bom momento do setor. Em 2024, a produção de peixes cultivados no estado atingiu 30.730 toneladas, número superior ao de 2023 (29.850 t) e próximo ao de 2022 (30.500 t), indicando recuperação e estabilidade.

A tilápia também lidera a produção goiana, com 23.200 toneladas, seguida por peixes nativos (7.300 t) e outras espécies como carpa, truta e panga. Entre os principais polos produtores estão os municípios de Niquelândia, Inaciolândia, Quirinópolis, Gouvelândia e Luziânia.

Condições favoráveis e desafios em Goiás

De acordo com Paulo Roberto Silveira Filho, presidente da Comissão de Aquicultura da Faeg (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), o estado possui características naturais e econômicas que favorecem o desenvolvimento da piscicultura. “Nossa localização estratégica próxima ao Distrito Federal, o clima propício e a forte produção de grãos formam uma base sólida para o setor”, afirma.

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Ele destaca ainda que, em 2024, a queda nos preços do milho e do farelo de soja contribuiu para reduzir os custos da atividade. No entanto, Silveira Filho alerta para obstáculos que ainda limitam o avanço, como a falta de isonomia tributária entre estados do Centro-Oeste e as constantes mudanças na legislação, que geram insegurança jurídica, especialmente para pequenos e médios produtores.

Cenário internacional favorece expansão

O otimismo no setor se estende para além das fronteiras nacionais. O Brasil já é referência mundial na produção de tilápia. Em 2024, a produção global da espécie está estimada em cerca de 7 milhões de toneladas. Para 2025, a previsão é de um crescimento adicional de até 5%, elevando a oferta mundial para 7,3 milhões de toneladas, segundo a FAO e outras entidades do setor.

Nesse contexto, Goiás tem a oportunidade de ampliar sua atuação no mercado interno e também conquistar espaço no cenário internacional, desde que invista em infraestrutura, políticas públicas e valorização dos produtores locais.

Senar Goiás impulsiona profissionalização da piscicultura

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Um dos principais aliados dos piscicultores goianos tem sido o Senar Goiás. Por meio do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), a entidade oferece suporte técnico contínuo aos produtores de todo o estado. Nesta semana, técnicos de campo participaram de um encontro para alinhamento de estratégias e troca de experiências.

Segundo Dirceu Borges, superintendente do Senar Goiás, a atuação técnica tem gerado resultados expressivos. “A atualização constante de técnicas de manejo tem contribuído para a profissionalização da atividade e o aumento da produtividade. A piscicultura deixou de ser apenas uma atividade de subsistência e passou a ocupar um lugar estratégico no agronegócio goiano”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Médio-norte e noroeste de MT terminam colheita do milho; algodão chega a 27%

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Os trabalhos nas lavouras de Mato Grosso com a colheita do milho e algodão seguem à todo vapor. No cereal, as máquinas alcançaram nesta semana 98,72% da área semeada, sendo que nas regiões médio-norte e noroeste as colheitadeiras já foram desligadas.

Os números foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e mostram que nem mesmo as chuvas pontuais registradas no início da semana prejudicaram o avanço dos trabalhos a campo no estado. Na variação semanal, o milho apresentou evolução de 2,34 pontos percentuais.

Contudo, apesar do incremento semanal, o resultado foi insuficiente para ultrapassar os 99,91% observados em igual período na safra 2023/24 ou alcançar os 100% da média dos últimos cinco anos.

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Entre os fatores está a região sudeste, considerada a mais atrasada na colheita do milho com 92,93%. As demais regiões passam de 98%.

Maior atividade em área de segunda safra impulsiona algodão

A colheita do algodão continua atrasada em relação à safra anterior. Até o momento as colheitadeiras passaram por 26,98% da área cultivada nesta temporada, um avanço semanal de 8,71 pontos percentuais, segundo o Instituto. O cenário é pautado pela maior atividade nas áreas de segunda safra, bem como a aproximação do fim dos trabalhos nas áreas de primeira safra da fibra.

Na safra passada, conforme o levantamento, Mato Grosso já estava com 44,08% do algodão colhido. A média dos últimos cinco anos é de 48,76%.

Entre as regiões produtoras, a nordeste é a mais adiantada com 47,97% da área colhida, seguida do sudeste com 32,20% e do médio-norte com 30,54%.

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Estados Unidos lideram importação de cafés brasileiros com 7,6 milhões de sacas em 2024

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Reprodução/Portal do Agronegócio

 

 

Os Estados Unidos se destacaram como o maior importador dos Cafés do Brasil em 2024, adquirindo 7,6 milhões de sacas de 60 kg, o que representa 16,5% do total das exportações brasileiras no ano-cafeeiro.

Recorde nas exportações brasileiras em 2024

O ano-cafeeiro de 2024 marcou o recorde histórico para o Brasil, com a venda de 46,1 milhões de sacas de café, um crescimento de 30,6% em relação às 35,3 milhões de sacas exportadas em 2023. No mesmo período, as importações dos EUA cresceram 40,7%, subindo de 5,4 milhões para 7,6 milhões de sacas.

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Fonte dos dados

Os números são baseados no Sumário Executivo do Café – Julho 2025, elaborado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

Ranking dos maiores importadores em 2024

Além dos Estados Unidos, os principais compradores dos cafés brasileiros no ano-cafeeiro 2024 foram:

  • Alemanha: 7,3 milhões de sacas, ou 15,8% do total exportado.
  • Bélgica: 4,4 milhões de sacas, com aumento de 100% em relação a 2023, representando 9,5%.
  • Itália: 3,9 milhões de sacas, cerca de 8,5%.
  • Japão: 2,3 milhões de sacas, equivalente a 5%.

Outros países como Espanha, Turquia, Holanda, Rússia, Reino Unido, Coreia do Sul, Canadá, Suécia, França e Colômbia também fizeram parte da base de importação dos Cafés do Brasil em 2024.

O desempenho expressivo dos Estados Unidos reforça a importância do mercado norte-americano para o café brasileiro, refletindo uma tendência de expansão significativa nas exportações e consolidando o Brasil como líder global no setor cafeeiro.

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