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Agricultura

Geadas e hortaliças: orientações ajudam a reduzir prejuízos

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Uma das recomendações para as brássicas é priorizar cultivares mais tolerantes ao frio em épocas de maior risco (Foto: Aires Mariga/Epagri)

 

 

O frio intenso e principalmente as geadas representam uma ameaça significativa para a produção de hortaliças, especialmente em regiões de clima subtropical e temperado. Para auxiliar os agricultores familiares de Santa Catarina a minimizar os danos causados pelas baixas temperaturas, extensionistas rurais da Epagri apresentam recomendações específicas para diferentes grupos de hortaliças. Confira:

Uma das recomendações para as brássicas é priorizar cultivares mais tolerantes ao frio em épocas de maior risco (Foto: Aires Mariga/Epagri)

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Manejo recomendado:Manter o sistema de irrigação por aspersão ligado durante a ocorrência de geadas, principalmente nas últimas horas da madrugada até o nascer do sol.

Justificativa:A água, ao liberar calor latente durante a mudança de fase, forma uma fina camada de vapor que ajuda a manter a temperatura dos tecidos vegetais acima do ponto de congelamento.

Cuidados extras:Evitar o excesso de adubação nitrogenada dias antes da previsão de frio, pois tecidos muito tenros são mais suscetíveis ao congelamento. Aplicação de aminoácidos e produtos com sulfato podem ajudar na redução do ponto de congelamento da água nas plantas, assim como ajudam a se recuperar do estresse após o evento. Em áreas menores, se a geada for leve, basta cobrir os canteiros com sombrite para que não haja o congelamento dos tecidos das plantas.

Manejo recomendado:Em plantas em fase de floração ou formação de inflorescência (como o brócolis e a couve-flor), amarre as folhas superiores sobre os botões florais  para protegê-los diretamente da geada.

Irrigação:Também é possível usar irrigação por aspersão, desde que iniciada antes do congelamento e mantida até após o nascer do sol.

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Planejamento:Priorizar cultivares mais tolerantes ao frio em épocas de maior risco. Aplicação de aminoácidos e produtos com sulfato podem ajudar na redução do ponto de congelamento da água nas plantas, assim como ajudam a recuperar do estresse após o evento.

Hortaliças de Raiz (cenoura, barata, beterraba, rabanete)
Registro de plantação de batata-salsa após a geada, no município de Angelina – a dica é evitar a colheita logo após o fenômeno climático. (Foto: Epagri)

Manejo recomendado:Embora essas hortaliças sejam mais tolerantes à geada leve, recomenda-se protegê-las com coberturas leves, como palhada, quando as temperaturas previstas forem muito baixas.

Hortaliças de Fruto (tomate, pimentão, abobrinha, pepino)

Manejo recomendado:Essas culturas são altamente sensíveis ao frio. Em cultivos a campo, usar cobertura com manta térmica (tipo “TNT”) ou túneis baixos com plástico pode proteger as plantas nas noites mais frias.

Irrigação por aspersão:Só deve ser usada se houver estrutura adequada para manter a irrigação contínua durante a madrugada.

Planejamento:Evitar plantios tardios em regiões de altitude no outono/inverno. Em estufas, reforçar vedação e controle da ventilação para reduzir perdas de calor.

Monitoramento climático:Acompanhar previsões meteorológicas com frequência, usando aplicativos agrícolas ou boletins locais e/ou regionais, para agir preventivamente.

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Cultivares adaptados:Sempre que possível, escolher variedades mais rústicas e adaptadas ao frio nas épocas críticas.

Procure o extensionista: No caso de dúvidas, a recomendação é sempre procurar o extensionista da Epagri em seu município. Ele vai poder esclarecer e orientar com mais precisão. Para ver os contatos dos escritórios da Epagri, clique aqui.

(Com Epagri)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Em Bebedouro-SP – Novo fungicida, lançamento de plataforma para tratamento de sementes e bioestimulantes movimentam a Coopercitrus Expo

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Fotos: Divulgação

 

À frente de um portfólio de ponta para diferentes culturas, a Sipcam Nichino destaca novas tecnologias na edição 2025 da feira de negócios Coopercitrus Expo. O evento ocorre na paulista Bebedouro entre os dias 21 e 25 de julho. De acordo com a companhia de origem ítalo-japonesa, sua equipe técnica fará no local lançamentos do fungicida Soleado® e da plataforma para tratamento de sementes Seed Pro. Levará também dados recentes, em nível de campo, atrelados à linha de bioestimulantes na cultura da soja.

Faz parte ainda do programa da companhia a apresentação de resultados obtidos pelo emprego do inseticida Fiera® e do acaricida Fujimite® na contenção do psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri), inseto vetor do ‘greening’, nos pomares de citros. “A integração dos produtos segundo recomendações transfere resultados de 80% a 100% no controle do psilídeo”, ressalta Marcelo Palazim, engenheiro agrônomo da área de desenvolvimento de mercado.

O fungicida Soleado®, que acaba de chegar ao mercado, ele acrescenta, conta com recomendações para café, batata e tomate e será apresentado na Coopercitrus Expo. “Age com eficácia sobre doenças de relevância econômica tais como mofo-branco, phoma café, mancha de ascochita, pinta-preta, cercosporioses, mofo-cinzento e mofo-alface”, resume Palazim.

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Segundo o agrônomo, outro diferencial da solução pôde ser constatado nos elevados indicadores obtidos nos testes para controle da phoma do café, uma das principais ocorrências danosas à cultura, cujos prejuízos chegam a até 60% de uma lavoura.

Sementes e bioestimulantes

Outro lançamento da Sipcam Nichino na Coopercitrus Expo foca na nova plataforma para tratamento de sementes Seed Pro, que marca a entrada da companhia neste segmento de mercado.

“Fazem parte desse conceito os fungicidas Tiofanil® FS e Torino®, o bioestimulante Abyss®, o polímero Blue 2005 e o pó secante Dry Shine”, explica Palazim. Ele antecipa que a Plataforma Seed Pro embute a prestação de serviços ao produtor atrelada a uma estratégia vitoriosa para proteção de sementes de soja e cultivos como amendoim, feijão e trigo.

A Sipcam Nichino também reservou uma programação especial centrada na bioestimulação da cultura da soja, pela aplicação da linha de bioestimulantes da companhia, uma das pioneiras no desenvolvimento desses produtos. As marcas Abyss®, Blackjak®, Nutex® Premium e Stilo® Verde, complementa Marcelo Palazim, combatem o déficit hídrico da oleaginosa, além de fomentar o desenvolvimento radicular e vegetativo, melhorar a capacidade de troca de cátions (CTC) e disponibilizar fósforo, retido no solo, para a cultura.

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Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Agricultura

​Mirtilo pode ser nova estrela da fruticultura mato-grossense com rendimento de até R$ 1,5 milhão por hectare

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Foto: Assessoria

 

O mirtilo, ou blueberry, fruta típica de regiões frias e conhecida pelo alto valor agregado, pode se tornar uma promissora aposta da fruticultura em Mato Grosso. Graças ao avanço de variedades adaptadas ao clima tropical, a cultura começa a ganhar espaço em áreas quentes como o Cerrado e já demonstra potencial para gerar rendimentos de até R$ 1,5 milhão por hectare.

A estimativa é da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir-MT), que vê no mirtilo uma alternativa viável e rentável, especialmente para a agricultura familiar. O presidente da entidade, Hugo Garcia, esteve recentemente em São Paulo e conheceu uma plantação da fruta em uma região quente, semelhante à realidade de Mato Grosso.

“Já existe mirtilo plantado na África, na Bahia e em lugares totalmente quentes. Por que não em Mato Grosso? Muita gente duvida que essa frutinha possa render mais de R$ 1 milhão por hectare, mas é possível. Vi uma área com 6.500 plantas que produzem, em média, um quilo por planta. Com o quilo vendido a R$ 90, são quase R$ 600 mil em menos de meio hectare”, afirma.

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Além do valor de mercado elevado — que pode variar de R$ 80 a R$ 200 por quilo, a depender da variedade, época e forma de comercialização (in natura, congelado ou processado) — o mirtilo também abre novas frentes de comercialização para pequenos e médios produtores, com possibilidades que vão desde geleias e sucos até cosméticos e chope artesanal.

Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), 52% do mirtilo vendido no maior entreposto de hortifrúti do país, a Ceagesp, já é de origem nacional. O restante ainda é importado, principalmente de países como Chile, Peru e Argentina. Isso evidencia uma oportunidade de mercado interno ainda em crescimento.

Hoje, o Brasil tem entre 250 e 500 hectares de mirtilo cultivados, concentrados principalmente em estados do Sul e Sudeste, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. No entanto, novos polos começam a surgir em Goiás, Distrito Federal, Bahia e Pernambuco.

A expectativa da Aprofir é fomentar a cultura em Mato Grosso com apoio técnico e incentivo à inovação. “O mirtilo é sinônimo de tecnologia, qualidade e diferenciação. É uma cultura que pode transformar a renda de pequenos produtores”, completa Hugo Garcia.

Com informações da assessoria

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Leiagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Nova etapa do programa do Mapa beneficia assentamentos rurais em três cidades de Mato Grosso

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TANGARA-DA-SERRA – FOTO AÉREA

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realiza nesta sexta-feira (18), no município de Tangará da Serra, mais uma etapa do Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais e Sustentabilidade da Agricultura Familiar, promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

A entrega de máquinas e equipamentos será realizada às 9h, no Assentamento Antônio Conselheiro, Agrovila II, e contemplará assentamentos dos municípios de Tangará da Serra, Nova Olímpia e Nortelândia, além de uma cooperativa da região.

Fortalecimento da agricultura familiar

O objetivo do programa é mecanizar a produção agrícola em assentamentos rurais, promovendo o aumento da produtividade, a melhoria na qualidade dos alimentos produzidos e a competitividade dos pequenos produtores. A ação tem foco direto na sustentabilidade e inclusão produtiva da agricultura familiar em Mato Grosso.

De acordo com o Ministério da Agricultura,

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o programa atua em quatro frentes principais:

Fortalecimento das cadeias produtivas;

Capacitação técnica e prática;

Assistência técnica continuada;

Gestão e monitoramento das ações em campo.

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Assentamentos contemplados e histórico do programa

Além da ação desta sexta-feira, já foram realizadas entregas em diversos municípios mato-grossenses, incluindo: Pedra Preta, São José do Povo, Rondonópolis, Juscimeira, Campo Verde, Poconé, Várzea Grande, Acorizal, Sorriso, Sinop, Cláudia e Itaúba. A iniciativa tem potencial de transformar a vida de milhares de famílias que dependem da terra para seu sustento.

Durante a agenda, também está prevista uma reunião do ministro com o prefeito de Tangará da Serra, às 7h30, com foco na articulação de novas ações estruturais para o município e sua zona rural.

Agenda oficial

Evento: Entrega de máquinas e equipamentos agrícolas

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Data: Sexta-feira, 18 de julho de 2025

Horário: 9h (horário local)

Local: Assentamento Antônio Conselheiro, Agrovila II, Tangará da Serra (MT)

Impacto no desenvolvimento regional

Para o ministro Carlos Fávaro, ações como essa representam um avanço na redução da desigualdade no campo e na promoção da autonomia das comunidades. “O fortalecimento da agricultura familiar é uma das bases para o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso. Com assistência técnica e infraestrutura, conseguimos transformar a realidade de quem vive no campo”, afirmou Fávaro em edições anteriores do programa.

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O CenárioMT acompanha todas as ações voltadas ao desenvolvimento rural no estado e reforça o compromisso com a divulgação de informações que contribuem para a valorização do trabalho no campo e da agricultura familiar.

Com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária e da UFMT.

Fonte: Por Redação CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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