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Agronegócio

Demanda internacional aquece e algodão mato-grossense avança no mercado externo

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Divulgação

 

Mato Grosso segue firme como protagonista das exportações brasileiras de algodão. Apenas em junho de 2025, o estado embarcou 92,67 mil toneladas da pluma, segundo maior volume já registrado para o mês em toda a série histórica. Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Maior exportador do Brasil e destaque no comércio global
No cenário nacional, Mato Grosso respondeu por expressivos 69,77% das exportações brasileiras de algodão no mês. O protagonismo estadual é reflexo direto da qualidade da produção e da eficiência logística, que facilita o escoamento para o mercado externo.
Bangladesh e Turquia lideram como principais compradores
Mato Grosso segue firme como protagonista das exportações brasileiras de algodão. Apenas em junho de 2025, o estado embarcou 92,67 mil toneladas da pluma, segundo maior volume já registrado para o mês em toda a série histórica. Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Maior exportador do Brasil e destaque no comércio global

No cenário nacional, Mato Grosso respondeu por expressivos 69,77% das exportações brasileiras de algodão no mês. O protagonismo estadual é reflexo direto da qualidade da produção e da eficiência logística, que facilita o escoamento para o mercado externo.

Safra 2023/24 supera expectativas

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Entre agosto de 2024 e junho de 2025, Mato Grosso já exportou 1,74 milhão de toneladas de algodão, representando um crescimento de 9,53% em comparação com o mesmo período da safra anterior. O número já ultrapassa os volumes totais da safra 2022/23, com avanço de 2,31%.

Projeções positivas até o fim do ciclo

Com o desempenho atual, a estimativa do Imea é que Mato Grosso feche a safra 2023/24 com 1,81 milhão de toneladas exportadas. Para alcançar essa meta, ainda restam cerca de 75 mil toneladas a serem embarcadas em julho.

Demanda internacional sustenta crescimento

A forte demanda de países asiáticos e o bom desempenho logístico têm sido os pilares da expansão das exportações. O algodão mato-grossense mantém sua competitividade internacional, tanto pelo volume quanto pela qualidade da fibra, consolidando o estado como um player estratégico no agronegócio global.

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Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Importações chinesas de soja do Brasil aumentam em 9% em junho

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Imagem: Freepik

 

As importações chinesas de soja do Brasil subiram 9,2% em junho em relação ao ano anterior, mostraram dados da alfândega neste domingo, impulsionadas por uma forte colheita e pela guerra comercial sino-americana em curso, enquanto os suprimentos dos Estados Unidos aumentaram 21%.

O maior comprador de soja do mundo importou 10,62 milhões de toneladas métricas da oleaginosa do Brasil no mês passado, ou 86,6% do total das importações, em comparação com 9,72 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas.

Dólar em alta e demanda aquecida impulsionam o mercado

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As chegadas de junho dos EUA atingiram 1,58 milhão de toneladas, ou cerca de 12,9% do total do mês, acima das 1,31 milhão de toneladas do ano anterior.

As importações de soja da China atingiram o nível mais alto de todos os tempos no mês de junho, com 12,26 milhões de toneladas métricas.

“O aumento anual nas importações de junho reflete principalmente uma defasagem em relação a abril, causada pela lentidão no desembaraço aduaneiro, enquanto o crescimento de janeiro a junho é impulsionado pela grande safra de soja 2024/25 do Brasil”, disse Liu Jinlu, pesquisador agrícola da Guoyuan Futures.

De janeiro a junho, as importações chinesas do Brasil totalizaram 31,86 milhões de toneladas, uma queda de 7,5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O total de chegadas dos EUA no primeiro semestre do ano foi de 16,15 milhões de toneladas, um aumento de 33% em relação ao ano anterior, segundo os dados.

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É provável que as chegadas de soja para a China permaneçam elevadas no terceiro trimestre, enquanto as importações do quarto trimestre dependerão do resultado das negociações comerciais entre os EUA e a China, disseram operadores e analistas.

(Fonte: Forbes Agro)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Tarifaço de Trump ameaça exportações de café, carne, suco e frutas

Publicado

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados ao país acende um alerta no setor agropecuário. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a medida pode afetar gravemente o desempenho de mercados-chave como suco de laranja, café, carne bovina e frutas frescas.

Entre os setores mais vulneráveis, o suco de laranja é o mais impactado. O produto já está sujeito a uma tarifa fixa de US$ 415 por tonelada e, com o acréscimo da nova sobretaxa, o custo de entrada nos EUA deve crescer de forma significativa. Isso compromete a competitividade do Brasil no segundo maior destino de suas exportações, justamente no momento em que o país colhe uma safra robusta, estimada em 314,6 milhões de caixas para 2025/26 — alta de 36,2% em relação ao ciclo anterior.

Os Estados Unidos importam cerca de 90% do suco que consomem, sendo que o Brasil responde por 80% desse total. Segundo Margarete Boteon, pesquisadora da área de citros do Cepea, a dificuldade de acesso ao mercado norte-americano pode levar ao acúmulo de estoques e à queda de preços no mercado interno.

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O café também entra na lista de produtos ameaçados. Atualmente, os EUA são o maior consumidor mundial da bebida e importam 25% do café brasileiro, principalmente da variedade arábica. Como o país não produz café, o aumento tarifário tende a afetar toda a cadeia local, desde torrefadoras até redes de varejo. Renato Ribeiro, pesquisador do Cepea, defende a exclusão do café do pacote tarifário por questões estratégicas tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos.

Com o cenário de incerteza, produtores brasileiros têm evitado grandes vendas, mantendo apenas o essencial para fluxo de caixa e aguardando decisões sobre o novo cenário tarifário.

Na pecuária de corte, os EUA são o segundo maior mercado da carne bovina brasileira, atrás apenas da China. Em 2025, empresas americanas responderam por 12% das exportações, com volumes recordes nos meses de março e abril, ultrapassando 40 mil toneladas. Especialistas acreditam que parte desses embarques antecipados reflete a expectativa de aumento nas tarifas. Os estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul são os principais exportadores para o mercado norte-americano.

Embora as exportações para os EUA tenham diminuído nos últimos meses, houve crescimento nos embarques para a China e outros destinos, o que mostra que os frigoríficos podem redirecionar suas vendas.

Entre as frutas frescas, a manga é a mais afetada, pois a janela de exportação começa em agosto. Segundo o Cepea, há relatos de embarques adiados pela indefinição tarifária. A uva brasileira, com exportações relevantes a partir de setembro, também entra em alerta. Antes do anúncio do tarifaço, havia otimismo com o aumento das exportações, impulsionado pela valorização cambial e recuperação produtiva. Agora, o setor teme desequilíbrios de oferta e queda nos preços ao produtor.

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Como alternativa, parte dessas frutas pode ser redirecionada para a União Europeia ou para o mercado interno, o que tende a aumentar a concorrência e pressionar os valores pagos aos produtores.

Diante do cenário, o Cepea defende uma ação diplomática coordenada para reverter ou excluir as tarifas impostas. A entidade destaca que a medida é estratégica não só para o Brasil, mas também para a segurança alimentar e a competitividade agroindustrial dos próprios Estados Unidos.

Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Pesquisa coloca Mato Grosso entre estados pioneiros no registro da doença conhecida como “paracoco”

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Produtor de pequena escala selecionado para exame – Foto por: Assessoria Seaf

Mato Grosso é um dos seis estados brasileiros que realizam a notificação compulsória dos casos de Paracoccidioidomicose (PCM), conhecida popularmente como “paracoco”, uma doença fúngica infecciosa que afeta trabalhadores rurais expostos ao solo. A prática, ainda rara no Brasil, garante aos pacientes tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e coloca o estado entre os pioneiros no enfrentamento da doença.

Além de Mato Grosso, apenas Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia e, desde abril deste ano, São Paulo notificam oficialmente o Ministério da Saúde sobre os casos da doença.

Segundo a pesquisadora Rosane Hahn, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o registro das notificações é fundamental para garantir acesso ao tratamento. “O tratamento não é barato. Com as notificações sendo registradas, acionamos o Ministério da Saúde para oferecer medicamento gratuito ao trabalhador rural”, explica.

Com mestrado e doutorado sobre a PCM, Rosane lidera um projeto de pesquisa voltado ao diagnóstico precoce da doença em agricultores familiares da Baixada Cuiabana. A iniciativa conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) e apoio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT), na captação dos produtores e produtoras nas regiões mapeadas.

A pesquisa inclui palestras de conscientização e coleta de sangue em comunidades rurais de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Jangada, Acorizal, Barão de Melgaço e Poconé. A meta é examinar 500 agricultores. Até o momento, 260 já passaram pelos testes.

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Na última semana, 20 trabalhadores da Associação de Agricultura Familiar da Mineira, no distrito do Aguaçu (Cuiabá), e outros 40 da Associação de Produtores da Gleba Resistência, em Santo Antônio do Leverger, participaram das coletas. O encerramento da pesquisa está previsto para setembro, e os dados coletados servirão de base para a publicação de um artigo científico com reconhecimento internacional.

A PCM pode afetar pulmões, pele, linfonodos, ossos, sistema nervoso central e até órgãos genitais. A contaminação acontece por meio da inalação de esporos do fungo presentes no solo. O grande desafio é o fato de que a doença pode permanecer assintomática por anos. “Por isso é importante a avaliação periódica. A detecção de anticorpos contra o fungo é uma forma indireta de fazer o diagnóstico precoce”, pontua Rosane Hahn.

Moradora do distrito do Aguaçu, a presidente da associação local, Alessandra Carneiro de Souza, afirma que nunca havia ouvido falar sobre a doença. “Fomos convidados a fazer o exame e fiquei assustada com o que ela pode causar. Nossa comunidade foi conscientizada sobre prevenção com o uso de máscara e o tratamento. Acho importante para nossa saúde”, afirmou.

O Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, é a unidade de referência no estado para atendimento dos casos confirmados. Os agricultores diagnosticados com a doença serão encaminhados diretamente ao hospital, sem necessidade de passar por fila ou regulação.

Andréa Haddad | Seaf/Empaer

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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