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Espírito Santo inicia colheita do café conilon de 2025 com evento técnico em Jaguaré

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O Espírito Santo, maior produtor de café conilon do Brasil, marca o início da colheita da safra 2025 com um evento técnico que acontecerá no município de Jaguaré, no próximo dia 14 de maio. O “Dia Especial de Abertura da Colheita do Café Conilon” será uma oportunidade para fortalecer a troca de conhecimentos e inovações no setor cafeeiro capixaba, destacando práticas sustentáveis e tecnológicas.

Abertura oficial com foco em inovação e sustentabilidade

O evento, promovido pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e pela Prefeitura de Jaguaré, acontecerá das 8h às 14h na Fazenda Água Limpa. A programação será centrada nas inovações tecnológicas e nas práticas sustentáveis que têm transformado a cafeicultura no Estado.

A abertura será marcada pela palestra “Evolução da Colheita Mecanizada do Conilon”, ministrada pelo pesquisador Paulo Volpi, do Incaper. Durante a apresentação, Volpi discutirá os resultados de estudos sobre a eficiência da mecanização e seus benefícios econômicos, incluindo a redução de custos na colheita.

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Demonstração de tecnologias inovadoras no campo

Ao longo do evento, os participantes terão a oportunidade de acompanhar demonstrações de colhedoras automotrizes e visitar estações de campo que apresentarão tecnologias de ponta. Dentre as inovações, destacam-se o gotejamento subterrâneo de alta performance, que visa o uso racional da água, e a capina elétrica, uma solução sustentável para o controle de plantas daninhas sem o uso de herbicidas.

Colheita simbólica e expectativa de crescimento na safra 2025

Um dos momentos mais aguardados será a colheita simbólica, que celebra o início de mais uma safra de café conilon, um dos pilares da economia do Espírito Santo. De acordo com a 1ª estimativa de safra 2025 divulgada pela Conab, o Estado deve colher 11,8 milhões de sacas, o que representa um crescimento de 20% em relação à safra de 2024.

A Lei Estadual nº 11.212/2020 estabelece a realização do evento no dia 14 de maio, data que marca o ponto ideal de maturação dos frutos, assegurando a qualidade dos grãos e reforçando a valorização do café produzido no Estado.

O impacto econômico da cafeicultura conilon capixaba

Com mais de 49 mil propriedades produtoras, o Espírito Santo é o principal responsável pela produção de café conilon no Brasil. Em 2024, o Estado colheu 9,8 milhões de sacas, e, com a safra de 2025, as expectativas são altas, com um aumento de produção para 11,8 milhões de sacas.

Os números comprovam a relevância do conilon capixaba na economia brasileira:

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  • 76% de todo o café conilon exportado pelo Brasil é originário do Espírito Santo.
  • Em 2024, o Estado bateu recorde de exportação com mais de 8 milhões de sacas, gerando uma receita de quase US$ 1,8 bilhão.
  • O Valor Bruto da Produção em 2023 foi de R$ 7,09 bilhões.

O evento em Jaguaré não apenas dá início à colheita da safra 2025, mas também reforça o compromisso do Espírito Santo com a inovação e a sustentabilidade na cafeicultura. Com avanços tecnológicos e práticas sustentáveis, o Estado continua a consolidar sua posição como líder na produção e exportação de café conilon, impulsionando sua economia e consolidando a qualidade do grão capixaba no mercado global.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Paraná avança com boa produtividade na colheita de café e clima favorável impulsiona desempenho

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Colheita de café avança no Paraná

A colheita do café no Paraná ultrapassou 80% da área cultivada, o que corresponde a aproximadamente 25,4 mil hectares, segundo dados divulgados na última quinta-feira (31) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Condições climáticas favorecem a produção

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O bom desempenho da colheita se deve, em grande parte, às condições climáticas favoráveis. De acordo com o agrônomo Carlos Hugo Godinho, os dias secos aceleraram o trabalho no campo e facilitaram a secagem do café nos terreiros.

“A produtividade está muito próxima do limite superior que imaginávamos”, destacou Godinho. A média de produção no estado é estimada em 1.752 quilos por hectare.

Paraná se destaca na produção de café solúvel

A cafeicultura do Paraná tem importância estratégica na produção de café solúvel. No entanto, Godinho demonstrou preocupação com a exclusão do produto nas exceções das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos.

Apesar disso, o agrônomo acredita que o mercado deve reagir positivamente. “Os Estados Unidos têm poucas alternativas em relação ao café brasileiro”, ponderou.

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Brasil registra recorde nas exportações de café em 2024

No cenário nacional, o Brasil atingiu um recorde no ano-cafeeiro de 2024, com um total de 46,1 milhões de sacas de 60 quilos exportadas, conforme dados do Sumário Executivo do Café.

Esse volume representa um crescimento de 30,6% em comparação com o ano anterior, quando o país exportou 35,3 milhões de sacas ao mercado internacional, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais da commodity.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Evento da FAEP será voltado aos cafeicultores

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em

Imagem: Faep

 

O programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema FAEP será apresentado aos participantes de um dos maiores eventos voltados à cultura cafeeira do Paraná. Nos dias 2 e 3 de agosto, a cidade de Maringá sedia a segunda edição do Ca Fé On, que promove experiências imersivas no universo do café por meio de palestras, oficinas, apresentação de cases, degustações, além de outras experiências e vivências sensoriais.

Na programação, um dos destaques é o ATeG Talk Show, momento em que o serviço do Sistema FAEP será detalhado, trazendo os municípios de atuação e os critérios para participação dos cafeicultores.

Brasil X EUA: Café, manga e abacaxi podem ter tarifa de importação zerada?

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“A ATeG está sendo um divisor de água para a agropecuária do Paraná, levando conhecimento técnico e gestão para dentro da propriedade. Os produtores que já estão participando contabilizam ganho de produtividade, redução no custo de produção e, claro, mais dinheiro no bolso”, destaca o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, que vai participar da cerimônia de abertura do evento. “Precisamos que a ATeG chegue ao conhecimento de mais e mais produtores rurais. E o evento Ca Fé On é uma forma disto ocorrer”, conclui.

O café é uma das cadeias atendidas pela ATeG. Atualmente, são sete municípios inseridos nesta iniciativa especificamente para a cultura cafeeira, sendo seis na fase de mobilização de novas turmas e um já em execução.

Desde 2023, o programa de ATeG do Sistema FAEP está levando atendimento personalizado nas áreas técnica e gerencial para produtores rurais de diversas regiões do Paraná com foco na profissionalização e na geração de renda. Uma vez por mês os produtores atendidos recebem a visita de um técnico de campo na sua propriedade, que realiza um atendimento personalizado.

Para participar da ATeG, o produtor rural pode procurar o sindicato rural local para obter informação sobre o atendimento, que é totalmente gratuito.

(Com FAEP)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Produção Recorde e Estoques Limitados Marcam o Cenário do Café para 2025/26

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Reprodução/Portal do Agronegócio

 

Apesar da previsão de produção recorde para o ciclo agrícola 2025/26, o mercado global de café deve continuar relativamente justo. O consumo elevado combinado com estoques finais limitados mantém o setor em alerta, exigindo atenção especial dos agentes envolvidos para lidar com as oscilações e incertezas do período.

Expectativa de alívio para 2026/27 com recuperação da produção brasileira

César de Castro Alves, gerente da Consultoria Agro do Itaú BBA, aponta que, embora o cenário para 2025/26 seja de maior restrição, o mercado já projeta um possível alívio em 2026/27, graças à expectativa de forte recuperação da produção de café arábica no Brasil. Ele ressalta que as margens para os produtores permanecem positivas, mas muitos ainda estão vulneráveis às quedas de preços por não utilizarem instrumentos de hedge.

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Custos e sensibilidade do consumidor

A redução dos custos da matéria-prima pode beneficiar as margens das torrefadoras, porém, o consumidor final permanece sensível aos preços, enquanto os custos industriais continuam elevados, o que mantém desafios para toda a cadeia produtiva.

Ausência de carrego nas curvas de preços e crédito restrito exigem cautela
Outro ponto crucial destacado é a ausência de carrego nas curvas de preços, além do crédito restrito no setor. Essas condições demandam uma gestão ainda mais cautelosa de risco e capital, especialmente para as tradings que atuam no mercado. Planejamento estratégico e financeiro são essenciais para enfrentar a maior volatilidade e limitações de recursos previstas para o período.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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