Economia
Seaf e Empaer promovem Dia de Campo sobre cadeias de valor da agricultura familiar em MT

O Dia de Campo contará com cinco Estações de Difusão do Conhecimento, onde serão apresentadas tecnologias, pesquisas e práticas inovadoras aplicadas a culturas estratégicas da agricultura familiar: produção de mudas e polinização do café, com técnicas que impulsionam produtividade e qualidade dos grãos; cultivo do cacau e suas particularidades, que tratará do potencial do cacau em MT e práticas adequadas para seu manejo; cultura da mandioca, que abordará a importância socioeconômica e inovação no campo; validação de tecnologias para o cultivo da banana tipo terra, com pesquisas aplicadas que otimizam o cultivo; e produção de mudas de banana BRS Terra Anã por cultura de tecidos, técnica que garante sanidade e expansão da produção.
Com apoio da Prefeitura de Tangará da Serra, Universidade de Mato Grosso (Unemat), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Tangará da Serra (Seapa) e demais parceiros, o evento reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável, a valorização do agricultor familiar e a disseminação de tecnologias adaptadas à realidade regional.
As inscrições estão disponíveis neste link: clique aqui.
Programação:
- 7h30 às 8h30 – Recepção dos participantes, credenciamento e Coffee Break;
- 8h30 às 9h – Abertura e boas vindas e orientações sobre o evento;
- 9h10 às 9h50 – Produção de mudas de café seminal e clonal – com Jocir Kasecker Junior e Welington Procópio (Empaer); Projeto polinização do café – com João Bosco (Empaer);
- 10h às 10h40 – Cultivo do Cacau e suas particularidades – com Antonimar Marinho (Empaer) e Cacildo Viana (Ceplac);
- 10h40 às 11h20 – A cultura da mandioca – com Dolorice Moreti (Empaer);
- 11h20 às 12h – Produção de mudas de Banana BRS Terra Anã através da cultura de tecidos – com Maurecilne Lemes da Silva Carvalho – Unemat – MT/ Fapemat; Doses de nitrogênio e Potássio na Banana BRS Terra Anã – com Humberto Marcilio (Empaer) e Elder Cassimiro;
- 12h às 12h20 – Encerramento
Serviço:
Local: CRPTT da Empaer – Tangará da Serra
Data: 11.06 (quarta-feira)
Horário: 7h30
Economia
Venda da soja em MT aumenta; produtores fazem caixa e abrem espaço nos armazéns

foto: arquivo/assessoria
A venda de soja da safra 2024/25 em Mato Grosso, mês passado, avançou 5,47 pontos percentuais no comparativo mensal, alcançando 76,02% da produção. Esse desempenho é pautado pela necessidade dos produtores de fazer caixa e abrir espaço nos armazéns, informa o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). O progresso no ritmo das vendas só não foi maior devido ao recuo mensal de 1,26% no preço negociado da oleaginosa em maio, que fechou na média de R$ 110,64/saca.
Quanto a safra 2025/26, a comercialização da temporada atingiu 14,15% da produção estimada, representando um avanço de 3,44 pontos percentuais em comparação ao mês anterior. Essa evolução foi impulsionada pela valorização de 1,79% no preço mensal, que ficou na média de R$ 111,93/saca, o que estimulou os produtores a aproveitarem o cenário favorável e intensificarem as vendas.
O IMEA ainda informa que a comercialização da safra 2025/26 está 2,36 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período da safra anterior, reflexo das incertezas em relação à próxima temporada.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Abras critica distorções na tributação e cobra justiça fiscal

Imagem: Freepik
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) alertou que há “injustiça social” na tributação diferenciada entre alimentos da cesta básica e sites de apostas esportivas, que atualmente cobram 12% de imposto. Enquanto isso, produtos como biscoitos, manteiga e iogurte sofrem alíquotas que variam entre 33% e 36%, chegando em alguns lugares a serem mais tributados que as próprias apostas.
A Abras defende que o imposto sobre apostas seja elevado até 50%, teto previsto na reforma tributária, e pede ainda isenção total do ICMS sobre itens da cesta básica, proposta em tramitação com implementação gradual até 2033.
A substituição da alta do IOF por um novo pacote de medidas fiscais tem gerado forte resistência no Congresso, especialmente por afetar instrumentos cruciais ao crédito rural, como as LCAs, hoje isentas de imposto. Para o setor agropecuário, a tributação desses títulos pode comprometer a oferta de recursos para o financiamento da produção, sobretudo em um momento de alta nos custos e de incertezas climáticas.
“Taxar fontes de financiamento que alimentam o campo é o mesmo que podar uma lavoura antes da colheita”, afirmou Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio. Segundo ele, o crédito direcionado à atividade produtiva precisa ser estimulado, e não penalizado.
Além disso, representantes do setor apontam que a ausência de cortes de gastos no pacote compromete a credibilidade da agenda econômica. A insatisfação no Congresso é crescente, e mesmo parlamentares ligados à base do governo têm demonstrado desconforto diante da falta de equilíbrio nas propostas.
“Não há como apoiar qualquer iniciativa que sobrecarregue quem produz alimento e gera renda. O agro já carrega uma carga tributária pesada e agora corre o risco de ver seus principais instrumentos de financiamento ameaçados”, reforçou Rezende. Ele também alertou para a insegurança jurídica causada por mudanças frequentes e mal negociadas, que afetam diretamente o planejamento das safras e a competitividade do setor no mercado internacional.
Para Rezende, “Estamos vendo uma inversão de prioridades. Tributa-se o capital produtivo e se facilita o capital especulativo. As apostas virtuais, com todo seu impacto social, pagam menos imposto do que o produtor que financia a própria safra. Isso não é justiça tributária. É miopia fiscal”, criticou o presidente do IA.
“O que está em jogo é o futuro da produção de alimentos no Brasil. O produtor já lida com custos altos de insumos, clima instável e exigências ambientais rigorosas. Acrescentar um peso fiscal sobre o crédito rural é empurrar o campo para o sufoco. O financiamento via LCAs tem sido vital para manter o ciclo produtivo em movimento”, acrescentou Rezende.
“O país precisa de uma política tributária que premie quem trabalha, investe e gera alimentos. O agronegócio é parte da solução econômica e social do Brasil, não pode ser tratado como problema. O que pedimos é equilíbrio. É preciso ter coragem política para enfrentar distorções que hoje penalizam quem está na base da economia: o produtor rural”, concluiu o presidente do IA.
No durante o Brasília Summit, nesta quarta-feira (11.06) a Abras voltou a defender a isenção total do ICMS para os principais alimentos da cesta básica, pedindo que os Estados antecipem essa desoneração prevista pela reforma tributária. A proposta, dizem, visa dar alívio ao bolso do consumidor e reforçar o caráter social da alimentação essencial.
Já o agronegócio vê um risco crescente: além da taxação sobre apostas, a recente proposta de aumentar o Imposto de Renda sobre LCAs desencadeou críticas severas. A preocupação é que isso reduza os recursos disponíveis para financiar a safra — algo vital para a produção agrícola do país.
Para entidades do campo, é necessário repensar a forma como tributos são aplicados: estimular o acesso ao crédito mediante incentivos, não por impedimentos. Eles argumentam que a redução do custo do produtor fortalece toda a cadeia — da terra à prateleira —, com efeitos positivos para preços e oferta de alimentos.
A pauta está em debate no Congresso e pode ganhar prioridade nos próximos meses, em propostas de lei ou medida provisória. A mobilização do setor ruralista é grande: está em curso uma estratégia para evitar que a tributação extra sobre investimentos do agro se transforme em aumento de custos e perda de competitividade.
(Com Pensar Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Saldo da balança comercial soma R$ 11 bilhões na primeira semana de junho

Arquivo
O comércio exterior brasileiro iniciou junho com saldo positivo. Segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (09.06), o superávit da balança comercial alcançou R$ 11 bilhões na primeira semana do mês, resultado de exportações que somaram R$ 39,6 bilhões e importações de R$ 28,6 bilhões no período.
No acumulado do ano, o saldo comercial positivo já soma R$ 146,8 bilhões, consolidando o bom desempenho das contas externas, apesar da leve desaceleração nas vendas ao exterior.
Em comparação com o mesmo período de 2024, as exportações registraram queda de 0,8%. O recuo foi puxado pela retração de 16,4% no setor agropecuário, que arrecadou R$ 8,95 bilhões, e de 10,6% na indústria extrativa, com R$ 8,29 bilhões. A indústria de transformação, por outro lado, avançou 11,7% e liderou os embarques com R$ 22,1 bilhões.
Do lado das importações, houve retração de 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O total desembarcado no país foi de R$ 28,6 bilhões, com aumento de 4,9% nas compras de produtos agropecuários (R$ 667 milhões), mas forte queda de 52,2% na indústria extrativa (R$ 778 milhões) e recuo de 5,4% nos produtos da indústria de transformação (R$ 27,1 bilhões).
O resultado reforça a importância da indústria de transformação no atual cenário do comércio exterior brasileiro, sustentando o superávit mesmo diante de queda em segmentos tradicionalmente fortes, como o agro. O desempenho será acompanhado de perto nas próximas semanas, com expectativa de novas variações de demanda e preços no mercado internacional.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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