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Agricultura

Frio aumenta riscos de doenças respiratórias em bovinos e exige atenção de pecuaristas

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Bovino de corte em área de pasto. Foto: Canva

As recentes ondas de frio registradas na região Centro-Sul do Brasil acendem o alerta para os pecuaristas. Além dos impactos nas lavouras, as baixas temperaturas aumentam os riscos de doenças respiratórias em bovinos, tanto de corte quanto de leite.

Segundo o médico veterinário, Eduardo Bignami, as doenças respiratórias são multifatoriais e se intensificam nesta época do ano devido à combinação entre desconforto térmico, baixa umidade do ar e manejo inadequado em confinamentos. As principais enfermidades virais são a Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR), Diarreia Viral Bovina (BVD) e a Parainfluenza tipo 3. Já entre as bacterianas, estão a Pasteurella e o Micoplasma.

Sintomas em bovinos

Os sintomas em bovinos que devem acender o sinal de alerta nos pecuaristas incluem tosse seca ou produtiva, secreção nasal que pode ser unilateral ou bilateral, febre, falta de apetite e apatia. Nos bezerros, a evolução da doença costuma ser mais rápida e agressiva devido à imaturidade do sistema imunológico. Um bezerro pode ir de um sintoma leve à prostração em questão de horas, segundo Binhami.

Quais as orientações?

Para prevenir surtos em bovinos, o veterinário destaca a importância do manejo adequado, principalmente em sistemas intensivos de produção. É fundamental controlar a lotação nos confinamentos e estábulos, garantir boa ventilação e monitorar a produção de gases como a amônia, que irrita as vias respiratórias e facilita a disseminação de agentes patógenos.

A atuação de profissionais qualificados também é essencial para orientar o produtor nas decisões diárias. Com as temperaturas em queda, o cuidado com a saúde do rebanho precisa ser reforçado. A prevenção é o melhor caminho para proteger os animais e evitar prejuízos durante o inverno.

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Agricultura

Boi sustentável no cocho: DDG e WDG aceleram o abate com menor impacto

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Boi sustentável no cocho: DDG e WDG aceleram o abate com menor impacto

A alimentação do gado confinado tem passado por uma revolução silenciosa, mas de grande impacto na pecuária brasileira. O uso de coprodutos industriais como DDG e WDG, derivados da produção de etanol de milho, está permitindo encurtar o ciclo de abate, melhorar a eficiência alimentar e ainda contribuir para uma pecuária mais sustentável.Quer saber como otimizar a dieta do seu gado e contribuir para um “boi sustentável no cocho”? Assista à reportagem completa abaixo!

Durante a Dinapec 2025, evento da Embrapa Gado de Corte em Campo Grande (MS), o Fórum Pré-COP reuniu especialistas para debater novas estratégias nutricionais para os bovinos.

Um dos destaques foi o professor Luciano Cabral, da UFMT, que explicou como o uso de resíduos industriais na dieta dos animais é capaz de reduzir custos, aumentar a produtividade e mitigar emissões.

Alimentação inteligente com coprodutos

Bovinos se alimentando com DDG no cocho. Foto: Divulgação

Segundo Cabral, o Brasil tem à disposição uma enorme variedade de resíduos agrícolas e industriais com alto potencial nutricional. Entre os principais estão:

  • Torta de algodão e caroço de algodão: sobras da produção de biodiesel.
  • DDG (grãos secos) e WDG (grãos úmidos): coprodutos do etanol de milho.

Esses ingredientes, além de mais baratos que os tradicionais, apresentam compostos fenólicos que ajudam a controlar a fermentação ruminal.

Isso reduz a produção de metano entérico, um dos principais gases de efeito estufa da pecuária. A simples inclusão de 7% a 15% de torta de algodão ou mais de 20% de DDG na dieta pode cortar as emissões em até 10%.

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Menos tempo no cocho, mais carne com qualidade

A diversificação da dieta contribui diretamente para:

  • Aumento da conversão alimentar, com melhor aproveitamento dos nutrientes;
  • Redução do tempo de confinamento, com animais atingindo o peso ideal mais cedo;
  • Abate mais precoce, resultando em carne de qualidade superior e menores custos de produção.

Além disso, a tendência é de crescimento na produção de etanol de milho e biodiesel nos próximos anos, o que ampliará a disponibilidade de DDG e WDG para os pecuaristas. Isso cria um ciclo virtuoso entre a agricultura, a indústria de biocombustíveis e a pecuária.

Ruminantes: recicladores naturais do agronegócio

Detalhe de DDG no cocho. Foto: Divulgação

Os ruminantes possuem uma habilidade única: transformar biomassa vegetal não comestível por humanos – como celulose, hemicelulose e lignina – em carne e leite de alta qualidade.

Esse processo transforma resíduos em proteína nobre, agregando valor às cadeias produtivas e promovendo segurança alimentar.

O professor Luciano reforça a necessidade de comunicar ao mundo a importância dessa função dos ruminantes, especialmente em fóruns internacionais como a COP.

A pecuária brasileira é exemplo de produtividade com responsabilidade ambiental, e a alimentação com coprodutos é uma das provas mais sólidas disso.

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Sustentabilidade na prática

Utilizar resíduos da produção agrícola e energética na dieta dos bovinos é uma solução de baixo custo e alto impacto. O pecuarista ganha em produtividade e economia, e o planeta ganha em menor emissão de gases.

O desafio agora é ampliar o conhecimento sobre essas práticas e torná-las acessíveis a mais produtores. Afinal, o futuro da pecuária brasileira está no boi sustentável no cocho, com eficiência, respeito ao meio ambiente e comunicação assertiva com o mundo.

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Agricultura

CNA realiza encontro para mapear custos da produção de leite

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Fonte: Ascom Faese/Senar

Nos dias 15 e 16 de julho, o projeto Campo Futuro, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), realiza encontros com produtores rurais em Sergipe para levantar dados sobre os custos da produção de leite. A iniciativa, que conta com o apoio do Sistema Faese/Senar, busca construir um panorama técnico e econômico mais próximo da realidade vivida no campo.

O primeiro encontro será realizado no dia 15, às 8h, no escritório do Sebrae em Nossa Senhora da Glória. No dia seguinte, a reunião acontece no mesmo horário no escritório do Sebrae em Lagarto. As atividades são voltadas a produtores de leite e técnicos da cadeia produtiva, que participarão de painéis com representantes da CNA, do Senar e da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG).

Segundo Mikaele Alexandre, analista da área animal do Senar Sergipe, a proposta é ajudar o produtor a compreender melhor os custos da atividade leiteira, permitindo decisões mais eficazes para a gestão da propriedade. “Quando o produtor entende onde estão os gargalos e os custos mais altos, ele pode agir com mais eficiência”, destaca.

Durante os encontros, serão analisados itens como insumos, alimentação animal, mão de obra, manejo e outros fatores que influenciam diretamente no custo final do litro de leite. A metodologia do Campo Futuro valoriza a experiência prática dos produtores e a troca de informações entre técnicos e trabalhadores do campo.

O resultado do levantamento deve subsidiar políticas públicas e ações de apoio mais precisas ao setor, além de contribuir para o aprimoramento da gestão nas propriedades rurais sergipanas. A participação nos encontros é gratuita e representa uma oportunidade para os produtores ampliarem sua visão sobre a sustentabilidade econômica da atividade leiteira.

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Agricultura

CNA e Mapa discutem modernização da classificação de soja

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Foto: CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, nesta semana, com o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura, Hugo Caruso, para tratar de temas ligados à classificação de soja.

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No encontro, o presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, André Dobashi, destacou a importância de se aperfeiçoar os parâmetros utilizados na classificação da oleaginosa, principalmente na referência de umidade utilizada e o critério de quebra aplicado.

Critérios adotados para a soja

A CNA defende critérios mais justos no processo de avaliação dos grãos e mais transparência na apuração da qualidade. “Precisamos garantir critérios objetivos e justos, que não penalizem o produtor de forma indevida e que estejam alinhados com a realidade do campo”, afirmou.

Já o assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, reforçou que a entidade tem atuado no desenvolvimento de soluções tecnológicas para automatizar os processos de classificação. “Estamos avançando com testes e parcerias que permitam tirar a subjetividade da análise visual, promovendo mais rapidez e segurança para o setor”, explicou.

Durante o encontro, o diretor do Mapa mencionou as recentes conversas com autoridades chinesas sobre a qualidade da soja brasileira, sinalizando que o tema tem sido acompanhado com atenção pelos principais mercados compradores.

A coordenadora de produção agrícola da CNA, Ana Lígia Lenat, disse que a CNA mantém o diálogo com governo e setor privado para fortalecer a pauta da classificação de grãos como elemento principal para a competitividade da produção brasileira.

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