Economia
Atendimento no Mutirão da Cidadania – Foto por: Junior Silgueiro/Setasc-MT

Foto: Divulgação
A partir desta segunda-feira (9), a Bahia será palco de uma das maiores feiras de tecnologia agrícola e negócios do Brasil. A Bahia Farm Show 2025 chegará com expectativa de levar as mais modernas tecnologias, com a exposição de mais de mil marcas, e espera o fechamento de negócios e troca de conhecimento sobre as inovações do setor. A feira deste ano chega com muitas novidades para receber cerca 100 mil pessoas com a melhor experiência de visitação.
Um novo estacionamento, reconfigurado para comportar até 7 mil veículos por dia, será inaugurado. Antes localizado à beira da BR-242, o espaço agora foi transferido para a parte posterior do parque, oferecendo mais segurança e comodidade para os visitantes e expositores. A mobilidade sustentável também ganha protagonismo com a implantação de veículos elétricos circulando pelas vias periféricas da feira, facilitando o deslocamento do público de forma eficiente e ecológica.
Com mais de 75 caravanas regionais confirmadas, reunindo cerca de 3.600 pequenos e médios produtores rurais, a Bahia Farm Show 2025 se consolida como um evento cada vez mais inclusivo, tecnológico e voltado para o futuro do agronegócio brasileiro. Outra inovação é o aplicativo oficial da Bahia Farm Show, que utiliza tecnologia de geolocalização para guiar os visitantes até os estandes desejados, otimizando tempo e experiência de navegação pelo parque.
O presidente da Bahia Farm Show e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Moisés Schmidt, reforça que além da estrutura física, a feira deste ano será marcada pela apresentação da maquete interativa do Plano Diretor do Complexo Bahia Farm Show – Visão 2050. “Estamos com isso planejando o futuro, projetando a expansão e modernização da feira ao longo das próximas décadas, em uma área de 200 hectares”, afirma.
Inovação – A feira contará pela primeira vez com o Programa Pro Bahia, em parceria com o Governo do Estado, que visa incentivar a modernização do maquinário agrícola, oferecendo condições especiais de aquisição e atendimento direto aos produtores durante o evento. Outra iniciativa de destaque é o projeto “Vozes do Agro”, criado para ampliar o diálogo entre o campo e a sociedade. O espaço servirá como arena para debates, escuta e compartilhamento de ideias entre diferentes agentes do setor agropecuário.
Na área da segurança, a edição 2025 se destaca por ser a primeira a iniciar já com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Toda a feira será monitorada por câmeras de alta precisão, integradas à Sala de Situação do Centro de Apoio ao Expositor (CAEX), em operação conjunta com a Polícia Militar e o Centro de Operações Integradas (COI), garantindo vigilância em tempo real.
Sobre a feira – Com o tema “Agro Inteligente, Futuro Sustentável”, o evento será durante seis dias o palco para novos negócios e parcerias estratégicas entre agricultores, pesquisadores, consultores, revendas, cooperativas, empresas do setor e instituições financeiras. A feira contará com uma programação diversificada, com palestras, debates, lançamentos de produtos e serviços, feira da agricultura familiar, entre outras atrações.
A Bahia Farm Show disponibiliza para visitantes e expositores infraestrutura completa, que conta com ruas 100% pavimentadas e cobertas para proteção solar, banheiros bem localizados, segurança 24 horas, atendimento médico, sistema de som interno, internet de qualidade e acesso facilitado com ingresso digital, que pode ser adquirido antecipadamente pelo site: www.bahiafarmshow.com.br.
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Créditos de ICMS podem virar capital de giro para produtores rurais

Imagem: Freepik
Em São Paulo, a Portaria CAT 153/2011 regulamenta a utilização de créditos acumulados de ICMS por produtores rurais e agroindústrias. O mecanismo autoriza a conversão desses valores em recursos financeiros para uso imediato, sem necessidade de recorrer a financiamentos.
O crédito de ICMS é gerado em operações em que há diferença entre o imposto pago na compra de insumos e o devido na venda de produtos. No caso do setor agropecuário, isso ocorre com frequência em transações interestaduais ou isentas, quando o saldo credor se acumula no livro fiscal. Para transformar esse valor em capital de giro, o produtor deve solicitar autorização formal à Secretaria da Fazenda do Estado, por meio do sistema eletrônico e-CredRural.
O processo exige credenciamento prévio no sistema e apresentação de documentação comprobatória, incluindo notas fiscais, registros de produção e demonstrativos contábeis. A habilitação pode abranger créditos gerados mensalmente ou valores extemporâneos acumulados nos últimos cinco anos, desde que devidamente comprovados. Após análise e deferimento, o montante é liberado para transferência ou utilização autorizada, conforme as regras da portaria.
Além de produtores rurais, estabelecimentos agroindustriais enquadrados na legislação estadual também podem requerer o benefício. A utilização correta dos créditos depende do cumprimento rigoroso dos critérios fiscais e prazos estabelecidos, sob pena de indeferimento do pedido.
COMO TER ACESSO:
O procedimento para solicitação de créditos acumulados de ICMS podem ser obtidas no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo: CLIQUE AQUI.
Também é possível o atendimento presencial nas Delegacias Regionais Tributárias, mediante agendamento eletrônico.
(Com Pensar Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Rotas gastronômicas: preservando sabores e saberes tradicionais

Foto: Comunicação do Sistema Faesp/Senar-SP
As rotas gastronômicas de São Paulo são um convite à imersão nos saberes e sabores do interior paulista, valorizando a diversidade cultural e a riqueza produtiva das regiões rurais. Ao percorrer caminhos que unem pequenos produtores, cozinhas tradicionais, agroindústrias familiares e chefs locais, o visitante experimenta uma culinária autêntica, marcada por ingredientes frescos, receitas centenárias e técnicas passadas entre gerações ou aprendidas em cursos que valorizam a cozinha regional. Essas rotas reforçam o vínculo entre campo e mesa, promovem o turismo sustentável e fortalecem a identidade das comunidades, ao mesmo tempo em que estimulam a economia local e preservam o patrimônio alimentar paulista.Convidada a participar da 12ª Rota, Maria Dalma Silva Ramos, de Capão Bonito, reitera que os cerca de 20 cursos que fez no Senar-SP foram fundamentais para o sucesso do empreendimento, desde o projeto até a implementação e a definição do público a ser atingido. O Peabiru Portal Turístico oferece mais que um alimento de qualidade, mas o acolhimento das antigas casas de avós, com fogão a lenha e mesa farta aos finais de semana e feriados, assim como pratos a la carte e executivos diariamente, sempre tendo como foco a culinária tradicional paulista.
“Empreender na área gastronômica sempre foi um sonho. Entendemos que as pessoas precisam desse reencontro com o simples, como a comida afetiva das mães e avós. Essa é a nossa proposta e vemos a alegria dos nossos clientes ao perceber o resgate dessa tradição culinária que ele achava que estava perdida no tempo. Comida simples, saborosa e que traz boas recordações”, frisou Maria Dalma, que compra dos produtores da região os legumes, folhagens e grãos utilizados no dia a dia.
O diferencial do restaurante também passa pelo aprendizado nos cursos. Durante muitos anos, morando em uma região sem energia elétrica, ela via os pais colocarem carnes e embutidos na fumaça do fogão, o conhecido “fumeiro”, para a conservação. Com as novas técnicas, ela especializou-se em defumação e tem como carro-chefe o filé mignon suíno e o frango defumados, servidos como entrada e prato principal, respectivamente, em eventos gastronômicos que participa.
Para a instrutora do Senar-SP Fanny Paulina Kuhnle, o programa de turismo rural é muito importante para os municípios e a população em geral, porque ele vem crescendo, valorizando esses saberes e automaticamente os sabores das regiões. Pela colonização, o estado de São Paulo é fantástico, com a diversidade na formação de seu povo.
“O saber dos portugueses, o saber dos negros, o saber do povo que aqui estava, todos eles vêm com uma tradição lá atrás. O português, principalmente, a miscigenação desse povo. O que me segura no Senar é essa vontade de estimular, de fomentar essa preservação dos nossos antepassados. e que os jovens estão perdendo através da tecnologia de alimentos, através da industrialização”, explicou Fanny.
O presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp)/Senar, Tirso Meirelles, é um entusiasta dos projetos que incentivam o turismo e fortalecem a economia dos municípios paulistas. Em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Turismo e Viagens, a Faesp ajudou a mapear propriedades rurais que pudessem oferecer experiências únicas, colaborando na construção das rotas turísticas, ferramenta importante para o fortalecimento da cadeia agropecuária.
“O turismo rural é muito importante não apenas para o desenvolvimento dos municípios paulistas, mas também para a preservação das tradições, incluindo a gastronomia regional. São Paulo é um estado muito rico de sabores e vem se tornando cada vez mais referência, pela variedades de produtos e o resgate de receitas que remontam a séculos passados”, concluiu Tirso Meirelles.
(Com Agricultura/SP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Custo de produção do leite sobe 4,31% no Mato Grosso

Foto: Pixabay
Segundo análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (11), o Custo Operacional Efetivo (COE) para produzir leite em Mato Grosso subiu 4,31% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,45 por litro. O aumento foi impulsionado pelos maiores gastos com suplementação mineral, outros custos e aquisição de animais, que tiveram alta de 6,79%, 14,99% e 18,81%, respectivamente.
No mesmo período, o preço médio pago ao produtor no estado foi de R$ 2,31 por litro, resultando em uma margem positiva de R$ 0,87 por litro quando considerado apenas o COE.
Por outro lado, ao incluir depreciações e mão de obra familiar, o Custo Operacional Total (COT) atingiu R$ 2,37 por litro. “Nesse cenário, a margem do produtor não se sustenta, ficando em -R$ 0,06 por litro”, destacou o Imea.
De acordo com a análise, a situação exige atenção, pois a viabilidade da atividade depende de margens que cubram não apenas os custos diretos, mas também investimentos de longo prazo. O instituto aponta que essa conjuntura já resulta em menor captação e produção, pressionando a rentabilidade.
Seane Lennon / Agrolink
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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