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Mato Grosso inicia colheita de milho com produção estimada em 50,3 milhões de toneladas

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Entre os 10 municípios que mais produzem o grão no país, sete são de Mato Grosso – Foto por: Secom/MT

Com produção esperada de 50,38 milhões de toneladas, a colheita do milho de 2ª safra da temporada 2024/2025 em Mato Grosso será aberta oficialmente nesta quarta-feira (18.6), na Fazenda Dois Irmãos / Grupo ABF, em Sorriso (a 400 km de Cuiabá). A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) estará presente no evento organizado pela Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) e Canal Rural.

Sorriso é o maior produtor de milho do Brasil, conforme a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Entre os 10 municípios que mais produzem o grão no país, sete são de Mato Grosso. Figuram na lista as cidades de Nova Ubiratã, Nova Mutum, Querência, Diamantino, Primavera do Leste e São Félix do Araguaia.

Conforme o Instituto de Economia Agropecuária (Imea), a produção de milho deve atingir 50,3 milhões de toneladas, uma alta de 3% na produção em relação ao que foi colhido na safra 2023/2024, de 48,7 milhões de toneladas.

O Imea também elevou a expectativa de área de milho e produtividade para a atual. A estimativa de área ficou em 7,13 milhões de hectares, exibindo um aumento de 4,85% em comparação com o ciclo anterior, quando foram plantados milho em 7 milhões de hectares.

Quanto à produtividade, o Instituto aumentou a estimativa de 117,74 sacas por hectare, 1,86% maior que na safra passada. O avanço reflete o bom desenvolvimento das lavouras até o final de maio e as chuvas que permaneceram presentes até o final do mês. Com isso, mesmo as áreas que foram semeadas fora da janela “ideal” foram beneficiadas por essas precipitações.

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O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destaca que os resultados da safra de milho enchem os mato-grossenses de orgulho e o reconhecimento de que é a materialização do trabalho árduo dos produtores rurais e da pujança do agronegócio mato-grossense.

“O Governo de Mato Grosso tem sido e continuará sendo um parceiro incondicional do setor produtivo. Nossas ações visam criar um ambiente cada vez mais favorável para o desenvolvimento, seja através de investimentos em infraestrutura logística, que garantem o escoamento dessa produção recorde, ou por meio de incentivos e desburocratização. Trabalhamos lado a lado com associações e entidades do agro, pois entendemos que o sucesso do produtor é o sucesso de todo o estado. Essa colheita não celebra apenas o milho, mas sim o futuro próspero que estamos construindo juntos para Mato Grosso e para o Brasil”, afirma.

Débora Siqueira | Sedec-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Lei regulamenta produção de cachaça em Minas Gerais

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O Governo de Minas Gerais sancionou a Lei nº 25.424, que trata da inspeção e da fiscalização de produtos de origem vegetal destinados à alimentação humana. A medida é considerada estratégica para desburocratizar o processo de produção e comercialização da cachaça e da aguardente de cana-de-açúcar, bebidas com valor histórico, cultural e gastronômico no estado.

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) informou que a sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado no sábado (2). A nova norma regulamenta a produção das bebidas, exigindo o cumprimento de padrões higiênico-sanitários desde o engarrafamento até o acondicionamento dos produtos.

Segundo a legislação, os estabelecimentos produtores deverão seguir as exigências sanitárias definidas, além de manter a documentação regularizada. O descumprimento das regras pode resultar em penalidades, como multas e até a suspensão da atividade.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Defensivos agrícolas – Programa IAC-Quepia assina contrato com SindiTabaco para avaliações de equipamentos de proteção individual

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O programa IAC de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura (IAC-Quepia) e o SindiTabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco) assinaram um contrato de cooperação técnica. Pelo acordo, pesquisadores do ‘Quepia’ fornecerão consultoria especializada, por um período de aproximadamente um ano, para avaliar o cenário de segurança do trabalho rural envolvendo o uso de EPI agrícolas (vestimentas protetivas agrícolas) nas lavouras de tabaco.

Financiado com recursos privados, o programa IAC-Quepia une a indústria nacional de EPI ao Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP na cidade de Jundiaí (SP). Criado há 18 anos, o ‘Quepia’ foi responsável por reduzir no país as reprovações de qualidade de EPI agrícolas, que eram da ordem de 80%, em 2010, para atuais 20%.

Segundo o coordenador do programa, pesquisador científico Hamilton Ramos, a parceria com o SindiTabaco abrange a realização de análises técnicas, em profundidade, dos modelos de EPI atualmente empregados por aplicadores de defensivos agrícolas em lavouras de tabaco. “Também temos em vista a possibilidade de desenvolver EPI específicos para utilização na cultura do tabaco, a depender do resultado dos estudos complementares”, diz Ramos.

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Conforme informações do SindiTabaco, entidade com quase 80 anos de fundação, o Brasil é hoje o segundo maior produtor mundial de tabaco. A cultura está presente em 509 municípios da região Sul do Brasil, com cerca de 133 mil produtores e 626 mil pessoas. As indústrias de beneficiamento do tabaco, informa o sindicato, geram em torno de 40 mil empregos diretos.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Baixas temperaturas aumentam risco de infecção viral em alevinos de tilápia

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Foto: IP/SP

 

Mestranda do Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, desenvolveu uma pesquisa para avaliar como o estresse térmico influencia a vulnerabilidade de alevinos de tilápia a infecções virais que comprometem a saúde dos peixes e afetam diretamente a produtividade da piscicultura.

Intitulado “Efeito do estresse térmico na susceptibilidade de alevinos de tilápias (Oreochromis niloticus) ao ISKNV (Vírus da necrose infecciosa de baço e rim): um estudo experimental”, o trabalho investigou a relação entre variações de temperatura e a infecção causada pelo ISKNV, vírus que atinge os órgãos vitais dos peixes e tem causado prejuízos significativos à atividade aquícola.

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Para isso, foram realizados dois experimentos com infecção controlada dos alevinos, submetendo-os a dois tipos de estresse térmico: um com aumento da temperatura da água para 32°C e outro com redução para 18°C, ambos durante um período de seis horas. Após esse tempo, os órgãos-alvo (baço e rim) foram coletados e analisados por meio de PCR convencional, qPCR e exames histológicos (análises microscópicas que permitem identificar alterações nos tecidos dos órgãos infectados).

Os resultados revelaram que o estresse causado pela baixa temperatura aumentou a susceptibilidade dos peixes à infecção pelo vírus, indicando que ambientes mais frios podem favorecer a ação do patógeno.

Além de contribuir para o entendimento do comportamento do ISKNV, a pesquisa reforça a importância do monitoramento das condições térmicas na piscicultura. A identificação da carga viral e da presença do vírus, por meio de métodos moleculares e histológicos, auxilia na formulação de estratégias preventivas mais eficazes, capazes de minimizar perdas econômicas e promover o bem-estar dos peixes nas criações.

Sobre a experiência de desenvolver a pesquisa no Instituto, a mestranda afirmou que tem sido uma vivência incrível. “Foi uma oportunidade única que me foi concedida pela orientadora Cláudia Maris, que vem me acompanhando desde então nesse processo. Agradeço muito por todo o apoio, pela compreensão, pela paciência, pelos incentivos e por todo o trabalho que temos feito juntas”, disse Gabriele.

Segundo a pesquisadora científica do IP, pró-reitora do Programa de Pós-graduação em Aquicultura e Pesca do IP (PPGIP) e orientadora da Gabriele, Cláudia Maris, “a execução deste projeto foi um grande desafio, mas acredito que trouxemos boas contribuições e esclarecimentos sobre o metabolismo e comportamento deste vírus. Isto irá auxiliar na execução, a curto e médio prazo, de pesquisas aplicadas na área de aquicultura”.

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(Com Andressa Claudino/Assessoria de imprensa IP)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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