Agricultura
Mais de 20 araras-canindé passam por reabilitação para voltar à natureza

O transporte de 27 araras-canindé (Ara ararauna) até o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna), em Petrolina (PE), foi realizado por equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com a Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH).
Os animais foram encaminhados para quatro diferentes Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), com o objetivo de integrar um novo projeto voltado à reabilitação de psitacídeos no âmbito do Projeto Papagaio da Caatinga. A iniciativa busca preparar as aves para futura reintrodução em áreas de ocorrência natural, sobretudo no sul do estado do Piauí.
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O Ibama reforça que a ação representa mais um passo na recuperação de indivíduos vítimas de tráfico, cativeiro ilegal ou maus-tratos, promovendo sua reabilitação e reinserção segura em ambientes naturais.
Ao mesmo tempo, o Instituto acredita que a articulação entre os Cetras e o Cemafauna amplia a capacidade de resposta à demanda por acolhimento, tratamento e preparo para soltura de espécies da fauna brasileira.
*Sob supervisão de Victor Faverin
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Agricultura
Saiba como ficou o mercado de soja após os números do USDA

O mercado brasileiro de soja teve uma semana de intensas movimentações. Os principais fatores foram os primeiros números divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a temporada 2025/26, o recente acordo tarifário entre China e Estados Unidos e as oscilações acentuadas nos preços do óleo de soja.
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Previsões de soja para a safra 25/26
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o relatório de maio do USDA revelou que a safra norte-americana de soja deverá alcançar 4,340 bilhões de bushels (aproximadamente 118,11 milhões de toneladas) em 2025/26. A produtividade estimada é de 52,5 bushels por acre, um pouco abaixo das expectativas de mercado, que previam 4,325 bilhões de bushels ou 117,5 milhões de toneladas.
Os estoques finais da safra norte-americana são projetados em 295 milhões de bushels (cerca de 8,03 milhões de toneladas), bem abaixo da expectativa do mercado, que aguardava 351 milhões de bushels (9,55 milhões de toneladas). O USDA também estimou que o esmagamento de soja nos Estados Unidos será de 2,490 bilhões de bushels e que as exportações atingirão 1,815 bilhão de bushels.
Para a temporada 2024/25, os estoques de passagem foram revisados para 350 milhões de bushels, abaixo das projeções do mercado, que apontavam 370 milhões de bushels. As exportações e o esmagamento para a temporada 2024/25 são estimados em 1,850 bilhão e 2,420 bilhões de bushels, respectivamente.
No cenário global, o USDA prevê que a safra mundial de soja será de 426,82 milhões de toneladas em 2025/26, contra 420,87 milhões de toneladas em 2024/25. Para o Brasil, a previsão de produção para 2025/26 foi mantida em 175 milhões de toneladas, enquanto para a Argentina, o número é de 48,5 milhões de toneladas. Já as importações da China estão projetadas em 112 milhões de toneladas para 2025/26, um aumento em relação aos 108 milhões estimados para a temporada anterior.
Acordo EUA-China
A semana também foi marcada pelo impacto do acordo comercial de 90 dias entre os Estados Unidos e a China, com repercussões imediatas no mercado. Segundo Gabriel Viana, analista da Safras & Mercado, os preços da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago dispararam, alcançando os melhores níveis dos últimos 10 meses.
A redução das tarifas adicionais impostas pelos EUA sobre as importações chinesas, de 145% para 30%, e o corte das tarifas chinesas sobre os produtos americanos, de 125% para 10%, geraram uma onda de otimismo no mercado.
Um possível efeito desse acordo, de acordo com Viana, é que a área plantada com soja nos Estados Unidos em 2025 pode ser maior do que o esperado, uma vez que os produtores, antes receosos, podem agora se sentir mais confiantes para aumentar a produção.
No entanto, os impactos para o mercado brasileiro podem ser negativos, especialmente no que diz respeito aos prêmios do farelo e do óleo de soja. Caso o acordo se mantenha e a China volte a focar suas compras nos Estados Unidos, a demanda brasileira pode diminuir no segundo semestre, o que levaria a uma queda nos preços da soja no curto e médio prazo.
No entanto, Viana lembra que o Brasil ainda se mantém competitivo no cenário exportador, e que a parceria entre os EUA e a China ainda está em processo de consolidação. “Vamos ter uma sinalização mais clara apenas em agosto e setembro, quando a colheita nos Estados Unidos avançar”, alerta o analista.
Óleo de soja: volatilidade e incertezas
Os contratos do óleo de soja registraram uma sequência de oscilações acentuadas durante a semana. Após ganhos expressivos no início da semana, os preços começaram a recuar na quinta-feira, devido às incertezas em torno das metas de produção de combustíveis renováveis (RVO) nos Estados Unidos, atualmente em debate no Congresso.
Segundo Viana, a principal fonte de volatilidade está relacionada à possível atualização das metas do RVO. No dia 14 de maio, declarações de Lee Zeldin, membro do Senado americano, indicaram que a atualização das metas de mistura para biocombustíveis, que deveria ocorrer ainda em 2025, pode ser adiada para 2026, contrariando as expectativas de uma definição ainda neste semestre.
“Essa notícia impacta negativamente o mercado de óleo de soja, especialmente após a aprovação de um projeto de lei na Câmara que havia gerado otimismo”, explica Viana.
Se o projeto de lei nos EUA for aprovado e o RVO for de fato atualizado ainda em 2025, há o risco de uma escassez de óleos vegetais, como soja, milho e canola, devido à remoção de obstáculos e extensão dos créditos de produção até 2031, o que pode afetar o equilíbrio do mercado global de óleos vegetais.
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Agricultura
México entra na lista e suspende produtos avícolas do Brasil

O governo do México confirmou neste sábado (17) a suspensão das importações de produtos avícolas do Brasil, após o país registrar um caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.
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Por meio de uma nota oficial, o governo mexicano explicou que a medida foi adotada enquanto aguarda mais informações sobre o foco da doença. A suspensão das compras de produtos avícolas brasileiros segue a precaução de outros países em relação à disseminação da gripe aviária.
Com isso, o México se junta a outros países que já impuseram restrições temporárias às exportações brasileiras de produtos avícolas, incluindo Chile, Uruguai, União Europeia (UE), China e Argentina. O Brasil, um dos maiores exportadores de carne de frango e ovos do mundo, enfrenta agora desafios no setor devido ao aumento das barreiras comerciais causadas pela crescente série de bloqueios.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que, ao confirmar a presença de doenças em animais de criação comercial, cada país segue seus próprios protocolos de contenção. Em alguns casos, como na China, União Europeia e Argentina, as restrições não se limitam às áreas afetadas, mas são aplicadas a todo o território nacional.
No entanto, países como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas adotaram uma abordagem diferente, baseada no conceito de “regionalização”. Nesses casos, a suspensão das importações não afeta todo o território brasileiro, mas é restrita ao estado ou município onde o foco do surto foi identificado. No caso da gripe aviária, isso significa que, enquanto o Rio Grande do Sul está com as exportações suspensas, as demais regiões do Brasil seguem com as exportações de produtos avícolas de forma normal.
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Agricultura
Temperaturas acima da média e chuva de 60 mm: confira a previsão de hoje

Um bloqueio atmosférico continua aumentando as temperaturas em parte do país, principalmente em partes do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Nordeste, atenção para o deslocamento da chuva forte da Bahia para outros estados. No Norte, precipitações de até 60 mm. Acompanhe:
Sul
Temperaturas amenas ao amanhecer e tardes quentes devido ao predomínio de sol e ventos vindos do Centro-Oeste do Brasil. Assim, diversas cidades no oeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná atingem temperaturas acima dos 30°C. Com isso, a umidade relativa do ar já chega aos 40% na região norte gaúcha. Temperaturas acima da média de 5°C ou mais em todo o Rio Grande do Sul e no oeste do Paraná e de Santa Catarina. Já no leste desses dois estados, fica entre 3°C e 5°C acima.
Sudeste
Com temperaturas baixas de manhã e altas no período da tarde, principalmente em cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais, a umidade relativa do ar pode chegar aos 20% nessas áreas. No norte mineiro (divisa com a Bahia) e norte do Espírito Santo, há possibilidade de chuva isolada no período da tarde, com baixos acumulados. O predomínio será de sol com algumas nuvens, sem possibilidade de chuva nas demais áreas do Sudeste.
Centro-Oeste
Umidade relativa do ar chegando aos 30% ou menos em quase todas as áreas do Centro-Oeste devido ao bloqueio atmosférico e calor no período da tarde, com cidades no oeste de Mato Grosso do Sul alcançando os 36 °C (temperatura acima da média para o período). Essa situação permanecerá por um bom período. Somente uma frente fria de forte intensidade poderá acabar com o bloqueio.
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Nordeste
Presença de Distúrbio Ondulatório de Leste (DOL), influenciando no campo de chuva nas cidades de Natal (RN), João Pessoa (PB) e Recife (PE), com acumulados em torno de 25 mm em um único dia. Já a frente fria que está estacionária na região de Salvador provocará chuva de até 40 mm em Sergipe, principalmente no litoral (incluindo Aracajú), bem como no sul de Alagoas e na região nordeste da Bahia.
Norte
Devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), a cidade de Fortaleza (CE) pode registrar chuva de até 40 mm no dia e o leste do Amapá até 60 mm. No norte do Amazonas e Pará, chuva isolada, podendo ser forte com altos acumulados no período da tarde.
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