Transporte
Foragido por homicídio é preso pela Polícia Civil em Alto Garças

PJC
Polícia Civil de Alto Garças prendeu, na noite de sábado (24.5), um homem de 43 anos que estava foragido da Justiça pelo crime de homicídio.
A prisão ocorreu após denúncias anônimas indicarem o paradeiro do suspeito, que possuía um mandado de prisão preventiva em aberto. As investigadoras da unidade local realizaram diligências para confirmar a identidade do indivíduo e, ao localizá-lo, deram voz de prisão.
O crime ocorreu em 2019 e teve como vítima Thiago da Silva Oliveira, de 32 anos. Segundo informações da época, a vítima foi esfaqueada em frente a uma casa de shows no município e encaminhada ao Hospital Municipal, onde não resistiu aos ferimentos e morreu O laudo médico confirmou que a morte foi causada por uma única perfuração por objeto perfurocortante na região do tórax.
Testemunhas relataram, à época, que o autor do crime seria um homem conhecido pelo apelido de “Mulambo” e, posteriormente, identificado na investigação como o suspeito, alvo do mandado.
O mandado de prisão foi expedido pela Vara Única de Alto Garças. Após a prisão, o suspeito foi apresentado à autoridade policial de plantão e permanece à disposição da Justiça.
Assessoria | Polícia Civil-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Quadrilha adulterava soja e fertilizantes

Foto: PCPR
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas nesta quarta-feira (28) para cumprir 135 ordens judiciais contra uma organização criminosa investigada por furtar, adulterar e revender ilegalmente cargas de soja e fertilizantes. O esquema criminoso misturava areia à soja desviada, gerando prejuízos estimados em mais de R$ 15 milhões. A operação conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que contribuiu ativamente durante a fase investigativa.
Estão sendo cumpridos 37 mandados de prisão preventiva, 41 de busca residencial, 17 buscas e apreensões de caminhões e carretas utilizados nos crimes, além de 40 ordens de sequestros de bens. Os mandados estão sendo executados simultaneamente em Curitiba, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta Grossa, Laranjeiras do Sul, Congonhinhas e Nova Fátima, no Paraná, além de Goiânia (GO).
A investigação teve início em 2022 após o furto de uma carga de fertilizantes avaliada em R$ 95 mil. Durante as apurações, a PCPR identificou mais de 100 cargas de soja e fertilizantes desviadas pela organização criminosa, resultando em prejuízos superiores a R$ 15 milhões.
As cargas desviadas eram levadas a armazéns clandestinos, onde a soja era adulterada com areia. Em seguida, os produtos eram ensacados para aparentar integridade e vendidos como legítimos. Em alguns casos, a soja adulterada chegou a ser embarcada para exportação.
Fertilizantes também foram desviados e adulterados com materiais como calcário e silicato. Após essas misturas, os produtos eram embalados e comercializados ilegalmente, gerando perdas expressivas aos produtores rurais e prejudicando diretamente a produtividade agrícola.
O delegado da PCPR responsável pelas investigações, André Gustavo Feltes, afirmou que as ações da organização criminosa são graves e destacou os prejuízos econômicos e institucionais causados pela adulteração das cargas agrícolas.
“A adulteração de soja e de fertilizantes gera prejuízos econômicos imediatos aos produtores rurais e exportadores, compromete diretamente a produtividade das lavouras e ainda pode afetar a reputação internacional do Brasil”, disse Feltes.
ALICIAMENTO DE MOTORISTAS
Um dos principais métodos da organização criminosa era o aliciamento de motoristas. A PCPR identificou que a quadrilha mantinha motoristas contratados fixamente por empresas fictícias para desviar cargas frequentemente. Além desses, outros motoristas eram cooptados pontualmente para executar desvios das rotas originais até os armazéns clandestinos. A participação deliberada desses motoristas era crucial para abastecer o esquema criminoso.
Entre os crimes investigados pela PCPR estão furto qualificado, receptação qualificada, falsidade ideológica, adulteração de produtos agrícolas, indução de consumidor a erro, duplicata simulada, lavagem de capitais e organização criminosa.
NOTEIRAS
As investigações também captaram que notas fiscais falsas eram emitidas por empresas sem vínculo legítimo com os envolvidos, muitas delas com registros encerrados ou atuando exclusivamente como “noteiras”. Esses documentos simulavam transações comerciais fictícias para conferir aparência de legalidade ao transporte e à revenda dos produtos adulterados.
(Com AEN/PR)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Período proibitivo do uso do fogo no Pantanal começa no dia 1º de junho

CBMMT
Começa a partir do próximo domingo (1º.6) o período proibitivo do uso do fogo para limpeza e manejo de áreas rurais no Pantanal mato-grossense. A medida, determinada pelo Decreto nº 1.403/2025, tem como objetivo prevenir e combater os incêndios florestais no bioma, especialmente durante o período de estiagem, quando as condições climáticas aumentam significativamente o risco de propagação do fogo.
O decreto prevê ainda a instalação da Sala de Situação Central (SSC), que irá monitorar as ocorrências durante todo o período proibitivo. Como novidade neste ano, será implantada uma Sala de Situação Descentralizada no município de Poconé, um dos principais pontos de acesso ao bioma. A estrutura funcionará como base operacional avançada, permitindo o acompanhamento em tempo real das ocorrências e o envio ágil de equipes para as áreas afetadas.
Essas ações fazem parte do plano estratégico do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) para enfrentar a temporada de incêndios florestais. Para este ano, o Governo de Mato Grosso investirá R$ 125 milhões para combater incêndios florestais e desmatamento ilegal.
Segundo o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel BM Rafael Ribeiro Marcondes, essas são algumas das medidas preventivas que estão sendo intensificadas com o objetivo de minimizar os impactos ambientais e proteger o bioma pantaneiro.
“A preservação do Pantanal depende do esforço coletivo e da responsabilidade de cada cidadão. Nosso trabalho está focado na antecipação dos riscos, com tecnologia, estrutura e pessoal capacitado em campo. Mas é fundamental que a população cumpra a legislação e colabore, evitando práticas que possam colocar o bioma em perigo”, destacou o comandante.
A proibição do uso do fogo no Pantanal terá vigência até 31 de dezembro, abrangendo toda a área do bioma no território estadual. Já nas regiões da Amazônia e do Cerrado, o período de proibição será de 1º de julho a 30 de novembro. Durante esses períodos, estarão suspensas as licenças de queima controlada emitidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
A restrição, no entanto, não se aplica às queimas realizadas ou supervisionadas por órgãos públicos responsáveis por ações de prevenção e combate a incêndios. O descumprimento da norma poderá resultar em sanções severas, incluindo multas, apreensão de equipamentos e responsabilização criminal, conforme previsto na legislação ambiental brasileira.
Salas de Situação
Além da unidade descentralizada em Poconé, outras sete Salas de Situação Descentralizadas serão implantadas nos municípios que sediam os Comandos Regionais do CBMMT, todas conectadas e monitoradas pela Sala de Situação Central (SSC), sob a coordenação-geral da Diretoria Operacional do CBMMT.
Uma solenidade a ser realizada na segunda-feira (2.6) marcará o início das atividades da SSC, bem como das respectivas unidades descentralizadas. A SSC atuará durante toda a temporada de incêndios florestais como órgão consultivo e deliberativo nas respostas a ocorrências.
O objetivo é o fortalecimento das ações de monitoramento, deliberação técnica, otimização de recursos e resposta coordenada em articulação com os diferentes níveis de governo. Ao todo, a SSC dispõe de 30 assentos, entre titulares e suplentes, destinados a representantes de órgãos públicos e entidades de proteção ambiental convidadas a compor o núcleo de coordenação operacional.
Já as Salas de Situação Descentralizadas são estratégicas para ampliar a eficácia das ações em campo, especialmente em áreas de difícil acesso. Elas fortalecem a capacidade de resposta rápida e contribuem para a agilidade das equipes.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Polícia Civil prende tio que perseguia sobrinha após ela denunciar ser vítima de estupros

PJC
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, cumpriu, nessa segunda-feira (26.5), em Cáceres (220 km de Capital), um mandado de prisão definitiva de um homem, de 47 anos, investigado por estuprar a sobrinha, por descumprimento de medidas protetivas.
A vítima, de 38 anos, solicitou medidas protetivas após ser estuprada pelo suspeito, que é seu tio, três vezes. Porém, ao saber da medida protetiva, o investigado passou a persegui-la em todos os lugares e ameaçá-la de morte.
À polícia, ela disse temer por sua vida, pois o tio tem comportamento agressivo e já teria cometido crimes de hediondos. A vítima disse, ainda, que ele a tem procurado na casa de familiares e nas escolas das filhas dela, dizendo que seguirá as crianças para chegar à mãe e matará a vítima e quem estiver por perto, para não deixar testemunhas.
Ela denunciou, também, que o tio tem armas de fogo ilegais, o que a coloca ainda mais em situação de risco. Por causa das ameaças, a vítima está sendo obrigada a mudar de endereço frequentemente, não tem conseguido ver a família e mandou os quatro filhos morarem em outro estado com familiares, para protegê-los, deixando-os longe dela.
Diante da gravidade do caso, o delegado Renato Resende do Nascimento representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi acatada pela Justiça.
De posse do mandado judicial, a equipe de investigadores da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá foi até Cáceres, onde ele foi localizado e preso, ficando à disposição da Justiça.
Karina Cabral | Polícia Civil – MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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