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Casos de raiva em morcegos ‘acendem’ alerta no DF

Foto: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul
Dois morcegos encontrados no Distrito Federal testaram positivo para a raiva, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde. Os animais foram recolhidos nas regiões de Planaltina e Sobradinho, nos dias 2 e 5 de julho. Ambos pertencem à espécie Artibeus lituratus, conhecida como morcego-da-cara-branca, que se alimenta de frutas.
De acordo com a Agência Brasil, não houve registro de exposição humana. Os morcegos tiveram contato apenas com cães, mas as autoridades seguem em estado de alerta. A raiva é uma doença extremamente letal, com quase 100% de taxa de mortalidade. Por isso, o governo do Distrito Federal vai reforçar ações de vigilância, prevenção e controle. Entre as medidas está a instalação de armadilhas para captura e monitoramento de morcegos nas áreas afetadas.
População também em alerta
A população também deve redobrar os cuidados. A recomendação é que qualquer contato com morcegos, vivos ou mortos, seja comunicado imediatamente à equipe de zoonoses, pelos telefones (61) 3449-4432 ou 3449-4434, ou ainda pelo Disque Saúde no número 160. Não se deve, em hipótese alguma, tocar ou tentar recolher os animais.
Entre as principais orientações da Secretaria de Saúde estão as seguintes:
Manter a vacinação anual de cães e gatos em dia, participando das campanhas promovidas pela secretaria;
Evitar alimentar, tocar ou abrigar animais silvestres, já que não é possível saber se estão saudáveis ou infectados;
Em caso de mordida ou arranhão causado por morcegos, animais silvestres ou desconhecidos, lavar o ferimento com água e sabão imediatamente e procurar a unidade de saúde mais próxima.
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural também realiza o acompanhamento da vacinação de rebanhos, especialmente em áreas rurais.
A doença
A raiva é causada por um vírus do gênero Lyssavirus que afeta o sistema nervoso central de mamíferos, inclusive seres humanos. A infecção ocorre por meio do contato com saliva contaminada, geralmente por mordidas, arranhões ou lambidas de animais doentes.
Quando o vírus atinge o sistema nervoso, ele se multiplica de forma rápida e causa uma encefalite grave e fatal. Não há tratamento eficaz comprovado. Existem apenas alguns casos raríssimos de cura em todo o mundo, todos com sequelas neurológicas permanentes.
Gabriel Almeida/Agência Brasil
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Vitivinicultura – Tecnologia de Aplicação de agroquímicos em uva foi tema de encontro entre cooperativas vinícolas do RS e CEA-IAC

Assessoria
Representantes de áreas técnicas de cooperativas vinícolas do Rio Grande do Sul estiveram no Centro de Engenharia e Automação (CEA), do IAC (Instituto Agronômico), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, na cidade de Jundiaí. Cerca de vinte profissionais de empresas como Cooperativa Vinícola Aurora, Garibaldi, Aliança, São João e Paraíso debateram, com o pesquisador Hamilton Ramos, as melhores práticas na área de tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas em uva.
Ramos é hoje considerado um dos principais nomes da pesquisa agrícola brasileira associados ao uso correto e seguro de defensivos agrícolas. Ele também coordena cinco projetos referenciados na área: Aplique Bem, Adjuvantes da Pulverização, Drones SP, IAC-Quepia de Qualidade de EPI na Agricultura e Unidade de Referência em Produtos Químicos e Biológicos.
“Tratamos especificamente de aspectos estratégicos vinculados ao controle de doenças e pragas na viticultura gaúcha”, ressalta Ramos. Para o pesquisador, o treinamento adequado de aplicadores de defensivos agrícolas e a regulagem de equipamentos utilizados no processo, sobretudo pulverizadores agrícolas, “são determinantes ao sucesso do controle fitossanitário e à alta qualidade da uva produzida no Rio Grande do Sul”.
O pesquisador também apresentou indicadores robustos dos cinco programas que ele coordena, visando a segurança das aplicações de defensivos agrícolas. No caso do ‘IAC-Quepia’, por exemplo, ele lembrou que os EPI hoje contam com a incorporação de cada vez mais recursos tecnológicos.
“Trabalhador rural que utiliza equipamentos do gênero com origem nas empresas certificadas pelo ‘Quepia’, está mais protegido”, destacou Ramos. O programa resultou na redução representativa da reprovação, em laboratório, de EPI produzidos no Brasil. Este indicador, que era da ordem de 80% do montante analisado em 2010, caiu para menos de 20% nos dias de hoje.
Já no tocante ao programa ‘Aplique Bem’, o pesquisador salientou que a iniciativa, gratuita e executada diretamente nas propriedades rurais, já beneficiou mais de 80 mil agricultores no Brasil, além de mais oito países. Em 18 anos de estrada, ele disse, a equipe de agrônomos que lidera os treinamentos cobriu mais de 1 mil municípios no país, tendo concluído acima de 4 mil treinamentos especializados, sendo parte destes na viticultura, e percorrido 1 milhão de quilômetros por rodovias brasileiras.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Agronegócio – Kynetec nomeia brasileiro André Dias diretor comercial global para agricultura

Assessoria
O engenheiro agrônomo André Dias assumiu o cargo de CCO – chief commercial officer (diretor comercial global) da Kynetec para a área agrícola. A Kynetec é a empresa líder em análises e insights de dados agrícolas, especializada em proteção de cultivos, máquinas agrícolas, sementes-biotecnologia, fertilizantes, saúde animal e nutrição animal. O executivo ingressou na Kynetec em 2022, com a aquisição da Spark Inteligência Estratégica, da qual ele foi um dos sócios fundadores.
Além de agrônomo formado pela Esalq – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, em Piracicaba (SP) – Dias é também especialista em governança corporativa, tem MBA em administração de empresas e conta com mais de 25 anos de experiência no setor agrícola, incluindo cargos de liderança exercidos dentro e fora do Brasil em companhias como Shell Brasil S.A., Syngenta Crop Protection AG e BASF S.A.
Conforme o CEO global da Kynetec, Peter Berweger, a nomeação de André Dias para CCO global agrega valor significativo aos clientes da empresa e também ao setor do agronegócio, graças à ampla experiência do executivo, principalmente nas áreas de proteção de cultivos e painéis de pesquisas de mercado.
“André Dias é comprovadamente um líder com profundo conhecimento da cadeia de valor agrícola global. Ele liderará esforços tendo em vista o crescimento para novos mercados e aprimorará o engajamento junto a nossos clientes atuais a potenciais”, resumiu Berweger em comunicado oficial. “A capacidade de André de construir e manter relacionamentos de alto impacto com os clientes nos permitirá seguir desenvolvendo negócios promissores na agricultura”, ele acrescentou.
“Estou satisfeito por começar na nova e desafiadora função de CCO global. Nos últimos três anos na Kynetec, tenho observado a paixão e o potencial de nossas equipes, além do valor que agregamos aos nossos clientes”, ressaltou André Dias. “Sinto-me agora entusiasmado em liderar a próxima fase de nosso crescimento. Meu foco será fortalecer competências comerciais, aprofundar parcerias com clientes e atingir metas estratégicas na área de pesquisas de mercado agrícolas, negócio em que a Kynetec se tornou uma potência mundial”, complementou.
Segundo informou a Kynetec, André Dias acumulará a nova função com o cargo que já vinha ocupando na empresa, o de diretor executivo para a América Latina.
Sobre a Kynetec
A Kynetec é líder global em análises e insights de dados agrícolas, especializada em saúde animal, nutrição animal, proteção de cultivos, máquinas agrícolas, sementes-biotecnologia e fertilizantes. Possui equipes localizadas em 30 países e fornece dados provenientes de 80 países. Recentemente, a Kynetec Brasil adquiriu o controle das consultorias Spark Inteligência Estratégica e MQ Solutions. https://www.linkedin.com/showcase/kynetec-brasil/
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Zoetis alerta: cuidados com parasitas devem ser redobrados em cavalos durante o período seco

Reprodução/ Portal do Agronegócio
Crescimento da equicultura no Brasil reforça importância da saúde animal
O Brasil possui atualmente cerca de 5,5 milhões de cavalos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocando o país entre os quatro maiores rebanhos equinos do mundo, ao lado de China, Estados Unidos e México. O setor movimenta aproximadamente R$ 30 bilhões ao ano, com geração de milhões de empregos diretos e indiretos. Com esses números, fica evidente a relevância de ações que garantam o bem-estar e o desempenho dos animais, principalmente em períodos mais desafiadores, como o clima seco.
Período seco favorece infestação por parasitas
Com a aproximação do outono e inverno, a queda no volume de chuvas em grande parte do território brasileiro aumenta o risco de infestações parasitárias em cavalos. A redução da oferta de pastagens e o clima mais seco criam condições ideais para que vermes gastrointestinais e ectoparasitas, como carrapatos, se alojem nos animais. Por isso, o manejo sanitário deve ser intensificado nesse período.
Sinais de alerta para infecções parasitárias
Mesmo que, em muitos casos, os parasitas sejam silenciosos, eles comprometem significativamente o bem-estar e o rendimento dos equinos. Os sintomas mais comuns incluem:
- Perda de apetite
- Cólicas frequentes
- Diarreia com sangue
- Distensão abdominal
- Pelos opacos
Redução no desempenho atlético
Em situações mais graves, os parasitas podem afetar a reprodução, comprometendo a qualidade do sêmen, os ciclos reprodutivos e até a gestação das fêmeas.
A importância do acompanhamento veterinário
De acordo com Chester Batista, médico-veterinário e gerente técnico de Bovinos de Leite e Equinos da Zoetis, o diagnóstico precoce é fundamental.
“Muitas vezes, a doença não apresenta sinais visíveis. Por isso, é essencial manter uma rotina de acompanhamento com médicos-veterinários para identificar rapidamente a presença de parasitas e iniciar o tratamento adequado”, destaca Batista.
Protocolos preventivos evitam resistência parasitária
O especialista também alerta que o uso inadequado de vermífugos pode favorecer o desenvolvimento de resistência parasitária, dificultando o controle futuro. Por isso, os tratamentos devem ser baseados em protocolos científicos, adaptados à realidade de cada propriedade e sempre com orientação técnica especializada.
Equest: controle eficaz com ação prolongada
A Zoetis oferece entre suas soluções o Equest, vermífugo de longo espectro e ação duradoura. À base de moxidectina, o produto combate diversos tipos de vermes redondos (ascarídeos, ancilostomídeos, estrongilídeos), além de carrapatos e outros ectoparasitas. Sua formulação garante proteção prolongada, o que reduz o número de aplicações e o estresse nos animais durante o manejo.
Investimento em saúde animal é proteção para toda a cadeia produtiva
Garantir cavalos saudáveis vai muito além da observação diária. É preciso estratégia, conhecimento técnico e uso de tecnologias eficazes. O controle parasitário planejado protege o desempenho dos animais, preserva os investimentos dos criadores e sustenta toda a cadeia produtiva.
“Cuidar da saúde dos cavalos é preservar não apenas o animal, mas toda a cadeia produtiva que depende deles”, conclui Chester Batista, da Zoetis.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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