Agronegócio
Alta no preço do leite perde força em março, enquanto custos de produção seguem em alta

Divulgação
Após dois meses de forte valorização, o mercado do leite começa a dar sinais de desaceleração em março. De acordo com dados do Cepea, a maior disputa entre laticínios para aquisição da matéria-prima no início do ano impulsionou os preços pagos ao produtor. Em fevereiro, o valor médio do leite captado foi de R$ 2,7734 por litro na “Média Brasil”, o que representa um avanço de 3,3% em relação a janeiro e uma alta de 18,1% na comparação com o mesmo mês de 2024, já considerando o IPCA.
Apesar do cenário positivo para o produtor nos dois primeiros meses do ano, a expectativa para março é de continuidade da alta, mas em ritmo menos intenso. A tendência reflete o arrefecimento do movimento altista, à medida que o mercado começa a equilibrar oferta e demanda.
Na ponta do consumidor, o comportamento foi diferente. Mesmo com o custo mais elevado do leite cru, a demanda enfraquecida travou a valorização dos derivados lácteos. Segundo o Cepea, os preços desses produtos oscilaram bastante ao longo de março, mas, na média, as variações foram tímidas.
No comércio exterior, as exportações brasileiras de lácteos registraram crescimento expressivo de 28,09% entre fevereiro e março, marcando o terceiro mês consecutivo de avanço. No entanto, os embarques ainda estão 47,52% abaixo do volume registrado em março de 2024. Por outro lado, as importações caíram 14,8% no comparativo mensal, mas seguem 2,8% acima do registrado no mesmo mês do ano passado.
O produtor, por sua vez, sente no bolso o aumento dos custos. O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira apresentou alta de 0,79% em março, na “média Brasil”, que considera os estados da BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS. A elevação é atribuída, sobretudo, à valorização de insumos voltados à nutrição do rebanho, o que pressiona ainda mais as margens em um cenário de preços instáveis na ponta do consumo.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
MT exporta 145 milhões de kg de carne bovina no 1º trimestre de 2025

O volume comercializado gerou uma receita de US$ 663,6 milhões, o equivalente a R$ 3,8 bilhões – Foto: Divulgação
Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) revelou que Mato Grosso exportou 145 milhões de quilos de carne bovina e derivados, no primeiro trimestre de 2025.
O volume comercializado gerou uma receita de US$ 663,6 milhões, o equivalente a R$ 3,8 bilhões, representando um crescimento de 17% em comparação com o mesmo período de 2024.
No cenário nacional, as exportações de carne bovina totalizaram 74,1 mil toneladas, um aumento de 11% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior.
Além do crescimento em volume, houve valorização dos produtos brasileiros, com o preço médio subindo de US$ 4.033 para US$ 4.399 por tonelada.
“A China se mantém como o maior comprador da carne bovina brasileira, movimentando R$ 7,9 bilhões e representando 41,3% das exportações de produtos cárneos do país. Esse cenário é extremamente positivo para o setor, com ótimas perspectivas para 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Outro mercado estratégico, que tende a continuar crescendo mesmo diante de novas tarifas, são os Estados Unidos, segundo maior importador de carne in natura, processados e miudezas comestíveis.
O país aumentou suas compras em 46,7% no primeiro trimestre, passando de 112,2 mil toneladas em 2024 para 164,6 mil toneladas em 2025.
A receita também cresceu significativamente, saltando de US$ 330,2 milhões para US$ 557,1 milhões, valorização de 68,7%.
“Temos expectativas muito positivas para o mercado americano, mesmo diante da nova conjuntura global com o ‘tarifaço’. Mas não podemos deixar de destacar países como Chile e Argélia, que ocupam a terceira e quarta posições entre os principais destinos da carne bovina brasileira”, avalia Andrade.
Atualmente, Mato Grosso exporta para mais de 80 países, e houve um crescimento nas aquisições de carne bovina entre janeiro e março deste ano.
Outro fator que reforça o cenário otimista é a abertura de novos mercados, uma das frentes de atuação do Imac.
“Temos trabalhado ativamente na expansão para novos mercados, como Japão e outros países do Leste Asiático. Há um movimento crescente de demanda internacional pelo produto brasileiro, que deve ser impulsionado por iniciativas como o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Estamos otimistas com as exportações deste ano, que tendem a superar os números de 2024”, conclui o diretor.
Marianna Peres/Diário de Cuiabá
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Oferta de mandioca segue limitada e preços permanecem firmes, aponta Cepea

Reprodução/CenarioMT
A oferta de mandioca continuou restrita na última semana, influenciada pelo feriado de Tiradentes, na segunda-feira (21), e pelas chuvas mais frequentes em grande parte das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com pesquisadores do Cepea, as precipitações intensas limitaram os trabalhos de campo, dificultando o avanço da colheita.
Nas áreas onde o volume de chuva foi menor, produtores priorizaram o preparo do solo para o plantio, o que também impactou na redução da oferta de matéria-prima. Com isso, os preços da raiz de mandioca seguiram firmes, conforme mostram os levantamentos do Cepea. Ainda assim, a demanda industrial mais estável conteve altas mais expressivas nas cotações.
Entre os dias 21 e 25 de abril, a média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 560,49, equivalente a R$ 0,9748 por grama de amido, registrando um leve aumento de 0,4% em relação à semana anterior.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preços do açúcar cristal seguem firmes com oferta restrita no início da safra

Foto: Niels Andreas
Os preços do açúcar cristal branco continuam firmes no mercado spot do estado de São Paulo, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entre os dias 22 e 25 de abril, a média do Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar com cor Icumsa de 130 a 180 foi de R$ 144,24 por saca de 50 quilos, o que representa uma alta de 0,9% em comparação com o período anterior.
De acordo com o Cepea, o suporte aos preços vem, principalmente, da restrição de oferta do açúcar tipo Icumsa até 180 neste primeiro mês oficial da safra 2025/26. Na semana passada, as negociações se concentraram entre terça e quinta-feira, período em que a liquidez captada foi maior. Já na sexta-feira, 25, a movimentação caiu devido às chuvas em regiões produtoras de cana-de-açúcar no estado, o que paralisou a produção e levou algumas usinas a retirarem suas ofertas do mercado.
A expectativa é que, conforme a safra avance e a moagem de cana-de-açúcar se intensifique, o comportamento dos preços possa sofrer novos ajustes, dependendo da dinâmica de oferta e demanda.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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